quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O Tempo Relativo VI


O Tempo Relativo VI
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo VI
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Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).








O Tempo Relativo

Em ordem anterior, foi demonstrado que o número do espaço (198) identificava os  fatores temporais (198 = presente 66 + passado 78 + 54 futuro); e – curiosamente –, em contrapartida o número do tempo (174) determinava as dimensões espaciais (174 = comprimento 67 + altura 61 + largura 46). Presumia-se assim que, esse tipo de “simetria” se consistia em função da própria reciprocidade (174 – 34 “relatividade” = 140 Reciprocidade) entre ambos os termos; conforme determina a própria relatividade, dada pela importante junção de espaço e tempo.
O tempo realmente implica em movimento e evento; no que se inclui também a função de um ritmo específico; expressando assim tipos de valores consistentes (Tempo 174 – 88 Evidência = 86 “consistência”); nisso talvez se encontre o motivo dessa sua relação com as dimensões espaciais (de comprimento, altura e largura).
O espaço precisa apenas acolher esses eventos (de massa temporal) ao longo do percurso de ordem infinita (Tempo 174 – 120 Disciplina = 54 “espaço”); no qual se definem com isso as noções subjetivas sobre as dimensões temporais de presente, passado e futuro.
Para um bom entendimento, seria preciso considerar ainda os sintagmas determinados em razão dos 144 números, pelo quanto pode ser classificado conforme o sentido do número 54; o qual de modo básico expressa o Infinito; entretanto, possível de significar também espaço e futuro (além de outras qualidades, conforme o caso).
Seria interessante também acompanhar as observações de Einstein nesse sentido:

Que é um relógio?
A sensação subjetiva primitiva de escoamento do tempo nos permite ordenar as nossas impressões, julgar que um acontecimento ocorre mais cedo e outro mais tarde. Mas aquilo que mostrar que o intervalo de tempo entre dois acontecimentos é de 10 segundos será na verdade relógio. Qualquer fenômeno físico pode ser usado como relógio, desde que possa ser repetido quantas vezes se desejar. Tomando-se o intervalo entre o começo e o término de tal ocorrência para uma unidade de tempo, intervalos de tempo arbitrários poderão ser medidos pela repetição desse processo físico. Todos os relógios, desde a simples ampulheta até aos mais aprimorados instrumentos, são baseados nessa idéia. No caso da ampulheta, a unidade de tempo é o intervalo que a areia gasta para se escoar do bulbo superior para o inferior. O mesmo processo físico pode ser repetido pela inversão da ampulheta” (A Evolução da Física).

Sendo assim (conforme Einstein), a própria ordem dada pelo fator evento poderia servir de referência, quanto ao que fundamente um intervalo de tempo, por condição de movimento (e ritmo); como se tudo isso se objetivasse sob a função de um relógio; empregado – nesse caso – por adaptação.




Um tipo de exemplo simples nesse sentido, poderia ser configurado por um trem, o qual só precisa seguir sobre uma linha férrea em razão de seu exato percurso (destino). Conforme procede o funcionamento dessa máquina, ou seja, por avanços sempre adiante; “eventos” – ou paisagens que vão surgindo – como se sob um determinado intervalo de tempo; condição apropriada para se qualificar como instrumento de medida temporal (relógio), desde que sua velocidade seja constante.
Para identificar o tempo, o trem, dado como base se destaca – em função de sua forma – pela dimensão de comprimento; condição que – de certo modo – implica em relatividade (fato para ser demonstrado mais adiante). Assim, nesse sentido o trem prossegue, mesmo sem depender da mutação de suas dimensões físicas, permite que instantâneas observações – variáveis em razão do movimento – de eventos fora do mesmo se expressem com fatos verídicos (do momento); semelhantes aos vistos conforme se processa o próprio tempo em sua função. Nessa seqüência lógica, algum viajante debruçado sobre a janela do trem – em sentido contrário desse movimento – poderia observar uma paisagem distante, a qual já tivera a oportunidade de poder visualizar mais próxima (contingências do passado).  Do mesmo modo, só que em sentido inverso poderia o mesmo ver também outras imagens distantes – da frente –, as quais ainda deverão “passar” (futuro). Se esse, olhasse num sentido paralelo ao de sua janela, veria uma paisagem com nitidez, mais próxima (qualidade do presente).
No entanto, todas essas “coisas dadas pela visão”, apesar de que algumas entre as outras poderiam estar em movimento, como quadro geral – por consideração prática –, se encontram fixas ao solo, tanto quanto a própria linha férrea. Pois, o que promove esse sentido seqüencial (temporal) é o movimento. E, como integrante desse mecanismo – ferroviário –, o único tipo físico que mantém um sentido de simultaneidade entre esses elementos de “campo” (paisagens, etc.) num tempo absoluto (tempo único), seria a própria linha do trem; pois abrange toda a extensão do percurso.
Se o trem seguisse direto o seu curso, sem paradas, seus passageiros teriam a impressão de que as estações, nas quais o mesmo adentrasse – precisamente essas – estariam em movimento; como um tipo de sensação oposta quanto ao real sentido desses eventos.
O próprio sistema solar (a terra e fatores similares) também atinge no sentido de “cada instante”, novo ponto em razão de sua escala seqüencial pelo espaço. Cada “região” (espacial) nessa rota (inconclusa), se expressa como um tipo (temporal) de “mutação”, renovação, ou seja, formando seqüências entre cada evento, o que se define como fatores presentes, passados e futuros, em relação aos avanços seguintes. 
Isso sustenta a idéia de que objetos separados pelo tempo podem continuar ocupando o mesmo local no espaço; conforme indica Oliver Lodge:

Em um certo sentido, os acontecimentos podem ser sempre existentes, passados e futuros, e poderá acontecer que sejamos nós que cheguemos a eles e não eles que cheguem até nós. Trata-se de um interpretação relativista do ‘campo de visão’ do tempo.” 

E, conforme Andrew Tomas:

A teoria da relatividade demonstra que a nossa tentativa para separar do tempo as 3 dimensões do espaço – largura, comprimento e altura – é puramente subjetiva. Baseando nossas experiências em um relógio ou calendário, estamos dando ao tempo uma realidade objetiva. Entretanto, definir o tempo como um sensação totalmente subjetiva seria incorreto.

Mas, conforme os números seria possível avançar nessa idéia: (“comprimento” 67 – 37 Responsabilidade = 30 Tempo) se a dimensão de comprimento é responsável pelo tempo; (Tempo 174 – 37 Responsabilidade = 137 Mensurável) se o tempo é responsável pelas medidas; (Mensurável 137 – 107 “uniformidade” = 30 Tempo) se a uniformidade das escalas de medidas é determinada pelo tempo; então, as 3 dimensões espaciais realmente se definem no tempo.
E, se a uniformidade do tempo (174 – 107 = 67) se encontra pela dimensão definida por extensão, isso significa que, qualquer tipo  de comprimento (arbitrário) pode servir para qualificar um “tempo absoluto” (considerado sob a definição de relógio de Einstein).
Desse modo, o tempo não poderia ser considerado como “algo” de valor subjetivo (como se acostumara tratar por definição).

(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).