domingo, 14 de fevereiro de 2016

Onipotência Existencial


FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Onipotência Existencial III





Onipotência Existencial – Naturalmente Eterna


Pelo substrato de integração entre conhecimentos nas suas supostas “heterólogas partes”, apenas por reconhecida classificação do saber – separado assim em doutrinas –, explícito se mostra o semblante de qualificativo existencial, como significante consenso da vida, cujo efeito numa substancial manifestação coletiva, propriamente depende da denominada Onipotência na direção; propriamente como Denominador Comum, Padrão, Fator Determinante.   
Em razão do quanto resulta num único princípio ou fonte de origem existencial, que até prescinde da qualificada identificação como valor absoluto da vida, para expressar seu incomensurável poder; do qual toda manifestação – por lógica do Universo – depende impreterivelmente.
Isso significa que, imprescindível se torna apenas a qualificação dos diferenciados efeitos, provenientes do único motivo existencial de poder, para a identificação do Todo Poderoso como essência natural de tudo na vida, o qual só se direciona pela lógica da Onipresença.
Pois, somente da Onipresença se reconhece a derivada expressão de energia que, por condição similar se manifesta pelo efeito da única força como significativo existencial, a qual se justifica no poder absoluto e eterno da Luz.
Pela observância lógica e radical, das reações substanciais como efeitos na origem desse seguimento, de exigência natural da força eterna sobre todos os fatos decorrentes, desse modo se amplia o requerido discernimento humano conforme a Onisciência.
Para eficiência na reforma dos conceitos apurados por essa diretriz de efetiva integração do Poder Onipotente, apenas o recurso advindo da palavra, como forma de explicar e esclarecer não seria o suficiente nesse sentido.
Por essa dependência complementar, o meio estrutural para regimentar a congruência onisciente dos conceitos pela específica e determinante separação em compartimentos conexos, se justifica na adveniente natureza de ordem geométrica.
Aliás, essa outorga natural e magnânima deveras surpreende, pela extrema simplicidade desses componentes lógicos como subsídios indispensáveis para tais soluções, doados ao necessário discernimento de qualificada sapiência onisciente.


As figuras assim disponíveis, tais como tesouros naturais extraídos da Eternidade, perfazem com suas específicas propriedades geométricas as exigências do entendimento humano em razão de cada direcionamento pessoal; nos conformes da evolução num sentido espiritual; em cuja ordem se salienta apenas o qualificativo de humildade existencial.
Através desse tipo de aconselhamento, como instrumento de alerta dos denominados alquimistas, muitos espíritos humanos usufruíram da essência condizente aos referidos suportes (de ordem harmonizada) da Onisciência, com os quais ampliaram o conhecimento humano ao longo do tempo.
De fato, a extensão cultural da humanidade sucede pela motivação extraída do realizável potencial de conteúdo ainda indefinido, não completamente, num modo implícito na ordem de subordinação eterna.
Pela exigência em razão da lógica existencial, toda manifestação na vida apenas se qualifica de  sua inexorável posição dependente, cuja explicação conforme cada adaptação substancial ou objetiva se esclarece através desse mecanismo de natureza funcional onisciente.
De efeito Supremo, com autonomia, só se identifica no poder de modo absoluto, para subordinar todos os elementos e coisas do universo, pela natureza regencial da Luz como força única, por predominância independente do movimento de ordem geral.
Como por exemplo, de figura com essa propriedade de poder subordinante, competente se mostra o protótipo que dignifica a Cabala, num instrumento funcional inspirador ou especificado para qualificar o discernimento analítico em sua totalidade.
O termo Cabala significa tradição (ou ainda: “receber”), que se qualifica pela imagem esquemática da árvore ramificada por significativos simbólicos, a qual se constitui como um sistema interpretativo inesgotável sobre a existência.
Num duplo sentido, na dependência de cada situação representa a árvore da vida, no quanto simboliza também a árvore do conhecimento, pelos aspectos da Bíblia.
Nos conformes da Cabala se encontram as significações ocultas sobre tudo, desde o fundamento teológico até a ideia regulamentar em razão dos demais assuntos por definições.
Pelos estudos dos princípios indicados na Cabala muitos conhecimentos se qualificaram em expansão, como até mesmo no caso da alquimia (pelas transmutações) e da astrologia num qualificativo teórico.
O Zohar, conhecido também como livro do Esplendor, se dignifica pelo magnífico produto literário da cultura judaica; edificado exatamente por essa sistemática cabalista, que engrandece (conforme essa obra de 2000 páginas) com imenso louvor esse recurso magistral, na direcionada evolução do saber.

(continua)