domingo, 24 de abril de 2016

Análise Investigativa XIX

Análise Investigativa XIX
Psicologia e Astrologia: Análise Investigativa XIX








Análise Investigativa

Outro caso para referência pelo estudo da personalidade psicopata se encontra na avaliação do perfil de Ted Bundy como paradigma significativo, o qual se identifica num serial killer responsável por cerca de 40 assassinatos reconhecidos em processo judicial, especialmente de estudantes universitárias; que representa um crime brutal contra jovens americanas com a marca de terror das mais surpreendentes na história do país.

✔ Por observações astrológicas de situações parecidas nas configurações desse mapa que caracterizam – por experiência – o psicopata se constatam os seguintes fatores: a data do nascimento está relacionada com a fase da lua nova, nas condições de apenas um dia e poucas horas; que conforme descrição analítica anterior desse aspecto representa a participação influente e muito forte do instinto, com a expressão condizente de um temperamento agressivo, violento.

✔ A Casa XII numa representação significativa pela padronização específica no processo contém dois planetas relevantes: Saturno e Plutão, em aspectos de conjunção. Sendo que, mesmo situado nesse setor, Plutão se encontra no signo regente do Ascendente. O Ascendente em Leão também é típico nesse sentido de classificação da personalidade, ainda que, isso não signifique necessariamente de modo geral, ou em função de todos os casos astrológicos sob tal condição. 

✔ Por situação de característica bastante incomum também se verifica pela avaliação da Casa IV, inúmeros planetas nela situados, incluindo os luminares, entre os quais o Sol ainda é regente do Ascendente.   

Com a avaliação acima de significado básico que se aplica pela astrologia comum (tradicional), perceptível se tornam as características para a descrição mais complexa desse tipo de criminoso.

Por esse sistema avançado, pela sua facilidade em obter indícios devido aos detalhes fornecidos, inclusive se constata de imediato as condições técnicas do mapa astrológico com maior precisão, como ocorre neste caso.
O número 127 (Anti-modelo) como indicativo do Ascendente resulta num significado de ordem pessoal muito grave. No entanto, a gravidade por esse significativo varia conforme o específico indicador desse número, com influência possivelmente mais amena para outras representações astrológicas; sem as identificadas características do psicopata, reconhecidas neste caso. 
Para se evitar maior extensão sobre o fato, se deduz com isso – como significativo – a possibilidade de interesse muito forte da pessoa pelo lado inverso (127) das coisas, numa condição comparativa ao que se aproxima de alguma forma, do estado de decomposição, putrefação.

Na casa XII em aspectos de conjunção figuram os planetas Saturno e Plutão, assinalados respectivamente pelos números 44 (Prosperidade) e 66 (Atualidade); cuja situação envolve ainda mais os mesmos nessa relação, com o fato do primeiro (♄) ser regente da sexta e sétima casas e o outro (♇) em função da quarta.
Sendo que, na Casa IV se encontra uma quantidade enorme de planetas, inclusive dos luminares, com a Lua como regente fundamental da Casa XII e o Sol em segunda ordem.
Por essas condições astrológicas muito se decide pelas interpretações do mapa no geral; ao contrário do que sugere a situação da Casa IV nas circunstâncias inadequadas apresentadas, devido ao seu exagerado conteúdo de planetas; cuja condição poderia servir para simular o significativo “camuflado” de uma personalidade deveras sensível por delicadeza, com emoções refinadas, etc.
A Casa XII como denominador comum significa um setor especialmente apropriado (neste caso até mesmo preparado) para a ocultação do que for necessário guardar, esconder.
Neste caso, sem dúvida, a Casa IV deve servir de extensão nesse sentido, apesar de indicar inúmeros predicados para outras funções condizentes com os indicativos próprios do setor.     

A finalidade essencial desta série pela técnica analítica investigativa, com o recurso avançado da astrologia na atualidade, para solucionar casos de avaliações difíceis e complexas, não se restringe nas interpretações de criminosos perigosos, de seriais Killers e outros tipos de psicopatas. Pois, compete com uma teoria metódica que se estende muito além das cogitações terrenas, cujos recursos deveras transcendem muito acima ao nível mundano.
Portanto, não consiste e nem implica na necessidade de analisar todo mapa astrológico exposto como caso em estudo, sob os mínimos detalhes com as informações.
A importância maior deste trabalho resulta em poder indicar as novas possibilidades analíticas da atualidade, como qualidade investigativa para todas as áreas, em todos os sentidos e pesquisas.








Na interpretação de um serial killer, o seu primeiro assassinato significa uma data importante nesse estudo, por representar o marco decisivo pela ordem dos crimes.
Neste caso, para Ted Bundy, a sua primeira vítima foi: Lynda Ann Healy; cujo nome (no total numérico) resulta no número 134, que assim se distribui:

Lynda: 55 (consoantes: 54; vogais: 1)
Ann: 29 (consoantes: 28; vogais: 1)  
Healy: 50 (consoantes: 44; vogais: 6)
Total do nome: 134 (consoantes: 126; vogais: 8)

Este mapa astral de Ted Bundy representa esta primeira ocorrência criminosa dele, por cálculos da data provável de progressões (secundárias) e trânsitos.

Para demonstração em termos de eficácia dos cálculos nesse sentido, como que para não forçar as provas; apenas os resultados de aspectos diretos (por conjunção) são indicados:

O DC progredido, que significa um aspecto dependente do mapa radical (no caso, Ted Bundy) se encontra em 15º 21’ na indicação do número 84, que representa o nome: Lynda Ann (84 = 55 + 29).

O Plutão () em trânsito (6º41') indica o nome: Ann, pelo número 29.

O Urano () em trânsito (27º 47' ) indica o nome total (Lynda Ann Healy) pelo número 134.

Por um estudo especial sobre numerologia, de um conhecimento resgatado conforme esclarecimentos do autor Lucien Siffrid em seu livro: O Filho do Homem – O Mistério das Revelações de João Batista (que pode ser lido pelo link indicado); um sistema novo assim se justifica para essas pesquisas, com os recursos numéricos.
Para simplificar a explicação deste processo que poderia ser cunhado, até para facilitar, de: “Identidade Siffrid” (IS), por exemplo; basta afirmar que sua validade foi testada e aprovada; e este caso seria uma das provas.  Aliás, foi necessário proceder com uma modificação do sistema anterior, ou melhor, sem nenhuma alteração da modalidade original do autor citado, mas através de uma mescla em termos de significância numérica, pela adaptação e inclusão dos 144 números (já consagrados em termos de sua validade lógica) no resultado dos cálculos.
Portanto, a nova metodologia já foi testada, e por enquanto tem surpreendido com sua eficácia (maiores esclarecimentos do método, em parte, se reconhece conforme o link acima) .


Disso se extrai como classificação os termos: Espiritual [e]; Humano [h]; e Trevas [t]; que aliás, apenas se incluem como nova divisão para identificação de outros fatores. Pois, os valores numéricos básicos permanecem.  

Por esse tipo de cálculo, a vítima em questão assim se identifica:

Lynda: 55 (e: 1; h: 30; t: 24)
Ann: 29 (e: 1; h: 28; t: 0)  
Healy: 50 (e: 9; h: 17; t: 24)
Total do nome: 134 (e: 11; h: 75; t: 48)


Pela mesma progressão e trânsitos da ocorrência se constata (sem observações mais detalhadas) o seguinte:

A Lua () progredida (16º 49') indica pela vítima diretamente (por conjunção) o número 75 (h); e o Netuno () em trânsito (9º 10') assinala o número 48 (t).

Para o bom entendedor, intuitivamente, seria possível remontar os fatos; inclusive aos níveis de sua escolha; que podem variar em se estendendo, até ao caso de outra reencarnação.

Isso pode parecer surpreendente e, até inacreditável para alguns, como foi no caso de imprescindíveis revelações antes em situações antigas anteriores; perfeita e legalmente válida para o uso imediato e indispensável nas investigações.
Resta apenas imaginar... Como deverá ser no futuro? Quando toda a forma de corrupção estiver encurralada em sua atividade!  
Na atualidade, ainda poderia ao menos significar uma crítica desafiadora e combativa, pelo próprio significativo que passa a demonstrar, pois até com dorido deboche do suspeito. Se bem que ainda de nada possa adiantar nestes casos:
A principal característica do psicopata (como expressão máxima do denominado “cara de pau”) se constitui pelo sintoma pessoal de nunca se passar com a situação de sentir algum tipo de vergonha, por si próprio! (uma espécie de deficiência espiritual inamovível).

(continua)



domingo, 17 de abril de 2016

Júpiter em Trânsito

Júpiter em Trânsito
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Júpiter em Trânsito
Anterior: Marte Progredido







Interpretação de Júpiter em Trânsito

Na interpretação de trânsitos no geral, a característica conforme o planeta significa um conhecimento essencial pelo andamento eficaz do processo analítico astrológico das previsões. Aliás, apenas pelo emprego dos trânsitos (até mesmo sem o levantamento da Revolução Solar e Lunar de um período), seria possível se efetivar uma parcial previsão astrológica, sem a necessidade de muitos cálculos, tão somente conforme as efemérides.
Para se iniciar nessa ordem, os ensinamentos de acordo com Elman Bacher, em seus “Estudos de Astrologia” sobre o planeta Júpiter, se tornam fundamentais, como se seguem:

O planeta Júpiter se caracteriza como significativo básico pelo Princípio do Melhoramento.

De modo geral, os trânsitos de Júpiter representam o período em que se encontra a possibilidade de se exercitar por aprendizado e experiência o princípio de equalização das coisas e pelas situações de percurso num rumo evolutivo.



Pelo esquema tradicional de interpretação simbólica na astrologia, o planeta Júpiter se compõe na figura de meio arco, que significa a meia lua, numa integração com a forma da cruz como base.
Nessa alegoria a meia lua representa a função pela alimentação e a forma da cruz a manifestação espiritual. Por essa união se define a alimentação, o sustento físico no quanto ainda pela conservação material, também num benefício deveras espiritual para equalizar o sentido evolutivo, tanto terreno como existencial; cujos componentes visam sanar em partes de compromissos específicos, condizentes aos deveres experimentais da reencarnação.
Por esse motivo, Júpiter não significa um planeta transcendente, como acontece no caso de Urano e Netuno, visto que se encontra indiretamente condicionado pelas influências como meios resistivos, de consistências objetivas nas manifestações de Saturno; as quais significam exigências, ditados de ordens morais, correções inevitáveis na vida.
Júpiter também se expõe como um canal para as verdades espirituais, de reflexos mundanos, num suprir da mente com qualidades pelas correções direcionais por entusiasmo, em condições de provisionar a consciência evolutiva; representando ainda nos meios de elevação o conteúdo energético, na forma do fluido puro e nutritivo, que em seu curso desempenha a função renovadora, de manutenção, no quanto resulta em higidez (fator de ordem humoral), pela satisfação pessoal, física e mental.
Júpiter dirige os assuntos similares aos significados da nona casa, os quais consistem do desenvolvimento por verdadeira compreensão nos níveis da experiência motivada pela euforia (na forma de ambição), num rumo certeiro para o progresso deveras edificante.
A vibração desse planeta resulta em mais do que o suficiente, pelo seu conteúdo sempre com o significativo de uma qualidade indicada para a demasia por efeitos conclusivos; representando, portanto, tudo acima do limite em termos usuais de “demais” como exagero, em cuja grandeza procede a expansão, o crescimento.

Na manifestação de excessos por essa ordem, acontecem pelas atuações expressivas da personalidade, os seguintes fatos como dependentes características de Júpiter:

① - Quaisquer formas de benevolência, capacidade deveras sincera de dar (mesmo por causa da satisfação), sempre com abundância, contudo sabiamente;      
② – Empatia, condição sensata de compartilhar a vida com outrem pela alegria de poder auxiliar;
③ - Júbilo imediato junto ao benquisto rendimento conquistado, expresso por sincera gratidão;
④ - Agradecimento pelo reconhecimento de abundância e sucesso na vida, com distribuição satisfatória para agradar, sem, contudo expressar condição de ordem servil como arrogância por humilhação.

Pois, de fato a sensação de euforia resulta da harmonia por elevação em vista de graças desfrutadas, pela qual o dom de receber não se degrada como insulto para o doador, que pode se encontrar na benevolência de quaisquer pessoas. 
Como símbolo, num reforço até pela mitologia (por Júpiter como Senhor do Olimpo), esse planeta se expressa pelo significativo de Mestre do Universo, ou para indicar o Pai Espiritual.
Portanto, Júpiter nutre os meios de associação pela mentalidade de integração num sentido ao núcleo espiritual, condição em que se justifica na representação do sacerdote.
Nessa situação envolvendo direitos existenciais, Saturno significa o compromisso, o responsável de ordem legal, enquanto que a nona casa (de Júpiter) implica no sentido profissional, pelo exercício da lei; cuja atividade se estende também com a instituição providencial – de proteção e esclarecimento – da igreja; ou melhor, em razão dos vários meios de culto.
Nesse sentido, isso significa que a nona casa também representa o templo da personalidade.
Desse modo, a nona casa com algum planeta situado, numa condição de aspectos positivos inclusive do próprio regente desse setor, indica a provável situação favorável da pessoa, de fato resolvida emocionalmente, pelo menos por satisfação e dedicação nos assuntos, tais quais relacionados com a filosofia, religião, transcendência, maior meio de extensão mental, etc.  
Os acontecimentos dessa ordem devem suceder nos conformes de períodos indicados por trânsitos ou progressões com aspectos assim relacionados, que por vias complementares ainda possa incluir influências atuais de Júpiter no caso.
Nessa fase quando em situação realmente relevante por determinação de algum aspecto positivo de expressão na vida, a pessoa deve encontrar ou ser atraída pela espécie de culto ou direção por sensação intuitiva que, realmente precisa conhecer e se envolver para receber os subsídios necessários de sua evolução.  

Uma das fases mais surpreendentes de se interpretar pelos trânsitos de Júpiter se encontra em razão dos aspectos negativos com esse planeta.

De fato, como seria possível representar a expressão de maléfico, em razão do que se caracteriza pelas expressões de: benevolência, esclarecimentos elevados, proteção das alturas nas preces, abundância, sensação de júbilo, de paz e sentimento de generosidade?

Pela própria nomenclatura em considerações de efeitos práticos, Júpiter é tratado com a distinção significativa de Grande Benéfico; nos conformes de seus aspectos gerais.
Em vista disso, por questões de seus aspectos negativos, difere das expectativas condizentes com os efeitos para os casos conforme Marte ou Urano, por exemplo.
Todavia, ainda assim se manifesta por esses casos, com influências desagradáveis, cujo efeito principal resulta em condições diversas de uma forma mais interna, como pelas seguintes classes de atitudes:

Falso Orgulho

Numa expressão empregada pelo autor, o “falso orgulho” representa a atitude do indivíduo cujos impulsos de antecipada aprovação própria dos fatos são tão fortes, que ele não aceita nenhum conselho e nem ouve quaisquer críticas a seu respeito, mesmo num reconhecimento de sinceridade sobre as mesmas.
Por isso, geralmente ele não consegue alguma melhoria por nenhum procedimento.
Em consequência desse expediente por atitude falsa contra si mesmo, prossegue numa representação que mostra uma evolução pessoal deslocada da realidade, descabida em razão de seu próprio mérito.

(continua)




domingo, 10 de abril de 2016

Sincronicidade


FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Sincronicidade






Sincronicidade

O propósito deste tema em essência se justifica precisamente, por extensão obrigatória do estudo anterior sob o título de ‘O Tempo Relativo’, que como tal resulta em novo andamento, ordem cíclica, com essa significativa denominação; numa expressão caracterizada pelo próprio Jung; cuja conclusão nesse sentido se deve a ele, assim por seu direcionamento indireto nesta pesquisa; como atualização e resgate – num sentido prático – de sua própria teoria.
A Relatividade do Tempo pela definição de Einstein, apesar de sua grandeza e originalidade em se esclarecendo até demais para a ampliação do conhecimento no mundo, ainda assim se apercebera propriamente inconclusa perante alguns pensadores eminentes, como no caso desse grande precursor da Psicologia, que por princípio e denominação fora instituída por Freud.  Nisso, ainda parecia faltar, para certas mentes brilhantes diante dessa definição, algo pela integração do próprio conceito, em razão até de certas similaridades encontradas por muitos dos pensadores, na vida prática do cotidiano; conforme Carl G. Jung observou e salientou – através de exemplos vivenciais – nesse sentido. Pois, assim era questionado – intimamente – por ele:

 “Tais considerações de fenômenos corriqueiros, facilmente observáveis, deveras constatados, fazem parte como conteúdos dessa teoria inovadora de Einstein?”

Portanto, para o sábio como o de seu porte, isso carecia de explicações; não podia mais permanecer em suspenso; já que o assunto também com os mesmos pareceres por conclusões teóricas era compartilhado junto de outro gênio da época pelo lado científico da física e a química: Wolfgang Ernst Pauli.
Como não podia deixar de ser inevitável, um dia finalmente ocorreu o encontro desses dois homens de ciência (Jung e Einstein) num debate franco e sensato, para esclarecer os fatos sobre esse assunto.   
Daí se criou a Sincronidade, propriamente pela extensão conceitual embora quase transfigurada da Relatividade do Tempo, cujo grau de similaridade entre as partes como base teórica, se mantém imperceptível para muitos que, se apercebem dos fatos apenas cientificamente, sem a transcendência analítica intuitiva; sob os devidos conhecimentos de ordens espirituais superiores. Sobre esse contato para um confronto de ambos como interessados na solução desse questionamento teórico, nenhum segredo fora mantido; então tudo ficou decidido com clareza.
Para Jung, a Sincronicidade, pela sua definição mais simples, significou a própria Relatividade do Tempo, em sua forma circunstancial observada e constatada na vida prática que, como num exemplo de fácil ilustração para o discernimento, se justifica exatamente pela realidade do cotidiano, comum junto aos casos gerais e experimentais de todas as pessoas, ou melhor, com muito mais clareza e eficiência aos que se encontram atentos em seus eventos pessoais.
Em suma, esta seria a própria Relatividade do Tempo, por uma versão teórica pragmaticamente bem definida que assim se estabelece, cujos elementos similares comparados aos efeitos dimensionais de: presente, passado e futuro, se justificam apenas por substituição nesse sentido de configuração lógica entre ambos; pelos fatores adjuntos fundamentais – sob inesgotáveis aspectos dependentes das situações do momento ou caso – da Sincronicidade; a qual de forma alguma nunca se trata de uma manifestação por acaso.
Portanto, pela observação decisiva, mesmo com alguma moderação – a fim de evitar qualquer impacto sobre a realidade –, a idéia inicial para o conceito seria de que esse fenômeno se tratasse de um efeito não causal; numa situação deveras de precaução. E como que por um efeito condicionador assim permaneceu, em função do entendimento de alguma forma cômodo de muitos analistas do fato, por incrível que possa parecer numa influência até hoje.
Por esse motivo, conforme indica, esse conceito assim como o da Relatividade do Tempo, sem o prazo propriamente para se concluir, depressa se estacionou, não encontrou abertura pela evolução necessária, e perdeu o rumo de seu real desenvolvimento, ficando de algum modo de pouca utilidade, no esquecimento de muitos. Sendo que vale muito mais do quanto foi reconhecido, daquilo que como fator de pesquisa e instrumento de medida lógica para os estudos, realmente significa. E Jung, também sabia desse potencial todo para o futuro dos conhecimentos avançados, o qual de alguma forma simplesmente abandonou; em razão das próprias dificuldades, encontradas junto daqueles que, nem poderiam prontamente auxiliá-lo nesse sentido; pelo fato de nem terem entendido direito esse assunto.  
Inusitado e surpreendente na ocorrência e situação deste fato, pelo encontro de Jung e Einstein, se reconhecem em razão da espontaneidade havida por esse relacionamento, para tratar da integração de um assunto consideravelmente irreconciliável, incompatível, divergente, estranho, por questão de muitas mentes deveras capacitadas. Ainda que isso assim se esclareça, até mesmo pelo método aplicado na pesquisa e elaboração do tema anterior; o qual como ampliação deu origem para este novo texto, cujo andamento dessa série antiga ocorreu, toda ela embasada conforme o significado qualitativo dos números.
De fato, pela correspondência do número 34 com o significado de Relatividade, transcorreu como lógica fundamental os estudos anteriores sobre o Tempo Relativo. Sendo que esse número consta como participante significativo nos nomes de ambos. Nisso deve se encontrar o motivo para justificar o equilíbrio e a complementação pelo saber dos dois nessa situação. Aliás, essa relativa combinação também faz parte do conceito Sincronicidade.

Albert: 58 (consoantes: 52; vogais: 6)
Einstein: 95  (consoantes: 67; vogais: 28)
Total: (153) 9 (consoantes: 119; vogais: 34)
  
Carl: 34 (consoantes: 33; vogais: 1)
Gustav: 90 (consoantes: 68; vogais: 22)
Jung: 52  (consoantes: 31; vogais: 21)
Total: (176) 32 (consoantes: 132; vogais: 44)


O potencial pela genialidade de Jung é de se esperar...

Pois, além do conteúdo de informes oculto provenientes ao nome, o mapa astral também traz revelações importantes sobre a personalidade.
Os vestígios disso tudo se encontram em disponibilidade para análise em razão deste estudo pelo conceito de “Sincronicidade”, desde a pressuposição de fatos imemoriais; de outras encarnações.

Como informação antecipada, aos entendidos sobre o assunto, supõe-se deveras que Jung (nascido no ano de 1875), de algum modo “desertor” e “desgarrado”, se trata de um dos 144000 convocados (especiais da humanidade) anunciados pelas profecias de João no livro do Apocalipse.

(continua)



domingo, 3 de abril de 2016

Onipotência Existencial

Onipotência Existencial V
FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Onipotência Existencial V





Onipotência Existencial – Naturalmente Eterna

Pelo andamento do conhecimento existencial humano, o significado nominal de Cabala era tratado por tradução como “tradição”, que num discernimento amplo, de ordem funcional poderia ser interpretado com o sentido lógico de descendência na íntegra da palavra.
Como imagem representativa, esclarecedora – por si só dos fatos globais –, sustentava a figura da árvore, que com significativo exclusivo de identidade na vida, incluía a forma de frutos, para complementação lógica de base (padrão) existencial.
Isso seria em síntese, no caso de discernimento elementar, de um reconhecimento propriamente no modo explícito.
Na realidade, a árvore simboliza quaisquer das espécies em expressões de forças específicas, em que o fruto como produto mantém a qualidade de cada elemento (ou indivíduo); seu conteúdo: todas as coisas entre os inesgotáveis tipos de manifestações vitais e objetivas do mundo.   
Todavia, apenas por essa observação realística dos fatos, significaria uma revelação indiscreta do conhecimento existencial, para a comedida extensão do saber humano que, pelos “riscos” – até de ordens morais – requeria deveras era de moderação nas informações.
Então, nisso deveria haver diplomacia (com prudente sonegação do saber), nesse caso, não para com os adeptos da magia cabalística que, até mesmo por esse significativo de árvore e frutos, a arte ainda podia identificar melhor o rumo providencial de todas as propriedades das coisas, como utilitários básicos conforme esse recurso.
No geral, seria impróprio tratar todas as manifestações na existência, simplesmente como frutos – ricos em propriedades de variações preciosas – de acordo com a arte; no que bastaria apenas supor as consequências, em se tratando de pessoas humanas sob tais classificações, como elementos similares por teoria.



De alguma forma, por essa limitação arbitrária convencional, permaneceu no mecanismo lógico da Cabala para a funcionalidade de apuração analítica e funcional, uma espécie proposital de lacuna, contrariando a congruência de melhores constatações informais da existência, deixada especialmente como fator de precaução, prudência de efeito radical pela moderação da verdade inamovível.
Sem nenhuma dúvida, isso influiu na capacidade de extensão dos detalhes, sobre os assuntos expostos para consultas com expectativas de reconhecidas minúcias no projeto.
De antemão, a Cabala perdeu com isso a possibilidade de estabelecer ideais formulações para poder ampliar com renovações, o que resulta assim numa estagnação do conhecimento.
Nisso transparece também como negativo, o impedimento notório de realizar predições com as revelações das devidas datas dos eventos.
De fato, na própria noção natural de “fruto”, se encontra explícito a inevitável dependência de validade, com uma determinante essencial de ciclo, exatamente de tudo que se manifesta na existência, cuja condição efetiva resulta na lógica de datas precisas para cada evento na vida.
A magia da Cabala, por exemplo, sempre se serviu dessa virtude temporal para poder obter vantagem pelo subsídio de ciclos, idade, data, fase, hora, período, etc.
Ainda como que providencial para suprir essa deficiência por falha do sistema, o valor – mágico – das letras hebraicas com a emblemática função numérica também participa na efetivação cabalística, pelo quanto delas resultam a necessária mobilidade (ritmo e fator tempo).
Na certa, assim a Cabala teria o meio de identificação do essencial predicado da existência, que resulta por conclusão pelo significado integral de árvore e fruto.
Em razão desse fato, apenas pela sistemática da cabala não se torna possível diferenciar as especificações personalizadas de Existência e Onipotência.
Na diferenciação de ambos, por destaque: a Onipotência é ativa e dinâmica, e a Existência passiva, com qualificações acolhedoras.
Nessas condições, a existência apenas permite a dupla manifestação propriamente correlacionada entre “árvore” (simbólica) como origem por linhagem e, seus frutos de acordo com o representativo produto nessa relação, por qualificação de espécie.
Pelo quanto, a Onipotência significa a única expressão energética, motora, de força, em razão da própria existência como recipiente.
Dessa passividade da Existência, que significa uma relativa sutileza (57: Outorga; conforme os 144 números) de propriedade materna, tudo se produz em forma de manifestação vital; se processam todas as realizações (47: Realização, ou [anti-forma do tempo) por esse direcionamento.
Aliás, a Onipotência, como única expressão dinâmica (energética) se identifica como unidade padrão responsável pelas fecundações da Existência.
Disso resulta que, na sutileza desse conhecimento existencial, a Cabala, nos moldes de seu sistema mesquinho com as informações por supressão convencionada, não teria possibilidade de alcançar a plena forma pela ideal ampliação informante do saber.



Por representação de natureza unificada, a Existência se identifica na forma da serpente que devora a própria cauda, cuja imagem simbólica também se reconhece pelo denominado Ourobos, num significado de origem grega, a qual não se define exatamente com esse sentido liberal (proposto neste tema).
Mesmo por essa característica de aparente independência, a Existência no Universo como um todo significa muito menos, em comparação ao poder Onipotente, cuja forma se expressa exclusivamente pela magnânima emissão relativa da Luz, na qual se define todo o potencial da Vida.
A Existência, mesmo no estado apenas de estímulo energético, apresenta reação vital como expressão de ordem vegetativa, propriamente inconsciente; numa produção de ação instintiva, com percepções de efeitos parciais, sob sensações invariáveis, constantes e monótonas.   
Por esse motivo, de alguma forma, o essencial exigido pela Onipotência no seu sustento existencial, não pode deixar de ser atendido, cumprido e executado – até determinado limite – nos conformes de sua Vontade.
Por outro lado, nessa relação de aprazível combinação, caso a Onipotência decidisse deixar de provisionar a Existência, assim identificada numa integração pelo qualificativo específico de manifestação do ser, num tempo ainda que nem tão longo, a espécie de vida nessa ordem e grau evolutivo na dependência de ser sempre constante, nos conformes de sistemático envelhecimento – embora aos poucos – se extinguiria.


(continua)