segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Os Graus do Zodíaco - Leão

Os Graus do Zodíaco – Leão
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Os Graus do Zodíaco – Leão



Os Graus do Zodíaco: Leão

Conforme o já indicado anteriormente: Como o Zodíaco perfaz 360 graus, dividido por 144, resulta num espaço (do círculo) de 2 graus e 30 minutos para cada um desses fatores; sendo que, de 30 em 30 graus, se apresenta o número fundamental da hierarquia, representante de seu respectivo signo. Leão se inicia à 120 graus do Zodíaco.
Recordando: os elementos que constam na coluna do débito são os representantes que ocupam os 30 graus – na seqüência – em razão de cada signo; e, por simetria, o crédito embasa o sentido dessa permuta por questão de cada hierarquia.



22 – Intransponível – 2º 30’

Leão, signo da Fidelidade (5), nessa primeira instância (pelo seu prosseguir em graus) obtém num sentido ativo de sua “conta” – por disponibilidade –, a aplicação feita por Câncer, a Pureza (10) e sua Finalidade Ativa, o fator do Intransponível (22); que pelo seu ressarcimento, deposita em Virgem, a Graça (12) e seu Meio Ativo, a sua Criatividade (17).
Nisso se embasa o tipo de “aparência” nos primeiros contatos, quanto ao que caracteriza (para alguém) o signo de Leão (quando esse signo é muito influente): uma “expressão de autoridade”; pois, o Intransponível (22) significa também uma condição demonstrável de “definida proteção”, a qual ainda se reforça pela qualidade de Virgem, signo implicado em detalhes.

27 – Sensibilidade – 5º   

Devido a Gêmeos, a Liberdade (3) e seu Débito do Meio, sustenta a Sensibilidade (27), pela qual compensa Libra, o signo do equilíbrio, a Temperança (7) e seu Crédito do Fim, com o Maravilhoso (29).
Nesse motivo se enquadram várias referências específicas desse signo conforme os seguintes termos: franqueza, exigência, condição doadora, gosto pelo luxo, ostentação, etc.

44 – Prosperidade – 7º 30’

Dado por Touro, o valor, o Respeito (8) e seu débito (no Zodíaco) defende a Prosperidade (44), em cuja contrapartida oferta ao signo de Escorpião, o Silêncio – ou fator do inconsciente (2) – e seu Crédito seu fator da Distinção (41).
Pela avaliação desses dois elementos (41 e 44) se justifica as atitudes – quase – inevitáveis de Leão, verificadas como: benevolência, entusiasmo, afetividade, abundância, animação, edificação, aconselhamento, apoio, etc.

49 – Heroísmo – 10º

Como legado de Áries, a impulsividade, a Coragem (2) e seu Débito do Fim, mantém disponível a expressão do Heroísmo (49), que propala em razão da Justiça (9), Sagitário e seu Crédito do Meio, conforme sua própria atitude de qualidade Inexorável (53).
Na integração desses termos se definem certas condições desse signo como: orgulho, centralização, presumida nobreza, despotismo, etc.

66 – Atualidade – 12º 30’

Em função de Peixes, o Amor (6) e seu Meio Passivo, aceita (até por condicionamento) o sentido da Atualidade (66) e confere ao signo de Capricórnio, a Honra (4), seu Fim Passivo, seu valor de Decência.
Esse fato reflete seus possíveis interesses de: exibição, participação, recreação, festividade, repertório, etc.

83 – Fraternidade – 15º

Para Aquário, a Misericórdia (11) e seu Princípio Passivo, se predispõe pela administração da Fraternidade (83), em cuja transação contábil transfere ao próprio sua condição de Mistério (77).
Essa relação se processa sob a mais extrema manifestação de reciprocidade, que pela parte de Leão implica em: aproximação, cordialidade, meio de poder ser o centro, determinar exposições, etc.

88 – Evidência – 17º 30’

Pela própria posição que Capricórnio, a Honra (4) e sua Finalidade Passiva representa, se encontra no dever de assumir a Evidência (88), justamente em troca de seu fator da Virtude (89), creditado em favor de Peixes, o Amor (6) e seu Meio Passivo.
Isso caracteriza em Leão, signo considerado de autoridade e prepotência, certo tipo de ingenuidade, a qual se caracteriza  como “expressão infantil” (detalhe que seria extensível justificar).

105 – Convicção – 20º

Através de Sagitário, a expansão, a Justiça (9) e seu Crédito do Meio, expressa a Convicção (105), entregando em troca para Áries, a Coragem (1) e seu Débito do Fim, a Suficiência (101).
Por essa configuração de ordem contábil, conforme o perfil de Leão, nem seria preciso apresentar quaisquer justificativas; pelo própria significação exata entre os termos.

110 – Reversível – 22º 30’

Escorpião, signo da transformação, o Silêncio, por ser seu Crédito, transmite como “herança” a Leão o poder do Reversível, o qual se justifica como pagamento de ordem contábil o fator da Abstração (113).

127 – Antimodelo – 25º

Libra, o equilíbrio, a Temperança (7) e Crédito do Fim de Leão, impõe como forma de expressão o Antimodelo (127), que se define como “dívida” em razão da Originalidade (125), a qual precisa ser saudada em favor de Gêmeos, a linguagem, a Liberdade (3) ou Débito do Fim da Fidelidade (5).

144 – Revelação – 27º 30’

Virgem, o senso minucioso, a Graça (12) e seu Meio Ativo, se define sob o tipo de Revelação (144) em troca pelo Mensurável (137), fator outorgado por Leão ao signo de Câncer, de qualidade passiva, a Pureza (10) e a sua Finalidade Ativa.
Pelas qualidades desses 3 últimos fatores inscritos sob a forma contábil, se justifica os demais motivos que se enquadram  no perfil de Leão.

Essa configuração arremata as qualificações da Fidelidade (5), representado pelo signo de Leão, classificado em:
Gênero: masculino
Fase: tipo fixo
Palavra chave: autoridade
Elemento: fogo
Temperamento: bilioso (ou colérico)
Qualidade: quente e seca
Atitude: de nível pessoal (atuações num sentido individual)
Dependência: em função de eixo com o signo de Aquário (seu fator impessoal)
Planeta regente: Sol
Letra: E
Nota Musical: E (mi)
Cor: amarelo
Graus do Zodíaco: de 120 até antes dos 150 graus (que define Virgem)

Estas informações inéditas (em razão desse signo) se constituem num trabalho imenso em razão de pesquisas (durante muitos anos); conforme inúmeras interpretações astrológicas nesse sentido (pela confirmação).


(continua)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O Tempo Relativo IX


O Tempo Relativo IX
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo IX



Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).





O Tempo Relativo

Considerando novamente as funções de um trem, as quais já foram utilizadas (neste estudo) para ilustrar o Tempo (30), por causa do sentido unidirecional desse veículo; ou seja, como se seguisse rumo ao futuro, cujas constatações dessa ordem, resultaram das seguintes qualificações técnicas comuns observadas nessa máquina; conforme se fundamenta por intermédio desse tipo de comparação:



1. O trem pelo quanto significa seu exato prosseguir – como um  tipo de “destinatário” – não se altera em razão de sua própria forma.
2. Por seus avanços, as reais transformações só ocorrem no quanto implica a visão dos passageiros, sempre entre novos ambientes, dados assim por diferenciados tipos de eventos; muito embora, cada um desses acontecimentos externos, apenas se encontre relativamente num modo estático (por ordem de seu exato estado espacial).
3. Mas, para coerentes tipos de comentários externos, o trem se mostraria sempre em movimento, em cujos tipos de observações qualificadas por ambos os lados, ou seja, conforme a sensação – visual – pessoal de cada um, que discerne dentro da mais plena lógica (corretamente); definidas assim entre divergências apenas por causa das exatas posições espaciais (por isso, diferenciadas como pessoas internas do trem em razão das demais).



4. Em toda a sua extensão espacial de percurso (no geral), a linha férrea se caracteriza como a única peça (de apoio do trem) que abrange todos os eventos (e paisagens dessa viagem) simultaneamente.
5. Entretanto, o trem só se relaciona com tais eventos ambientais de ordem seqüencial e ainda de forma passageira, conforme sua equivalente distância – de percurso – alcançada.
6. Sendo que, pelo tipo de referência básica nesse sentido, o tempo interpretado por esse método, não se configura de modo subjetivo (como de costume); pelo contrário, neste caso se define por uma espécie de “massa-temporal” (consistente), a qual por comparação se assemelha assim ao formato – supostamente – de um trem.

Então, por isso seria preciso atentar sobre os seguintes atributos qualificados em função desse essencial instrumento:
O trem, pelo seu considerável comprimento – necessariamente – determina para a ordem visual de cada observador – como passageiro – definido em sua própria janela, no quanto se processa a sucessão dos eventos (expressos sob escolhas de apreciações pessoais); em cujo tipo de sensação assim obtida individualmente, portanto corretas, em razão da coerência de ambos, caracterizadas nesse sentido num fato que se identifica com a lógica da própria relatividade (conforme sua teoria).
Por meio dessas constatações, determinadas pelas próprias observações (físicas) em relação ao trem, assim indicadas nos itens de 1 a 6, essa “presumida” tese sobre o tempo – num processo progressivo – parece que deve esclarecer bastante nesse sentido; e ainda surpreender em razão de algumas – consideradas – dicotomias.
Pois, foi pela própria base relativista, no quanto significa a simultaneidade, a qual (devido ao seu padrão) engloba vários elementos distintos ao mesmo tempo; justificando por isso como a física (logicamente) chegou a adentrar – de forma tangencial – no inesperado universo quântico; em cuja teoria se admite estado de ordem paradoxal.
Para reforçar essa “suposta influência” da relatividade sobre a mecânica quântica, embora por meio de informes já descritos, recapitulando: a Imaginação (132) se qualifica pelo exato tipo de ordem temporal em razão de como a Eternidade (18) se identifica, ou seja, por um fator que significa também o “tempo imaginário” (132), o qual indica o nível mais elevado atingido pelos meios científicos, pelo menos por enquanto.



Prosseguindo com essa observação do tempo – dado por referência –, o qual (fisicamente) implica em três dimensões, porém quando em movimento, se torna possível constatar que assume também a tripla condição temporal de presente, passado e futuro, conforme indica a ilustração.
Em razão do quanto assim se classifica, algumas conclusões se expressam de modo simples como no seguinte fato: o passageiro, próximo da última janela do trem, em seu derradeiro vagão, se qualifica relativamente como um fator do passado em relação aos outros viajantes (na sua frente). Explicação simples: o fato é que, para esse tipo de observador – sob essas circunstâncias –, a realidade dos eventos fora do trem (como suas paisagens) significa sua exata noção do presente, a qual entre outrem (dos vagões da frente), já se qualificaram como sensações do passado, apesar do mesmo (passageiro ulterior) compartilhar – conjuntamente – da viagem. 
Em contrapartida, o maquinista – na frente – sob os melhores padrões de visibilidade (obviamente), se qualifica como o exato fator do futuro, em relação a todos os outros do trem.
Por simetria, o presente relativo se define pelo ponto médio – ponto central – do trem, no quanto indica seu comprimento; em cujas suas janelas – de ambos os lados – desse setor, oferecem as exatas visualizações dos eventos configurados – relativamente – sob esse tipo de ordem temporal.
De acordo com a própria lógica que se expressa nessa observação, a qual deixa transparecer – em duas janelas opostas visuais diferentes – nesse setor, com apresentações de eventos simultâneos; portanto, num sentido paradoxal em consideração ao estado temporal do presente. Realmente, isso procede, ou seja, como um tipo de propriedade que caracteriza a função temporal do presente (Atualidade), a qual precisa ser esclarecida posteriormente.
Resumindo (conforme os 144 números): Eternidade (18) 162 – 30 Tempo = 132 “tempo imaginário”; 132 = 78 “passado” + 54 “futuro”; “tempo imaginário” 132 / 2 = 66 “presente”; cujas qualificações servem para justificar o sentido temporal.

(continua)
  
Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Psicologia do Nós III


Psicologia do Nós III
Psicologia e Astrologia: Psicologia do Nós III




Psicologia do Nós – Fritz Kunkel

Carta Natal de Fritz Kinkel

Fritz Kunkel nasceu em 06/03/1889 às 6 h 00 pm – Stolzenberg – Alemanha.
Sol:  14º 15’ de Virgem (61 Ascensão)
Lua:  6º 19’ de Aquário (33 Semelhança)
Mercúrio: 7º 3’ de Libra (29 Maravilhoso)
Vênus: 5º 47’ de Leão (27 Sensibilidade)
Marte: 19º 33’ de Leão (88 Evidência)
Júpiter: 28º 40’ de Sagitário (136 Mestria)
Saturno: 26º 30’ de Sagitário (127 Antiforma)
Urano: 20º 2’ de Libra (107 Paz)
Netuno: 4º 34’ de Gêmeos (20 Segurança)
Plutão: 6º 55’ de Gêmeos (25 Confiança)
Nodo Norte: 8º 41’ de Câncer (37 Responsabilidade)
Nodo Sul: 8º 41’ de Capricórnio (43 Concepção)
ASC: 12º 46’de Peixes (67 Sustentação)
Casa II:  10º 8’ de Touro (74 Profundez)
Casa III: 6º 11’ de Gêmeos (25 Confiança)
Casa IV: 24º 1’ de Sagitário (120 Disciplina)
Casa V: 10º 40’ de Câncer (54 Infinito)
Casa VI: 1º 29’ de Leão (5 Fidelidade)
Casa VII: 12º 46’de Virgem (61 Ascensão)
Casa VIII: 10º 8’ de Escorpião (58 Intimidade)
Casa IX: 6º 11’ de Sagitário (31 Arte)
Casa X: 24º 1’ de Sagitário (114 Dedicação)
Casa XI: 10º 40’ de Capricórnio (60 Compostura)
Casa XII: 1º 29’ de Aquário (11 Misericórdia)

Conforme interpretações anteriores, Fritz Kunkel se identificara pela astrologia de forma diferenciada. Existe um recurso de análise, o qual só pode ser aplicado em função dos 144 números; pois, só assim seria possível encontrar certas interações (com informações ocultas), entre alguns tipos de elementos (determinantes do mapa). Sob essa técnica vale conferir, no quanto isso se processa sobre um Nodo Norte, por exemplo; o qual se caracteriza de modo geral como: um necessário determinante dado para forçar uma – real – experiência de ordem atual, cuja qualidade se expressa num sentido intuitivo opcional, pela coerência da personalidade (em busca de soluções).
Por esse processo, o Nodo Norte como número 37(Responsabilidade), indica as seguintes considerações relevantes: (37) 181 = Asc 67 + 114 MC; isso integra o Ascendente com o Meio do Céu, indicando esforço e dedicação como missão na vida.
Isso enfatiza ainda: 181 = Marte 88 + 93 Quiron; justificando assim sua opção pela psicologia; 181 = Saturno 127 +  54 casa V; suas preocupações num sentido de ordens espirituais; 181 = Urano 107 + 74, sua casa II e número do ‘nome’ Kunkel; indica pesquisas em níveis profundos; 181 = Sol 61 + 120 casa IV; significa aplicação de métodos próprios sob bases de graus elevados; e 37 = Roda da Fortuna 22 + 15 Lilith; ou seja, isso implica numa forte tendência (presunção) pessoal – por tentação: Lilith – de se tornar responsável por alguma“revelação” importante em benefício da humanidade – de sua época –, conforme os sentimentos intuitivos que nutria auspiciosamente; e ante seus alicerces de funções inspiradoras.
Aliás, essas informações inscritas – de modo oculto – em referência ao Nodo Norte, se confirmam pelas indicações de seus planetas: Júpiter = 136 Mestria; Mercúrio = 29 Maravilhoso e Vênus = 27 Sensibilidade.
Por indícios, dados pela lógica dessa conclusão analítica, seria possível obter novos informes de ordens mais amplas sobre o perfil de Fritz Kunkel, como por exemplo, quanto ao que ainda não se concluíra sobre o significado de seu planeta Júpiter definido sob o número 136 Mestria.
Pois, isso se qualifica num vestígio muito forte, como um tipo de busca – dada por considerações intuitivas – incessante por um “mestre existencial ou espiritual”, aguardado com esperança para sua própria época; suspeita que se define – tecnicamente – em função dos aspectos: Júpiter em trígono com Saturno e quadratura com Mercúrio, muito embora, apenas esse tipo de avaliação – de ordem astrológica – simples ainda não fundamente esse significado, pelos 144 números isso determina – de modo oculto – a essência dessa razão: Júpiter 136 = Saturno 127 + 9 (número total de seu nome); além do mais, 136 = Urano 107 + 29 Mercúrio; e 136 = Nodo Sul 43 + 93 Quiron.
E, conforme se configuram esses aspectos que envolvem o planeta Júpiter, indica também o interesse num sentido religioso, cujo indício realmente se confirma em razão de seu próprio livro, ‘Oreation Continues’, no qual se encontram suas interpretações sobre o evangelho.
Quanto a isso os números também informam com precisão: Nodo Norte 37 = Roda da Fortuna 22 + 15 Lilith; ou seja, já que não encontrara o seu – esperado – “mestre”, decidiu – por mera tentação – substitui-lo, com sua própria teoria (“mensagem”). Sendo que nesse caso, Adler não se constituía naquele o qual exatamente “buscava”, conforme os números indicam: 136 Mestria = 43 Concepção + 93 Juízo; pois, a psicologia servira apenas de intróito do seu trabalho.

Vale destacar também algumas frases de seu livro ‘In Search of Maturity:

“. . . nesse sentido, nossa verdadeira individualidade é a meta final do nosso desenvolvimento religioso. No princípio é “Eu”; depois ele se torna “Nós”; e no fim será “Ele”. Temos de distinguir entre o “inconsciente do passado”, nossa memória e heranças raciais, e o “inconsciente do futuro”, que contém a pirâmide infinita de valores, possibilidades e tarefas que, por assim dizer, estão esperando à nossa frente. Falando num sentido exato, esses valores são eternos, mas devem ser vividos no futuro.” 

Ora, tais considerações se enquadram exatamente conforme definem os números: 136 = Saturno 127 + 9 (número total do nome); o número do nome pode simbolizar a individualidade, nesse caso associada  ao 127  de Saturno, lógica implicada em transformações (127 = Antimodelo) necessárias pelo alcance (pessoal) do “mestrado” (136); Nodo Norte (Responsabilidade) 181 = Sol 61 + 120 (casa IV); isso reforça a teoria sob um exigente tipo de comando das emoções (casa IV);  Nodo Norte (37) 181 = Saturno 127 +  casa V 54.
Por esse tipo de análise se esclarece o processo de transformação da psicologia, conforme a seqüência em que Fritz Kunkel prosseguiu até encontrar suas bases lógicas. Antes do mesmo se introduzir nesse tipo de pesquisa, a psicologia se embasava apenas em fatores emocionais indicados pela casa IV (alma), condição implicada também com a casa VIII (instinto), desde Freud. Depois vieram as considerações de Adler e Jung pela ampliação do sentido psicológico, em cujos tipos teóricos de ambos, o qualificado termo “análise da alma”, não incomodava, conforme suas próprias definições (embora divergentes).
Entretanto, Kunkel, em sua obra, pelos próprios resultados de sua pesquisa (exaustiva), procura enfatizar como essencial para um real significado psicológico os valores da casa V (um setor associado ao Sol), a qual implica também em fatores de ordens espirituais (criativos); ao contrário das bases teóricas sob a lógica de “alma”; um tipo de conclusão conforme os números ligados ao seu Nodo Norte definem: (37) l81 = Sol 61 + 120 casa IV; e 181 = Saturno 127 + 54 casa V. Nisso se encontra seu – ousado – propósito de substituir a antiga definição de inconsciente – voltada para o passado – pela sua consideração mais elevada, ou seja, com esse mesmo termo (num sentido espiritual) embora direcionado para o futuro (54).

(continua)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Mitos da Transformação


Mitos da Transformação
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Transformação

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.

Mitos da Transformação

Céix e Alcione

Céix, rei de Traquis, filho de Eósforo (Lúcifer), sobrinho de Anfitrião, portanto primo de Hércules, com o qual cultivava a amizade. Alcione, filha de Éolo, o Senhor dos Ventos, era esposa de Céix, cuja qualidade dessa união conjugal, se reconhecia o mais pleno sentido de felicidade; pelo quanto significava a relação do casal (motivada por uma perfeita complementação).
Entrementes, por causa da morte de seu irmão e das sucessivas ocorrências nefastas logo após esse fato, Céix se tornara apreensivo; tendo por alternativa realizar uma consulta urgente em um oráculo sob os auspícios de Apolo; cuja decisão implicada numa longa viagem, dependia de um certo acordo com a rainha, a qual motivada pelos seus próprios presságios – devido aos seus temores – não aprovava.



Numa tentativa de poder motivar Céix a desistir da viagem, Alcione relatou sobre a violência dos ventos, complementando em seguida – por causa da notória impossibilidade de mudar a resolução –, com um pedido de seguir na companhia do rei, justificando que, por ser filha de Éolo, significaria uma grande proteção durante a jornada; cujas suas sugestões foram em vão.
 


Depois de longa e comovente despedida entre o casal, com promessas de um breve retorno, Céix embarcou sob os acenos – lágrimas e soluços – de Alcione, que permanecera nesse tipo de expectativa até o exato instante no qual  o barco sumiu no horizonte.



Entretanto, quase no meio do percurso surgiu o imprevisto, o mar se agitava – cada vez mais – e o céu escurecera pelo qualificado prenuncio de um terrível furacão. Competentes, os marinheiros imediatamente recolheram as velas e concluíram os demais procedimentos de segurança; os quais ainda assim não foram suficientes, cuja situação resultara na total destruição da embarcação. 
Hera não suportava mais aquele número excessivo de pedidos ininterruptos enviados – sob preces – por Alcione, sempre suplicando a mais plena proteção de seu esposo; quando de repente, por sua própria visão de deusa, constatara naquele exato instante, o trágico naufrágio que determinou a morte de Céix.



Como Alcione ainda insistia com suas súplicas, Hera (reconhecendo sua omissão) convocou sua fiel mensageira Íris, para ir até o reino do sono, com instruções dirigidas a Morfeu, cuja realização dessas ordens deveria resultar no fim daquele caso.



Após longa viagem – enveredada apenas para baixo –, Íris finalmente atingira a região do silêncio profundo, o qual exigia a sua mais plena atenção pela localização da morada de Morfeu, cujo tipo de precaução consistia em não se envolver com o ambiente contagiante, que induzia – sobre todos no local – estados imediatos de entorpecimento.
No entanto, pela sua própria eficiência de mensageira, Íris cumpriu sua missão.



Pela própria ordem de Hera, Morfeu só precisava se metamorfosear em Céix, depois se apresentar em sonho – sob essa forma – para Alcione, com o anúncio simbólico de que já estava morto; como essa era a sua especialidade, realizou seu trabalho com êxito.
Pois, logo ao acordar a rainha se dirigiu ao mar (para o local onde se despedira de seu esposo), com um forte pressentimento de que algo muito especial deveria acontecer naquele momento.



Sob o olhar voltado para as águas, em curto tempo, se apercebera que as ondas impulsionavam algo de estranho, que após certos avanços, se mostrava com melhor nitidez, até ser identificado como um corpo de homem, o qual em sua ligeira aproximação reconheceu imediatamente: era o cadáver de Céix.



Primeiro vieram as lágrimas de indignação, mas algo de extraordinário estava prestes a acontecer, visto que, Hera cuidava do caso com muita dedicação. Então, para impedir que Alcione ousasse cometer  suicídio, por causa de seu desespero crescente, a deusa, como num estalo, transmutou a rainha em pássaro; o mesmo ocorrendo com Céix (apesar de sua condição de morto) pela própria complementação de um novo par (de aves).
Assim, os “dois” se acasalaram pela continuidade daquela nova espécie de ave marítima, classificada pelo nome: Alcion, considerada depois,  com respeito e admiração pelos marinheiros.

(continua)