Casas Terrestres III
Noções
de Astrologia Mundial: Casas Terrestres III
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Noções de Astrologia Mundial: Casas Terrestres
Casa
IX
A
Casa IX se define pelo mesmo significativo do signo de Sagitário, regido por
Júpiter, que em síntese indica o sentido fundamental da expansão.
Pela
astrologia mundial esse setor identifica: o reconhecimento do povo num sentido
de ordem universal, a expansão mental pela média de expressão própria da comunidade,
o fundamento filosófico – preferencial – da nação por contemplação especial de
considerados horizontes; a visão territorial em relação ao mundo, com
justificadas expectativas propriamente direcionadas para extensões de novos
negócios; em cujo padrão astrológico se reconhece a esperança e a credulidade
determinante do país.
Representa:
o conteúdo filosófico da nação, as idéias superiores, as universidades, o
dogma, as religiões, o padrão de fé nacional, o clero, o congresso, o senado, a
legislação do país, o direito internacional, o turismo, a imigração, o poder
das exportações e a necessidade de importações, as determinações de câmbio, a
influência de ordem global, as multinacionais, etc.
Essa
área condiz com as palavras chave: advocacia, acadêmico, absolvição, crença,
credulidade, demagogia, doutrina, ensino superior, erudito, especulação,
estrangeiro, estudante, bacharel, evangelho, exagero, fanatismo, expansão,
franqueza, generosidade, ideologia, julgamento, jurisprudência, júri,
poliglota, presciência, promotor, púlpito, sabedoria, sacerdote, sermão,
sofisma, vivacidade, veredicto, visionário, etc.
Casa
X
A
Casa X (ou Meio do Céu) que se identifica com os determinantes valores do signo
de Capricórnio, regido por Saturno, em síntese significa: a organização estabelecida
propriamente pela ordem de culminância, como engrandecimento na sociedade.
Na
astrologia mundial tanto o Meio do Céu quanto o Ascendente, implicam em
reconhecimentos de extrema grandeza sobre os fundamentos do país.
De
fato, o Ascendente identifica o perfil de um povo, o qual por ordens
administrativas da nação depende de um regime político por esse sentido, cuja
condição se define na Casa X.
Dessa
forma, importante se torna observar o signo, e sua qualificada regência
planetária, no qual se encontra a cúspide do Meio do Céu, em cujo significativo
se identifica o determinante regime da nação.
Representa:
a autoridade máxima local, o presidente, o governador, a política interna, o
poder supremo da nação, os mandantes, o patriarca, a forma de domínio do país,
o privilégio de comando, a escolha expressiva do povo através da democracia, as
eleições, o poder do voto, a hierarquia territorial, a estrutura e organização
da sociedade, as personalidades influentes da região como os magnatas e membros
da cúpula social ou com poderes de destaque público por imagem ou perfil de
reconhecimento nacional (pelo quanto nisso se justifica a oposição com a Casa
IV que, salienta a tradição regional sob reconhecimentos históricos), o
direcionamento essencial do povo como meta coletiva por decreto (em alguns
casos até mesmo por determinantes religiosos), etc.
Para
ilustrar o significado dessa área se justificam as palavras chave: altivez,
ambição, administração, afirmação, aclamação, aprumo, apoteose partidária,
autoridade, burocracia, conquista, chefia, capacidade, controle, decreto,
despótico, diplomacia, elevação, evidência, execução, fidalguia, golpe de
estado, honra, ilustre, imparcialidade, instituição, louvor, marco, meta,
modelo, máximo, meritório, monopólio, notoriedade, obediência pública, ordenança,
organização, patrono, política, preservação, presidir, profissão, promoção, protocolo,
realização, regra, reputação, responsabilidade, saudação, solicitude,
supremacia, topo, urna, votação, vocação para comandar, etc.
Casa
XI
A Casa XI equivale ao significado expresso
pelo signo de Aquário, regido por Urano e Saturno, que em síntese indica a
atualidade e o progresso.
A
astrologia mundial reconhece por esse setor os atributos de vanguarda da nação,
as atividades de interesse humanitário, as esperanças nacionais expressas
através de grupos, os trabalhos pela atualização inclusive como apelo em termos
de legislação, as ordens comunitárias para manifestações ou prevenções
especiais por esse sentido.
Portanto,
essa casa propriamente se define pelo convívio em comunidade, associações e
atividades grupais, na qual se identifica ainda a qualidade de civilização do
povo em geral.
Representa:
os países aliados, a preservação ecológica e ambiental, os partidos políticos,
os sindicatos, as cooperativas, os projetos do governo em estudo, as aspirações
nacionais, o coeficiente de civilização e humanização do povo, as expectativas
públicas, as melhorias da nação em andamento, as inaugurações no território, as
esperanças por soluções urgentes da região, a criação de novos benefícios
coletivos, o Congresso, o trabalho do legislativo no geral, a amplitude pela
comunicação mundial, a integração humanitária de ordem global, a sustentação e
preservação do planeta como interesse comum, etc.
Casa
XII
A
Casa XII, que se equipara aos indicadores fundamentais do signo de Peixes,
regido por Netuno e Júpiter, como último fator de expressão no Zodíaco, resulta
num conglomerado de pendências do próprio percurso; numa condição difícil de
reorganização por faltar alternativas, cuja única opção se constitui na
resignação pessoal.
Por
esse motivo, para a avaliação dessa área do mapa pela astrologia mundial,
necessário se torna o conhecimento de fatos históricos e atuais sobre a nação;
cujo indispensável subsídio propriamente reforça o discernimento de novas
situações do país (nas previsões do momento).
De
fato, nessa casa se encontra a generalizada confusão por desordem da
comunidade, tanto quanto do governo; conforme assim se justifica a expressiva
dedicação analítica do astrólogo especialista nesse sentido.
Representa:
a falta de domínio ou controle no geral, os bastidores do governo, o lado
oculto dos dirigentes, as restrições obrigatórias, os inimigos ocultos, os
complôs, os acontecimentos misteriosos, a espionagem, a fiscalização, o
Ministério da Saúde, a assistência social, as doenças graves, as misérias da
nação, os mendigos, o crime e o vício, as prisões, os hospitais, os asilos, as
casas de repouso, os incapacitados de alguma forma, os manicômios, a
filantropia, os conventos, a marginalidade, a produção e venda ilegal de
entorpecentes ou drogas, a renúncia, a
aceitação de provações, as atividades secretas ou místicas, a caridade, a
prestação de serviços voluntários, os abandonados, os foragidos, a ocultação de
fatos, a investigação criminal, os vestígios indeléveis como provas, a poluição
pelas indústrias, a intoxicação, os determinantes de insalubridade pública, as
deficiências de ordens coletivas dependentes de resgates (urgentes) por
isolamento ou abandono, etc.
Em
suma, como recurso para a possibilidade de classificar as obscuras miscelâneas
desse ambiente, o reconhecimento do setor anterior auxilia nesse sentido, cuja
lógica resulta ao astrólogo pelo seguinte:
A Casa XI (anterior), como área que agrega (entre pesquisas) os necessários recursos para as soluções humanitárias, propriamente “descarrega” – feito queima de arquivo – nesse setor posterior todos os casos considerados insolúveis (como num arquivo morto ou “quarto de despejo”).