domingo, 1 de setembro de 2013

Mitos da Maternidade



Mitos da Maternidade
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Maternidade

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Mitos da Maternidade

Pelos 144 números, aquele que define com propriedade o termo “mãe” (maternidade) é o 57 (Outorga).
Os mitos gregos acentuam sob múltiplos aspectos – por certo direcionamento filosófico – a precípua função de ordem maternal como básica, pelo quanto assim (incluída) implica – desde o conceito de origem existencial – sobre o desfecho da maioria de cada tema (como se conhecessem a expressão numérica: Outorga 57 – 41 Distinção = 16 Privilégio).



A Noite

Nix, a personificação da noite, originada do Caos (pelo essencial fundamento grego deste tema), como manifestação primordial – que direcionou o sentido da maternidade –, engendrou (sob a primeira relação intima de um casal) com Érebo, seu irmão e também esposo, Áiter (o Éter) e Hemera (o Dia). Depois dessa – especial – experiência, pela qual se fundamentara tanto a ordem – necessária – do matrimônio quanto o valor da maternidade, de forma independente ainda concebera muitos outros elementos fundamentais: o inevitável Destino, a  Morte, o Sono, a legião dos Sonhos, a Miséria, a Discórdia (Éris), a Velhice e tantas mais, identificadas como “criaturas da Noite”. Por isso, também era reconhecida como “mãe dos deuses”, por ter precedido a maioria das entidades do Olimpo.
  

A Terra (Gaia)

Gaia, a personificação da Terra, mãe universal dos deuses, nascera – instantaneamente – logo após o Caos, originando – em seguida – de forma independente, Urano (o Céu), que de imediato a cobriu acima de suas montanhas e nível marítimo. Nesse sentido, Urano significava uma recíproca união, condição que permitiu a origem dos deuses (antigos): Oceano, os Titãs, Hipérion, Crio, Coio, Jápeto e Cronos (o mais jovem). Cronos (Saturno) mais tarde passou a reinar, por ter sido o único dos filhos que aceitou destronar – castrando – Urano.
Mas a Terra também era identificada por outros nomes – de entidades distintas – como: Titeia, Ops, Tellus, Vesta ou Reia (Cibele).



Tellus

Tellus, era a deusa romana da Terra (Terra Mater) cultuada como solo fértil (fonte de alimento para todos); quase sempre associada ao Sol, em função do qual dependia a sua necessária fertilidade. Muitas vezes era confundida com Reia (Cibele) ou até mesmo com Demeter (Ceres).



Cibele

Cibele (Réia), era venerada como a Grande Mãe, por ter gerado com Cronos (Saturno), os três principais deuses: Zeus (Júpiter), Poseidon (Netuno) e Hades (Plutão); os quais se tornaram – respectivamente – soberanos nos reinos: do Olimpo, do Oceano e dos Infernos. 



Ops

Ops, deusa romana (de origem Sabina) do Socorro ou “pronto auxílio” (por isso mais associada ao número 143: Súplica), sendo assim, muitas vezes confundida por similitude de seus recursos benfazejos, entre as qualificações – precisamente – expressas (regidas) pela Terra (Gaia), entidade pouco diferenciada que também se identificava sob várias denominações. Por isso, Ops também era venerada como um tipo de deusa da abundância (indicadora da aspirada “busca pessoal”).



Hera

Hera (Juno), filha de Cibele e Cronos, portanto, irmã legítima dos deuses: Zeus (seu irmão gêmeo, o qual ainda assim o recebera como esposo), Poseidon (Netuno), Hades (Plutão), como também das deusas: Héstia (Vesta) e Demeter (Ceres). Como rainha do Olimpo (ao lado de Zeus), pela sua real identidade – mitológica –, em função – propriamente – da maternidade, se qualificava apenas porquanto significava (Ares, Hebe e Ilítia) os filhos que gerara; por se importar acima disso, muito mais com os direitos – em benefício da esposa – no casamento (representando a precisa regente sobre o assunto).

(continua)