FILOSOFIA DOS NÚMEROS:
Onipotência Existencial
Onipotência Existencial
– Naturalmente Eterna
Pelo próprio título
aplicado de propósito com detalhes sobre o tema, se evidencia a complexidade
que se justifica numa sensata definição de Onipotência, propriamente para o seu
real significativo existencial, absoluto, imutável.
Visto que tal fato
seria compreensível, pelo quanto se justifica plenamente o motivo dessa
dificuldade de conceituação definitiva, diante daquilo que se caracteriza deveras
como não identificado, pela lógica de sua curiosa e aspirada possibilidade teórica.
Então, o conteúdo de
sabedoria sobre o assunto, conforme seu padrão (núcleo) extremamente raro, pela
determinação da Existência como Unidade Absoluta, na ordem global que inclui a
noção de tudo; de fato não se estacionaria por definição de seu real
significado na eternidade; pois continua ainda se expandido com o
reconhecimento do tempo expedido pela manifestação da vida.
De modo geral, a
Onipotência se define apenas como Denominador Comum de todas as conceituações,
cujo determinante sob inúmeros aspectos influi na diversidade do conhecimento,
que sempre se amplia sob os vários qualificativos de “híbridas” doutrinas
direcionadas para os confins do infinito.
Assim, tudo se renova
pela manifestação do mesmo sentido eterno para outrem entre muitos com
modificações, em razão das diferenciadas expressões de momento, necessariamente
por observações, constatações ou sensações. Tudo aquilo que, esses tais tentam acentuar
(cada um do seu modo) como devido indicativo de qualidade essencial na vida, de
alguma forma o esclarecimento se aproxima do cerne teórico fundamental, cujo
lastro tende para a identificação provisória (em espécies de fragmentos) da
Onipotência.
A reação primordial por
esse reconhecido poder supremo se manifesta pela expressão da Reverência, cujo
determinante (em termos de objetividade) depende do íntimo, da condição
emocional para a necessária garantia de proteção.
Pelo quanto, assim se
identificam (num passado histórico) os cultos aos deuses, as seitas, a
teologia, a teosofia.
Pelo básico fato
precisamente sentimental, por crença e paixão, em que a Grandeza Absoluta ainda
mais se excele, o poder essencial da vida na dependência de lógica se desdobra nas
expectativas, evidentemente com os complementares significativos de Onipresença
e Onisciência; embora na inalterável forma da unidade.
Como manancial
promissor de quaisquer espécies, identifica o qualificativo potencial e a
serventia indispensável de cada origem como complemento, cujo conhecimento
implica na sustentação de diferenciadas doutrinas.
Todavia, básico de
todos os assuntos se justifica a credulidade, em cuja atitude motivada pela fé
humana tudo se desenvolveu como determinação do poder.
Isso significa que, na
prática da exegese pela humanidade, surgiu a magia, a teologia, a alquimia, a
filosofia, etc.
Na Mitologia Grega,
esse qualificativo de poder era representado pela Cornucópia, cujo artefato de
magia significava a Abundância, pelo atributo da qual Zeus se sustentou em sua
infância, quando se desenvolvera e depois como vitorioso se tornou o Senhor do
Olimpo.
Com idêntico valor
mágico, pela mitologia assim também se enaltecia o Caduceu de Hermes, que tanto
quanto a Cornucópia – entre outros instrumentos de semelhante respeito – se
identificava apenas como significativo parcial de poder eterno.
Do mesmo modo ao caso
da magia, também sucederam as representações emblemáticas pela alquimia e
demais classificações nos conformes desse processo constante de atualização
existencial.
Na realidade, essas
variações provenientes dos diversificados casos atuais, inclusive os inéditos,
apenas corroboraram com o sapiencial informativo geral da existência, que
implica em expansão (ou provisão); sem incorrer em situação inflacionária,
dilatação ou distorção local.
A manifestação
propriamente abstrata da Onipresença (como núcleo energético da Onipotência) se
dignifica pelo extremo senso de respeito geral; dos que sustentam sua crença
nessa determinante ordem eterna de poder absoluto; em cujo significado da
Verdade no infinito apenas se identifica por seu único efeito conclusivo.
Em suma, isso significa
que, pela expressão da existência na íntegra de seu substancial processo
eterno, o qual outorga a vida (ou ritmo vital) na vontade diferenciada da
espécie de ser; só existe uma única força nesse sentido; como por exemplo,
conforme indica a Tábua de Esmeralda em sua mensagem:
(1) É verdade, certo e muito
verdadeiro:
(2) O que está embaixo é como o que
está em cima e o que está em cima é como o que está embaixo, para realizar os
milagres de uma única coisa.
(3) E assim como todas as coisas
vieram do Um, assim todas as coisas são únicas, por adaptação.
Pelo bem da verdade,
numa semelhança de equiparados seguimentos na lógica desse fato, outras
doutrinas atestam esse mesmo significado teórico, ou seja, apenas entre
diferenciações formais nas condições de retórica; em cujo idêntico resultado
assim se define uma força única como padrão universal.
(continua)