Análise Investigativa XIV
Psicologia e Astrologia: Análise
Investigativa XIV
Análise Investigativa
Pela análise investigativa em geral, o
subsídio da astrologia na aplicação atual resulta em minuciosos informes.
O nome fictício que Eugen
Weidmann empregou ao se identificar para a turista Jean de Koven em seu
primeiro contato na intenção de assaltá-la implica em correlações numéricas
significativas:
Siegfried: 82 (consoantes: 54;
vogais: 28)
Sauerbrey: 113 (consoantes: 81;
vogais: 32)
Total do nome: (195) 51
(consoantes: 135; vogais: 60)
A descrição em detalhes por essa
interpretação precisa ser desenvolvida dessa maneira para justificar a validade
desse recurso analítico.
Evidentemente, de posse das
descrições de um processo como neste caso já solucionado (inclusive sob a
confissão do réu), pela comprovação dos fatos só fica faltando juntar os
indicativos de ordens numéricas. Sendo que na dependência de um esclarecimento
antecipado do caso durante as investigações em andamento, quando pela situação nada
ainda se justifica, os informes numéricos podem implicar em “enigmas”, cujo
sentido lógico mesmo assim se identifica como indício significante; para ser
decifrado.
Por exemplo, de acordo com este
caso, pela congruência numérica como controle inevitável de ordem universal
muito acima da astúcia humana, esse nome falso “escolhido” (nos conformes da
rede do inconsciente) na suposição de ter sido consciente, revela a realidade do
fato nesse sentido.
O nome total constituído pelo
termo Realidade (51) em função de Credulidade (135) e Compostura (60) se
identifica como uma confissão, na qual traria como que esse tipo de informação:
“na realidade (51) isso resulta na composta (60) forma de ser acreditado (135)”
(ou propriamente de poder convencer com sua aplicada astúcia).
O nome: Sauerbrey como Abstração
(113), Revogação (81) e Naturalidade (32) confirma a nulidade do nome todo (valor
abstrato por significar naturalmente ter sido anulado).
Sendo que o número 81 se equipara
ao do Ascendente (modo de agir\), e o das vogais (32) ao da casa II (finanças);
simbolizando com isso a indicação de uma profunda mágoa por um fato que precisa
ser mantido em segredo.
Pelo conjunto dos termos,
principalmente em relação aos números: 51, 81 e 82, conforme avaliação
analítica a origem desse nome indica a exposição do inconsciente na manifestação
do complexo (como fator de tormento). Aliás, esse mecanismo de apoio resulta na
motivação da personalidade pelas suas representações “teatrais” para a
efetivação do delito.
O nome legítimo Eugen (52) serve
para reforçar essa observação:
50 (casa XI) / 51 (nome falso) / 52 (nome
legítimo); por expor a “realidade” do mentiroso.
E, de modo algum essa combinação
numérica resulta em coincidência, pelo quanto assim se caracteriza (sem
interferência racional humana) a ordem
do inconsciente.
O Plutão no Ascendente como nesse
caso, enfatiza a influência do inconsciente através de resoluções compulsivas;
cuja condição nem seria tão prejudicial caso o componente do complexo não
implicasse em predomínio.
Jean: 30 (consoantes: 24; vogais:
6)
De: 9 (consoantes: 4; vogais: 5)
Koven: 67 (consoantes: 47; vogais:
20)
Total do nome: 106 (consoantes: 75; vogais: 31)
Jean de Koven que era bailarina,
pelos números de seu nome se reconhece o motivo básico de sua morte por
assassinato, o qual propriamente não constava nos planos de Weidmann. Pois, em
seu julgamento ele até confessou que, no caso dela não havia a intenção de
matar.
Ela agiu da maneira mais
inadequada nesse seu relacionamento – propriamente – diante de um estranho;
cujo efeito drástico expôs a “ferida” do complexo (dele) como que por uma seção
de psicanálise abrupta (sem a ética indispensável do analista).
De alguma forma, a atitude
compulsiva (de Weidmann) que resultou no assassinato se estabeleceu apenas (na
decisão psicótica) pela necessidade de resguardo do seu complexo.
Partindo das correlações
numéricas mais simples até os significadores complexos, as considerações
analíticas se justificam pelo seguinte:
O número 75 (Apoio) desse nome
completo (pelas consoantes) equivale ao valor do Descendente (casa VII:
compromissos) que se completa com o Ascendente.
Esse número combina também com o
valor do Sol: 75/ 76/ 77 (Mistério).
Pelo emprego do número 44 (já
esclarecido pelo quanto influi) o qual define o planeta Júpiter que rege a casa
VII se justifica essa correlação.
O número 67 (Sustentação) não
pode se expressar com predomínio sobre o qualificativo de Serventia (111) que
identifica o Saturno, regente da casa VIII (setor da “morte”). Isso se
reconhece pelo quanto: 67 + 44 = 111.
Para agravar Saturno (pela tabela
de micro graus) também se revela pelo número 106 (Comiseração), cujo
determinante se define como raiz do complexo. Como detalhe, isso se identifica
pelo significativo de extremo orgulho do nato, o qual de modo algum admitiria quaisquer
expressões de piedade (106), cujo efeito implicaria num compulsivo “desejo de
matar” para satisfazer a “gana” da personalidade.
Identificada por esse número da
Comiseração (106), ela na alternativa de poder agradar para conquistar, num
lance legítimo e magnânimo de Apoio (75) atuou com a similar expressão de
piedade nesse sentido.
Durante a longa conversa dos dois
entre insinuações de intimidade por parte dela, o complexo que se estabelecia
como segredo (77: número do Sol) aflorou em sua forma explícita.
Nesse desenrolar dos
acontecimentos, ela ainda fez apologia em relação ao avançado e “moderno”
procedimento sexual do compositor Siegfried Wagner (nome semelhante ao da falsa identidade); num tipo de comparação pela situação.
Pois, o fato é que: 106 +
44 + 150, que resulta no número 6 como indicativo de Mercúrio, cujo planeta rege o Ascendente (num significativo inconsciente de ofensa pessoal). Portanto, tais
considerações assim se confirmam.
Pelos cálculos de progressões e
trânsitos em relação ao dia: 21/7/1937 em que ocorreu o assassinato, o processo
analítico desse caso se conclui de modo surpreendente (como revelação).
Por trânsitos o Sol se identifica
pelo número 137 e Plutão também, cujo valor numérico justifica o nome completo
e legítimo de Weidmann.
Eugen: 52 (consoantes: 21;
vogais: 31)
Weidmann: 85 (consoantes: 70;
vogais: 15)
Total do nome: 137 (consoantes:
91; vogais: 46)
Por progressões (nos conformes
das direções secundárias sobre o mapa de Weidmann), o Sol progredido indica o
número 67 relacionando ao sobrenome Koven.
Marte progredido se relaciona ao
número 30 que equivale ao nome Jean.
Curioso nessa correlação numérica
se encontra pelo fato de que 75 (consoantes do nome dela) + 44 (significativo
de Júpiter radical) = 119 (Disponível), cuja soma justifica o número de Marte
em trânsito. Sendo que: 30 (Marte progredido e nome Jean) + 44 = 74 (Profundez),
que antecede o número 75.
Por essa cadeia de números seria
possível discernir – ou comprovar com descrições de detalhes dos fatos – muito
mais sobre o caso. Mesmo pelo quanto vários indicadores numéricos sustentam com
lógica o direcionamento dessa análise investigativa.
(continua)