Onipotência Existencial
IV
FILOSOFIA DOS NÚMEROS:
Onipotência Existencial IV
Anterior: Onipotência Existencial III
Onipotência Existencial
– Naturalmente Eterna
Conforme a noção mais
simples de Cabala, notório se estende como base do conhecimento total que, na
lógica da existência as manifestações – num estado – em vida, significam
especialmente com objetividade para o contexto geral, apenas meros frutos da
Criação, em cuja interpretação incontestável dos fatos se justifica a
representativa figura da árvore por essencial efeito simbólico.
Com duplo significativo
de imagem por estética, isso implicaria em razão do senso analítico conforme
cada questão, em cuja árvore pela mesma funcionalidade representativa, num caso
teria como lógica a forma dependente da Vida que, para a diferenciação do outro
lado, justificaria o simbolismo do Conhecimento; o qual consta nas mensagens
iniciais da Bíblia, para esclarecer a origem humana. Em suma, a figura desse
vegetal importante, tanto poderia expressar o sentido estrutural da Vida,
quanto o simbolismo da Árvore do Conhecimento.
Por essa dualidade
inevitável, essas coisas elementares são tratadas também como seres de
múltiplos aspectos pelo qualificativo existencial, inclusive até conforme as
diversificadas características, tanto para os estados animados quanto aos
inanimados, numa correlação de semelhança somente em razão da Onipresença, como
manifestação exclusiva da Luz, única força eterna.
Pelas normas e
afirmativas (reconhecidas através de vastos estudos) da Cabala, a Existência
propriamente se define na identidade da Lógica Absoluta.
O domínio alcançado
para um andamento interpretativo razoável, tecnicamente nessa área exige um
esforço pessoal enorme, pela complexidade do estudo, experiência natural,
resultados práticos; e, ainda, numa forte dose de envolvimento deveras por
tradição dos conhecimentos sagrados.
O ponto de partida para
exercer a mestria do conhecimento dessa ordem, advém das 22 letras do alfabeto
hebraico, as quais como hieróglifos – indicativos de potências universais –
ainda representam números que, por outro lado também influem nas relações pela
lógica dos significados gerais.
Ainda assim, na sua
complexidade a doutrina se estende predominante, mesmo que com variados
aspectos de direcionamento didático ou entre outras denominações do conceito,
reconhecível se torna sua influência como sempre – ao longo do tempo – na:
teologia, filosofia, alquimia, “magia ritualística”, ciência, e demais matérias
do ensino geral, derivadas evidentemente por essa linhagem estrutural do saber.
De fato, consta um
comentado indício de uma denominada Cabala Grega, como instrumento de estudo
aplicado por suporte, pelo menos de Pitágoras e Platão.
Realmente, perceptível
se torna a preponderância – ou condição de alguma forma sugestiva – da Cabala,
pelas edificações do conhecimento humano, nas mais diversificadas áreas de
questões, propriamente pelo discernimento da vida.
Aliás, nisso
transparece uma exigência de ordem oculta, que se reconhece exatamente na
imposição – inexorável – da reverência por parte da expressiva Existência sobre
a possibilidade de discernimento, como forma de exaltar a Onipotência, pelo seu
determinante significativo eterno de Lógica Absoluta.
Pois, existe em
evidência o regime de submissão absoluta, por esse direcionamento na ampliação
do saber, cujo determinante influi no andamento do conhecimento universal; pelo
comando nos conformes de leis e propriedades naturais inevitáveis.
Nisso, sem mencionar as
vertentes contrárias de soberania insignificante (no nível da ficção
literária), que se dissipam ou logo se reajustam no inexorável qualificativo da
verdade absoluta.
Pela definição exata de
Onipotência, esse significado teórico influi de modo geral, mesmo que possa
aparentar como de pouca importância.
O fato é que, esse
efeito resulta na hegemonia universal, conforme a qual a Existência assim se identifica como Criação, especialmente pelo único
significativo de liderança no comando Onisciente, Todo Poderoso.
Mentes notáveis,
desenvolvidas naturalmente, só se encontram na direção da sabedoria por esse
livre caminho sólido, como que, dotado com sinalizações de alerta – explícitas
– da lei de Onisciência; ou entre avisos em prol da segurança e do êxito nas
edificações sensatas.
Para ilustrar o fato,
atualmente a ciência denominou essa caracterizada admoestação pela conhecida
advertência da lógica definida como princípio antrópico, diante da qual se
constata uma respeitável reverência, como submissão humana nesse sentido.
Pela teologia, ou em se
tratando de religião, significante se torna reconhecer o valor moral das Tábuas
de Moisés, em cuja asseveração dessa ordem como lei eterna da Onisciência, se
encontra principalmente, logo no significado do primeiro mandamento.
Numa interpretação magistralmente correta desse
primeiro mandamento, se reconhece o autêntico significado de Onipotência
Existencial, propriamente por Natureza Eterna, portanto, inabalável,
intransferível em seu poder nominativo de liderança única e exclusiva de
sentido universal; cujo esclarecimento se encontra pelo seu total discernimento
na Mensagem do Graal de Abdrushin; de acordo com o livro: Na Luz da Verdade –
Edição de 1931; conforme interpretação especial dos Dez Mandamentos.
(continua)