terça-feira, 17 de agosto de 2010

Principais Aspectos

ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Interpretação

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Principais Aspectos



Sextil


Os aspectos de sextil (60 graus) – seguindo o sistema teórico anterior – indicam relações de elementos do “passado” – como "alimento" -, ou do “presente” – como conservação de experiências passadas; bem como do “futuro” – pela conservação do presente. A explicação está no fato de que a “base” de um sextil é uma ligação de “terra – água” ou de “ar – fogo”. São aspectos dinâmicos e construtivos, pois se relacionam com experiências passadas que contribuem para um novo passo evolutivo. No aspecto de “semi – sextil” (30 graus) existe a possibilidade de se recorrer do passado ou do futuro para a formação de um novo aspecto auxiliador com o uso da vontade pela evolução – seria como um aspecto que está em formação, no sentido de um sextil.



Trígono


O Trígono (120 graus) significa um aprimoramento adquirido ao longo das encarnações como experiência, vontade, desejo e realização. A teoria – a esse respeito - se baseia no fato de que o “grande trígono” (triângulo formado por 3 trígonos), representa elementos ligados pelo presente, passado e futuro. O Trígono – principalmente no caso do grande trígono -, pode manifestar no indivíduo um certo “comodismo”, pois a consciência – ciente interiormente de certas realizações no passado – tende para atuações mais tranqüilas. Esta situação pode ser modificada pelo emprego (amor ao próximo) dessas experiências – vivenciais adquiridas – em benefício daqueles que são “carentes” de uma estabilidade maior – em termos emocionais, de consciência e discernimento.



Oposição e Quadratura

Os aspectos de oposição e quadratura são os mais fortes, conflitantes – um dinamismo de difícil comando -, porque estão relacionados conforme “signos” de espécies diferentes. No caso dos signos cardinais, a quadratura pode ser representada conforme a situação energética do atrito entre Áries e Câncer, onde fogo e água – presente oportuno e presente reflexivo, estão em “choque” -, e podem refletir na consciência como intemperança emocional – mas de qualquer maneira (presente – presente) deve manifestar uma objetivação altamente dinâmica.




A Oposição (180 graus) – uma condição quase idêntica -, como no caso entre Áries e Libra, fogo e ar – “presente decisão” e “presente parcial” - , frente a frente, indica uma situação devastadora; como o ato de se colocar em contacto: o fogo com um elemento inflamável. Em verdade, a situação não chega a esse extremo – pois na natureza tudo se adapta e se estabiliza -; mas serve para demonstrar que a oposição pode ser um aspecto de mais difícil comando do que a quadratura.



Quincúncio


O Quincúncio (150 graus) – já descrito anteriormente -, implica numa ligação entre signos de elementos diferentes – não homólogos -; mas pelo fato de serem de outra ordem (cardinal e fixo, cardinal e mutável ou de outra combinação qualquer), já suaviza o “atrito” existente na quadratura ou oposição, pois o confronto energético ocorre entre elementos que se encontram - cada um – em tempos diferentes: presente, passado ou futuro. É claro que na prática, num mapa astrológico, nem todo quincúncio se encontra como foi descrito, pois existe a possibilidade desse aspecto ocorrer entre signos da mesma quadruplicidade – mas nem por isso o sentido teórico perde sua validade.



Conjunção

A conjunção (geralmente de 0 até 6 graus) é o aspecto mais forte num tema, pois como dizem alguns autores é o contrário da oposição. Alguns até dizem que o aspecto de oposição – entre dois planetas – teria sido uma conjunção numa outra encarnação ou vice-versa já transmutada ou transformada para esta vida. Mas não há dúvida que uma conjunção representa a união de forças, a combinação de influências – ou duas forças em consonância ou dissonância, integradas. Existem conjunções até problemáticas – para com a pessoa do tema -, devido ao dinamismo manifestado, como por exemplo: Sol em conjunção com Urano ou em conjunção com Netuno, pois colocam a consciência diante de forças que requerem um comando – e um entendimento objetivo e lógico da situação -, senão o indivíduo pode ficar “preso” ao mundo da fantasia psíquica ou emocional. Mas fora isso a pessoa estará de posse de um grande poder psíquico.


(continua)



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