FILOSOFIA DOS NÚMEROS:
Onipotência Existencial III
Anterior: OnipotênciaExistencial II
Onipotência Existencial
– Naturalmente Eterna
Pelo substrato de
integração entre conhecimentos nas suas supostas “heterólogas partes”, apenas por
reconhecida classificação do saber – separado assim em doutrinas –, explícito
se mostra o semblante de qualificativo existencial, como significante consenso
da vida, cujo efeito numa substancial manifestação coletiva, propriamente
depende da denominada Onipotência na direção; propriamente como Denominador
Comum, Padrão, Fator Determinante.
Em razão do quanto
resulta num único princípio ou fonte de origem existencial, que até prescinde
da qualificada identificação como valor absoluto da vida, para expressar seu
incomensurável poder; do qual toda manifestação – por lógica do Universo –
depende impreterivelmente.
Isso significa que,
imprescindível se torna apenas a qualificação dos diferenciados efeitos,
provenientes do único motivo existencial de poder, para a identificação do Todo
Poderoso como essência natural de tudo na vida, o qual só se direciona pela
lógica da Onipresença.
Pois, somente da
Onipresença se reconhece a derivada expressão de energia que, por condição
similar se manifesta pelo efeito da única força como significativo existencial,
a qual se justifica no poder absoluto e eterno da Luz.
Pela observância lógica
e radical, das reações substanciais como efeitos na origem desse seguimento, de
exigência natural da força eterna sobre todos os fatos decorrentes, desse modo
se amplia o requerido discernimento humano conforme a Onisciência.
Para eficiência na
reforma dos conceitos apurados por essa diretriz de efetiva integração do Poder
Onipotente, apenas o recurso advindo da palavra, como forma de explicar e
esclarecer não seria o suficiente nesse sentido.
Por essa dependência
complementar, o meio estrutural para regimentar a congruência onisciente dos
conceitos pela específica e determinante separação em compartimentos conexos,
se justifica na adveniente natureza de ordem geométrica.
Aliás, essa outorga
natural e magnânima deveras surpreende, pela extrema simplicidade desses
componentes lógicos como subsídios indispensáveis para tais soluções, doados ao
necessário discernimento de qualificada sapiência onisciente.
As figuras assim
disponíveis, tais como tesouros naturais extraídos da Eternidade, perfazem com
suas específicas propriedades geométricas as exigências do entendimento humano
em razão de cada direcionamento pessoal; nos conformes da evolução num sentido
espiritual; em cuja ordem se salienta apenas o qualificativo de humildade
existencial.
Através desse tipo de
aconselhamento, como instrumento de alerta dos denominados alquimistas, muitos
espíritos humanos usufruíram da essência condizente aos referidos suportes (de
ordem harmonizada) da Onisciência, com os quais ampliaram o conhecimento humano
ao longo do tempo.
De fato, a extensão
cultural da humanidade sucede pela motivação extraída do realizável potencial
de conteúdo ainda indefinido, não completamente, num modo implícito na ordem de
subordinação eterna.
Pela exigência em razão
da lógica existencial, toda manifestação na vida apenas se qualifica de sua inexorável posição dependente, cuja explicação conforme cada adaptação
substancial ou objetiva se esclarece através desse mecanismo de natureza
funcional onisciente.
De efeito Supremo, com
autonomia, só se identifica no poder de modo absoluto, para subordinar todos os
elementos e coisas do universo, pela natureza regencial da Luz como força
única, por predominância independente do movimento de ordem geral.
Como por exemplo, de
figura com essa propriedade de poder subordinante, competente se mostra o
protótipo que dignifica a Cabala, num instrumento funcional inspirador ou
especificado para qualificar o discernimento analítico em sua totalidade.
O termo Cabala
significa tradição (ou ainda: “receber”), que se qualifica pela imagem
esquemática da árvore ramificada por significativos simbólicos, a qual se
constitui como um sistema interpretativo inesgotável sobre a existência.
Num duplo sentido, na
dependência de cada situação representa a árvore da vida, no quanto simboliza também
a árvore do conhecimento, pelos aspectos da Bíblia.
Nos conformes da Cabala
se encontram as significações ocultas sobre tudo, desde o fundamento teológico
até a ideia regulamentar em razão dos demais assuntos por definições.
Pelos estudos dos
princípios indicados na Cabala muitos conhecimentos se qualificaram em
expansão, como até mesmo no caso da alquimia (pelas transmutações) e da
astrologia num qualificativo teórico.
O Zohar, conhecido
também como livro do Esplendor, se dignifica pelo magnífico produto literário
da cultura judaica; edificado exatamente por essa sistemática cabalista, que
engrandece (conforme essa obra de 2000 páginas) com imenso louvor esse recurso
magistral, na direcionada evolução do saber.
(continua)