domingo, 10 de abril de 2016

Sincronicidade


FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Sincronicidade






Sincronicidade

O propósito deste tema em essência se justifica precisamente, por extensão obrigatória do estudo anterior sob o título de ‘O Tempo Relativo’, que como tal resulta em novo andamento, ordem cíclica, com essa significativa denominação; numa expressão caracterizada pelo próprio Jung; cuja conclusão nesse sentido se deve a ele, assim por seu direcionamento indireto nesta pesquisa; como atualização e resgate – num sentido prático – de sua própria teoria.
A Relatividade do Tempo pela definição de Einstein, apesar de sua grandeza e originalidade em se esclarecendo até demais para a ampliação do conhecimento no mundo, ainda assim se apercebera propriamente inconclusa perante alguns pensadores eminentes, como no caso desse grande precursor da Psicologia, que por princípio e denominação fora instituída por Freud.  Nisso, ainda parecia faltar, para certas mentes brilhantes diante dessa definição, algo pela integração do próprio conceito, em razão até de certas similaridades encontradas por muitos dos pensadores, na vida prática do cotidiano; conforme Carl G. Jung observou e salientou – através de exemplos vivenciais – nesse sentido. Pois, assim era questionado – intimamente – por ele:

 “Tais considerações de fenômenos corriqueiros, facilmente observáveis, deveras constatados, fazem parte como conteúdos dessa teoria inovadora de Einstein?”

Portanto, para o sábio como o de seu porte, isso carecia de explicações; não podia mais permanecer em suspenso; já que o assunto também com os mesmos pareceres por conclusões teóricas era compartilhado junto de outro gênio da época pelo lado científico da física e a química: Wolfgang Ernst Pauli.
Como não podia deixar de ser inevitável, um dia finalmente ocorreu o encontro desses dois homens de ciência (Jung e Einstein) num debate franco e sensato, para esclarecer os fatos sobre esse assunto.   
Daí se criou a Sincronidade, propriamente pela extensão conceitual embora quase transfigurada da Relatividade do Tempo, cujo grau de similaridade entre as partes como base teórica, se mantém imperceptível para muitos que, se apercebem dos fatos apenas cientificamente, sem a transcendência analítica intuitiva; sob os devidos conhecimentos de ordens espirituais superiores. Sobre esse contato para um confronto de ambos como interessados na solução desse questionamento teórico, nenhum segredo fora mantido; então tudo ficou decidido com clareza.
Para Jung, a Sincronicidade, pela sua definição mais simples, significou a própria Relatividade do Tempo, em sua forma circunstancial observada e constatada na vida prática que, como num exemplo de fácil ilustração para o discernimento, se justifica exatamente pela realidade do cotidiano, comum junto aos casos gerais e experimentais de todas as pessoas, ou melhor, com muito mais clareza e eficiência aos que se encontram atentos em seus eventos pessoais.
Em suma, esta seria a própria Relatividade do Tempo, por uma versão teórica pragmaticamente bem definida que assim se estabelece, cujos elementos similares comparados aos efeitos dimensionais de: presente, passado e futuro, se justificam apenas por substituição nesse sentido de configuração lógica entre ambos; pelos fatores adjuntos fundamentais – sob inesgotáveis aspectos dependentes das situações do momento ou caso – da Sincronicidade; a qual de forma alguma nunca se trata de uma manifestação por acaso.
Portanto, pela observação decisiva, mesmo com alguma moderação – a fim de evitar qualquer impacto sobre a realidade –, a idéia inicial para o conceito seria de que esse fenômeno se tratasse de um efeito não causal; numa situação deveras de precaução. E como que por um efeito condicionador assim permaneceu, em função do entendimento de alguma forma cômodo de muitos analistas do fato, por incrível que possa parecer numa influência até hoje.
Por esse motivo, conforme indica, esse conceito assim como o da Relatividade do Tempo, sem o prazo propriamente para se concluir, depressa se estacionou, não encontrou abertura pela evolução necessária, e perdeu o rumo de seu real desenvolvimento, ficando de algum modo de pouca utilidade, no esquecimento de muitos. Sendo que vale muito mais do quanto foi reconhecido, daquilo que como fator de pesquisa e instrumento de medida lógica para os estudos, realmente significa. E Jung, também sabia desse potencial todo para o futuro dos conhecimentos avançados, o qual de alguma forma simplesmente abandonou; em razão das próprias dificuldades, encontradas junto daqueles que, nem poderiam prontamente auxiliá-lo nesse sentido; pelo fato de nem terem entendido direito esse assunto.  
Inusitado e surpreendente na ocorrência e situação deste fato, pelo encontro de Jung e Einstein, se reconhecem em razão da espontaneidade havida por esse relacionamento, para tratar da integração de um assunto consideravelmente irreconciliável, incompatível, divergente, estranho, por questão de muitas mentes deveras capacitadas. Ainda que isso assim se esclareça, até mesmo pelo método aplicado na pesquisa e elaboração do tema anterior; o qual como ampliação deu origem para este novo texto, cujo andamento dessa série antiga ocorreu, toda ela embasada conforme o significado qualitativo dos números.
De fato, pela correspondência do número 34 com o significado de Relatividade, transcorreu como lógica fundamental os estudos anteriores sobre o Tempo Relativo. Sendo que esse número consta como participante significativo nos nomes de ambos. Nisso deve se encontrar o motivo para justificar o equilíbrio e a complementação pelo saber dos dois nessa situação. Aliás, essa relativa combinação também faz parte do conceito Sincronicidade.

Albert: 58 (consoantes: 52; vogais: 6)
Einstein: 95  (consoantes: 67; vogais: 28)
Total: (153) 9 (consoantes: 119; vogais: 34)
  
Carl: 34 (consoantes: 33; vogais: 1)
Gustav: 90 (consoantes: 68; vogais: 22)
Jung: 52  (consoantes: 31; vogais: 21)
Total: (176) 32 (consoantes: 132; vogais: 44)


O potencial pela genialidade de Jung é de se esperar...

Pois, além do conteúdo de informes oculto provenientes ao nome, o mapa astral também traz revelações importantes sobre a personalidade.
Os vestígios disso tudo se encontram em disponibilidade para análise em razão deste estudo pelo conceito de “Sincronicidade”, desde a pressuposição de fatos imemoriais; de outras encarnações.

Como informação antecipada, aos entendidos sobre o assunto, supõe-se deveras que Jung (nascido no ano de 1875), de algum modo “desertor” e “desgarrado”, se trata de um dos 144000 convocados (especiais da humanidade) anunciados pelas profecias de João no livro do Apocalipse.

(continua)