segunda-feira, 25 de março de 2013

Graus do Zodíaco - Virgem



ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Os Graus do Zodíaco – Virgem




Os Graus do Zodíaco: Virgem

Conforme o já indicado anteriormente: Como o Zodíaco perfaz 360 graus, dividido por 144, resulta num espaço (do círculo) de 2 graus e 30 minutos para cada um desses fatores; sendo que, de 30 em 30 graus, se apresenta o número fundamental da hierarquia, representante de seu respectivo signo. Virgem se inicia à 150 graus do Zodíaco.
Recordando: os elementos que constam na coluna do débito são os representantes que ocupam os 30 graus – na seqüência – em razão de cada signo; e, por simetria, o crédito embasa o sentido dessa permuta por questão de cada hierarquia.



17 – Criatividade – 2º 30’

A Graça (12), padrão do signo de Virgem, o qual se embasa em trabalho, saúde, ciência e demais espécies de ordens minuciosas; recebendo de Leão (a Fidelidade) que significa sua Finalidade Ativa, o fator da Criatividade (17). Pelo mesmo processo outorga ao signo de Libra (o equilíbrio), seu Meio Ativo, o valor do número 24 que caracteriza a Predileção.
A lógica dessa troca (por Débito / Crédito) se justifica propriamente pela exata avaliação desses elementos assim envolvidos: a criatividade ideal requer de certos detalhes especiais (qualificados sob os determinantes de Virgem); enquanto que a Predileção (24), a qual significa – também – escolha, precisa do equilíbrio (Libra).

34 – Familiaridade – 5º

Pela ordem da escala zodiacal obtém da Pureza (10), identificada pelo signo de Câncer como seu Débito do Meio, o regente da Familiaridade (34), em cujo procedimento contábil nesse sentido, determina em Escorpião (o Silêncio), signo da sexualidade, classificado como seu Crédito do Fim (sua casa III), o quanto significa a Saciedade (36), a qual se define também como condições estimulantes (ou até mesmo sob tipos de desejos).

39 – Ilusão – 7º 30’

Através de Gêmeos (a Liberdade) e seu Débito (casa IV: família), mantém em seu débito o fundamento da Ilusão; cedendo por isso para Sagitário (a Justiça) e crédito (casa X), o Apetecível (48). Disso resulta para Virgem, signo influenciável, sua incondicional “presunção” (implícita em seu caráter), que combina com os seus constantes interesses pela pesquisa (interminável).

56 – Modéstia – 10º

Por meio de Touro (o Respeito), seu Débito do Fim, inclui – por essa ordem –, o teor da Modéstia (56), aplicando no signo de Capricórnio (a Honra), seu Crédito do Meio, o dom da Compostura (60). Isso qualifica (mesmo para um signo mutável), suas atitudes defensivas num sentido de poder resguardar tipos de processamentos (fatos, descobertas ou em razão de certos detalhes significativos) ainda não resolvidos (60 = “composição). Num sentido mais exato para esse significado: um elemento (forte) de Virgem, deve sempre ser qualificado pelo mais sensato tipo de caráter, em razão do qual se poderia confiar qualquer segredo.

61 – Ascensão – 12º 30’

Pela impulsão do signo de Áries (a Coragem), seu Meio Passivo, visa (por noções de ordens inconscientes) sempre a Ascensão (61), depositando em razão disso sua real Expectativa (72) em Aquário (a Misericórdia) ou sua Finalidade Passiva (casa VI: base salutar); em consideração de suas mais expressas funções hierárquicas. Nesse tipo de ordem se discerne como fundamento desse signo – de temperamento nervoso –, no quanto o mesmo precisa se esforçar para encontrar as exatas soluções de ordens objetivas (ou materiais).

78 – Inesquecível – 15º

Para Peixes (o Amor), seu Princípio Passivo (ou oposto), se predispõe em administrar o fator do Inesquecível (78), transferindo – como exata permuta – ao próprio, seu básico sentido da Higidez (84). Isso implica em: capacidade de memorização, senso analítico, observação de higidez, assimilação, discriminação, escrúpulo, etc.

95 – Progresso – 17º 30’

Por intermédio de Aquário (a Misericórdia), sua Finalidade Passiva (ou casa VI: seu paradigma), atenta pelo Progresso (95), contribuindo assim em Áries (a Coragem), seu Meio Passivo, com a base que define a Concórdia (96), caracterizando com isso: esforço, trabalho, dedicação, desenvolvimento, aplicação e demais ordens congêneres.

100 – Opinião – 20º

Em relação a Capricórnio (a Honra), seu Crédito do Meio, o qual inclui em sua conta o gênero da Opinião (100), que Virgem retribui creditando em Touro (o Respeito) seu Débito do Fim, a exata importância do Discernimento (108). Por essa razão se qualifica como um signo de extremo senso crítico,, que ainda se acrescenta: ceticismo, ordens de auditoria, implicação com detalhes, etc.

117 – Direito – 22º 30’

Sob as essências de Sagitário (a justiça), seu Crédito, se embasa também em razão do Direito (117), outorgando nesse sentido ao signo de Gêmeos (a Liberdade), seu Débito, sua qualificada Disciplina (120). Palavras chave indicadas sobre essa relação: honestidade prática, organização própria, detalhes de ordens lógicas, reivindicações minuciosas e daí por diante. 

122 – Iminência – 25º

Dada a influência ministrada por Escorpião (o Silêncio), seu Crédito do fim, considera nesse grau de sua escala as condições do Iminente (122), por questão (duvidosa) da qual, institui sob os níveis regulares – da sensibilidade – de Câncer (a Pureza), seu Débito do Fim, o significado exato da Imaginação (132). Por essa  correlação zodiacal, o signo de Virgem se configura como o tipo mais incansável pelas buscas de provas, até mesmo em razão do quanto certas coerências já se classificaram por ordens comprovadas.

139 – Inesgotável – 27º 30’

Determinado em função de Libra (a Temperança: equilíbrio), seu Meio Ativo (base de seu movimento), pelo Inesgotável (139), acrescenta em Leão (a Fidelidade), sua Finalidade Ativa, a Revelação (144), a qual resulta de seu extremo esforço pelo exato sentido coerente. Palavras chave dessa ordem: remediar, sistematizar, restaurar, diagnosticar, corrigir, etc.

Essa configuração arremata as qualificações da Graça (12), representada pelo signo de Virgem, classificado em:

Gênero: feminino
Fase: tipo mutável
Palavra chave: trabalho
Elemento: terra
Temperamento: nervoso (ou melancólico)
Qualidade: fria e seca
Atitude: de nível pessoal (atuações num sentido individual)
Dependência: em função de eixo com o signo de Peixes (seu fator impessoal)
Planeta regente: Mercúrio
Letra: L
Nota Musical: B (si)
Cor: violeta
Graus do Zodíaco: de 150 até antes dos 180 graus (que define Libra)

Estas informações inéditas (em razão desse signo) se constituem num trabalho imenso em razão de pesquisas (durante muitos anos); conforme inúmeras interpretações astrológicas nesse sentido (pela sua confirmação).

(continua)


segunda-feira, 18 de março de 2013

O Tempo Relativo X



O Tempo Relativo X
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo X


Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).






O Tempo Relativo

Conforme o – anteriormente – já descrito, um trem serviu de base para comparar as qualificações de ordens temporais (entre presente, passado e futuro), pelo fato previsto (quanto ao mesmo) que, em razão de sua longa extensão (física), deveria ocorrer variações (relativas) do tempo – no interior desse veículo – durante seu percurso (viagem). Nesse sentido (de ordens físicas), se comprovou como “evidente” sob a seguinte classificação: o “carro chefe” (na dianteira) = futuro; a metade do trem (na média sobre seu comprimento) = presente; e pela sua configurada finalização (no último vagão) = passado; considerando assim por lógica que: o futuro deve sobrepujar tanto o presente quanto o passado (numa exata ordenação temporal).
Para avaliar no quanto implica esse tipo de comparação vale aplicar a seguinte simulação:


Por suposição, durante uma viagem de trem, classificados por X e Y (nesta avaliação), dois amigos, embora como passageiros do mesmo, se situam em vagões distintos, ou seja, X se acomodara numa posição próxima da primeira janela do primeiro carro, enquanto que Y (bem atrás) teria ocupado – igualmente – um local relativo (de ordem simétrica entre os compartimentos), entretanto, no último anexo desse veículo. Portanto, sob essas condições definidas pela exata observação (propriamente conforme se fundamenta a relatividade), X (na frente), expressaria o futuro dessa viagem, enquanto que as experiências (visuais) de Y (atrás), só seriam possíveis em relação ao “passado”; mesmo definido pela sensação temporal do presente.
Durante o percurso, via celular (portanto numa comunicação quase imediata), os dois fazem comentários sobre a viagem; como na ocorrência deste específico trecho:

Y – O que você está observando aí na frente?
X – Estou passando paralelo a um campo de várzea, onde ocorre uma partida. E, nesse exato momento, um jogador se prepara pela cobrança de uma penalidade máxima.
Y – Interessante! Mas eu ainda estou distante desse quadro visual . . .me conte . . . ele já cobrou o pênalti ?
X – Oh não! Justo agora . . . você percebeu? O trem iniciou uma curva para a direita . . . estou perdendo a visão de campo . . . olhe! Você talvez já possa ver o que ocorreu.
Y – Espere, hum . . . o campo está se aproximando . . .
X – E o pênalti? O que aconteceu?
Y – Ah! Ah! Ah!
X – O que foi? Me conta!
Y – Ah! O goleiro acabou defendendo a cobrança!

Considerando: em razão dessa lógica, se X e Y se encontrassem (sob as mesmas condições) num trem bala, provavelmente (mesmo assim integrados), não poderiam extrair esse tipo de conclusão sobre tal evento (temporal).
Aliás, pelo quanto esse efeito (conforme essa experiência) significa, outras qualificações (ou discernimentos) sobre o tempo se mostram possíveis, como por exemplo, sob a consideração dessa proposta:

Dois outros passageiros, J e K, se posicionam – no mesmo vagão – no exato ponto médio do trem (qualificador do presente) em poltronas paralelas (opostas); ambos ao lado da janela, J na direita e K do lado esquerdo.
Nota: Isso implicaria em nova consideração, a qual precisa ser avaliada por questão de sua relevância.
Por isso, teria o tempo (como seta) um lado direito e outro esquerdo em razão de seu sentido unidirecional ?
Pelo menos, o trem assim se define, em cuja condição lógica se encontram certas propriedades.


Considerando um instante exato (do presente) pelo quanto se identifica esses dois passageiros (selecionados), J e K, em suas distintas janelas, necessariamente (nessa ordem), suas visualizações serão diferentes. Pois, durante a viagem, por exemplo, J, em sua janela, poderia se encontrar diante de uma montanha, enquanto que K (sob as mesmas condições relativas), em razão do percurso, talvez vislumbrasse – no mesmo instante – apenas vegetações (seria o presente um estado paradoxal? ).
Entretanto, ambos poderiam constatar – por exatas observações do presente – um fato único (embora em ordens opostas) de duas maneiras:
Quando o que surge como imagem for de ordem simétrica, ou então resultar (geometricamente), numa espécie de transversal em relação ao sentido do trem.
Exemplificando:


Seria um evento de ordem simétrica quando o trem passa por um túnel, ou então, pelo fato em que o mesmo adentra uma estação.



Seria um efeito de ordem transversal quanto o trem atravessa um rio – pelo recurso de uma ponte –; e até mesmo se houvesse a possibilidade do mesmo poder cruzar uma outra linha férrea.
Em razão dessas referências, seria possível aos dois (J e K), a constatação – exatamente instantânea – do mesmo evento (embora sob ordens opostas).
As qualificações dessas propriedades (dadas sob nova observação, porém lógica), resultam apenas em função do fator largura (46) do trem (comparado assim com a presumida forma  do tempo): “tempo presente” 66 – 20 Segurança = 46 “dimensão de largura”.
Nota: essa observação merece uma análise – experimentalmente – mais aprimorada; pois, nisso deve conter razões relevantes pelo quanto o tempo se embasa.

(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

segunda-feira, 11 de março de 2013

Psicologia do Nós IV



Psicologia do Nós IV
Psicologia e Astrologia: Psicologia do Nós IV



Psicologia do Nós – Fritz Kunkel

Carta Natal de Fritz Kinkel

Fritz Kunkel nasceu em 06/03/1889 às 6 h 00 pm – Stolzenberg – Alemanha.
Sol:  14º 15’ de Virgem (61 Ascensão)
Lua:  6º 19’ de Aquário (33 Semelhança)
Mercúrio: 7º 3’ de Libra (29 Maravilhoso)
Vênus: 5º 47’ de Leão (27 Sensibilidade)
Marte: 19º 33’ de Leão (88 Evidência)
Júpiter: 28º 40’ de Sagitário (136 Mestria)
Saturno: 26º 30’ de Sagitário (127 Antiforma)
Urano: 20º 2’ de Libra (107 Paz)
Netuno: 4º 34’ de Gêmeos (20 Segurança)
Plutão: 6º 55’ de Gêmeos (25 Confiança)
Nodo Norte: 8º 41’ de Câncer (37 Responsabilidade)
Nodo Sul: 8º 41’ de Capricórnio (43 Concepção)
ASC: 12º 46’de Peixes (67 Sustentação)
Casa II:  10º 8’ de Touro (74 Profundez)
Casa III: 6º 11’ de Gêmeos (25 Confiança)
Casa IV: 24º 1’ de Sagitário (120 Disciplina)
Casa V: 10º 40’ de Câncer (54 Infinito)
Casa VI: 1º 29’ de Leão (5 Fidelidade)
Casa VII: 12º 46’de Virgem (61 Ascensão)
Casa VIII: 10º 8’ de Escorpião (58 Intimidade)
Casa IX: 6º 11’ de Sagitário (31 Arte)
Casa X: 24º 1’ de Sagitário (114 Dedicação)
Casa XI: 10º 40’ de Capricórnio (60 Compostura)
Casa XII: 1º 29’ de Aquário (11 Misericórdia)

Com sua nova base pelas qualificações de ordens mentais, implicada – quase sempre – numa desnecessária inclusão do fator inconsciente – antes deveras fundamental –, analisado em função do passado; Fritz Kunkel, simplesmente revolucionou o sentido psicológico por uma definição bastante elevada, na qual se apresentava como valor principal, razões de origens espirituais, determinadas por motivações direcionadas para o futuro num intuito – promissor – de ascensão (pessoal). Entre outros aspectos essa análise se embasa em função de sua casa V, associada ao fator do “futuro” (54).
Pela sua explicação sobre o “inconsciente do futuro” ele escreveu o seguinte:

“O poder que nos leva a amar, a lutar e a criar, não se opera em função do passado. Não seria uma força cega que nos impulsiona, do modo como a gasolina por explosão aciona o pistão do motor. Seria um poder criativo de ordem suprema, um valor que se encontra em nossa dianteira no futuro infinito, nos atraindo como um imã, treinando-nos, transformando-nos, como um criador que muda flores em outras mais belas.”  


Por esse tipo de abordagem, para muitos, se caracterizava (depois disso) mais como um autor de temas sobre auto-ajuda, por causa dessa abrangência determinada por valores eternos; prescritos sob sinais de alertas direcionados num sentido científico, de conclusão incômoda – semelhante ao efeito ocasionado sobre a física em razão do princípio antrópico –, por se tratar de um fundamento avançado (inédito) para a psicologia (de interesse espiritual). 
A declaração (anterior) inspiradora de Kunkel – por uma observação do mapa –, procede do quanto significa Mercúrio, regente do signo solar, bem como da casa III, se encontrando em Libra na casa VIII; qualificado por um fator muito especial, o 29 (o qual ainda requer de um estudo à parte), correspondente ao termo: Marvilhoso.
Porquanto se configure neste mapa um grande trígono – protetor –, os planetas Netuno e Plutão em conjunção na terceira casa e integrantes do mesmo, nesse setor – identificado em Gêmeos – se caracterizam como condições conflitantes de ordens conscientes; conforme ele próprio se expressou em sua teoria sobre a crise:

“A crise, seria a transição de uma vida excêntrica, pouco consciente e sem vigor – centrada no ego por uma imagem idolatrada – para uma vida mais centralizada, consciente e com poder – girando em torno do autêntico Self. Esse Self significa o centro de ambos, do indivíduo e do grupo, e, por conseqüência, torna o indivíduo um servo do grupo – isso é amor; como também prova ser a nossa relação com Deus que, conseqüentemente, transforma indivíduos e grupos em servos – isso é fé. A crise, sendo completa, caracteriza conversão.”


A abertura – em termos de análise – dada por esse setor da casa III, significa tanto que, por esse recurso, seria possível extrair características minuciosas sobre essa personalidade, quanto ao seu modo de expressão  (em todos os sentidos: falar, gesticular, se comunicar, etc.). Pois, pelo fundamento dessa conjunção entre Netuno (20 Segurança) e Plutão (25 Confiança) muito se evidencia em razão de suas maiores dificuldades, cujo tipo de influência focaliza psicologicamente seu principal complexo, o qual se qualificaria por – constantes  estados de  “insegurança” (20), alternados por motivada “confiança” (25); caracterizado assim como um exato transtorno de ordem pessoal (consciente).

Fritz: 79 Consolação (consoantes: 70 Castidade; vogais: 9 Justiça)
Kunkel: 74 Profundez (consoantes: 48 Apetecível; vogais: 26 Congênere)
Total do nome: (153) 9 Justiça (consoantes: 118 Sensatez; vogais: 35 Oportunidade)

Aliás, pelo quanto significa seu nome (conforme a numerologia) se confirma ainda mais essa situação (ou condição) psicológica ou tipo de “complexo”. O fato é que,em suas terapias (clínicas), Kunkel estimulava seus pacientes pela busca  da crise, a qual indicava como fundamental para se alcançar a inspiração; em cujo “estimulante” se caracterizava a base – ideal – das resoluções pessoais (aspiradas); conforme se definia em seu próprio mecanismo de defesa.
Conforme o método já aplicado sobre o mapa de Adler, em razão do quanto um número significa para poder sublimar – num sentido atual de ordem cármica –, cujo resultado se encontra através do número 36, que neste caso implica em: Sol 61 – 36 = 25 Plutão; ou seja, o Sol (61), regente da casa VI (saúde), situado na casa VII (dos “outros”), atua – visando – pela transmutação das possíveis influências negativas de Plutão (25); confirmando desse modo as interpretações anteriores. Em outros termos, isso significa que Kunkel poderia se tornar ciente dessas contingências (compulsivas de Plutão), em razão das quais – por tentativas – conseguia exercer certo controle; cujo tipo de mecanismo se configura pelo Sol (consciência diuturna). Isso ainda reafirma sua condição de médico, principalmente em função da cirurgia (como ocorrera nos primórdios de sua carreira).
Seu interesse pela psicologia se define propriamente em função de seu sobrenome Kunkel, relativo ao número 74 Profundez (48 + 26) e também por Quiron 93 Juízo, cujos fatores se justificam em relação aos principais – ou básicos – psicanalistas.  
Por procedimentos aplicados sobre os mapas de Freud, Jung e Adler, em que foi possível presumir os tipos de reencarnações dos mesmos; neste caso não parece haver essa possibilidade; pelo fato de Kunkel se qualificar como uma personalidade demasiadamente impessoal; cujos intuitos de ordens individuais pouco se definem.
Ele representa mais um tipo de “missionário” (um convocado?!), o qual nascera para servir algum tipo especial de mestre – “esperado”  que, provavelmente buscara ao longo de sua vida (se encontrou, isso também não seria possível saber).

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

segunda-feira, 4 de março de 2013

Mitos da Transformação II – Vertuno e Pomona


Mitos da Transformação II – Vertuno e Pomona
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Transformação II



Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Vertuno e Pomona

Vertuno (nome que significa mudar ou voltar), antes identificado como rei de Etrúria, o qual em seu atuar se dedicara aos cuidados dos frutos e pela cultura dos jardins e vegetais, sob as mais sensatas práticas em favor (respeito) da natureza; sendo por isso – após sua morte – designado pelos etruscos “o deus da transformação”, em cuja consideração dada ao seu culto (definido sobre a germinação e a fecundidade da terra), se difundiu também entre os romanos (por adoção).
Lendário, nesse sentido também participava de modo ativo no quanto significava o exato cultivo da natureza em benefício dos frutos dados pela terra; portanto, se encontrava (por causa de suas funções) num relacionamento direto entre os faunos, sátiros, ninfas e demais entes naturais dos bosques.
Conforme seu atributo especial de deus (ligado aos entes da natureza vegetal), podia se metamorfosear naquilo que bem entendesse; cujo dom – ou artifício – sempre aplicava em suas atividades, ou até mesmo em razões de interesses pessoais.



Pomona, uma ninfa – conforme sua espécie – dos bosques, entre as assim denominadas Hamadríades, que além de sua expressiva beleza, ainda se diferenciava das outras, por suas atitudes pessoais; pois, desconsiderava – imediatamente – quaisquer tipos de cortejos dirigidos por seus pretendentes, assim motivados pela paixão. 



Talvez por causa disso, era a ninfa mais admirada entre os faunos, sátiros, silvanos e demais tipos de conquistadores associados aos bosques.
 Mas, a paixão de Vertuno por Pomona, era ainda maior que a dos outros admiradores, a qual já se aproximava – assim tão irresistível – da obsessão. Ciente de que não teria nenhuma chance pela conquista dessa ninfa, por se tratar de um fato – impossível – consumado para todo – e qualquer – pretendente, então passou a surgir transmutado diante dela, ora de um jeito ora de outro, timidamente, sob diferenciados disfarces.



Certa ocasião, teve a – brilhante – idéia de visitar essa donzela transfigurado numa “senhora bem idosa” , a qual pareceria inspirar em seu semblante, tanto simpatia quanto confiança, cujo qualificado artifício funcionara como que sob um efeito mágico; pois, Pomona assim abordada, não apenas sorriu, como ainda aceitou prosear com a estranha mulher. 
Reconhecendo a boa oportunidade obtida, num propósito de evitar riscos sobre a relação, inicialmente, passou a admirar os frutos das árvores no local, sempre com entusiasmo, se expressava assim com elogios (de forma gentil), pelo quanto significava aquele delicado e dedicado cultivo – natural – de Pomona.
Depois, já mais confiante, após perceber no quanto aquele exato diálogo poderia “render” em abertura para maior intimidade, passou a valorizar sua própria presença, se identificando – em cada avanço astucioso – como uma real conselheira interessada nas causas de ordens femininas, assim qualificada por causa de sua experiência (devido sua idade).
Nesse tipo de procedimento – cada vez mais íntimo – esclarecera os motivos de sua visita, a qual consistia apenas para poder oferecer seus importantes conselhos sobre os fatos atuais, assim considerados conforme sua própria experiência – como idosa –, de extremo risco para uma ninfa – indefesa diante de um possível acontecimento trágico –; pois, conhecia através de inúmeros comentários, o quanto ela havia despertado a paixão entre os entes – masculinos – do bosque, sem nunca aceitar ninguém, cujo tipo de atitude feminina, poderia até instigar a ira de Vênus (deusa do amor).
Confiante pelo próprio direcionamento no quanto a relação (entre as “duas”) se processava, prontamente decidiu também revelar (por conhecimento pessoal) a Pomona, o imenso amor de Vertuno por ela; justificando nesse sentido que, o mesmo não significava nenhum tipo de “deus errante” como era caluniado pelos seus exatos concorrentes (no nível da paixão), se qualificando no entanto como excelente cultivador da natureza, ligado aos frutos da terra, representando ainda uma ótima e promissora parceria, para um casal com as mesmas atividades.
Em seguida, pela própria impulsão de sua eloqüência, pediu licença para contar o ocorrido entre Ífis e Anaxárete:
Ífis, era um rapaz de família humilde, o qual (sem maiores detalhes sobre o fato) se apaixonara – perdidamente – por Anaxárete, uma moça de classe nobre, deveras muito orgulhosa pelo quanto significava na sociedade, portanto, reconhecida assim (pessoalmente), com os piores tipos de preconceitos.
Mas, por causa de um irresistível impulso da paixão, ousara se aproximar de Anaxárete, invadindo assim sua residência, o qual na presença de sua amada conseguira expressar – sem receios – seus mais profundos sentimentos de amor. 
No entanto, sua inesperada confissão resultou apenas no mais cruel tipo de sarcasmo, não só por parte da moça como também pelos demais ali presentes; sendo expulso do local da forma mais humilhante (sob o escárnio geral).
Ainda assim, forçou em outras tentativas nova aproximação, enviando também mensagens com súplicas de amor e demais meios nesse sentido.



Desesperado, sem solução para o seu processo afetivo, decidiu se enforcar justamente no portal da mansão de Anaxárete.



Por mais repreensível que isso podia significar, Anaxárete ainda quis assistir da sacada de sua casa o cortejo fúnebre de Ífis, atraída pelas lamentações de seus acompanhantes, sem ao menos se comover.
Vênus, irritada pela insensibilidade da moça transformou-a numa estátua de pedra.

Terminado o conto, Vertuno desfez seu artifício – sob o disfarce de velha – se mostrando tal como era, cuja sua aparência encantou Pomona. Desse modo, Vertuno efetivou sua conquista (sem mais dificuldades).


(continua)