Noções
de Astrologia Mundial: Casas Astrológicas
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Casas
Astrológicas
Pelo
fato deste tema se intitular na condição de simples noções sobre o assunto,
também se disponibiliza como leitura acessível ao leigo em astrologia, cujo direcionamento
por esse sentido implica num reconhecimento imediato; com a necessária inclusão
de esclarecimentos básicos (mais simples).
Com
isso, até o astrólogo pouco experiente deve se beneficiar pelo seu
aprimoramento, ao constatar diferenças sutis no significado de casas
astrológicas, por distinção dessa área de ordem mundial.
O
Ascendente (casa I)
Pelas
justificativas antes apresentadas, seria preciso identificar o Ascendente por
sua definição propriamente de modo geral.
Áries
como primeiro signo do Zodíaco (regido por Marte) se identifica pelas palavras
chave: iniciativa, ação, fator de decisão, pioneirismo, expoente energético
imediato; pelo poder de confronto instantâneo como determinante fator de
expressão ativa, o qual por esse sentido representa a cabeça, o semblante (na
ordem do reconhecimento inicial).
O
Ascendente, pela sua definição se caracteriza propriamente como derivada
essencial do signo de Áries.
No
mapa radical pessoal o Ascendente representa: a identificação imediata da
personalidade num subitâneo contato social; os atributos (ou defeitos)
relevantes no transparecer de temperamento, caráter, condições culturais e
educacionais; o modo de ser, o semblante, a “persona”, a manifestação de saúde,
o perfil no geral.
A
casa I (ação) determina o potencial físico pessoal, enquanto que a casa VII
(reação) justifica o reconhecimento do outro (numa relação).
Portanto,
em síntese, o Ascendente resulta na reagente impressão inicial de outrem sobre
o indivíduo.
Na astrologia mundial essas qualificações análogas por esse sentido, se expressam entre alguns variantes, pelos quais se justificam detalhes importantes sobre o significado real de uma nação.
De
fato, por esse indicativo se reconhece a essência expressiva de uma comunidade;
o significativo determinante (ou genérico) de uma nação; a exigência nacional
“mínima” nos conformes de tolerância da sociedade por média, em razão de quaisquer
confrontos exteriores, ou mesmo nas relações amistosas pelo turismo; cuja
compatibilidade se dignifica propriamente sob o recíproco respeito aos hábitos,
costumes e folclores, como fundamentos de cada região no mundo.
Pelo
Ascendente, se encontra a possibilidade ideal na qualificação de maneira
uniforme do sentido hierárquico da nação entre denominadores comuns,
propriamente fundamentais para a interpretação do mapa no geral.
Na posse desses informes básicos se torna possível reconhecer: o fator de liderança local, a atmosfera ou clima predominante, a maneira regional mais evidente, a aceitação política conforme o tipo de mentalidade regional, o caráter nacional, a vitalidade do povo e suas predileções em comum; como até mesmo as entonações vocais ou a forma do gesticular por hábito territorial.
Por
esse motivo, ao especialista nessa área astrológica, esse setor do mapa se
qualifica como essencial, pela ordem dos reconhecimentos analíticos.
Para
a extração de informes desse porte seria preciso considerar o signo ascendente,
os aspectos com essa cúspide, a regência planetária nesse sentido, a condição
de algum planeta (caso se encontre) nessa casa; cujos demais detalhes se
justificam na necessária observância da própria carta.
Como
por exemplo, o signo específico influi na determinante característica geral, os
aspectos incidentes variam pelo quanto significam, ou melhor, em casos
positivos (por sextil ou trígono) identificam qualidades, ao contrário (com
quadratura ou oposição) indicam defeitos.
Alias,
ainda assim, para a elaboração de uma previsão anual, o astrólogo também requer
de conhecimentos gerais, como por exemplo, sobre historia, geografia, economia,
política, notícias (atuais e anteriores) e demais informes condizentes com o
país que se interpreta.
Como
reforço para sustentar o importante significado do Ascendente na carta de uma
nação, o fato seguinte se expressa como relevante nesse sentido:
O mapa dos Estados Unidos que se estabelece em função de 4/7/1776, sempre se justificou com o Ascendente reconhecido aos 21 graus de Gêmeos, numa condição explícita durante muitos anos.
Depois,
por razões inesperadas da atualidade passou a se identificar aos 7 graus de
Sagitário, pela suposta necessidade astrológica de uma retificação horária,
cujo resultado nesse sentido, não se justifica através de documentações, ou
seja, com as comprovações por cálculos (determinantes em função dessa técnica
deveras comum); que assim dignificaria essa condição conclusiva.
Muito
estranha essa alteração, que resulta em quase 180 graus de diferença, cuja sua
validade nem poderia ser contestada, simplesmente, por causa do assegurado aval
de astrólogos consagrados.
O
fato é que, as justificativas de Dane Rudhyar e dos outros envolvidos no
assunto não são de ordens técnicas, e sim, propriamente especulativas, por avaliações motivadas pela paixão infundada.
No entanto, ao astrólogo experiente, apenas três datas sobre eventos marcantes desse país seriam suficientes, para comprovar ou não essa modificação radical do Ascendente.
Ademais,
em função do Século 21, o poder da astrologia por seu qualificado avanço, se
encontra na possibilidade de identificar detalhes essenciais sobre fatos, pelo
quanto dantes nunca imaginável.
Para
ampliar as considerações de alguns interessados sobre o assunto, a revista
Super Interessante publicou um artigo que, suscita reconhecimentos quanto ao
caso, cuja informação de forma alguma, indica qualquer desinteresse do governo
desse povo pela astrologia (muito ao contrário).
(continua)