sábado, 3 de julho de 2010

O Quadrado e o Triângulo

O Quadrado e o Triângulo

Anterior: O Quadrado da Cruz


O Quadrado e o Triângulo
Este recurso pode ser útil em pesquisas avançadas de: ciência, filosofia e demais temas (como um depurador de leis universais).

O uso do “Quadrado da Cruz” – até aqui – foi demonstrado apenas em sua forma estática; que possui as seguintes propriedades:
A soma dos quadrados dos números: 1 (Princípio Ativo), 8 (Meio Ativo) e 6 (Finalidade Ativa) é igual à soma dos relativos ao 9 (Princípio Passivo), 2 (Meio Passivo) 4 (Finalidade Passiva), pois: 1 + 64 + 36 = 81 + 4 + 16 = 101.
O mesmo ocorre entre os números: 8 (Meio Ativo), 3 (Crédito), 4 (Finalidade Passiva) que também se igualam aos dos termos: 6 (Finalidade Ativa), 7 (Débito) e 2 (Meio Passivo), ou seja: 64 + 9 + 16 = 36 + 49 + 4 = 89.
Isso é uma propriedade, pois ocorre em qualquer seqüência (de números em progressão) de 9 termos. Como na seqüência: 6, 18, 30, 42, 54, 66, 78, 90 e 102. Aliás, esta é uma outra forma de interpretar um número em sua própria hierarquia (neste caso a seqüência tem o 6 (Amor) como Princípio Ativo.

Mas existe também uma forma dinâmica que auxilia (ou pode ampliar) nas interpretações. De acordo com o triângulo, ou forma da Liberdade (demonstrado em: Fundamentos Qualitativos do Triângulo), torna-se possível empregar um “artifício” (vale dizer, em dois recursos) para se obter essa função acional.

Se o Quadrado da Cruz serve de recurso estático (nas interpretações), o Triângulo pode ser aplicado em função de um entendimento “mais extensivo”, conforme as propriedades:
Isso significa que: 1 + 6 + 8 + 2 = 1 + 9 + 4 + 3 = 2 + 7 + 5 + 3 = 17. O mesmo ocorre com o segundo triângulo cuja soma é igual a 20. Demonstra também que os números nas pontas dos triângulos (no primeiro: 1, 2 e 3; no segundo: 5, 2 e 8) são fixos, mas os entre os lados são móveis pois (tanto faz): 1 + 6 + 8 + 2 = 17; ou 1 + 8 + 6 + 2 = 17, e assim por diante (desde que os posicionados em cada ponta não sejam deslocados). E, como os triângulos enfatizam os mesmos números (progressivos) do Quadrado da Cruz, estes, se tornam recursos “artificiais” de mobilidade (dos números inscritos nos lados dos mesmos).

Para ampliar essa lógica é preciso observar o seguinte:

A----------------C----------B

Nessa reta, quanto mais o C se aproxima de B, mais se distancia de A. Simultaneamente, a distância AC se estende e a distância BC se retrai. Pela lei de atração, C representa um análogo de B. Nos triângulos, pode ser observado como exemplo (um dos lados do Triângulo 1) o seguinte:

2-------7-------5-------3

Os elementos 2 e 3 são fixos e 7 e 5 são moveis – suas posições aceitam uma inversão – sem alterar as somas. O que isto significa como recurso?

Triângulo 1

2 (Meio Passivo) + 7 (Débito) + 5 (Centro) + 3 (Crédito) = 17;

2 (Meio Passivo) + 8 (Meio Ativo) + 6 (Finalidade Ativa) + 1 (Princípio Ativo) = 17;

3 (Crédito) + 4 (Finalidade Passiva + 9 (Princípio Passivo) + 1 (Princípio Ativo) = 17.

Como extensão de recursos é preciso discernir o seguinte:

No triângulo 1 o Meio Passivo (2) e o Crédito (3) são fixos. O Débito (7) e o Centro (5 ), são móveis, podem trocar de posições. Na posição em que se encontram, pela lógica (qualitativa) o Débito (7) é análogo ao Meio Passivo (2) e o Centro (5) se relaciona ao Crédito (3). Esta posição parece ideal (em quase todos os casos), pois o Débito permanece longe do Crédito e o Meio Passivo do Centro (Padrão). Só que exige do Crédito reciprocidade (indicado pelo Centro). Essa forma de escolher torna-se válida também nos dois casos restantes (que ainda não foram interpretados).
Triângulo 2

2 (Meio Passivo) + 9 (Princípio Passivo) + 1 (Princípio Ativo) + 8 (Meio Ativo) = 20;

2 (Meio Passivo) + 6 (Finalidade Ativa) + 7 (Débito) + 5 (Centro) = 20;

8 (Meio Ativo + 4 (Finalidade Passiva) + 3 (Crédito) + 5 (Centro) = 20.

O triângulo 2 facilita o esclarecimento com os seguintes termos:

Conforme se encontram acima O Princípio Passivo (9) está mais próximo do Meio Passivo (2) e o Princípio Ativo (1) do Meio Ativo (8). Por analogia, esta seria uma relação de rivalidade entre Princípio Ativo (1) e Princípio Passivo (9). Pois, com a troca de posições a analogia também muda; indica que um vai ter maior “atenção” pelo Meio (instrumento de ação) do outro, numa ocorrência simultânea. Com essas mudanças é possível descobrir certas leis que algumas vezes “se encaixam” para certos números, e para outros não, e assim por diante.

Como exemplo de interpretação o número 24 (Predileção) se torna o mais apropriado, pois representa - de modo geral – escolha (que é o tema deste texto como novo recurso).

24 - Predileção

Uma escolha (24) (em geral) depende de sua natureza (32), ou espécie; pois é determinada por elementos análogos (26). Saber escolher é uma Arte (31), cujo resultado pode ser excelente (29) ou não (o 29 significa também sorte; inspiração). Conforme o caso pode implicar em conseqüências temporais (o 30 como Débito). Mesmo porque, a Confiança (25) se torna apenas um fator inconsciente (Meio Passivo), quer dizer, exige a sensibilidade (27). Tudo isso gira em torno da Providência(28), que é o padrão, o fator de reciprocidade. A soma (entre grupos) indica a Higidez (84) como fato. Nesse dilema (24) o ato deve resultar em algo saudável (84). A saúde se compõe de escolhas (84 – 60 Compostura = 24).

Triângulo 1

A soma salienta a Esperança (109)

25 (Meio Passivo) + 30 (Débito) + 28 (Centro) + 26 (Crédito) = 109;

25 (Meio Passivo) + 31 (Meio Ativo) + 29 (Finalidade Ativa) + 24 (Princípio Ativo) = 109;

26 (Crédito) + 27 (Finalidade Passiva) + 32 (Princípio Passivo) + 24(Princípio Ativo) = 109.


25 (Meio Passivo) + 30 (Débito) + 28 (Centro) + 26 (Crédito) = 109

O primeiro termo: a Confiança (25) junto ao Tempo (30) coloca a Providência (28) em função de elementos análogos (26). Esta opção pode ser boa, dependendo da espécie de escolha. Mas a Confiança (25) em função da Providência (28), e o Tempo (30) como condutor de fatores correlacionados (26), também pode ser válido; conforme o caso.

25 (Meio Passivo) + 31 (Meio Ativo) + 29 (Finalidade Ativa) + 24 (Princípio Ativo) = 109

O segundo termo: a Confiança (25) prescrita pela Arte (31) implica na ideal (29) escolha (24), parece ser a forma correta; pois em caso contrário (24 + 144 = 168 – 31 = 137 Mensurável), o ato estaria dependente de probabilidades (loteria); e seria preciso confiar (25) na sorte (29).

26 (Crédito) + 27 (Finalidade Passiva) + 32 (Princípio Passivo) + 24(Princípio Ativo) = 109.

O terceiro termo: indica que a opção ideal pode estar na troca, ou seja, aplicando na escolha (24) a própria sensibilidade; permitindo assim que análogos (26) sejam atraídos naturalmente (32).

Triângulo 2

A soma salienta a Excelência ou regência (112)

25 (Meio Passivo) + 32 (Princípio Passivo) + 24 (Princípio Ativo) + 31 (Meio Ativo) = 112;

25 (Meio Passivo) + 29 (Finalidade Ativa) + 30 (Débito) + 28 (Centro) = 112;

31 (Meio Ativo + 27 (Finalidade Passiva) + 26 (Crédito) + 28 (Centro) = 112.

No primeiro termo é preferível manter a Confiança(25) como um fator natural (32).

No segundo termo: a sorte (29) com a Providência (28).

No terceiro termo: a Arte (31) com a Sensibilidade (27) e a atração entre análogos (26) por conta da Providência (28).

Para não se estender em demasia, a técnica em suma e esta.

Vale consultar:
Fundamentos Qualitativos do Triângulo
Significadores Numéricos



Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).



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