Mitos da Maternidade
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da
Maternidade
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Este setor apresenta um texto
original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido
astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica
astrológica.
Mitos da Maternidade
Pelos 144 números, aquele que
define com propriedade o termo “mãe” (maternidade) é o 57 (Outorga).
Os mitos gregos acentuam sob
múltiplos aspectos – por certo direcionamento filosófico – a precípua função de
ordem maternal como básica, pelo quanto assim (incluída) implica – desde o
conceito de origem existencial – sobre o desfecho da maioria de cada tema (como
se conhecessem a expressão numérica: Outorga 57 – 41 Distinção = 16
Privilégio).
A Noite
Nix, a personificação da noite,
originada do Caos (pelo essencial fundamento grego deste tema), como
manifestação primordial – que direcionou o sentido da maternidade –, engendrou
(sob a primeira relação intima de um casal) com Érebo, seu irmão e também esposo,
Áiter (o Éter) e Hemera (o Dia). Depois dessa – especial – experiência, pela
qual se fundamentara tanto a ordem – necessária – do matrimônio quanto o valor
da maternidade, de forma independente ainda concebera muitos outros elementos
fundamentais: o inevitável Destino, a
Morte, o Sono, a legião dos Sonhos, a Miséria, a Discórdia (Éris), a
Velhice e tantas mais, identificadas como “criaturas da Noite”. Por isso,
também era reconhecida como “mãe dos deuses”, por ter precedido a maioria das
entidades do Olimpo.
A Terra (Gaia)
Gaia, a personificação da Terra,
mãe universal dos deuses, nascera – instantaneamente – logo após o Caos,
originando – em seguida – de forma independente, Urano (o Céu), que de imediato
a cobriu acima de suas montanhas e nível marítimo. Nesse sentido, Urano
significava uma recíproca união, condição que permitiu a origem dos deuses
(antigos): Oceano, os Titãs, Hipérion, Crio, Coio, Jápeto e Cronos (o mais jovem).
Cronos (Saturno) mais tarde passou a reinar, por ter sido o único dos filhos
que aceitou destronar – castrando – Urano.
Mas a Terra também era
identificada por outros nomes – de entidades distintas – como: Titeia, Ops,
Tellus, Vesta ou Reia (Cibele).
Tellus
Tellus, era a deusa romana da
Terra (Terra Mater) cultuada como solo fértil (fonte de alimento para todos);
quase sempre associada ao Sol, em função do qual dependia a sua necessária
fertilidade. Muitas vezes era confundida com Reia (Cibele) ou até mesmo com
Demeter (Ceres).
Cibele
Cibele (Réia), era venerada como
a Grande Mãe, por ter gerado com Cronos (Saturno), os três principais deuses:
Zeus (Júpiter), Poseidon (Netuno) e Hades (Plutão); os quais se tornaram –
respectivamente – soberanos nos reinos: do Olimpo, do Oceano e dos
Infernos.
Ops
Ops, deusa romana (de origem
Sabina) do Socorro ou “pronto auxílio” (por isso mais associada ao número 143:
Súplica), sendo assim, muitas vezes confundida por similitude de seus recursos
benfazejos, entre as qualificações – precisamente – expressas (regidas) pela
Terra (Gaia), entidade pouco diferenciada que também se identificava sob várias
denominações. Por isso, Ops também era venerada como um tipo de deusa da
abundância (indicadora da aspirada “busca pessoal”).
Hera
Hera (Juno), filha de Cibele e
Cronos, portanto, irmã legítima dos deuses: Zeus (seu irmão gêmeo, o qual ainda
assim o recebera como esposo), Poseidon (Netuno), Hades (Plutão), como também
das deusas: Héstia (Vesta) e Demeter (Ceres). Como rainha do Olimpo (ao lado de
Zeus), pela sua real identidade – mitológica –, em função – propriamente – da
maternidade, se qualificava apenas porquanto significava (Ares, Hebe e Ilítia)
os filhos que gerara; por se importar acima disso, muito mais com os direitos –
em benefício da esposa – no casamento (representando a precisa regente sobre o
assunto).
(continua)