segunda-feira, 23 de julho de 2012

O Significado das Casas

O Significado das Casas
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: O Significado das Casas








O Significado das Casas

Assim como os signos astrológicos, as casas terrestres como derivadas dos mesmos, também se mostram (conforme esse método de interpretação) sob um sistema de significado todo especial, muito embora idêntico ao que já foi demonstrado em relação ao Zodíaco em Mitologia e Astrologia.




No entanto, esse tipo de classificação em termos astrológicos foi obtido e comprovado em função do estudo das escalas musicais (com suas devidas comparações). Pois, conforme essa colocação das notas no Zodíaco, cada signo sob essa analogia determinava uma propriedade muito especial no círculo, ou seja, uma espécie simétrica de tríade (por acordes musicais), indiscutível (como lógica); a qual vale rever.

Nesse círculo zodiacal  as doze notas se combinam perfeitamente, ou melhor, em ângulos. Como por exemplo: Áries (Coragem) = C; Touro (Respeito) = G e Peixes (Amor) = F. Se esses elementos forem tomados por três acordes maiores de Dó (C), então como cifras seriam assim representados: CM, GM e FM, equivalentes aos acordes de:

Tônica – CM = C, E e G (em notas musicais)
Supertônica – GM = G, B e D (em notas musicais)
Subdominante – FM = F, A e C

Esses acordes maiores, vulgarmente conhecidos como primeira, segunda e terceira de dó, são básicos em termos de um tom, os quais poderiam ser associados a princípio, meio e fim; uma propriedade que se estende em razão de todo o círculo zodiacal, ou melhor, em função de quaisquer signos. Através dessa simetria foi possível determinar um novo sentido aos signos (válidos também em função das casas).

Ascendente = Princípio Ativo

O Ascendente é considerado um princípio ativo por ser equivalente a um tipo de individualidade (princípio); a uma espécie de temperamento em ação (ou ativo); ou a um modo de agir específico, que comanda suas próprias características sempre em função de seu elemento oposto, ou seja, o descendente, reconhecido como princípio passivo (oposto).
O princípio ativo tem analogia com o fator da coragem (Áries) e o princípio passivo com o sentido de temperança, equilíbrio (Libra).

Segunda Casa = Meio Ativo

A segunda casa  representa um meio ativo por ser equivalente a um determinado tipo de poder, disponibilidade ou espécie de ferramenta indispensável de um princípio ativo; ou seja, através desse elemento o Ascendente consegue executar a expressão de sua vontade.


Isso significa que, se Áries (Coragem) representar o Ascendente, deverá ter como meio ativo Touro, tornando assim sua qualidade ativa pela posse de um “instrumento”, com o qual poderia expressar o respeito.


Touro – o respeito – requer como instrumento para poder executar suas ações a qualidade de Gêmeos, definido em razão da liberdade. De fato, aquilo que significa valor e disponibilidade, deve ter como instrumento o poder de sua livre escolha.


Gêmeos, com Ascendente, representante do princípio ativo da liberdade, já traz como instrumento de trabalho o sentido da pureza sob sua disponibilidade em termos de suas realizações, pois, precisa do que é puro, “limpo”, virgem, casto (legal), em função de sua própria característica (liberal).


A Segunda Casa – ou meio ativo – tem por analogia o sentido do respeito, que equivale ao signo de Touro; portanto, Câncer – a pureza – tem como meio ativo a fidelidade – Leão –, pois, só mesmo a fidelidade seria capaz de manter o respeito – como meio ativo – da pureza (Câncer).


O Ascendente de Leão  (a fidelidade) – mantém como capacidade – (meio ativo) a graça, representada pelo signo de Virgem, o qual indica todo tipo de virtude, higidez e lógica, a qual se encontra pelo poder da fidelidade (Leão); um fator válido para centralizar e determinar padrões.


Virgem, a graça,  tem como ferramenta – de trabalho – Libra, que representa a temperança ou o equilíbrio. Pois, a virtude, a ciência e o trabalho – como elementos da graça – dependem do fator de equilíbrio.


O signo de Libra – a temperança – tem sob sua disponibilidade o dom do silêncio representado pelo signo de Escorpião, o qual implica em transformações, cujas condições só o sentido do equilíbrio poderia manipular.


O Ascendente de Escorpião – o dom do silêncio – tem em suas mãos o poder da justiça (Sagitário), ou seja, um fator que se desenvolve através do silêncio.


A Justiça – signo de Sagitário – mede suas decisões de acordo com a escala  da honra, ou seja, pelo signo de Capricórnio (o sentido da ascensão), tomado como instrumento.


A Honra – Capricórnio – mantém sob seu poder a possibilidade de fazer uso – ou não – da misericórdia, indicada pelo signo de Aquário.


O Ascendente de Aquário – a misericórdia – precisa se valer do amor indicado em Peixes, como meio ativo de suas ações.


Peixes – o amor – utiliza a coragem  (Áries)  como instrumento, pois só quem ama poderia exercer esse dom (energético).

Então, isso seria em síntese o significado da segunda casa – ou meio ativo – para cada signo.
De modo prático a segunda casa – meio ativo – se refere a: posses, domínios, capacidade aquisitiva (dinheiro), sustentação, segurança, propriedades, investimentos, salários, honorários, rendas, lucros e perdas, orçamento, conta bancária, compromissos, obrigações, cofres, economias, vendas, compras, mercados e transações, etc.
Portanto, objetivamente, significa a casa da realização, a qual vai depender do signo e dos planetas que estão influenciando esse setor.

(continua)


segunda-feira, 16 de julho de 2012

O Tempo Relativo II

O Tempo Relativo II
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo II
Anterior: O Tempo Relativo

Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).








O Tempo Relativo

Antes de prosseguir nesta explanação (conforme os 144 números) em razão do Tempo Relativo ou pela relatividade, necessário se faz acentuar os chamados ‘métodos científicos’.
O método científico empregado em pesquisas, para que realmente possa servir de instrumento, conforme as abrangências requeridas, ou seja, sob o dever de ampliar os horizontes, com a sensação de poder vislumbrar a criação “feito um livro aberto”, precisa, antes de mais nada (ou pelo menos) saber também como aplicar melhor as palavras em razão de todas as definições. Como exemplo, deve servir a constituição desta frase: “O tempo é uma quarta dimensão de espaço”.  Ora! Isso se apresenta como uma definição inconclusa, aliás, relativa demais, não vale nem como axioma. Pois, para a exatidão de fatos, os termos científicos precisam também formular equações por intermédio de palavras, determinando assim axiomas. Existe “falha de construção” naquela frase anterior pelo fato de que, só o próprio tempo já se define em três dimensões: presente, passado e futuro; como poderia ser a quarta junto ao espaço?
Interpretação dada:

O nosso espaço físico, conforme considerado através de objetos e seu movimento, tem três dimensões e as posições são caracterizadas por três números. O instante de um acontecimento é o quarto número. Quatro números definidos correspondem a todo acontecimento; um acontecimento definido corresponde a quatro números quaisquer. Portanto: O mundo dos acontecimentos forma um contínuo quadridimensional (Einstein).

Portanto – não que a frase esteja errada –, obviamente, essa definição visa apenas esclarecer que, o tempo vale em função do observador, o qual precisa estar disposto (como medida) em algum ponto do espaço (num sentido relativo).
Isso foi aqui exposto como um certo alerta (até mesmo antes de criticar uma falta de espiritualidade) pelo seguinte:
As definições dadas conforme esse tipo de “método científico” tem acarretado em enormes desvios, ou desperdícios, quanto aos sentidos básicos obtidos pelo conhecimento (aferido nas observações). O Lema contra essa “falha” seria: “nas pequenas causas, se encontram algumas ‘bases’ em funções de inúmeros efeitos”; ou melhor, quando um elemento do tipo insignificante (dado pela sua natureza “tímida” de poder se ocultar) tende a admoestar, como se para salientar sua importância, isso deve significar (conforme o sentido matemático de Limite) a manifestação de alguma qualidade inesgotável em função da pesquisa, a qual mereceu tal observação (precisão).
O fato é que, Einstein (sob esse grato sistema) conseguiu suscitar (em termos de bom proveito) a antiga – e menosprezada – teoria de Galileu sobre a relatividade (como um “fruto” muito especial), redefinido em razão da posteridade.
Conforme o já enfatizado tudo seria (em medições) relativo, portanto, isso implicaria também num certo risco de dispersão, como ocorreu com a própria teoria da relatividade, a qual foi – de certa forma – “colocada de lado”, ironicamente por essa mesma razão, ao ter suscitado novos recursos, bem antes de ter chegado aos limites de seu bom aproveitamento.
Aliais, isso ocorrera em várias outras situações parecidas, como por exemplo; quando a teoria da eletricidade – em sua evolução – conseguiu salientar a ‘eletrônica’, passou a ser “relegada”, em termos de novos interesses sobre pesquisas profundas quanto ao seu assunto (por parecer obsoleta).
A Lógica Relativa aqui definida, se embasa justamente pela exploração desse princípio num sentido mais profundo (de sua lógica). Conforme o ‘quadrado da cruz’, o tempo consiste realmente num fator relativo. Mas, a relatividade, propriamente, se estende muito mais além, e isso sem contar com sua função de ordem pessoal (individual) em termos espirituais. Portanto, inesgotável se constitui esse seu sentido.

Sua caracterização em número seria igual a: “relatividade” 34 + 144 = 178. Apenas isso já serve para embasar o seguinte: A relatividade transcende as bases das manifestações prescritas pela observação (“relatividade” 178 – 39 Ilusão = 139 Inesgotável) por abarcar de forma própria o “histórico” (178 – 100 Opinião = 78 “memória”) das origens (178 – 53 Inexorável = 125 Originalidade) em razão da consistência de cada coisa – até as de ordens materiais ou atômicas ? –, pela sua condição de poder “gravitar” (178 – 74 “gravidade” = 104 Resistência) em função de cada elemento, servindo assim como uma espécie de invólucro (virtual = 39); entretanto, sem depender necessariamente de significar uma exata proteção (178 – 121 Independência = 57 Outorga), por se apresentar apenas em questão de uma livre escolha – temporal – (34  – 10 “candura” = 24 “escolha”) como opção; ou seja, válida como um tipo de padrão, o qual se denominaria sob os desígnios da improvisação, em benefício da liberdade (34 – 31 Arte = 3 Liberdade).
E, essa definição – embora incompleta – por si só, já acarretaria em muitas informações de interesse científico, como facilmente pode ser observado:
Definições de gravidade, necessariamente devem implicar em razões de relatividade e vice e versa. Pois, em termos de qualidade numérica (“gravidade” 74 – 34 “relatividade” = 40 “corpo”, “consistência”, etc.), a relatividade serve também para incorporar (40) – por analogia – a gravidade; ou melhor, em cuja propriedade condiciona o apoio (178 – 103 Adaptação = 75 Apoio), pelo fato de poder se adaptar em razão de sua gravitação (73 Triunfo / 74 “gravidade” / 75 Apoio).
O assunto já está até saindo do tema (por causa de sua própria abrangência) principal, que seria apenas sobre o tempo.
Mas, dessa propriedade (de adjunção) da relatividade procede também o sentido lógico por questão da origem do carbono, fundamental em termos biológicos; isso sem contar que o próprio mecanismo do “cérebro” que emprega esse sistema pelo seu funcionamento (“relatividade” 34 + 93 Juízo = 127; e, “relatividade 34 +  66 Atualidade = 100 Opinião), etc.
O fato é que a relatividade se manifesta – objetivamente ­–  sob um efeito de campo (51 “campo” –  17 Criatividade = 34 “relatividade”).
Por isso, a relatividade do tempo se define como reciprocidade (Tempo 174 – 34 “relatividade” = 140 Reciprocidade), uma de suas providenciais propriedades.

(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

domingo, 8 de julho de 2012

Psicologia Individual III - Adler

Psicologia Individual III
O Advento da Psicologia XX – Psicologia e Astrologia XIII: Psicologia Individual III


Psicologia Individual - Adler

Carta Natal de Alfred Adler

Alfred Adler nasceu em 07/02/1870 às 14 h 00 – Viena – Áustria.
Sol:  18º 36’ de Aquário (94 Autenticidade)
Lua:  5º 11’ de Touro (30 Tempo)
Mercúrio: 9º 5’ de Aquário (38 Congeneridade)
Vênus: 12º 28’ de Peixes (50 Raridade)
Marte: 25º 48’ de Aquário (121 Independência)
Júpiter: 12º 49’de Touro (69 Ponderação)
Saturno: 25º 50’ de Sagitário (131 Inesperado)
Urano: 18º 47’ de Câncer (93 Juízo)
Netuno: 17º 15’ de Áries (79 Consolação)
Plutão: 16º 2’ de Touro (74 Profundez)
Nodo Norte: 27º 22’ de Câncer (132 Imaginação)
Nodo Sul: 27º 22’ de Capricórnio (126 Sublimação)
ASC: 14º 8’de Câncer (71 Estabilidade)
Casa II:  1º 9’ de Leão (5 Fidelidade)
Casa III: 20º 41’ de Leão (105 Convicção)
Casa IV: 16º 21’ de Virgem (78 Inesquecível)
Casa V: 22º 25 de Libra (107 Paz)
Casa VI: 6º 39’ de Sagitário (31 Arte)
Casa VII: 14º 8’de Capricórnio (65 Decência)
Casa VIII: 1º 9’ de Aquário (11 Misericórdia)
Casa IX: 20º 41’ de Aquário (99 Maturidade)
Casa X: 16º 21’ de Peixes (84 Higidez)
Casa XI: 22º 25’ de Áries (101 Suficiência)
Casa XII: 6º 39’ de Gêmeos (25 Confiança)

Anteriormente, foi asseverado aqui que o mapa astral de Adler era muito fácil de ser interpretado, não sob a intenção de provocar inauditos esforços entre os astrólogos iniciantes, os quais por razões óbvias, precisam (e devem) seguir – pelo próprio desenvolvimento dessa técnica – os critérios iniciais, dados como fundamento (em curso); cuja proeminência caracterizada neste caso, se enfatiza por questão da “maioria dos planetas” determinados acima do horizonte. Portanto, se aqui não está sendo utilizado os métodos mais simples de interpretação em benefício de “estudantes” (como tipos de qualidades exemplares), seria apenas por causa da riqueza de fatos (minuciosos) que este mapa apresenta (com seus vestígios indeléveis) enfocando até o sentido de uma vida anterior (encarnação) de modo comprovado.
Como tipo de interpretação simples, fácil seria observar por exemplo que:    
Ascendente em Câncer em conjunção a Urano; e a Lua (seu regente) na décima primeira casa; só isso já indicaria uma personalidade deveras incomum, fato acentuado por outros fatores. Aproveitando os números, o MC está assinalado pelo 84, a Higidez (saúde), ele escolhera a profissão médica, entretanto, em conjunção com Vênus, no grau da Raridade (50); e isso poderia justificar as qualidades de sua boa voz (como cantor).  Plutão em conjunção com Júpiter na décima primeira casa (além de outras características): foi adepto do socialismo reformista; presidente da Sociedade Psicanalítica; se convertera ao protestantismo, etc.
Por meio de uma interpretação deveras avançada poderia ser presumido o seguinte:
Lua (30 Tempo), regente do Asc na XII casa em quadratura com Mercúrio (38 Generalidade) regente das casas IV e XII.
As ocorrências em seu período (30) infantil (Mercúrio) marcaram significativamente sua personalidade, principalmente num sentido familiar. E, necessariamente (em termos de conciliação existencial), isso precisava ser vivenciado (de forma indelével) conforme define seu Nodo Lunar Sul, disposto no Asc no grau do Zodíaco referente ao 132 Imaginação, o qual ainda caracteriza a soma dos números do Sol – vontade – e Mercúrio – razão (Sol: 94 + 38 Mercúrio); configuração aparentemente indefinida, que entretanto implica numa justificativa (de exatidão) posterior.
Pois, numa descrição em fatos, Adler, como segundo filho, sofrera em demasia quanto ao seu convívio com o irmão (Mercúrio) mais velho (30 = “idade”) denominado ‘Sigmund’, ou seja, igual ao primeiro nome de Freud. Para se ter uma idéia – mais ou menos – do fato; Sigmund, costumava aplicar um sentido pejorativo sobre as atitudes femininas – ou qualidades naturais das mulheres -  insinuando com “deboches” certas características de Adler (Asc em Câncer), o qual padecia – em sua fragilidade –  de sérias limitações físicas. 
O nome Sigmund – 87 Regozijo (consoantes:57 Outorga; vogais: 30 Tempo); poderia significar (não exclusivamente isso): aquele que tende a formular tipos de “comicidade” em relação aos princípios da maternidade, desde sua causa até suas conclusões (com inúmeras variações sobre o assunto) de ordens inevitáveis, quanto ao sentido das funções (lógicas) femininas; à grosso modo isso implicaria num enorme senso “machista”. Esse era o tipo de “estigma” que o irmão mais velho – pelo uso até de palavras indecorosas – de Adler mantinha (ou trazia) em seu atuar. Quanto a Freud (que também portava esse nome), além desse sentido, ainda remontava (como símbolo do inconsciente) sobre isso suas indeléveis experiências vivenciais, por questão de seus “altos méritos”, alcançadas em função da denominada “Santa Madre Igreja” (como já foi acentuado anteriormente pela sua identificação em termos de reencarnação). Para enfatizar ainda mais essa característica, Freud chegou a declarar que, “não conseguia entender, qual era o tipo de ´motivação´ caracterizado pelas atitudes de sentido feminino”.
Para significar (comprovadamente) tudo isso, seria preciso esclarecer com certa paciência, pois, o fato envolve níveis do inconsciente, ou melhor, implica (para ser embasado) em dimensões além do sentido terreno.
Portanto, para tornar claras as condições lógicas dessa análise, necessário seria aplicar as bases de cálculo contidas no tema ‘Penas Irrevogáveis’, embasadas nos números 44, 35 e 36.
Conforme esse método, para se conhecer o tipo de recurso ideal, como forma de se poder sublimar um emprego errado de certa “virtude” própria definida em número – dada ao longo das experiências vivenciais –,  (como sentimento de culpa, ordem cármica, tipo de complexo, quer dizer, não importa como esse “incômodo” possa ser caracterizado), bastaria acrescentar mais 36, em cujo resultado se define a questão. Por exemplo, se esse emprego errado foi em razão da Coragem (exacerbada) : Coragem 1 + 36 = 37 Responsabilidade; então, tal “paciente” quanto a esse tipo de delito (existencial) se envolve com esse novo tipo de padrão, ou seja, a Responsabilidade, como única forma de sublimação (em razão do fato anterior). 
Em suma, pelo fato de se ter aqui – por reconhecimento “inesperado – o mapa astral que define a reencarnação anterior de Adler, em razão das fantásticas correlações existentes (entre um e outro), fácil se torna, descrever os inusitados casos dessa personalidade, em seu sentido existencial. Para esclarecer essas correlações, deduzindo 36 de algum número (relativo a quaisquer planetas ou cúspides) atual do mapa de Adler, se encontra a identificação dos fatos, por comparação em relação ao dado como “presumidamente” anterior.
Pela continuidade deste tema, seria preciso incluir três fases em razão dos esclarecimentos: a atual, para justificar o modo de ser da personalidade, a transcorrida no além (com suas atividades) e a identificada como base de uma vida anterior – terrena – e suas conseqüências.
A Lua (atual) dada pelo número 30 se embasa no seguinte: Tempo 174 – 36 = 138 Indulgência (foi deduzido 36 para caracterizar a “virtude” que determinou a sublimação relativa ao número 30 Tempo); então, Adler, teria em seu mapa – de sua reencarnação anterior – a Lua no grau da Indulgência (e isso realmente se confirma  –  “de modo inesperado” – em tal carta).
Quanto ao necessário motivo dessa sublimação, precisaria ser descrito com parcimônia (por se tratar de 3 fases distintas), ou conforme as partes essenciais desse entrelaçamento exigirem. O fato é que, nesse seu mapa (considerado anterior), Adler tinha o Sol no grau da Outorga (57); relembrando que 57 + 30 = 87, número indicador do nome: ‘Sigmund’.
Antes de voltar (num sentido terreno) como Adler, sua “personalidade alma” permaneceu cerca de 120 anos no Além, tendo nessa sua instância adquirido certa experiência em razão de seu plano, em cuja sua atividade (deveras diferente da que praticara em vida terrena) consistia em auxiliar os menos “favorecidos” dessa região, como nos casos de ‘Sigmund’ (seu futuro irmão mais velho) e de Freud; os quais conseguira encaminhar em suas novas reencarnações. Talvez, seja por isso que (inconscientemente), esses dois o “reconheciam” – através de suas ironias – por um certo tipo “solícito”, vale dizer, segundo certas “atitudes de valor materno” (protetor).

(continua) 

domingo, 1 de julho de 2012

Mitos da Amizade II

Mitos da Amizade II
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Amizade II

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Mitos da Amizade



Iolau e Hércules

Hércules, por conta de sua vitória sobre o exército de Ercino, recebera em casamento Mégara, por gratidão do rei Creonte de Tebas, pai dessa princesa, a qual lhe dera 8 filhos. Entrementes, Juno, em seus propósitos de vingança lançou contra ele a Raiva sob a determinação da Demência, o qual assim enlouquecido matou seus próprios filhos. Ao recuperar – em parte – a razão, embora sentindo repúdio pela esposa, decidiu deixa-la aos cuidados de seu sobrinho Iolau, o qual a desposou.
Em busca de sua total recuperação, recebeu do oráculo a penalidade de servir seu primo Euristeu durante doze anos; fato que dera origem aos seus doze trabalhos. Iolau, que tomara parte na expedição dos Argonáutas, se integrou nessa missão como companheiro de Hércules em função de seus trabalhos.


Sozinho, Hércules não teria vencido a Hidra de Lerna, pois, nessa luta, no momento em que Hércules conseguia decepar uma das cabeças desse monstro, Iolau, “de pronto” fazia a cauterização, impedindo assim que nova cabeça “brotasse”.
Pela sua grande amizade, Hércules deixou um bosque em louvor de Iolau.
Por costume, a tumba de Iolau era visitada em sinal de devoção ao herói, assim como para efetivar juramentos de lealdade e companheirismo.



Os Argonáutas

Jasão, que se educara sob o comando do centauro Quiron, em seu retorno ao lar, encontrou o trono do rei, seu pai, usurpado pelo seu tio Pélias. Mas, Pélias, só concordava em ceder o trono, caso Jasão conseguisse trazer da Cólquida o lendário Velocino de Ouro; cuja proposta foi aceita de imediato. Para iniciar a expedição, entre avisos, foram convocados em todas as cidades da Grécia, os amigos de Jasão. Em honra ao sentido de amizade (83) se apresentaram 52 heróis para se integrarem naquela arriscada missão. 


Entre esses, se encontrava Argos, filho de Frixo, o qual se prontificara na construção do navio que, por isso, assim foi denominado; vale dizer, argo também significa: rápido. Sobre esse tipo de “mutirão”, Palas Atena presidira a construção do navio, de cuja madeira procedia do Monte Pélion, e seu mastro, extraído do carvalho sagrado de Dedona, ao qual essa deusa houvera concedido o dom da “palavra”; portanto, também serviria de oráculo.


O navio Argo foi  lançado ao mar sob o comando do piloto Tífis, que tinha para manter a cadência do remadores, Orfeu – o qual dominava o ritmo –, por ser um grande músico e cantor. A primeira escala ocorreu na ilha de Lemmos, então habitada apenas por mulheres, com as quais muitos argonáutas se uniram, dando-lhes filhos. Algum tempo depois, içaram a vela e após sérios percalços de viagem, conseguiram ancorar nas costas da Samotrácia, onde reinava Fineu, um adivinho cego, o qual prometera ensinar o caminho da Cólquida e revelar seus perigos, caso ficasse livre das harpias, cujos tipos de atormentadores, não permitiam nem que se alimentasse.


Após a vitória sobre as harpias, e depois de ter saciado sua imensa fome, Fineu instruiu – em detalhes – acerca dos riscos dados ao prosseguimento daquela missão, em cujo grande desafio se encontrava na inevitável passagem entre os rochedos azuis (também conhecidos como: Simplégades) “que se entrechocavam”, em determinados períodos, quando alguma coisa ousasse atravessar seu caminho. Como recurso diante desse inusitado fenômeno, Fineu indicara o emprego de uma pomba, dada num vôo precedente entre as rochas, a qual com isso, poderia determinar o exato momento da passagem (com êxito). 
Assim, sob o desígnios traçados graças à argúcia do sábio Fineu, a equipe do Argo partiu promissora.
Apesar dos enormes obstáculos enfrentados, com a perda de alguns companheiros, a aventura se concluiu com êxito, principalmente pela posse do Velocino de Ouro.



Quiron

Uma figura importante como sentido de amizade seria Quiron, que habitava e ensinava no monte Pélion, onde se encontrava a maior escola de toda a Grécia heróica.
Palamedes, foi assim denominado um certo príncipe ao nascer, o qual mais tarde, recebeu de Quiron, seu mestre o nome: Jasão (que significa “curar”), pelo fato de ter sido bem sucedido em seus estudos de medicina.

(continua)