segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A Oitava Casa

A Oitava Casa

MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Escorpião: Oitava Casa
Anterior: Mito de Escorpião - Interpretação
Intepretação baseada em: Triangulos na Astrologia
Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.



A Oitava Casa

A característica da Oitava Casa consiste em: A = Escorpião, B = Peixes, C = Câncer

A = Escorpião – Tudo na Criação se encontra em movimento; todo movimento possui uma forma – de vibração própria –, a qual se associa com outra análoga, cujo sentido vibratório entra em sincronismo com outro de sentido homólogo, e nessa conjunção, ganha em forças como num sistema heteródino, que permite uma terceira manifestação – de maior consistência. Toda vibração se mantém integrada em sua escala, cuja seqüência (lógica) determina para cada freqüência, que estiver sete vezes acima ou sete vezes abaixo do nível de uma outra, um tipo de equivalência entre ambas numa caracterização (chamada) de oitava. Em suma persiste certa semelhança (relativa) entre oitavas, em níveis prescritos entre sete etapas de distância, perfeitamente avaliáveis matematicamente. Em música, uma oitava tem semelhança com a nota sete vezes abaixo, embora possuindo um número diferente de vibrações. A oitava cúspide se encontra uma oitava da primeira manifestação (fundamental): o Ascendente. Escorpião, o oitavo signo representa o movimento de sentido inverso (decomposição); é o cálice da vida que se renova e se revigora; se o Ascendente é a “tônica”, física vital (terrena), a oitava casa é a manifestação de vida, uma oitava acima, como também sete vezes inferior (nesse paradoxo vital), por isso implica em transição (inconsciente). Morte é a transição da forma ao plano ou dimensão imediatamente eqüidistante como oitava na escala vibratória, por isso essa casa representa: transformação, transição ou metamorfose, pela simples questão de seu duplo sentido.

B = Peixes – O livre atuar da oitava casa tem relação com a 12ª Casa. Isso indica que essa poderosa força depende em seu atuar, da evolução pessoal, ou seja, seu comando se relaciona com o nível de ordem espiritual – uma relação entre consciente e inconsciente –; o qual reside como poder “interior” de cada personalidade; por isso vale também como paradigma de sentido psicológico.

C = Câncer – Na 4ª Casa se encontra o nível ou graduação da 8a Casa. Essa força – energética – é renovável em cada reencarnação – pelo poder da força sexual –, por questão desse fenômeno da vida física, portanto, se torna hereditária a oportunidade de comando dessa energia; como um tipo de latência física (biológica)  de responsabilidade psíquica; onde a qualidade emocional – de uma personalidade – determina seu aproveitamento ideal.

O triângulo da objetividade tem: A = Sagitário, B = Áries e C = Leão.

A = Sagitário – A ambição, gastos e desejos da 8a Casa se encontram na 9ª Casa. A atuação dos instintos inconscientes (8ª Casa) depende da graduação da alma, de seus costumes adquiridos em outras vidas; também pode ser definido que, toda transformação é decorrente da alma em seus moldes mais sutis.

B = Áries – A saúde da 8ª casa se encontra na 1ª casa. É no Ascendente, no corpo físico ou na vitalidade que se encontra a capacidade energética de transformação; pois é neste que brota a “força sexual”como maior poder (inconsciente) de responsabilidade humana.

C = Leão – A 8ª Casa tem sua culminância na 5ª Casa. De acordo com o livre arbítrio – uma autorização consciente – se manifesta esse poder, positiva ou negativamente; um fator da criatividade, que se não for dirigido conscientemente – sob o comando espiritual – deve valer apenas aos “instintos” (compulsivos); resultar somente em “procriações” ou impulsos congêneres. A meta da inconsciência é atingida em seu estado de consciência, como evolução pessoal devido a esse despertar; uma condição correta da personalidade.

O triângulo do relacionamento da 8a Casa equivale a: A = Capricórnio, B = Touro e C = Virgem.

A = Capricórnio – a escola da 8a Casa se encontra no MC ou 10a Casa. É nos costumes de um povo (sua honra) – ou no atuar da sociedade –, que uma pessoa recebe suas básicas instruções, onde aprende a utilizar seu potencial interior – por influência –, com sentido de nobreza, ou não. É por isso que Plutão, regente de Escorpião se relaciona ao inconsciente coletivo; cada sociedade adquire – ao longo dos séculos – seu tipo específico de domínio como paradigma pessoal, sob – exigências – do condicionamento de ordem coletiva; pois é no fator – arquétipo – de moralidade (de cada povo) que se encontra o recurso para a elevação pessoal.

B = Touro – A associação da 8a Casa se encontra na 2a Casa. O fator de união ou condição associativa dos instintos naturais – ou da força criativa – se define nos desejos ou anseios de uma pessoa; o elo entre consciente e inconsciente ocorre em função dessa natureza de forma compulsiva; conforme o próprio significativo de “cobrança” (exigência) indicado pelo signo de Touro.

C = Virgem – a 8a Casa tem como elemento de “fraternidade” a saúde da 6a Casa. O vigor (saúde) de uma pessoa implica no atuar do inconsciente, num sentido psicossomático; isso esclarece o funcionamento desse potencial interior – de ênfase biológico – como transformador de forças em todos os sentidos.

O triângulo do destino da 8a Casa mantém: A = Aquário, B = Gêmeos e C = Libra.

Nesse triângulo se encontra o princípio básico para o domínio desse poder.
A = Aquário – É um fator que se desperta (no sentido de consciência) espiritualmente; pois isso resulta do magnetismo natural – pessoal – pela atração de espécies análogas e homólogas (num elo fraterno), em cuja qualidade específica – da aura – se encontra tanto a boa quanto a má resolução individual.

B = Gêmeos – A transformação da 8a Casa se encontra na 3a Casa; ou em outros termos: a 8a Casa da “Oitava” (caracterização de extremo) se define pelo signo de Gêmeos. É pela boa informação, ou seja, através do conhecimento – desse potencial interior –, que se realiza a sublimação; pois vale como instrumento de comunicação em todos os sentidos – existenciais.

C = Libra – O carma da 8ª Casa se define na 7ª Casa. Nesse setor se encontra o sentido de “prisão”, cuja razão resulta em vínculos – associação, compartilhamento ou conivência –; o fato é que Libra na 12ª Casa reforça em Escorpião (significativo de oitava), uma Finalidade Ativa com indicativo de réplica, confronto, reversão (vingança) ou cobrança, como foi apurado também em relação ao signo de Touro (seu Princípio Passivo ou 7a Casa).

De modo geral, uma 8ª Casa representa o grande poder de conexão sensorial (na complexidade do inconsciente), sendo válida também como elo transcendental em todos os sentidos; portanto, é por essa “tônica” que se busca “referências” de bases psicológicas, pois sua Finalidade Ativa se constitui do equilíbrio (signo de Libra na 12ª Casa).

O Signo de Escorpião (representante da 8ª Casa) se encontra no Zodíaco sob o regime do Modelo Universal do Silêncio, que como hierarquia mantém os seguintes (termos relativos aos números):

2 – Silêncio; 14 – Comunicação; 26 – Congêneridade; 38 – Generalidade; 50 – Raridade; 62 – Explícito; 74 – Profundez; 86 – Proeminência; 98 – Inócuo; 110 – Reversível; 122 – Iminência; 134 – Imunidade.



(continua)