terça-feira, 1 de março de 2016

O Tempo Relativo XXXIX

O Tempo Relativo XXXIX
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo XXXIX

Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).







O Tempo Relativo

Pelo qualificativo desse projeto de ordem conceitual sobre a relatividade do tempo, Jung em apropriada situação voltada para esclarecimentos do assunto expõe seu reconhecimento num sentido astrológico.
Numa aplicação dos recursos tradicionais da astrologia básica ou clássica – de qualificação estrutural estacionária – Jung se satisfez, com as conclusões sustentadas ainda por esse direcionamento requerente de atualização; cujos dados apurados conforme esse informe se processou pelo emprego da estatística.
Dessa forma, se surpreendeu estatisticamente com a validade da conjunção entre Sol e Lua (determinada com alto índice) para atestar a relação por casamento pelos cálculos em horóscopos de casais, os quais reafirmaram um saber prático; reconhecido como conteúdo, num costume experimental conforme a astrologia.






Para complementar o êxito nesse sentido, ainda que, sem o conhecimento pela astrologia da nova versão de qualificativa utilidade prática (com extrema objetividade), Jung também argumentou sobre a importância do significado numérico de ordem universal:

Desde épocas remotas, o homem serviu-se de números para determinar as coincidências que podem ser interpretadas. O número é algo de especial – poderia ser dito misterioso. Se, como diz qualquer manual de Matemática, um grupo de objetos for privado de todas as suas características, no final ainda restará o seu número, o que parece indicar que o número possui um caráter irredutível. O número, portanto, é uma grandeza imprevisível, e não é certamente por acaso que o cálculo é justamente o método mais apropriado para tratar o acaso. Embora não se tenha pretensão de dizer algo de esclarecedor sobre a relação íntima entre dois objetos tão aparentemente incomensuráveis entre si como a sincronicidade e o número, contudo, não se deixa de acentuar que eles não somente foram sempre relacionados entre si, mas que ambos têm igualmente a “numinosidade” e o mistério, como características comuns. O número sempre foi usado para caracterizar qualquer objeto “numinoso”, e todos os números de um até nove são “sagrados”, da mesma forma como 10, 12, 13, 14, 28, 32 e 40 gozam de uma significação especial. Por isso, não é absolutamente uma conclusão tão ousada definir o número como um arquétipo da ordem que se tornou consciente. Naturalmente, a consciência pode imitar estes esquemas ordenadores, mas tais imitações não provam que os originais sejam invenções conscientes. Daqui se deduz incontestavelmente que o inconsciente emprega o número como fator ordenador. (Sincronicidade: 870)
  
Realmente, pela Astrologia Renovada conforme se comprova em razão das possibilidades analíticas na atualidade – com resultados explícitos –, da mais plena validade encerram por conteúdos praticamente proféticos os argumentos de Jung, como se tudo fosse um antecipado conceito, ainda em vias de elaboração, entre inumeráveis pesquisas; cuja definição apenas empírica, se encontrava deveras avançada para a época.    
Por esse modo de expressão esperançoso, pela pura convicção do autor, o que parecia impossível na falta de provas determinantes, até mesmo como acima das expectativas se justifica essa reestruturação teórica de Jung; como sustentação providencial da relatividade do tempo; propriamente para o emprego prático e comum, em razão mais simples de todos os assuntos na vida das pessoas.
Sem dúvida, a linguagem dos números se torna absoluta pela expressão da verdade em todos os níveis pela comunicação dos informes existenciais (sobre tudo, inclusive cientificamente, como no caso ao menos de quaisquer formulas e tipos de cálculos fundamentais conforme a lógica dos conceitos).
Na atualidade, pelas circunstâncias de meios analíticos, um simples mapa astrológico já se qualifica como um autêntico processo específico sobre quaisquer assuntos, caracterizado tão somente em razão da ordem cronológica dos fatos, num envolvimento explícito com a realidade propriamente esclarecida em detalhes; seja lá qual for o assunto.
Jung descreveu com acerto até alguns números essenciais, como se fosse com a condição (de época antecipada?!) de já ter tido o conhecimento fundamentado pela denominada Linguagem da Cruz; portadora de 144 fatores arquetípicos.
Fato curioso em razão da ­– sincronicidade – coincidência significativa, se reconhece na mencionada qualificação de Providencia como arquétipo nesse sentido de importância numérica, o qual realmente se identifica conforme a nova ordem pelo número 28.

Epílogo:

Após este trigésimo nono capítulo, finalmente chegou o instante de finalizar com este assunto, pelo menos, através deste mesmo título, que desta vez propriamente assim se esgota, satisfazendo, igualmente, os propósitos por resultados deveras satisfatórios sobre o tema em pesquisa; o qual se tratava numa questão de Relatividade, em cuja conclusão se modificou para o termo radical, de Sincronicidade, conforme a teoria definida por Jung, bem mais atualizada nesse sentido conceitual dos fatos, no tempo.
Além disso, de fato essa tal de Sincronicidade também carece de ser ampliada, talvez até bem mais, do que foi feito aqui pelo interesse sobre o Tempo, através destas experiências analíticas com a Relatividade.
Aliás, aos “entendidos” no assunto, Jung se evidenciou prontamente como um dos “convocados”, que não se sabe por qual motivo, mesmo com todo o seu potencial de gênio e sábio, ainda assim se desviara de sua autêntica meta, tanto quanto como muitos outros, dos considerados “dissidentes da Luz”, pelo cumprimento da missão salvadora num grau de interesse universal e existencial.
Para os demais, que não sabem sobre esse fato, tudo isso deve pairar em razão de intransponível mistério...
No entanto, quem acompanhar a próxima nova série, que como tal se origina desta, poderá seguir um estudo profundo e revelador, primeiramente pela análise inicial sobre vidas passadas em razão do próprio Jung; em cujo seu esforço como extraordinário pesquisador, nem sequer suscitara algum dia alcançar essa possibilidade do saber dele próprio sobre o si mesmo, por esse nível.
  




  Legado utilizado como bordão:

“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” 
(Lord Kelvin).