FILOSOFIA
DOS NÚMEROS: Sincronicidade
Sincronicidade
O
propósito deste tema em essência se justifica precisamente, por extensão
obrigatória do estudo anterior sob o título de ‘O Tempo Relativo’, que como tal resulta em novo andamento, ordem
cíclica, com essa significativa
denominação; numa expressão caracterizada pelo próprio Jung; cuja conclusão nesse sentido se deve a ele, assim por seu
direcionamento indireto nesta pesquisa; como atualização e resgate – num sentido
prático – de sua própria teoria.
A
Relatividade do Tempo pela definição
de Einstein, apesar de sua grandeza e
originalidade em se esclarecendo até demais para a ampliação do conhecimento no
mundo, ainda assim se apercebera propriamente inconclusa perante alguns
pensadores eminentes, como no caso desse grande precursor da Psicologia, que por princípio e
denominação fora instituída por Freud.
Nisso, ainda parecia faltar, para certas
mentes brilhantes diante dessa definição, algo pela integração do próprio conceito,
em razão até de certas similaridades encontradas por muitos dos pensadores, na
vida prática do cotidiano; conforme Carl G. Jung observou e salientou – através
de exemplos vivenciais – nesse sentido. Pois, assim era questionado –
intimamente – por ele:
“Tais
considerações de fenômenos corriqueiros, facilmente observáveis, deveras
constatados, fazem parte como conteúdos dessa teoria inovadora de Einstein?”
Portanto,
para o sábio como o de seu porte, isso carecia de explicações; não podia mais
permanecer em suspenso; já que o assunto também com os mesmos pareceres por
conclusões teóricas era compartilhado junto de outro gênio da época pelo lado
científico da física e a química: Wolfgang
Ernst Pauli.
Como
não podia deixar de ser inevitável, um dia finalmente ocorreu o encontro desses
dois homens de ciência (Jung e Einstein) num debate franco e sensato, para
esclarecer os fatos sobre esse assunto.
Daí
se criou a Sincronidade,
propriamente pela extensão conceitual embora quase transfigurada da Relatividade do Tempo, cujo grau de
similaridade entre as partes como base teórica, se mantém imperceptível para
muitos que, se apercebem dos fatos apenas cientificamente, sem a transcendência
analítica intuitiva; sob os devidos conhecimentos de ordens espirituais superiores.
Sobre esse contato para um confronto de ambos como interessados na solução
desse questionamento teórico, nenhum segredo fora mantido; então tudo ficou
decidido com clareza.
Para
Jung, a Sincronicidade, pela sua definição
mais simples, significou a própria Relatividade
do Tempo, em sua forma circunstancial observada e constatada na vida
prática que, como num exemplo de fácil ilustração para o discernimento, se
justifica exatamente pela realidade do cotidiano, comum junto aos casos gerais e
experimentais de todas as pessoas, ou melhor, com muito mais clareza e
eficiência aos que se encontram atentos em seus eventos pessoais.
Em
suma, esta seria a própria Relatividade do Tempo, por uma versão teórica pragmaticamente
bem definida que assim se estabelece, cujos elementos similares comparados aos
efeitos dimensionais de: presente, passado e futuro, se justificam apenas por
substituição nesse sentido de configuração lógica entre ambos; pelos fatores
adjuntos fundamentais – sob inesgotáveis aspectos dependentes das situações do
momento ou caso – da Sincronicidade; a qual de forma alguma nunca se trata de
uma manifestação por acaso.
Portanto,
pela observação decisiva, mesmo com alguma moderação – a fim de evitar qualquer
impacto sobre a realidade –, a idéia inicial para o conceito seria de que esse
fenômeno se tratasse de um efeito não
causal; numa situação deveras de precaução. E como que por um efeito
condicionador assim permaneceu, em função do entendimento de alguma forma
cômodo de muitos analistas do fato, por incrível que possa parecer numa
influência até hoje.
Por
esse motivo, conforme indica, esse conceito assim como o da Relatividade do
Tempo, sem o prazo propriamente para se concluir, depressa se estacionou, não
encontrou abertura pela evolução necessária, e perdeu o rumo de seu real
desenvolvimento, ficando de algum modo de pouca utilidade, no esquecimento de
muitos. Sendo que vale muito mais do quanto foi reconhecido, daquilo que como
fator de pesquisa e instrumento de medida lógica para os estudos, realmente
significa. E Jung, também sabia desse potencial todo para o futuro dos
conhecimentos avançados, o qual de alguma forma simplesmente abandonou; em
razão das próprias dificuldades, encontradas junto daqueles que, nem poderiam
prontamente auxiliá-lo nesse sentido; pelo fato de nem terem entendido direito
esse assunto.
Inusitado
e surpreendente na ocorrência e situação deste fato, pelo encontro de Jung e
Einstein, se reconhecem em razão da espontaneidade havida por esse
relacionamento, para tratar da integração de um assunto consideravelmente
irreconciliável, incompatível, divergente, estranho, por questão de muitas mentes
deveras capacitadas. Ainda que isso assim se esclareça, até mesmo pelo método
aplicado na pesquisa e elaboração do tema anterior; o qual como ampliação deu
origem para este novo texto, cujo andamento dessa série antiga ocorreu, toda
ela embasada conforme o significado qualitativo dos números.
De
fato, pela correspondência do número 34 com o significado de Relatividade,
transcorreu como lógica fundamental os estudos anteriores sobre o Tempo
Relativo. Sendo que esse número consta como participante significativo nos
nomes de ambos. Nisso deve se encontrar o motivo para justificar o equilíbrio e
a complementação pelo saber dos dois nessa situação. Aliás, essa relativa
combinação também faz parte do conceito Sincronicidade.
Albert: 58 (consoantes:
52; vogais: 6)
Einstein: 95 (consoantes: 67; vogais: 28)
Total: (153) 9
(consoantes: 119; vogais: 34)
Carl: 34 (consoantes:
33; vogais: 1)
Gustav: 90 (consoantes:
68; vogais: 22)
Jung: 52 (consoantes: 31; vogais: 21)
Total: (176) 32
(consoantes: 132; vogais: 44)
O
potencial pela genialidade de Jung é de se esperar...
Pois,
além do conteúdo de informes oculto provenientes ao nome, o mapa astral também
traz revelações importantes sobre a personalidade.
Os
vestígios disso tudo se encontram em disponibilidade para análise em razão
deste estudo pelo conceito de “Sincronicidade”, desde a pressuposição de fatos
imemoriais; de outras encarnações.
Como
informação antecipada, aos entendidos sobre o assunto, supõe-se deveras que
Jung (nascido no ano de 1875), de algum modo “desertor” e “desgarrado”,
se trata de um dos 144000 convocados (especiais da humanidade) anunciados pelas
profecias de João no livro do Apocalipse.
(continua)