Psicologia Individual III
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Psicologia Individual - Adler
Carta Natal de Alfred Adler
Alfred Adler nasceu em 07/02/1870 às 14 h 00 – Viena – Áustria.
Sol: 18º 36’ de Aquário (94 Autenticidade)
Lua: 5º 11’ de Touro (30 Tempo)
Mercúrio: 9º 5’ de Aquário (38 Congeneridade)
Vênus: 12º 28’ de Peixes (50 Raridade)
Marte: 25º 48’ de Aquário (121 Independência)
Júpiter: 12º 49’de Touro (69 Ponderação)
Saturno: 25º 50’ de Sagitário (131 Inesperado)
Urano: 18º 47’ de Câncer (93 Juízo)
Netuno: 17º 15’ de Áries (79 Consolação)
Plutão: 16º 2’ de Touro (74 Profundez)
Nodo Norte: 27º 22’ de Câncer (132 Imaginação)
Nodo Sul: 27º 22’ de Capricórnio (126 Sublimação)
ASC: 14º 8’de Câncer (71 Estabilidade)
Casa II: 1º 9’ de Leão (5 Fidelidade)
Casa III: 20º 41’ de Leão (105 Convicção)
Casa IV: 16º 21’ de Virgem (78 Inesquecível)
Casa V: 22º 25 de Libra (107 Paz)
Casa VI: 6º 39’ de Sagitário (31 Arte)
Casa VII: 14º 8’de Capricórnio (65 Decência)
Casa VIII: 1º 9’ de Aquário (11 Misericórdia)
Casa IX: 20º 41’ de Aquário (99 Maturidade)
Casa X: 16º 21’ de Peixes (84 Higidez)
Casa XI: 22º 25’ de Áries (101 Suficiência)
Casa XII: 6º 39’ de Gêmeos (25 Confiança)
Anteriormente, foi asseverado aqui que o mapa astral de Adler era muito fácil de ser interpretado, não sob a intenção de provocar inauditos esforços entre os astrólogos iniciantes, os quais por razões óbvias, precisam (e devem) seguir – pelo próprio desenvolvimento dessa técnica – os critérios iniciais, dados como fundamento (em curso); cuja proeminência caracterizada neste caso, se enfatiza por questão da “maioria dos planetas” determinados acima do horizonte. Portanto, se aqui não está sendo utilizado os métodos mais simples de interpretação em benefício de “estudantes” (como tipos de qualidades exemplares), seria apenas por causa da riqueza de fatos (minuciosos) que este mapa apresenta (com seus vestígios indeléveis) enfocando até o sentido de uma vida anterior (encarnação) de modo comprovado.
Como tipo de interpretação simples, fácil seria observar por exemplo que:
Ascendente em Câncer em conjunção a Urano; e a Lua (seu regente) na décima primeira casa; só isso já indicaria uma personalidade deveras incomum, fato acentuado por outros fatores. Aproveitando os números, o MC está assinalado pelo 84, a Higidez (saúde), ele escolhera a profissão médica, entretanto, em conjunção com Vênus, no grau da Raridade (50); e isso poderia justificar as qualidades de sua boa voz (como cantor). Plutão em conjunção com Júpiter na décima primeira casa (além de outras características): foi adepto do socialismo reformista; presidente da Sociedade Psicanalítica; se convertera ao protestantismo, etc.
Por meio de uma interpretação deveras avançada poderia ser presumido o seguinte:
Lua (30 Tempo), regente do Asc na XII casa em quadratura com Mercúrio (38 Generalidade) regente das casas IV e XII.
As ocorrências em seu período (30) infantil (Mercúrio) marcaram significativamente sua personalidade, principalmente num sentido familiar. E, necessariamente (em termos de conciliação existencial), isso precisava ser vivenciado (de forma indelével) conforme define seu Nodo Lunar Sul, disposto no Asc no grau do Zodíaco referente ao 132 Imaginação, o qual ainda caracteriza a soma dos números do Sol – vontade – e Mercúrio – razão (Sol: 94 + 38 Mercúrio); configuração aparentemente indefinida, que entretanto implica numa justificativa (de exatidão) posterior.
Pois, numa descrição em fatos, Adler, como segundo filho, sofrera em demasia quanto ao seu convívio com o irmão (Mercúrio) mais velho (30 = “idade”) denominado ‘Sigmund’, ou seja, igual ao primeiro nome de Freud. Para se ter uma idéia – mais ou menos – do fato; Sigmund, costumava aplicar um sentido pejorativo sobre as atitudes femininas – ou qualidades naturais das mulheres - insinuando com “deboches” certas características de Adler (Asc em Câncer), o qual padecia – em sua fragilidade – de sérias limitações físicas.
O nome Sigmund – 87 Regozijo (consoantes:57 Outorga; vogais: 30 Tempo); poderia significar (não exclusivamente isso): aquele que tende a formular tipos de “comicidade” em relação aos princípios da maternidade, desde sua causa até suas conclusões (com inúmeras variações sobre o assunto) de ordens inevitáveis, quanto ao sentido das funções (lógicas) femininas; à grosso modo isso implicaria num enorme senso “machista”. Esse era o tipo de “estigma” que o irmão mais velho – pelo uso até de palavras indecorosas – de Adler mantinha (ou trazia) em seu atuar. Quanto a Freud (que também portava esse nome), além desse sentido, ainda remontava (como símbolo do inconsciente) sobre isso suas indeléveis experiências vivenciais, por questão de seus “altos méritos”, alcançadas em função da denominada “Santa Madre Igreja” (como já foi acentuado anteriormente pela sua identificação em termos de reencarnação). Para enfatizar ainda mais essa característica, Freud chegou a declarar que, “não conseguia entender, qual era o tipo de ´motivação´ caracterizado pelas atitudes de sentido feminino”.
Para significar (comprovadamente) tudo isso, seria preciso esclarecer com certa paciência, pois, o fato envolve níveis do inconsciente, ou melhor, implica (para ser embasado) em dimensões além do sentido terreno.
Portanto, para tornar claras as condições lógicas dessa análise, necessário seria aplicar as bases de cálculo contidas no tema ‘Penas Irrevogáveis’, embasadas nos números 44, 35 e 36.
Conforme esse método, para se conhecer o tipo de recurso ideal, como forma de se poder sublimar um emprego errado de certa “virtude” própria definida em número – dada ao longo das experiências vivenciais –, (como sentimento de culpa, ordem cármica, tipo de complexo, quer dizer, não importa como esse “incômodo” possa ser caracterizado), bastaria acrescentar mais 36, em cujo resultado se define a questão. Por exemplo, se esse emprego errado foi em razão da Coragem (exacerbada) : Coragem 1 + 36 = 37 Responsabilidade; então, tal “paciente” quanto a esse tipo de delito (existencial) se envolve com esse novo tipo de padrão, ou seja, a Responsabilidade, como única forma de sublimação (em razão do fato anterior).
Em suma, pelo fato de se ter aqui – por reconhecimento “inesperado – o mapa astral que define a reencarnação anterior de Adler, em razão das fantásticas correlações existentes (entre um e outro), fácil se torna, descrever os inusitados casos dessa personalidade, em seu sentido existencial. Para esclarecer essas correlações, deduzindo 36 de algum número (relativo a quaisquer planetas ou cúspides) atual do mapa de Adler, se encontra a identificação dos fatos, por comparação em relação ao dado como “presumidamente” anterior.
Pela continuidade deste tema, seria preciso incluir três fases em razão dos esclarecimentos: a atual, para justificar o modo de ser da personalidade, a transcorrida no além (com suas atividades) e a identificada como base de uma vida anterior – terrena – e suas conseqüências.
A Lua (atual) dada pelo número 30 se embasa no seguinte: Tempo 174 – 36 = 138 Indulgência (foi deduzido 36 para caracterizar a “virtude” que determinou a sublimação relativa ao número 30 Tempo); então, Adler, teria em seu mapa – de sua reencarnação anterior – a Lua no grau da Indulgência (e isso realmente se confirma – “de modo inesperado” – em tal carta).
Quanto ao necessário motivo dessa sublimação, precisaria ser descrito com parcimônia (por se tratar de 3 fases distintas), ou conforme as partes essenciais desse entrelaçamento exigirem. O fato é que, nesse seu mapa (considerado anterior), Adler tinha o Sol no grau da Outorga (57); relembrando que 57 + 30 = 87, número indicador do nome: ‘Sigmund’.
Antes de voltar (num sentido terreno) como Adler, sua “personalidade alma” permaneceu cerca de 120 anos no Além, tendo nessa sua instância adquirido certa experiência em razão de seu plano, em cuja sua atividade (deveras diferente da que praticara em vida terrena) consistia em auxiliar os menos “favorecidos” dessa região, como nos casos de ‘Sigmund’ (seu futuro irmão mais velho) e de Freud; os quais conseguira encaminhar em suas novas reencarnações. Talvez, seja por isso que (inconscientemente), esses dois o “reconheciam” – através de suas ironias – por um certo tipo “solícito”, vale dizer, segundo certas “atitudes de valor materno” (protetor).
(continua)