domingo, 7 de setembro de 2014

Análise Investigativa VI

Análise Investigativa VI
Psicologia e Astrologia: Análise Investigativa VI



Análise Investigativa





Pelas interpretações – anteriores – nos conformes da astrologia – apenas – usual, as apurações quanto ao perfil de Landru (justificado por sua biografia) foram satisfatórias. Mas, com a inclusão dos – 144 – números nessa análise investigativa, considerados tipos de “suspeitas” sempre resultam em consistentes evidências; que se encontram através desse – novo – recurso. 



Do mesmo modo como funciona na técnica de análise astrológica: “o fato de ser preciso considerar primeiramente os aspectos (chamativos) mais relevantes que influem na decorrente ordem de um intérprete”, pela mesma condição dos – 144 – números essa regra persiste.
Por essa razão Mercúrio deve ser interpretado antes dos outros planetas pelo quanto implica nos ditames gerais do tema; por ser identificado sob o número 35 (Oportunidade.
Numa análise minuciosa os números: 35, 36 e 44, os quais já foram aplicados – e definidos – em temas anteriores, são eficientes nesse sentido. No entanto seria extensivo esclarecer o conceito novamente, pelo quanto os informes básicos são suficientes:

Esse recurso se aplica em função de um conjunto de números.
Nenhum dos três números precisa constar no grupo.
Pela correlação através de cada um deles resulta o processamento.

Neste caso existem várias classificações dessa ordem que serão demonstradas.
O número 35 (Oportunidade) representa também – conforme seu aspecto – “oportunismo”.
O Mercúrio (35) deste mapa em Áries, na casa XII, regente das cúspides II e VI (incluindo ainda sua conjunção com Quiron) influi numa classe de sagacidade “mórbida” e maligna. A lista de classificação psicológica (elaborada por Robert Hare) que define as principais características da psicopatia condiz com esse aspecto astrológico sob outro tipo de linguagem: 

“A maioria dos psicopatas não incorre necessariamente apenas em função de um específico tipo de crime, pelo quanto são hábeis para quaisquer outras modalidades criminosas (ou desleais)”.

O número 35 quando não consta num grupo de elementos numéricos ele identifica uma espécie de “tentação inconsciente” conforme a correlação (pelo menos entre dois números).
Neste mapa, por constar como referência de Mercúrio e conforme os aspectos – gerais – do conjunto o informe se evidencia taxativamente. Tal condição remonta o determinante principal da análise investigativa de base psicológica que afirma:

“O psicopata nasce com essa característica e assim permanece para o resto da vida, pois não existe tratamento para o caso e nem “corretivo”.

Neste caso os motivos são discerníveis; por se tratar de um indicativo em função de Mercúrio, o qual rege as qualificações intelectuais. Por esse sentido o fato resulta de uma dependência genética pelo quanto Plutão no Ascendente reforça esse aspecto. A anomalia da personalidade deste mapa se registra pela constituição exacerbada do intelecto. Por causa disso se justifica ainda a falta de empatia, esclarecida – anteriormente – pelas condições (“ilhadas”) do eixo entre Áries e Libra e por outros aspectos.
Em suma, esse determinante caracteriza uma função cerebral – em termos de racionalidade sem limites – dominante, mas “natural”; pela sua própria estrutura incorrigível.
Por esse processo a deslealdade e a crueldade sobre cada vítima escolhida ocorrem com – preconcebida – intenção.
O Ascendente que, significa o modo de agir (persona conforme Jung) participa dessa relação numérica:

(Asc) 52 + 35 (Mercúrio) = 87: Regozijo (MC).

Pelo quanto o Nodo Norte (66; já interpretado) determina como essencial apenas os resultados de cada dia, essa influência indica que:

Para alcançar os objetivos qualquer meio seria válido (liberado); e sucesso, dependeria da precisa estratégia ou astúcia (Mercúrio); o prazer (87) que se reconhece com o poder de ludibriar.
Para entender a lógica desse mecanismo analítico seria preciso reconhecer no quanto se distorce (inverte) em qualidade o significativo de um número – incluso num grupo – quando resultar por esse meio.
Dessa forma, quando num conjunto numérico se encontra um número com 35 unidades a mais do que de qualquer outro, isso representa uma relação nesse sentido. Por esse mecanismo o maior indica o tipo de “mácula” em função do menor, portanto com um significativo invertido (desqualificado). Quando 0 35 também consta na relação o significado se torna ainda mais agravante. Como nesse caso do número 87 com o significativo de Regozijo (“alegria”) que se distorce para “rancor” ou outras condições desapropriadas (negativas).
Como o número 52 dignifica o Ascendente, essa exigência pessoal de ser eficiente – para poder lucrar ou obter vantagens em tudo – implica na sintonia – inevitável – como o foco de pensamentos dos: “desesperados”, “desafortunados”, “ridicularizados”, “descontentes” e outros tipos mais; cuja condição desconfortante propriamente inadmissível resultaria numa atitude de ordem criminosa. 
Pelo fato do 87 significar o Meio do Céu (MC), a personalidade não admite a possibilidade de “fracassos” em seus projetos no quanto implicaria numa sensação do ridículo.Para esclarecer o agravante dessa conotação seria preciso demonstrar uma outra propriedade:

Todo descendente de um número – através do 17 – concomitantemente implica na eliminação de seu criador (pelo 127).

Então, 52 – 17 = 35; pelo quanto: (35) 179 – 127 (“elimina”) = 52.
Pela implicação dessa ordem a situação confere como deveras alarmante.
Assim, a personalidade padece de um predomínio ameaçador criado – ou desenvolvido – por ela própria (durante seu percurso existencial) sem recursos – atuais – de defesa contra seu próprio mecanismo pessoal (nos conformes de uma rede inviolável). Por essa sensação – impulsiva – avassaladora o mecanismo de decisão pessoal funciona sob justificativas “necessárias” de defesa com procedimentos de ordens criminosas. Aliás, essa atitude “prevê” como aspecto (nos conformes de Landru como protótipo) os motivos comuns sobre a definição de periculosidade do psicopata.
Mesmo com a descrição de uma atitude absurda para muitos, nem por isso se classifique como sendo falta de “lucidez” ou distúrbio mental.
Numa interpretação sob os fundamentos tradicionais da astrologia, se encontra uma constatação importante ainda não mencionada, de acordo com a teoria do planeta dispositor. Dispositor se define pelo planeta que rege o signo, no qual outros se encontram. O dispositor se mantém em sintonia com seus planetas (dispositados), embora num intercâmbio sutil.
Marte regente de Áries (e Escorpião) é dispositor de sete planetas: Mercúrio, Vênus, Netuno, Sol, etc. Como Marte ocupa o signo de Leão (regido pelo Sol), isso se reconhece por mútua recepção. Na mútua recepção – ou com um no signo do outro – os planetas se fortalecem entre permutas de energias; numa situação de cumplicidade.
No geral isso indica: conivência entre vontade (Sol) e ato decisivo (Marte: executor); pelo quanto isso reforça que, Landru – ciente – praticava seus crimes com devidas intenções pessoais.  


(continua)