quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Sexta Casa

Mito de Virgem: A Sexta Casa

MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mito de Virgem: A Sexta Casa
Anterior: Mito de Virgem - Interpretação


Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.


A Sexta Casa

O Triângulo que personaliza a sexta casa:

A = Virgem; B = Capricórnio; C = Touro

Por intermédio da sexta casa é possível analisar e encontrar soluções relativas de saúde, capacidade e esforço – trabalho – da personalidade de um tema. Sua principal característica tem fundamento no signo de Virgem, onde “purificação” é a tônica de todas as analogias. Na criação todas as formas são vivas, e tudo que é vivo requer um refrescamento para manter o movimento contínuo; portanto, não são estáticas, implicadas assim em purificação. Virgem é crítico, minucioso e incansável, que tudo purifica – nos mínimos detalhes – para a manutenção perfeita das formas. A sexta casa então representa: a saúde – ou doença -, a capacidade física e psíquica, bem como os utensílios auxiliares e a análise categórica e objetiva; é nesse signo que se desfaz as impurezas para a entrada na segunda metade do Zodíaco – em Libra -, onde o equilíbrio deve ser perfeito. Virgem não dissolve nem transforma, mas coloca tudo em seu estado primordial, claro, limpo e objetivo.

B = Capricórnio – O livre atuar da sexta casa tem sentido de décima casa, ou seja, para se alcançar o objetivo, o ideal ou alta posição, “todo esforço é pouco” – nada se consegue sem o trabalho -, indicando também que a saúde depende do fator fidelidade para com os ideais, vocações ou capacidade natural para o trabalho. Ninguém deve trabalhar simplesmente pelo sustento – ou manutenção da vida -, nem só pelos ganhos; mas, fazendo aquilo que lhe agrade, que o impele para a satisfação, por ser útil.

C = Touro – A essência da saúde está na segunda casa, que tem sentido de “boca”, estando associada com a “seleção dos alimentos”; a alma do trabalho se justifica nesse signo, o senso de valor.

O triângulo objetivo da sexta casa: A = Libra; B = Aquário e C = Gêmeos.

A sexta casa tem seus desejos na sétima casa (Libra): O espírito humano realiza um grande esforço, no desejo de sustentar sua consciência, buscando a evolução; com isso descobre nos seus semelhantes, influências necessárias para a movimentação de suas potencialidades – vê nos outros a própria semelhança -; e sente que a união pode lhe proporcionar a complementação; daí surgem os grupos de elementos da mesma espécie; pois isso os impelem ao sentido da lei universal de atração entre análogos e homólogos; o mesmo ocorrendo com a saúde – ou doença – que tem sua iniciação – ou produção -, por associação (Libra); onde surge a condição da aura, de aceitar ou não, os chamados germes ou vírus, destruidores da saúde.

B = Aquário – O esforço tem como capacidade (saúde) a décima primeira casa: reforçando aqui que o fator capacidade física, está estritamente relacionado com a condição da aura (Aquário).

C = Gêmeos – A capacidade tem seu apogeu na terceira casa (Gêmeos): o trabalho tem seu ponto máximo, na comunicação, no cotidiano, no aprendizado e na habilitação; pode ser dito também que a doença tem sua culminância no contágio, nas ruas, no uso errado das potencialidades; o trabalho encontra sua magnitude na comunicação, onde a produção cresce ou decresce, dependente dos contatos de oferta e procura.

O triângulo de Relacionamento da sexta casa: A = Escorpião; B = Peixes e C = Câncer.

A = Escorpião – O meio de comunicação, a linguagem ou potencial de saúde (capacidade física) é a oitava casa: Isso significa que é possível conhecer a saúde – ou doença – de alguém pela transformação (aparência) por ela apresentada; até existem métodos para detectar os estados de saúde, como por exemplo: pela íris dos olhos, linhas da mão, brilho dos cabelos ou pele, cuja mudança desses traços podem indicar – de forma natural – as condições orgânicas.

B = Peixes – Os vínculos (e até mesmo os rivais declarados) da capacidade estão na décima segunda casa: a saúde associada a fatores inconscientes, ocultos (desconhecidos pela ciência médica) podem produzir a doença; indicando também que a saúde está presa a fatores cármicos, ou seja, associada aos elementos – atuantes – provenientes de outras encarnações (conforme o próprio sentido do mito das “Parcas e Horas” indica).

C = Câncer – A saúde tem como amigo a quarta casa: a saúde, a capacidade (e demais características da sexta casa) é beneficiada (amiga) por sua origem, oportunidade, família, infância, fator emocional, vale dizer, pelo ventre; na infância se adquire a complexidade psicológica, condições de aprimoramento, etc.

O triângulo do Destino da sexta casa: A = Sagitário; B = Áries e C = Leão.

A = Sagitário – A origem da saúde – ou doença – está na nona casa: o limiar da saúde está na missão, graduação da alma ou na condição superior – evolutiva – da pessoa do tema; isso implica também em que a origem da doença pode ser uma escolha da alma, como experiência na expectativa de obter o comando de seu ascendente; daí pode ser aventado também que as condições maléficas do organismo, nem sempre tiveram origem na matéria orgânica – exclusivamente -, mas em outro setor – mais tênue -, astral ou mental – nos níveis da complexidade do homem encarnado.

B = Áries – A transformação da sexta casa está no físico, quer dizer, o organismo é que se ressente em razão de seu estado; a doença tendo sua origem na alma (ou corpo astral) que é sutil, adquire gradativamente a densidade (por causa das altas vibrações do corpo etéreo) atingindo de forma inevitável o lado físico (corpo denso). Isso comprova o valor terapêutico da homeopatia (ou florais) que atua mais no plano etéreo do elemento; o corpo físico – foco das descargas positivas ou negativas -, deve refletir – ou tentar atenuar – condições energéticas desse campo (etéreo), por ser a parte mais densa – grosseira – no sistema humano.

C = Leão – A sexta casa tem seu carma, sua prisão ou seu sofrimento na quinta casa: isso significa que o livre arbítrio, a livre escolha de viver ou a atuação consciente pela satisfação – excessos – na vida terrena, tem grande implicação na doença – ou saúde -; indicando também que a capacidade física (saúde) também “se prende” ao fator centralizador – determinante de coerência da personalidade – (Leão).

Em síntese, Virgem representa o sentido existencial grosseiro – terreno –, mas implicado em muito mais: A Graça acima de todo o sentido material é determinada pelos – invisíveis – (assim denominados) “Servidores Naturais do Universo” – elementos estes –, acima da razão sobre todas as virtudes (como foi descrito neste mito).

O Signo de Virgem se encontra no Zodíaco sob o regime do Modelo Universal da Graça, que como hierarquia mantém os seguintes (termos relativos aos números):

12Graça; 24 – Predileção; 36 – Saciedade; 48 – Apetecível; 60 – Compostura; 72 – Expectativa; 84 – Higidez; 96 – Concórdia; 108 – Discernível; 120 – Disciplina; 132 – Imaginação e 144 – Revelação: base da aritmética qualitativa – ou lógica natural – dos 144 números.



(continua)





sábado, 20 de novembro de 2010

Mito de Virgem

Mito de Virgem: Interpretação

MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mito de Virgem: Interpretação
Anterior: Mito de Virgem - As Graças


Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.



Virgem como Princípio Ativo

O signo de Virgem em seu Princípio Ativo rege o “definido” – como marco -, desenvolvido entre e teoria e a prática. A lei básica desse signo se revela na sustentação de fatores consistentes – de confirmação assegurada -, antes de aceitar qualquer outra – nova – manifestação posterior; considerando primeiro os elementos fundamentais, justamente por causa de suas características virginais ou naturais – pelo menos teoricamente -, mesmo porque, qualquer definição extrapolada – desse sentido -, não pertence mais ao gênero do mesmo. E, isso é reforçado em razão de sua oposição a Peixes, que rege o sonho, o nebuloso, a fé e as coisas baseadas no universo fantástico da imaginação. Virgem é o princípio do limite, incluindo a limitação: o limite determinado pela ciência como fator básico; e a limitação em razão da técnica aplicada no trabalho; pois, tanto um como o outro explicam o “por que” da existência das coisas. Ceres, que presidia a terra cultivada concedeu ao signo o senso para o trabalho, como  impreterível solução diante das necessidades. Ela estava tão associada ao trabalho que com o desaparecimento de sua filha (Perséfone), não teve outra opção, constituindo, quem sabe, o primeiro ato de “greve”. O sentido “terra cultivada” – praticamente – define tudo (para Virgem) em termos de lógica, enfim, tudo é proveniente da mesma. Palas Atena preside a cultura do ar, que tem como produto a sabedoria; dela adveio o conhecimento das virtudes, como padrão da ciência. Héstia, soberana do fogo determina os limites com base na lei do movimento – que inclui a freqüência vibratória – como fator de consistência. Assim, a personalidade de Virgem pode optar pelos seus 3 tipos básicos, como característica ascendente desse signo (relacionados com as 3 deusas). O tipo Ceres é caracterizado pelo trabalhador árduo condicionado pelas necessidades – como a própria deusa que faria tudo pela filha -, tipo classificado como: o caráter do ventre, que se relaciona com a mente prática – ligação com a terra. O tipo Atena tem como base a mente científica – ligada ao conhecimento -; identificado como: o caráter do peito, que encontra no fator social a influência para suas atividades. O tipo Vesta implica numa mente determinada pela sensibilidade, onde os dotes naturais se desenvolvem como virtudes ou através do exercício, formando homens de grandes habilidades, ou seja, artistas, artesãos, artífices, virtuoses e outros; seria o caráter da cabeça – levemente associado ao coração – implicado em sutilezas.

O Princípio Passivo – Peixes – indica que Virgem tende a se iludir frente aos outros, por isso pode desenvolver em seu caráter a desconfiança. O Meio Ativo de Virgem é Libra: a lei do equilíbrio como meio – empregado por Virgem em seu atuar -, equivale a ciência, lógica, matemática e física - ou outras matérias exatas – em sua coerência; o trabalho como virtude também requer do fator social como motivação – em sua atividade. Pois, para Virgem, tudo se justifica em Libra; e quando isso não ocorre o que deve prevalecer é seu Meio Passivo. Áries – como Meio Passivo – vale como último recurso – pois sem o fator social de Libra -, o trabalho fica por conta da individualidade; isso indica também que o Ascendente de Virgem deve ter um grande potencial – interior – latente; mas, a forte tendência ao ceticismo pode bloquear esse recurso (Áries); talvez, isso até seja providencial para determinadas personalidades com esse ascendente (quem sabe?). O Crédito do Fim – tendo como signo o Escorpião deve explicar tudo isso: O meio de comunicação de Virgem está marcado por grande força inconsciente; o que dá – a esse ascendente – uma destacada capacidade de improvisação nesse setor; por outro lado, implica numa tendência natural de deixar transparecer seu lado interior – indiretamente tende a revelar seus segredos. No Débito do Fim – assinalado por Touro: o princípio do valor -, indica um certo sentido ambicioso – de poder alcançar a expansão de imediato – de modo intenso -, que pode refletir numa forma “ingênua” de se comunicar (Escorpião), válido também como percalço – armadilha - em certos momentos (inexperientes); portanto, a modéstia e a humildade deveriam prevalecer nesse setor. Sagitário é o Crédito – Virgem tende a nascer em família exagerada em algum sentido: pode ser numerosa e amante do conforto – de posse -, ou abastada, mas preocupada com a boa educação e estudos dos filhos – ambição em razão de seus descendentes -; por vezes, deve promover grande oportunidade em termos de reencarnação. Em outros casos representa uma família ambiciosa, pela qual a personalidade espiritual (descendente) foi atraída – conforme o que foi cultivado em outras vidas -, e agora deve receber a educação – formação – desses elementos afins; embora estivesse aspirando outras metas (vale dizer: deve seguir o interesse dos pais). Nessas condições – com Escorpião na terceira casa – pode ser possível realizar as “transformações” – aspirações – através de estudos (experiências). O Débito – com o signo de Gêmeos – indica que a dívida de Virgem – para sua encarnação atual – vai depender das realizações efetivadas na terceira casa (reforçando o que já foi descrito); pois esse ascendente (que gera Gêmeos) quase sempre acaba gerando um fator de duas faces – duas opções como solução – nos assuntos de grande importância. O Crédito do Meio – em Capricórnio – pode determinar um padrão – do foco central – de um teor frio, realista e consistente. A “voz interior” (quinta casa) pode ser um tanto quanto “abafada” – em transcendência -; o fator intuitivo pode se expressar “nebuloso”, por questão do ceticismo desse signo prático; no entanto, Sagitário na quarta casa, pode se tornar um ótimo fator – como gerador de bom humor – de alívio (por isso, é também um signo de “fé”); pois esse Crédito do Meio (em Capricórnio), poderia implicar em falta de entusiasmo e de esperança. O Débito do Meio – em Câncer – indica que o bom uso de Libra – como Meio Ativo – pode determinar “familiaridade” - intimidade - em termos de amizade; o que pode servir para transmutar seu carma familiar, realizando novas afinidades para futuras reencarnações. A Finalidade Ativa (em Leão) segue ao encontro – e pelo despertar – da “centelha espiritual -, quando se trata de níveis elevados; nos casos inferiores essa tendência visa mais o poder, a confiança, o domínio e a autoridade, ou seja, a ambição resoluta. Caso não consiga realizar sua Finalidade Ativa passa para a Finalidade Passiva – tendo Aquário como signo -, quer dizer, deixa esse encargo para uma próxima oportunidade. Pois, como conceito geral Virgem é tudo aquilo que pode ser posto em movimento ou ser aproveitado para o trabalho ou para alguma Finalidade – de forma – Passiva; porque sintetiza a sexta casa (Finalidade Passiva).
 Num mapa astrológico, tudo que está em Virgem, seja um planeta ou uma cúspide, representa um fator definido, crítico e minucioso, que se purifica, mas exige esforço e dedicação. O planeta Mercúrio – como regente de Virgem – tem mais sentido de Palas Atena, ou seja, está associado a um saber livre das “astúcias” do raciocínio; pois implica na responsabilidade do trabalho, como lógica das realizações.

(continua)



.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

As Graças

MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Virgem: As Graças
Anterior: O Olimpo


Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.



As Graças

Os gregos tinham como “as Graças”: Aglaé, o brilho, Tália, o humor e Eufrosina, a eloqüência, pelos encantos e atrativos da vida. Na realidade, todos os seres portadores de virtudes naturais, devem ser classificados como “Graças da Criação”; o sentido universal do signo de Virgem, que pode ser interpretado como “a graça existencial”. Pois é essa Graça – do sentido de Virgem – que gera a Liberdade; sendo por isso originada pela Justiça (conforme tem sido apresentado aqui pela figura do Zodíaco). As Graças – de todas as entidades guardiãs das virtudes naturais da Criação, se classificam conforme os quatro elementos:

As Graças do Fogo

O grande Senhor do Fogo é Vulcano, um titã; e como servidores existem os gigantes e os ciclopes, que atuam no interior incandescente da terra, o raio também pode ser associado a esses elementos. As salamandras são as pequenas portadoras dessa virtude; atuando na transformação das irradiações (Héstia já foi descrita em sua atividade).

As Graças da Terra

São simplesmente incontáveis os povos elementares ao serviço da terra. De modo geral são classificados em gigantes, gnomos, elfos, faunos, silvanos, fadas e muitos outros mais, sem contar os guias superiores como: Diana e Ceres. Os gigantes são responsáveis pela estrutura das montanhas e por todas as grandes transformações terrestres; implicam também nos fenômenos de terremotos e maremotos. As atividades dos gnomos são bem variadas, sendo a principal associada ao trabalho de transformação no interior da terra. Os silvanos são guias dos elfos, que cuidam das plantas e habitam nas árvores. Pã, um fauno, aparece em vários mitos, sempre com sua flauta. Ligados ao elemento terra existem também as minúsculas fadas das flores; e muitos outros como: os centauros, que atuam como guias das manadas de cavalos.

As Graças do Ar

O titã Urano é o grande guia das radiações eletromagnéticas da atmosfera terrestre. Os silfos são os entes que atuam na composição do ar; entre eles se encontram os elementos dos ventos, que provocam as reações atmosféricas; dirigem as tempestades, furacões e outros fenômenos. Existem também outros entes como guias das aves – nas migrações de pássaros.

As Graças do mar e das águas

Netuno é o soberano do mar e das águas, e a soberana é Anfitrite. Entre os servidores existem as nereidas, como protetoras do fundo dos oceanos; as ondinas, seres femininos, e os tritões, seres masculinos, são guias dos animais aquáticos. Mas, a variedade existente entre as Graças da água é inumerável.

Entes em ligação com as atividades humanas

Naturalmente, todas as graças ou entes servidores da criação deveriam manter relações com a criatura humana; pois, quem se afastou desses elementos foi o homem – que se tornou cada vez mais arrogante em sua suposta independência –, com seu livre arbítrio exacerbado. Com isso, grande parte da Criação se tornou apenas um “mundo invisível”; circundado por uma obscura crosta de formas de pensamentos nefastos – criados pela vontade humana. Mas, certos entes estão indissoluvelmente associados com as atividades humanas, como segue:

As Musas

Filhas de Zeus e Minemósine ou Memória; eram as deusas que presidiam os talentos e distribuíam as vibrações para todo gênero de beleza. Como padrões de suas atribuições, cada uma das 9 musas «com seu séqüito inumerável de auxiliares menores»:

Clio, significando fama ou glória, era a musa da história, conhecida também como inventora da guitarra. Euterpe, com o atributo de agradar, presidia a música, sendo a inventora da flauta. Tália, indicando o florescer, regia a comédia e seu instrumento era o clarim. Melpómene, o cantar, era a musa da tragédia. Terpsícore, musa da dança, sendo seu instrumento a harpa. Erato, o amor, regia a poesia lírica. Polímnia, representando o mito e a canção; musa da retórica. Urânia, o céu, presidia a astronomia. Calíope, significado de belo rosto, musa da poesia heróica e da eloqüência. De modo geral as musas estão associadas ao fenômeno da inspiração, consonância do pensamento e ao dom da criatividade – artística e de talento.


As Parcas e as Horas

As Parcas, deusas da sorte humana, eram filhas de Zeus e Temis. Atuando com as Horas – na região do Olimpo -, dirigiam os destinos dos homens e o movimento das esferas celestes. Sempre se apresentavam segurando um fio – simbolizando o curso da vida que ninguém pode aplacar –, por seus desígnios imutáveis. As 3 Parcas principais – pois cada uma era seguida por seu séqüito inumerável de auxiliares -, pela regência dos destinos: Cloto, deusa portadora do fio – dos destinos humanos -, indicativo de “fiar”, se apresentando vestida com roupa de variadas cores; segurando uma roca – entre o céu e a terra. Laquesis, com o dom de colocar o fio no fuso; representando o ato de tirar a sorte. Átropos, responsável pelo corte do fio que mede a vida humana – de forma inexorável -; regendo também o nascimento dos homens. As Horas eram as porteiras do céu, encarregadas pelo fechamento das portas do Tempo – tornando irrevogável o curso da vida.

Refletindo: o homem é senhor absoluto de seu destino; pois, o fio de seu curso é colocado – na roca – exatamente em conformidade com a vontade humana; o restante do processo segue por conta – dos efeitos – dessa vontade (como causa). As Parcas são as fiandeiras do plano dos modelos; onde todos os pensamentos, palavras e ações – como embriões no plano mental ou astral -, serão tecidos de acordo com a eficiência da vontade humana. Aliás, cada animal, cada planta e cada “coisa”, tem que ter seu correspondente modelo no plano mental e astral; e cada forma pensamento – como habitante desse plano – se encontra incondicionalmente aderida ao elemento humano que a gerou. Dessa forma, se cumpre os destinos humanos através desses fios – com a propriedade de atrair elementos análogos -, que implicam na condensação do pensamento original, até ocorrer o instante do arremate final. Pois essa engrenagem é viva – como num único jato de luz e som que perpassa toda a Criação -, pelo atuar da mais plena Justiça; e isso perfaz seu sentido nesse atuar dos Entes do Destino – arraigados nas atividades humanas.


(continua)



.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O Olimpo

Mito de Virgem: O Olimpo

MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mito de Virgem: O Olimpo
Anterior: Mito de Virgem - Deusas


Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.

Ceres

Ceres, filha de Saturno era a deusa da agricultura, do cereal (de Ceres). Ensinou ao homem o cultivo da terra, tanto no semear quanto no colher. Teve com Zeus, Perséfone (ou Proserpina); quando Plutão raptou sua filha, partiu numa busca inconsolável – de país em país; sem que ninguém soubesse lhe dar notícias dela. Chegando a Elêusis, disfarçada de velha, obteve hospitalidade no palácio, onde se tornou ama do príncipe. Para compensar os favores recebidos, ensinava ao pequeno a arte da agricultura, o qual – nesse desenvolvimento – se incumbiu de levar aos homens o cultivo do trigo. Prosseguindo em sua peregrinação – pelo mundo -, obteve da ninfa Aretusa a informação de que Perséfone se tornara esposa de Plutão, rei dos infernos. Desconsolada, decretou – como Senhora da Agricultura – que a terra ficaria estéril, enquanto ela não tivesse sua filha de volta. Como isso não poderia continuar assim – uma desgraça para todos -, houve um acordo: Perséfone viveria 6 meses nos infernos – junto de Plutão – e os outros 6 meses – na terra – junto de sua mãe. Ceres, apesar de ter concebido uma filha era considerada virgem; justamente por causa de sua atividade junto da terra cultivada. A terra como conglomerado de várias espécies e qualidades, tem perfeita analogia com o caos (como já foi descrito no início deste trabalho), que era uma espécie de miscelânea - indefinida – que permitiu a formação da matéria. Como nada se perde nesta criação – tudo se desenvolve -, deve manter por analogia seu determinante de origem; pois, o caos – propriamente dito – deixou de existir, mas a terra passou a reger suas qualidades. A semente, envolta pela terra, pode germinar através daquilo que dela se pode extrair. Do conglomerado da terra, as coisas são concebidas pela força vital, a qual seleciona e absorve suas riquezas. Portanto, o cereal que brota – através das atividades da deusa Ceres – é sempre virgem. Por isso, o pão – com um dos principais produtos de Ceres -, foi sempre considerado um alimento sagrado.

O Signo de Virgem

O signo de Virgem está associado a Astréia, a deusa da justiça, filha de Temis e Júpiter. Vinda do Céu na idade do ouro, abandonou a terra horrorizada com os crimes humanos. Virgo como sexto signo, tem a qualidade de permear o fator pessoal com a impessoalidade, que se manifesta em Libra. Se o signo de Leão rege a vontade, a coerência, a força seletora da individualidade e o impulso para todas as realizações pessoais; Virgem rege a virtude de todos os elementos que implicam na naturalidade, através de entidades vivas que atuam por detrás dos bastidores da vida – pelo funcionamento de suas engrenagens. Estes são os servidores naturais que atuam de acordo com suas virtudes, por uma simples questão de fidelidade devotada ao sentido existencial. O homem, dotado de livre arbítrio, se apresenta como um simples “hóspede” – na criação – diante dessas entidades. Portanto, é imenso o que pode ser identificado como gênero do signo de Virgem; e, para classificar tudo com o que está associado, seria preciso incluir toda a atividade elemental, desde o Olimpo até o ponto mais denso da matéria. Por intermédio da ciência mítica dos gregos, vai ser descrito aqui, apenas aquilo que for possível.



O Olimpo

O Olimpo se situa na dimensão mais elevada e sutil da materialidade, vale dizer, permeia como se fosse uma “estação” – intercalada -; permitindo o intercâmbio irradiante do nível espiritual com o sentido material, que vai se condensando cada vez mais, para baixo. Zeus e Hera, são os soberanos do Olimpo, como ponto de partida das radiações já condensadas – que promovem o desenvolvimento da criação material. Deles se originaram todos os guias, guardiões e servidores inumeráveis da natureza e de todos os astros. Pode ser dito que o Olimpo é como um imenso castelo, onde vivem e atuam os principais servidores e protetores das sete partes do universo. É preciso considerar que, à partir de Zeus existe uma infinidade de servidores de diferentes categorias, espécies, tamanhos e finalidades. O certo seria separar os servidores básicos, ou seja, aqueles que regem específicas radiações de forma global, em razão dos servidores auxiliares, ou daqueles que apenas executam, contribuem e distribuem os elementos – numa diversidade cada vez mais detalhada -, em termos de condensação material. Em síntese, todos podem ser classificados de acordo com as qualidades do fogo, da terra, do ar e da água. Por exemplo, o elemento do Ar tem como pequenos elementais, os silfos, a Água, as ninfas, a Terra, os gnomos e o Fogo, as salamandras. Mas, são simplesmente incontáveis as espécies e funções desses elementos, que realmente não seria possível uma descrição detalhada. O fato é que o Olimpo é o ponto de partida das forças elementares.



O Jardim das Hespérides

As Hespérides são fadas maiores acompanhadas de suas auxiliares menores, pela proteção e cultivo dos imensos jardins que circundam o Olimpo. Nesses jardins se desenvolvem as inumeráveis espécies elementares da vida; incluindo os seres ainda embriões, que são protegidos pelos cálices das flores. Quem compreendeu a analogia do elemento Terra como ventre das “origens”, pode ter uma visão mais correta desse processo; pois, até a espécie humana, antes tem que se desenvolver nesse jardim. O espírito humano – originário do plano espiritual -, também recebe – em seu desenvolvimento – a proteção do cálice de uma flor – que se fecha -, para que ocorra o amadurecimento necessário daquele corpo embrionário. As pétalas aderidas ao fator espiritual passam a valer de invólucro do novo ser humano, que à partir daí - dotado de um corpo elemental -, será encaminhado para as regiões mais densas; onde será envolvido por outros processos de condensação. A geração dos entes servidores elementais, também ocorre mais ou menos dentro desse processo. Aliás, a geração ou nascimento no plano do Olimpo, não se efetiva de acordo com o processo de procriação – conhecido na matéria densa -, ou seja, não, da forma em que os mitos gregos levam a entender, quanto aos relacionamentos amorosos de Zeus com outras deusas. Tal processo se efetiva com a ligação (magnética) de uma irradiação positiva liberada à partir de Zeus, por exemplo, que atrai e se une com a irradiação negativa de uma deusa, no consentâneo receptáculo de uma flor do jardim das Hespérides. Tal flor deve ter similitude com as qualidades irradiantes do casal e com a equivalência das forças siderais (do Tempo), que influem naquele instante da concepção; e isso está sempre na dependência do trabalho zeloso das Hespérides. Além da beleza indescritível desse jardim, pode se dizer que lá se realiza o fenômeno de todas as combinações e concepções naturais, sintetizadas pelo reino vegetal, como precípuo invólucro da vida na matéria.

(continua)



.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Deusas

MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mito de Virgem: Deusas
Anterior: Mito de Leão - Quinta Casa


Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.



Deusas


Entre as 6 maiores deusas do Olimpo 3 entre elas eram virgens: Artemis (Diana), Héstia (Vesta) e Palas Atena (Minerva). A atividade de cada uma justificava o – motivo – sentido disso. Artemis - que já foi descrita no signo de Câncer -, por exemplo, mantinha esse desígnio porque regia o reino animal, a naturalidade das emoções e as qualidades do universo feminino, o qual deveria permanecer imaculado 

Héstia

A virgem Héstia, filha mais velha de Saturno e Rea era a deusa do fogo; a personalização do fogo caseiro no centro do altar doméstico, assim como do consagrado no altar da cidade e inclusive o central da própria terra. Apesar dos interesses de Apolo e Poseidon, Zeus lhe outorgou o dom da perpétua virgindade. Em todas as casas e em todos os templos – de todos os deuses -, antes de mais nada, era realizado um culto especial em sua honra, pois era respeitada por todos e seu culto era muito antigo. Na Grécia, era muito venerada em Tróia; em todas as lareiras – ela – era o ponto central; assim como também era o centro purificador no Olimpo, onde havia um “foco” fixo para sua consagração. Em Roma, sob o nome de Vesta, seu culto consistia simplesmente em alimentar o fogo sagrado - e impedir que ele se apagasse -, pois sendo sagrado, devia arder de forma ininterrupta no templo das “vestais”, o que representava uma grande calamidade sua extinção. Acaso se apagasse, só podia ser reacendido pelos raios do sol através de um espelho. Mesmo que não se extinguisse, era renovado todos os anos, no primeiro dia do mês de Março. As vestais – como guardiãs do fogo sagrado -, eram eleitas apenas até aos 10 anos; e faziam votos de castidade até aos 30 anos – período em que durava esse sacerdócio -, tendo depois a permissão de contrair matrimônio. Caso deixassem o fogo se apagar ou traíssem o voto de castidade eram severamente punidas – e algumas vezes, até enterradas vivas. Porém, eram agraciadas por um grande privilégio público e por uma série da “vantagens” – que se estendiam até aos poderes do estado. Com a decadência do culto de Vesta, as vestais podiam dar seus passeios em deslumbrantes liteiras, guiadas por numeroso séqüito de escravos. Nem seria preciso justificar a virgindade de Héstia; mas, o fogo como elemento purificador, energético e vivificador, por si só implicaria nessa qualidade, em sua – ininterrupta – forma de renovação. Portanto, é a caracterização da própria lei do movimento – em toda a criação -, em cuja atuação constante tudo se renova; assim, tudo que surgir à partir do fogo terá sempre um sentido virginal. Nisso se constata a grande importância – dessa manifestação natural – do fogo, que com a propriedade do calor determina a purificação.

Palas Atena (Minerva)

Atena, filha de Zeus era a deusa da sabedoria, da guerra e das ciências. Quando Zeus se relacionou com Métis, o oráculo profetizou que a criança gerada por esse casal haveria de superar o próprio pai. Inconformado, o deus do Olimpo – para se livrar desse presságio -, engoliu Métis, a Prudência. Logo após, foi acometido por terríveis dores de cabeça, que nada conseguia apaziguar. Desesperado – pois nem um deus poderia suportar uma dor interminável dessa –, ordenou ao deus ferreiro, Vulcano, para que desse um golpe de machado em sua cabeça. Vulcano – num só lance – conseguiu romper o crânio do deus, de onde saltou Atena; completamente armada, jovem e bela. Essa deusa – saída da cabeça do pai -, permaneceu virgem para estar sempre presente, onde houvesse necessidade de uma sabedoria prática; se tornando a protetora dos grandes heróis gregos, como: Hércules, Ulisses, Aquiles e outros; pois, se destacava pela grande inteligência, bom senso, capacidade profética e eficiência como conselheira. Foi ela que arquitetou o navio dos argonautas e quem teceu a maioria das vestes – de deusas - , incluindo a própria roupa – e manto – de Juno. Presidia as artes marciais – construções das barcas -, artesanais – os artesões de metais -, fiação e tecelagem – e os trabalhos femininos. Muitas vezes, aparecia junto de Hermes (Mercúrio) pela proteção de um mesmo herói; se Hermes concebia as resoluções através de uma sabedoria “clandestina”, Atena era serena e clara em suas asserções lógicas. A cidade de Atenas recebeu seu nome e proteção, por causa de uma competição que realizou com Poseidon (Netuno): ficava decidido que quem – entre os dois – realizasse a obra mais útil para a cidade; teria a honra de lhe dar o nome. Poseidon, então bateu seu tridente e fez sair da terra um cavalo; Minerva fez surgir uma oliveira e ainda domou o cavalo – para que fosse útil -, obtendo assim a vitória. A virgindade de Atena se justifica – justamente – em razão da própria sabedoria: que é um fator eterno (inesperado) o qual surge em razão de uma conseqüente naturalidade; portanto, sempre virgem em sua constante renovação, por ser viva.



(continua)

.

sábado, 6 de novembro de 2010

Definição de Aspectos

ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Interpretação
Anterior: Circuito Planetário






O Circuito Astrológico – definição de Aspectos

Palavras Chave das Qualidades:

ATIVO: Quente – Domínio
PASSIVO: Frio – Resistência
DÉBITO: Úmido - Distribuição
CRÉDITO: Seco – Conservação






Isso também pode ser comparado ao sentido analítico de um Balanço Econômico, que apresenta em síntese: o aspecto entre Ativo e Passivo; “morno” é o produto entre quente e frio, cuja qualidade depende desse diferencial entre os dois, ou seja, Atividade (movimentação) e Consistência (indicação de déficit ou superávit), prejuízo ou lucro na relação. Pois, Ativo expressa o sentido do Empreendimento e Passivo, o Capital (deixando transparecer como foi aplicado); e Débito e Crédito apresentam os detalhes dessa característica de “morno”. Em suma, apresenta as informações em razão dessa simetria (polarização).

Obedecendo a lógica das qualidades elementares é possível definir os aspectos planetários:

O Sextil

O aspecto de sextil vai manifestar uma energia estimuladora de “domínio” ou de “resistência”, dependendo dos elementos de fogo, terra, ar ou água a que cada um dos signos em questão pertencer Exemplo:

Um planeta em Áries em sextil com outro em Gêmeos.

                                                    Áries: fogo (quente e seco)
                                                    Gêmeos: ar (quente e úmido)

Como as qualidades seco e úmido se anulam, então vão sobrar as qualidades de quente e quente. Assim sendo, os sextis formados por elementos de fogo e ar terão uma manifestação do “quente”. Como quente equivale a “domínio”, então vai representar uma energia dinâmica, ativa, de trabalho e ação.
Matematicamente falando, o sextil equivale a uma operação algébrica (adição / subtração). Assim:

                                                    Áries =     fogo, quente, seco
                                                    Gêmeos = ar,    quente, úmido
                                                                    (+)    quente     (-)

Isso equivale a transformar o princípio geométrico numa conotação aritmética simples.

Outro exemplo:

Um planeta em Touro em sextil com outro em Câncer:

                                                    Touro:     terra:    frio,   seco
                                                    Câncer:   água:    frio,   úmido
                                                                      (+)    frio      (-)

Temos assim a manifestação de uma resistência, não no sentido negativo, mas como força geradora com sentido de conservação. Lembrando o conceito anterior em que uma maior influência do quente sobre o frio vai manifestar o úmido e vice – versa, vale dizer:

O sextil onde predomina o quente indica a formação de uma energia que flui (num circuito) sob a forma de decisão, coragem, ímpeto, disposição, vontade, capacidade, etc.

O sextil onde predomina o frio (signo de terra e água) vai manifestar uma energia com características de persistência, sustentação, responsabilidade, esforço constante, ponderação, etc.

Os sextis formados por elementos diferentes, ou seja, terra e fogo ou ar e água (por exemplo, um planeta a 29 graus de Áries em sextil com outro a 1 grau de Câncer) recebem propriedades especiais. Essas propriedades estão relacionadas mais com as casas terrestres envolvidas no aspecto e somente o contexto geral do mapa poderá elucidar o seu sentido.



(continua)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A Questão de Pauli

Atributos do Sete: A Questão de Pauli

ESTUDOS DE NUMEROLOGIA: A Questão de Pauli

A Questão «137» de Pauli

O número de um nome: é calculado conforme a correspondência seqüencial entre letras e números.

A = 1; B = 2; C = 3; D = 4; E = 5; F = 6; G = 7; H = 8; I = 9; J = 10; K = 11; L = 12; M = 13; N = 14; O = 15; P = 16; Q = 17; R = 18; S = 19; T = 20; U = 21; V = 22; X = 23; Y = 24; W = 25; e Z = 26.

Interpretações Expressas – superficial - de Nomes:

Wolfgang Ernst Pauli

Físico, 25/04/1900, gênio aos 18 anos – elogiado por Einstein -; discípulo de Sommerfeld - «que introduziu e cunhou o termo Constante de Estrutura Fina: 1 / 137., parâmetro fundamental das interações eletromagnéticas; constatado em seu mapa astrológico: Mercúrio a 27 graus e 30’ de Escorpião e Marte a 29 graus e 30’ de Leão, ambos os planetas em aspectos exatos com o número 137 – Mensurável»; foi consultar Jung, com quem se relacionou, discordando depois (questionou) sobre a teoria da Sincronicidade; Prêmio Nobel 1945 (exclusão de Pauli). Em seus derradeiros momentos, no Hospital Rotkreuz, perguntou ao seu assistente: Charles Enz (em visita), se havia observado o número de seu quarto, que era o 137. Essa era a questão que houvera feito – ao longo de sua vida -, ou seja: qual seria a razão desse número, como uma das mais bem definidas constantes físicas?


Wolfgang: 87 Regozijo; Consoantes: 71 Estabilidade; Vogais: 16 Privilégio

Ernst: 76 Regime; Consoantes: 71 Estabilidade; Vogais: 5 Fidelidade

Pauli: 59 Magnetismo; Consoantes: 28 Providência; Vogais: 31 Arte

Síntese do Nome: (222) 78 Inesquecível; Consoantes: (170) 26; Vogais: 52 Eficiência

A síntese do nome: 78, indica uma progressão de 26 (26; 52; 78). O número 26 (Congeneridade) possui uma propriedade – toda especial – como fator de progressão; passando a significar (com esse parâmetro): “o seguinte”; “o próximo”; sendo por isso capaz de localizar – outros – números de extrema importância em relação ao número principal de uma análise (mas, não vem ao caso este estudo, por enquanto). O fato é que neste caso (dentro da análise de um nome), pode indicar uma mente “diferenciada”, ou seja, brilhante, por essa configuração harmônica. Pois, representa a condição avantajada – mental – de se poder localizar (26 Congeneridade) e associar idéias em velocidade espantosa (52 Eficiência) – e Inesquecível 78 indicativo de memória. Inesquecível 78 – 59 Magnetismo = 19 Beleza (imagem, forma) – capacidade não só de memorizar, como de poder atrair “formas (19) prontas de idéias”; e também de reformular – por “novas imagens”- com facilidade (ultrapassando em muito mentes comuns). O nome Pauli também é determinado por progressão (aliás, duas), embora indiretamente. A primeira é salientada em razão do 28 (múltiplo de 7; 4 x 7), que é – logicamente – considerada em razão de conter a letra u = 21 (3 x 7); e realmente aceita, por causa da segunda progressão; o 31 procede de: 7; 19; 31 (progressão do 7 por 12); podendo validar esta causa porque: 78 (Total) – 19 (dentro da progressão) = 59 (número de Pauli); para facilitar:

[ 7; 14; 21; 28 ] (como se representassem os 4 números exigidos por ele em sua teoria).

Como interpretação expressa (sem detalhes) os dois outros nomes indicam a capacidade de poder “lidar” com situações onde é preciso determinar ou encontrar – ou dar – sentido de Estabilidade (71) em variadas situações – de uma forma dual, polarizada ou sob dois aspectos -; pois, Wolfgang (87; 71 e 16) implica numa solução: de forma alegre e descontraída; enquanto que em Ernst (76; 71 e 5): segundo um Regime, implantação de um sistema. Quanto a questão «137» de Pauli, numericamente, ele não se apresenta – diretamente no nome -; no entanto: 137 (que tanto questionava) 59 (Pauli) = 78 (total de seu nome, para reflexão de todos). Quanto ao Hospital Rotkreuz (onde morreu) equivale a 134; consoantes: 93; vogais: 41; «para ele que “questionou” a sincronicidade de Jung» a progressão de 78 por 7:
[ 78; 85; 92; 99; 106; 113; 120; 127; 134 ]; obviamente: 134 + 137 = 271 → 127 (127 Antimodelo; “morte”) – constando na sétima etapa.

a) 134 + 137 + 66 (nome: Charles) = 337 → 49; 127 – 78 (total do nome) = 49; conforme o número –B-  (53), ou seja: 197197 ÷ 13 = 49;

b) 134 + 137 + 111 (nome: Charles Enz) = 382 → 94;

c) (78) 222 – 127 = 95 (seqüência de 94); 137 x 7 = 959 → 95 (seqüência de 94); sendo que: 95 é inversão de 59 (Pauli); e 94 inversão do resultado em a) (lembrando que 93 – anterior a 94 – perfaz as consoantes de: Rotkreuz).

Para não se estender demais (com outras relações) é preciso notar também que: o número balança (–B-) de 78, ou seja: 222222 ÷ 7 = 66 (Charles).

Porém, este texto não consiste só em analisar o nome de Pauli, mas também ampliar os Atributos do sete. O físico Arthur Eddington (que apresenta em seu mapa: Plutão a 28 graus e 39’ de Touro, um sextil com o número 137) argumentou que, por diversas razões matemáticas, a Constante de Estrutura Fina, tinha que ser exatamente 1 / 137. Ela é a constante física que caracteriza a magnitude da força eletromagnética.


Sem nenhuma intenção de tentar analisar essa “fórmula”, é demonstrado aqui apenas suas relações com o 7; a Constante de Planck também participa nessa relação: 53 Inexorável → 0,125 (oitava de 1) x 53 = 6,625 x 10 (elevado a – 27); 6,625 x 1000 = 6625 → 1 (entre os 144 números); e 53 ÷ 0,125 = 424 → 136 (número anterior a 137); 1 / 137 = 0,072..; o –B- de 7 → 151151 ÷ 7 = 137 (Pauli, em sua carta natal apresenta Urano a 11 graus e 54’ de Sagitário; exatamente sobre o número 53).

Cálculos:

137 ÷ 7 = 19.571428...
  53 ÷ 7 =   7.571428... ( )
                12 (exatamente)

Como dividir por 7 equivale a multiplicar por 143 (conforme propriedades de –B-):

137 x 143 = 19591 → 7; agora: 19591 ÷ 19.571428... (dízima periódica) = 1001 exato; o mesmo ocorre com: 53 x 143 = 7579 → 91; que dividido por 7.571428... = 1001 exato. O 1001 como todos sabem (→ 137) é o fator básico do número balança (-B-); então: 19591 – 7579 = 12012 / 1001 = 12; e não fica só por aí (notem os resultados com a mesma dízima periódica):

19.571428... ÷ 0,125 = 156.571428...
  7.571428... ÷ 0,125 =   60.571428... ( ) * 0,125 (oitava de 1)
                                       96 (exatamente)

96 = Concórdia; Casamento; ou a conjunção de um “par”.

O número -B- de 137, ou seja: 137137 ÷ 77 = 53; 137137 ÷ 7 = 7.

O número -B- de 53 ou 197197 ÷ 91 = 7, relativo a 19591; 197197 ÷ 7 = 91 → 7579.

O número -B- de 143 ou 143143 ÷ 11 = 53 (ou 143 x 91); -B- de 143 ÷ 7 = 1 ou 143² = 1.

Este texto deve servir para autenticar (como atributo do 7) o valor de um número –B- nas interpretações. Aliás, existem outras relações numéricas aqui, que “ficam” para a descoberta (por conta própria) de cada um (também vai ser preciso elaborar uma descrição sobre o número 143 a Súplica).



Legado utilizado como bordão:

“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).





.