FILOSOFIA DOS NÚMEROS:
Onipotência Existencial XV
Anterior: Onipotência Existencial XIV
Onipotência
Existencial – Naturalmente Eterna
Pelo prosseguimento
para a etapa deste estudo, imprescindível se faz como exigência a leitura destes
trechos básicos da Mensagem do Graal, ao nível do iniciante, conforme o
primeiro livro: Na Luz da Verdade, escrito por Abdrushin, edição de 1931,
contido como bálsamo que esclarece ao espírito humano sobre este assunto, cuja
criatura em seu peregrinar existencialmente ainda nas dimensões de mundos
materiais, sempre se mostra carente das informações se queixando de maiores
detalhes, quando nos relatos enviados das alturas, tudo se encontra com a
máxima explicação, até incluindo ilustrativas minúcias; qual indivíduo
questionador (mais por insatisfação e teimosia) bastaria observar embutido nos
fatores ou de lado a fim de observar a razão de suas dúvidas:
❝O conceito do ser humano sobre a vida
estava errado até agora. Tudo quanto ele denominava vida nada mais é do que um
movimento impulsionado, que deve ser considerado apenas como efeito natural da
verdadeira vida.
Na
Criação inteira é, portanto, formador, para maturação, conservador e pela
desintegração apenas o efeito posterior do movimento mais ou menos forte. ❞ [...]
❝A existência de Deus, da Força, da Luz, portanto, da Vida, já por si só condiciona as Criações! Pois a Luz viva, a força viva não pode evitar irradiações. E essas irradiações, pois, encerram todo o necessário para a Criação.
A irradiação, porém, não é a própria Luz!
Portanto,
tudo o que existe fora de Deus tem sua origem exclusivamente na irradiação de
Deus! Essa irradiação, contudo, é para a Luz um efeito evidente. E esse efeito sempre existiu, desde a eternidade.
[...]
Somente
quando Deus, em Sua vontade, emitiu a grande expressão: “Faça-se a Luz!”, as irradiações se
lançaram, além do limite até então desejado, para o espaço sem Luz, trazendo
movimento, calor. E assim teve início a Criação que, gerando o espírito humano,
pôde tornar-se sua pátria. ❞
Pelo livro da Mensagem
do Graal: Ressonâncias I de Abdrushin, da dissertação de nº 57 “Faça-se a
Luz” foram extraídos os seguintes
trechos sobre o assunto:
❝Já expliquei na minha dissertação “A vida”
como, em virtude do ato da vontade de Deus, que está colocado nas palavras
“Faça-se a Luz!”, as irradiações se projetaram para além do limite do divino,
e, depois, em direção para baixo, resfriando sempre mais, tiveram de atuar, com
o que, na energia ou na pressão cada vez menor devido ao resfriamento, diversas
entealidades pouco a pouco puderam chegar à consciência própria, primeiramente
na intuição, e depois, também pouco a pouco, fortalecendo-se na atuação para
fora. Mas digo melhor que a pressão não diminui pelo resfriamento, mas, sim,
que o resfriamento ocorre devido à e na pressão, que diminui.
O Santo Graal foi desde a eternidade o pólo
final da irradiação imediata de Deus. Um recipiente, no qual a irradiação se
concentrava como sendo o último, extremo ponto, para, refluindo, tornar-se
sempre outra vez nova. Em volta dele,
os portais para fora firmemente fechados, ficava o divino Burgo do Graal, de
maneira que nada podia passar para fora e não era dada qualquer outra
possibilidade de novo resfriamento.
Na esfera da perfeição divina, unicamente o divino pode usufruir as alegrias da existência consciente, as quais a irradiação de
Deus doa. É o mais puro do puro na irradiação, que pode se formar, como, por
exemplo, os arcanjos, em distância maior, no extremo limite do âmbito de
irradiação, então também os anciãos, os quais são ao mesmo tempo os guardiões do
Graal no Burgo do Graal, dentro da esfera divina.
Com isso é extraído o mais vigoroso e mais forte da irradiação! Do
restante formam-se então, no divino, animais, paisagens e construções. Com
isso, a espécie dos últimos resíduos modifica-se cada vez mais, porém, está
sujeita à mais alta tensão na imensa pressão decorrente da proximidade de Deus,
apesar de que também aqui a distância de Deus ainda tenha que permanecer
incomensurável e incompreensível para o espírito humano.
Nesses últimos resíduos então, que, como ramificações e sobras esgotadas
das irradiações, não são mais capazes de produzir formas no divino e apenas passam e
flutuam como nuvenzinhas luminosas em seus limites extremos, está contido
também o espiritual. Não pode desenvolver-se sob a alta pressão e nem chegar à
consciência. O forte impulso para
isso, porém, encontra-se em todo o espiritual, e é este impulso, que se eleva
como uma grande súplica da flutuação constante, a qual, no limite, não pode
chegar a tecer nem a formar.
Nesses últimos resíduos então, que, como
ramificações e sobras esgotadas das irradiações, não são mais capazes de
produzir formas no divino e
apenas passam e flutuam como nuvenzinhas luminosas em seus limites extremos,
está contido também o espiritual. Não pode desenvolver-se sob a alta pressão e
nem chegar à consciência. O forte
impulso para isso, porém, encontra-se em todo o espiritual, e é este impulso, que se eleva
como uma grande súplica da flutuação constante, a qual, no limite, não pode
chegar a tecer nem a formar.
E, por sua vez, foi essa súplica no impulso
inconsciente, à qual Deus cedeu em Seu grande amor, que Ele deixou tornar-se
realização; pois somente fora dos
limites de todo o divino podia o espiritual, seguindo seu impulso, desabrochar,
para, em parte consciente, usufruir as bênçãos das irradiações divinas, viver
cheio de alegria dentro delas, edificando, construir para si próprio um reino,
que, florescendo e em harmonia, pudesse tornar-se um monumento em honra de
Deus, como agradecimento à Sua bondade por haver concedido ensejo a todo o
espiritual para o mais livre desenvolvimento e, com isso, para a formação de
todos os desejos!
E, por sua vez, foi essa súplica no impulso inconsciente, à qual Deus
cedeu em Seu grande amor, que Ele deixou tornar-se realização; pois
somente fora dos
limites de todo o divino podia o espiritual, seguindo seu impulso, desabrochar,
para, em parte consciente, usufruir as bênçãos das irradiações divinas, viver
cheio de alegria dentro delas, edificando, construir para si próprio um reino,
que, florescendo e em harmonia, pudesse tornar-se um monumento em honra de
Deus, como agradecimento à Sua bondade por haver concedido ensejo a todo o
espiritual para o mais livre desenvolvimento e, com isso, para a formação de
todos os desejos!
Segundo a espécie e as leis das irradiações de Deus, tinha que surgir apenas felicidade e alegria para
todos quantos se tornassem conscientes. Nem podia ser de maneira diferente, já
que para a própria Luz as trevas são completamente estranhas e incompreensíveis.
Assim, o grande ato foi um sacrifício de amor de Deus, que
separou uma parte de Imanuel e a enviou para fora, somente para conceder ao
impulso constantemente suplicante do espiritual uma fruição consciente da
existência. ❞
Nessas frases de
conteúdos abrangentes pela completa explicação da existência da Criação, da
Vida, da Existência: ao nível do discernimento condicionado pela lógica formal da
mente materialista, portanto, em condição limitada, mesmo com os mais recentes
e abalizados informes acadêmicos, não se pode encontrar de maneira
racionalizada, quaisquer pormenores sobre o assunto, os quais se encontram
implícitos na imagem formada por palavras que, só são perceptíveis ao nível dos
sentidos de ordens espirituais, própria da criatura humana com desenvoltura às
tais observações; em cuja descrição dos fatos, realmente em nada fora sonegada;
contendo de forma embutida tudo, como esclarecimento onisciente.
Felizmente, haverá de
se notar a significativa opulência dessas frases magistrais, depois de se
alcançar o entendimento dos pormenores velados ao leigo em observações
credenciadas tão somente para o potencial de uma visão especializada, pelo
espírito atento, que na situação atual se esclarece sobre tudo, existencialmente,
conforme os recursos de ordens explicativas geral pelos 144 números. Finalmente,
pela sustentação com lealdade deste tema, o qual até agora apenas versou sobre Onipotência Existencial, em razão do
próprio andamento normal deste estudo, desvenda já, completando, o restante
condizente ao título assim empregado: “– Naturalmente
Eterna”.
“Naturalmente Eterna” =
162 [Eternidade] – 32 [Natureza] = 130 [Louvor]
A função natural (32)
da Eternidade (18) resulta em sempre louvar (130) a grandeza da Existência como
um enorme privilégio pessoal para toda e quaisquer expressões de consciências
(108), conforme a obra da Criação, que promove genericamente a manifestação da
vida; de fato, muito conteúdo pouco cogitado e explorado sobre tal
significância de ordem perene requer de melhores explicações. Pois aqui, ainda
é preciso informar muito mais sobre o assunto (tomando como sujeito informante
da situação a individualizada presença ativa caracterizada pela própria
Eternidade):
Pelo cálculo do número
balança relativo da Eternidade (já explicado de modo prático e teórico) em
razão da Suplica (143) resulta na requerente situação da Sublimação (126). Isso
condiz com a necessária atividade eterna, sempre evolutiva pelo renovado
aperfeiçoamento de todas as coisas entre seus sustentáveis conservantes
existenciais, desde a origem até quando se costuma chegar numa atual
posteridade, como outra responsabilidade fundamental desse fator. Em parte,
assim já se esclarece com os números o motivo pelo qual ocorreu a edificação da
obra que sustenta a Criação na Existência. Mas existem outros informes de
acordo com o número balança da Eternidade, para explicações em outra ocasião.
Pela seguinte série de
conotações numéricas, inúmeras informações entrelaçadas e inéditas são obtidas,
cujo fato se exige o necessário desdobramento e muita atenção:
❶ 18 [Eternidade] – 10 [Pureza] = 8 [Respeito; todos
os valores]
Com simplicidade se
deduz que todos os valores são determinados como específicos derivados em
função da Eternidade (18). Como se sabe, por estudo anterior que: a Pureza
nessas condições de cálculo realiza um específico derivado; ou por definição
mais explícita: todos os valores
existenciais são derivações da Eternidade.
❷
(18) 162 [Eternidade] – 119 [Disponível] = 43 [Concepção]
Facilmente, é
perceptível que a disponibilidade (119) pelas concepções (43) se efetiva em
função da Eternidade (18).
❸
(10) 154 [Pureza] – 111 [Serventia] = 43 [Concepção]
Assim se reconhece que,
pelo trabalho (111) em função da Pureza (10) se efetiva a Concepção (43).
❹
(10) 154 [Pureza] – 136 [Mestria] = 18 [Eternidade]
Então, pelas funções da
Pureza, a Eternidade se caracteriza essencial.
Conforme ❶, ❷, ❸ e ❹, existe um elo
indispensável entre as funções da Eternidade (18) com as da Pureza (10).
De fato, na maioria dos
efeitos generalizados pela manifestação criativa na existência acontecem em
função de desdobramentos, que em muitos casos se efetivam momentaneamente, de
maneira muito rápida, conforme a devida espécie. A propriedade para essa condição
resulta em função da Pureza: 154 [Pureza] – 17 [Criatividade] = 137 [Mensurável].
Desse modo, determinada forma que por conclusão, no final parecia ter sido
criada; na realidade, sempre existiu, em estado latente, como potencial da
Eternidade. Parte desse fato se explica em razão de que, o Modelo (115) da
Pureza (10) se justifica pelo fator da Ilusão (39); determinando com isso a
impressionante sensação de que tudo ocorrera como num passe de mágica; e assim sucede com a manifestação de muitas coisas
na obra da Criação. Para esclarecer melhor, convém refletir sobre a seguinte lógica:
81 [Revogação: singularidade]; 81 x 2 = 162 ↔
Eternidade. Pela lógica a Eternidade é uma espécie superior de singularidade, pode-se dizer, com propriedades
maleáveis. Para um discernimento mais apurado ainda vale a lógica de que:
162 [Eternidade] – 84 [Higidez:
Criação] = 78 [Passado].
➎ Disso se extrai que a obra
da Criação sempre pairou latente na Eternidade, como um projeto antigo,
atemporal, pronto para ser ativado, caso suscitasse num interesse.
Com
isso, a Existência até aqui definida, se associa à obra magistral da Criação,
que condiz ao número 84. Portanto, Eternidade é o manancial de todas as coisas
acionadas ou aquela característica que determina a verdadeira Existência em
potencial. Portanto, de início, já se deduz que a Criação logicamente jamais
significaria uma decisão arbitrária pela formação de uma existência posterior, por conta e risco de todas as situações
humanas...
Mais itens devem ser acrescidos
para uma análise cada vez mais intensa sobre o tema:
➏ 162 [Eternidade] – 52 [Eficiência:
Movimento] = 110 [Reversível].
➐ 162 [Eternidade] – 108 [Discernível:
Consciência] = 54 [Infinito: Futuro].
➑ 162 [Eternidade] – 115 [Modelo]
= 47 [Realização: Tempo inverso].
Tudo isso precisa ser
estudado e repensado...