quinta-feira, 24 de maio de 2012

O Sentido da Quadratura II

O Sentido da Quadratura II
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: O Sentido da Quadratura II




O Sentido da Quadratura

O próprio texto anterior deve ter suscitado a seguinte questão:
Seria possível sanar – ou pelo menos amenizar – o efeito negativo de uma quadratura?
Isso seria possível, desde que fosse alterado o sentido da quadratura, ou seja, desde que a personalidade pudesse se transformar, mudando antigos hábitos e costumes – indicados pelos elementos (inconvenientes) de sua quarta casa –, como também, considerando o planeta básico da quadratura levada em questão, e o signo no qual se encontra. O planeta básico de uma quadratura é aquele que se encontra a 90 graus desse outro, com o qual forma esse tipo de aspecto. Portanto, esse planeta caracterizado como “base” desse efeito, seria o elemento chave (denominador comum) dessa complexidade de quadratura. Pois, isso deve caracterizar, os maus hábitos, complexos ou condições emocionais negativas (viciosas) implicadas na forma de agir da personalidade, dentro dos conformes de tal aspecto. No entanto, seria preciso observar também o tipo de “trama” que  esse dito planeta poderia estar formando com a quarta casa do mapa; nisso, incluindo os signos envolvidos.
O fato é que, a quarta casa significa o setor dos complexos e das emoções objetivas, sendo portanto a base de todas as quadratura do mapa radical. Daí se deduz que, uma quadratura deve indicar como básico de seu desencadear, a influência de um complexo – da personalidade – instalado em sua quarta casa, ou, definido sob as condições de seus regentes. 
O complexo, poderia ser definido como aquela influência emocional desagradável; como também,  por aquela ´forma  pensamento´ indesejável (incontrolável), capaz de deprimir ou de frustrar. Na realidade, essa forma mental – originada durante os primeiros registros indeléveis na infância – já “crescida” ou desenvolvida, equivale a um componente ativo, capaz de exercer uma influência marcante sobre a personalidade – ao longo de sua existência. E, isso costuma se desencadear justamente no seu ciclo propício, ou seja, quando for acionado em razão de trânsitos ou progressões, como se fosse um fruto amadurecido, o qual precisa ser colhido; se manifestando através dos hábitos e costumes da personalidade.
Portanto, nessa situação, o astrólogo deveria observar a condição da quarta casa, bem como a de seu regente; a casa indicada pelo signo de Câncer; a implicação de algum planeta situado nesse signo; a Lua; e, tudo nos conformes das progressões e trânsitos atuais.
Desse modo, seria possível analisar – e talvez descobrir – a forma ideal para que a pessoa possa obter o comando de suas emoções, evitando assim, efeitos negativos de um aspecto de quadratura qualquer.
Porém, tudo isso precisa ser considerado apenas como uma solução provisória, pois, qualquer tipo de quadratura assinalada no mapa radical, não poderia ser – definitivamente – anulada; vale por toda a vida como um estímulo para o desenvolvimento.
Ampliando a teoria, com um outro sentido para a quadratura, até para significar um esclarecimento melhor, necessário se tornar envolver cada signo do zodíaco, conforme a seguinte definição:

Um signo, representando uma casa qualquer, necessariamente, deverá manter o seu crédito, base ou patrimônio – de ordem geral –, em outro a 90 graus depois dele, ou seja, numa correspondência de ordem crescente.

Conforme essa definição, então, o signo de Áries teria o seu crédito em Câncer, Touro em Leão, Gêmeos em Virgem, etc. Assim, o conhecimento desse sentido universal da quadratura existente entre Áries e Câncer, poderia significar – simbolicamente – a posse da chave do mecanismo psicológico, e, nisso, nem importaria qual a linha de psicologia (nomenclatura) adotada pelo astrólogo em termos de interpretação.  
Diante disso, seria preciso apenas considerar o signo de Áries como representante (ou arquétipo) da Coragem, e Câncer, o da Pureza. De acordo com o próprio sentido dessa quadratura, fácil seria deduzir que, a Pureza gera a Coragem.
A Coragem, em termos humanos representa o componente biológico da personalidade, seu fator de dinamismo e confiança (sentido pessoal).
A Pureza, identifica a qualidade introvertida da personalidade, determinando o temperamento, as condições introspectivas, sensitivas e emocionais.


(continua)