O Tempo Relativo VI
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O
Tempo Relativo VI
Este setor implica numa definição
– por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em
função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida
conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui
devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em
física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em
seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o
sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num
trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar
os meios científicos exige “idealismo” e
grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que
vale a pena (por sua revelação).
O Tempo Relativo
Em ordem anterior, foi demonstrado que o número do espaço
(198) identificava os fatores temporais
(198 = presente 66 + passado 78 + 54 futuro); e – curiosamente –, em
contrapartida o número do tempo (174) determinava as dimensões espaciais (174 =
comprimento 67 + altura 61 + largura 46). Presumia-se assim que, esse tipo de
“simetria” se consistia em função da própria reciprocidade (174 – 34
“relatividade” = 140 Reciprocidade) entre ambos os termos; conforme determina a
própria relatividade, dada pela importante junção de espaço e tempo.
O tempo realmente implica em
movimento e evento; no que se inclui também a função de um ritmo específico;
expressando assim tipos de valores consistentes (Tempo 174 – 88 Evidência = 86
“consistência”); nisso talvez se encontre o motivo dessa sua relação com as
dimensões espaciais (de comprimento, altura e largura).
O espaço precisa apenas acolher
esses eventos (de massa temporal) ao longo do percurso de ordem infinita (Tempo
174 – 120 Disciplina = 54 “espaço”); no qual se definem com isso as noções
subjetivas sobre as dimensões temporais de presente, passado e futuro.
Para um bom entendimento, seria
preciso considerar ainda os sintagmas determinados em razão dos 144 números,
pelo quanto pode ser classificado conforme o sentido do número 54; o qual de
modo básico expressa o Infinito; entretanto, possível de significar também
espaço e futuro (além de outras qualidades, conforme o caso).
Seria interessante também
acompanhar as observações de Einstein nesse sentido:
“Que é um relógio?
A sensação subjetiva primitiva de
escoamento do tempo nos permite ordenar as nossas impressões, julgar que um
acontecimento ocorre mais cedo e outro mais tarde. Mas aquilo que mostrar que o
intervalo de tempo entre dois acontecimentos é de 10 segundos será na verdade
relógio. Qualquer fenômeno físico pode ser usado como relógio, desde que possa
ser repetido quantas vezes se desejar. Tomando-se o intervalo entre o começo e
o término de tal ocorrência para uma unidade de tempo, intervalos de tempo
arbitrários poderão ser medidos pela repetição desse processo físico. Todos os
relógios, desde a simples ampulheta até aos mais aprimorados instrumentos, são
baseados nessa idéia. No caso da ampulheta, a unidade de tempo é o intervalo
que a areia gasta para se escoar do bulbo superior para o inferior. O mesmo
processo físico pode ser repetido pela inversão da ampulheta” (A Evolução da
Física).
Sendo assim (conforme Einstein),
a própria ordem dada pelo fator evento poderia servir de referência, quanto ao
que fundamente um intervalo de tempo, por condição de movimento (e ritmo); como
se tudo isso se objetivasse sob a função de um relógio; empregado – nesse caso
– por adaptação.
Um tipo de exemplo simples nesse
sentido, poderia ser configurado por um trem, o qual só precisa seguir sobre
uma linha férrea em razão de seu exato percurso (destino). Conforme procede o
funcionamento dessa máquina, ou seja, por avanços sempre adiante; “eventos” –
ou paisagens que vão surgindo – como se sob um determinado intervalo de tempo;
condição apropriada para se qualificar como instrumento de medida temporal
(relógio), desde que sua velocidade seja constante.
Para identificar o tempo, o trem,
dado como base se destaca – em função de sua forma – pela dimensão de
comprimento; condição que – de certo modo – implica em relatividade (fato para
ser demonstrado mais adiante). Assim, nesse sentido o trem prossegue, mesmo sem
depender da mutação de suas dimensões físicas, permite que instantâneas
observações – variáveis em razão do movimento – de eventos fora do mesmo se
expressem com fatos verídicos (do momento); semelhantes aos vistos conforme se
processa o próprio tempo em sua função. Nessa seqüência lógica, algum viajante
debruçado sobre a janela do trem – em sentido contrário desse movimento –
poderia observar uma paisagem distante, a qual já tivera a oportunidade de
poder visualizar mais próxima (contingências do passado). Do mesmo modo, só que em sentido inverso
poderia o mesmo ver também outras imagens distantes – da frente –, as quais
ainda deverão “passar” (futuro). Se esse, olhasse num sentido paralelo ao de
sua janela, veria uma paisagem com nitidez, mais próxima (qualidade do
presente).
No entanto, todas essas “coisas
dadas pela visão”, apesar de que algumas entre as outras poderiam estar em
movimento, como quadro geral – por consideração prática –, se encontram fixas
ao solo, tanto quanto a própria linha férrea. Pois, o que promove esse sentido
seqüencial (temporal) é o movimento. E, como integrante desse mecanismo –
ferroviário –, o único tipo físico que mantém um sentido de simultaneidade
entre esses elementos de “campo” (paisagens, etc.) num tempo absoluto (tempo
único), seria a própria linha do trem; pois abrange toda a extensão do
percurso.
Se o trem seguisse direto o seu
curso, sem paradas, seus passageiros teriam a impressão de que as estações, nas
quais o mesmo adentrasse – precisamente essas – estariam em movimento; como um
tipo de sensação oposta quanto ao real sentido desses eventos.
O próprio sistema solar (a terra
e fatores similares) também atinge no sentido de “cada instante”, novo ponto em
razão de sua escala seqüencial pelo espaço. Cada “região” (espacial) nessa rota
(inconclusa), se expressa como um tipo (temporal) de “mutação”, renovação, ou
seja, formando seqüências entre cada evento, o que se define como fatores
presentes, passados e futuros, em relação aos avanços seguintes.
Isso sustenta a idéia de que
objetos separados pelo tempo podem continuar ocupando o mesmo local no espaço;
conforme indica Oliver Lodge:
“Em um certo sentido, os
acontecimentos podem ser sempre existentes, passados e futuros, e poderá
acontecer que sejamos nós que cheguemos a eles e não eles que cheguem até nós.
Trata-se de um interpretação relativista do ‘campo de visão’ do tempo.”
E, conforme Andrew Tomas:
“A teoria da relatividade demonstra que a nossa tentativa para separar do tempo as 3 dimensões do espaço – largura, comprimento e altura – é puramente subjetiva. Baseando nossas experiências em um relógio ou calendário, estamos dando ao tempo uma realidade objetiva. Entretanto, definir o tempo como um sensação totalmente subjetiva seria incorreto.”
Mas, conforme os números seria possível avançar nessa idéia: (“comprimento” 67 – 37 Responsabilidade = 30 Tempo) se a dimensão de comprimento é responsável pelo tempo; (Tempo 174 – 37 Responsabilidade = 137 Mensurável) se o tempo é responsável pelas medidas; (Mensurável 137 – 107 “uniformidade” = 30 Tempo) se a uniformidade das escalas de medidas é determinada pelo tempo; então, as 3 dimensões espaciais realmente se definem no tempo.
E, se a uniformidade do tempo
(174 – 107 = 67) se encontra pela dimensão definida por extensão, isso
significa que, qualquer tipo de
comprimento (arbitrário) pode servir para qualificar um “tempo absoluto”
(considerado sob a definição de relógio de Einstein).
Desse modo, o tempo não poderia
ser considerado como “algo” de valor subjetivo (como se acostumara tratar por
definição).
(continua)
Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é
de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).