segunda-feira, 24 de março de 2014

Técnicas de Previsão Astrológica - Trânsitos III

Técnicas de Previsão Astrológica: Trânsitos III
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Técnicas de Previsão Astrológica – Trânsitos III



Técnicas de Previsão Astrológica - Trânsitos

Os planetas lentos em trânsitos implicam em determinantes influências de um período, no quanto para maior discernimento nesse sentido, seria preciso reconhecer também exatos indicativos sob os cálculos das direções astrológicas, entre as quais a de ordem secundária se justifica com muita precisão; em cujo emprego desses dois recursos se encontra ainda a possibilidade de poder – até mesmo – reajustar a hora (com mais precisão) de um mapa astral, desde que se tenha como suporte, o conhecimento das datas sobre as ocorrências mais importantes (casamento, formatura, etc.) na vida da pessoa em questão.
Júpiter, como intermediário entre rápido e lento, quando os aspectos são favoráveis promove: euforia, boa condição financeira, relevância no estudo superior, possibilidade de viagens ao exterior, etc.
Negativo indica: mau humor (disfunções hepáticas), prejuízos por tendências ao exagero (entre vícios, jogatinas e congêneres), período em que a pessoa (em vários casos) pode engordar.
Os ciclos de Saturno determinam experiências marcantes, cujos seus aspectos de conjunção com o – próprio – Saturno radical ocorrem num período entre 28 e 29 anos (curioso é que a Lua perfaz essa relação em apenas 28 dias aproximadamente).
Saturno em aspectos favoráveis significa: condições de colocar os objetivos (gerais) em ordem, como realizar bons negócios com imóveis – entre compra, venda ou reforma –, pelo quanto ainda, influi como suporte para possibilitar a edificação daquilo que se aspirava (nas condições apenas da esperança).   
Por aspectos negativos, os direcionamentos pessoais – nesse período – resultam apenas como determinantes obstáculos, com dificuldades em todas as áreas. 
Em situações críticas, pode afetar o nato fisicamente com doenças crônicas, relacionadas a ossos, pele e cabelos; e por um determinante mais grave, influir até nas condições de mobilidade. Pois, durante esses aspectos, a “realidade” se expressa com frieza, cuja condição para que o astrólogo possa se direcionar com precisão sobre o caso consiste no reconhecimento isolado de cada planeta envolvido com esse processo.
Como por exemplo, se Saturno se identifica como maléfico num aspecto com Vênus (como indício), a justificativa de descontentamento no período (sendo apenas essa a condição negativa) se define em função da área de beleza (pele, cabelos, etc.).
Por esse reconhecimento simples, é preciso considerar os trânsitos de Saturno determinantes pelo desfecho ou objetivação também dos outros aspectos (como em função das direções), pelo quanto implica nesse sentido das concretizações.
Por síntese sobre tais considerações práticas (como reconhecimentos objetivos) na direção de Marte: riscos de fraturas; Júpiter: dificuldades de expansão (descontentamento financeiro); com o próprio Saturno radical: insegurança em todas as áreas; Urano: inquietações quanto ao futuro (sob a sensação da “falta de espaço”; Netuno: “tipos de desequilíbrios” ou variações da sensibilidade (conforme indicativos de outros aspectos no processo); e pela determinação de Plutão: possível necessidade de ordem cirúrgica (na maioria das constatações).
A conjunção de Saturno em trânsito com Plutão natal, na dependência como isso se justifica no mapa, pode significar o marco de uma radical transformação da pessoa desse tema, em cujas avaliações das casas envolvidas nesse processo analítico, implicam na identificação pelo quanto – objetivamente – isso procede.
Os trânsitos de Urano por definição geral implicam em condições de vida entre determinante motivação para a aceleração de tudo no período, cuja atitude pessoal nesse sentido, se justifica pela sensação aparente – como influência – de que o tempo está passando muito mais rápido.
Por causa desse procedimento – inconsciente – sob certas resoluções direcionadas com – excitantes – expectativas, a pessoa se envolve em determinadas experiências, as quais resultam em inusitados tipos de ocorrências súbitas.
Conforme essa consideração, para o astrólogo, fácil se torna diferenciar níveis precisos das condições favoráveis ou negativas, até mesmo porque Urano já se justifica na classe dos planetas maléficos.
Portanto, nas indicações benéficas influi na criatividade sob incentivos – do período – de liberdade, como um preciso apoio sobre todas as expressões pessoais. Crítico, por influência maléfica, pode para o astrólogo justificar: condições de extrema tensão, separação entre cônjuges, discrepâncias de ordens gerais; e pela expressão da saúde, implicar em casos de “tiques nervosos”, diagnósticos indicando disfunções cardíacas, entre outras identificações de ordens congêneres.
Os trânsitos de Netuno amplificam a sensibilidade – incontrolável e concentrada – em direção aos assuntos sob o domínio do intangível, cujas conseqüências (conforme cada aspecto) implicam para alguns num período confuso (com identificados desequilíbrios), enquanto que para outrem poderia justificar condições de motivadoras inspirações.
Diante desse reconhecimento lógico – conforme esse esclarecimento – um conselheiro (astrológico e psicológico), nos casos críticos deveria direcionar – com cautela – a pessoa do tema para algum ideal (forte) identificado no mapa como preciso estímulo salutar (pelo efeito de melhores disposições), pois, Netuno por seus aspectos negativos, dissolve – de modo inconsciente – o interesse pela própria individualidade.
Como variam em demasia as influências desses aspectos, tanto nas condições positivas quanto negativas, não se justifica enumerar as possibilidades de ocorrências num período dessa ordem.
Os trânsitos de Plutão, pelo emprego de sua própria linguagem, como influência determinante de um período, não requer de minuciosos esclarecimentos sobre esse assunto, pelo quanto assim se justifica sob as palavras chave: radical, renascimento, reconhecimento pessoal determinante, metamorfose incontrolável, transformação reconhecida, intransigência consigo próprio, exigências de ordens inconscientes, censura e controle sobre os vícios predominantes e demais condições congêneres.
Na prática sobre o período, em aspectos benéficos: bom momento para a cirurgia, decisões radicais e organização. Nos casos desfavoráveis: decepções constantes, traumas e transformações radicais negativas.

(continua)



segunda-feira, 17 de março de 2014

O Tempo Relativo XVIII

O Tempo Relativo XVIII
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo XVIII

Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).






O Tempo Relativo

Nos conformes de inúmeras constatações, entre os quais se inclui a teoria da relatividade, se reconhece como denominador comum dessa ordem que o tempo se expressa como um todo (unitário), embora em função de suas dimensões identificadas como: presente, passado e futuro, cujas evidências nesse sentido, não determinam – minuciosamente – pelo quanto o mesmo assim se qualifica (na precisa conclusão de seu mecanismo).
Por isso, seria preciso incluir – nesse direcionamento – certas considerações no quanto toda definição sobre o tempo remonta, quase sempre em função apenas de uma de suas dimensões, como nos casos em que o fator do presente (66) serve de fundamento (conforme consta no livro “A Barreira do Tempo”):

“A vida pode ser comparada a um concerto baseado no tempo e no ritmo. O maestro conhece de cor o conjunto da composição musical e, com sua batuta, ele nos dá o tempo. Uma nota futura tornar-se-á um som no instante presente. O maestro deve prever as notas que deverão vir. Em meio de uma harmonia, ele conhece o futuro, mas não pode permitir a menor variação sem extrair de sua orquestra uma assustadora cacofonia.”



Essa comparação que visa identificar a forma do tempo através da execução musical (de um concerto), sob as condições – precisas – do trem e do filme cinematográfico, por causa – conforme o fato – de sua dimensão se acentuar em função do comprimento, a qual embora sugestiva implique em outros detalhes (observações mais apropriadas) em razão de certos limites nesse sentido lógico (até esclarecedores pela ampliação deste tema).
Caso essa consideração pudesse ser acolhida à risca, então o presente (66) – como expressão – deveria se manifestar sob as ordens de estados precógnitos em relação ao sentido (unitário) do tempo.
De fato, isso até poderia ocorrer em função do presente, mas apenas – nas manifestações – entre pessoas com essa virtude, entretanto, nunca como um tipo de fator comum dessa dimensão que determina: momento, agora, hora, instante, etc.





Mas, essa introdução da música pela interpretação (por analogia) dessa fração temporal – determinante do presente –, ainda poderia ser apreciada (até como forma de ampliação analítica), sem incorrer na desqualificação do tempo como ocorre nesse caso (sob essa comparação incompleta), o qual (Tempo 174 – 140 Reciprocidade = 34 relatividade) implica em reciprocidade.



Desse modo a noção de tempo, sob suas qualificações em função do presente, identificada pelo quanto uma execução musical significa – de fato –, só seria procedente, desde que entre outras observações complementares (mais detalhadas).
Pelo efeito dessa comparação o sentido se direciona de modo mais amplo, no quanto a teoria – de Stephen Hawking – identifica nos tipos de “anéis do tempo”, em função dos quais certas partículas prosseguem entre estados variáveis de passado e futuro.
Sendo que sobre isso, se inclui também o fator de um tempo imaginário (132 = Passado 78 + 54 Futuro), conforme a determinação numérica (qualitativa): Eternidade 162 – 30 Tempo = 132 “tempo imaginário” identifica, pela lógica do direcionamento Eterno (18).
Nesse sentido, ainda vale incluir:

“No tempo real, o universo tem um começo e um fim em singularidades que formam um limite para o espaço-tempo e nas quais as leis científicas se demonstram ineficazes. Mas no tempo imaginário há singularidades ou limites. Assim, talvez, o que chamamos tempo imaginário seja realmente mais concreto, e o que chamamos real seja apenas uma idéia que inventamos para nos ajudar a descrever o que pensamos ser o universo. Mas, de acordo com a abordagem que já descrevi, uma teoria científica é apenas um modelo matemático, que criamos para descrever nossas observações: existe apenas em nossa imaginação. Portanto, não tem sentido perguntar: o que é verdadeiro, o tempo ‘real’ ou o ‘imaginário’. Trata-se simplesmente de uma questão de utilidade na descrição.”



Outra forma para ilustrar as considerações sobre os “anéis do tempo” se observa através do filme – de ficção – “Feitiço do Tempo”, no qual – em resumo – um repórter sempre acorda no mesmo dia, reconhecendo assim os idênticos momentos dessa data (2 de fevereiro), tentando por isso (com novas iniciativas) alterar certas conseqüências indesejáveis conhecidas, sem contudo, obter como resultado, a modificação essencial do processo (num estado constante). 
Os critérios de ordens musicais também se assemelham com esse sistema, visto que as execuções – instrumentais – podem ser repetitivas, como ainda, sob a possibilidade de certas improvisações, conforme o comando de um maestro.
Contudo, essa ideia de um maestro dirigindo um concerto com sua batuta, também se inclui como uma interpretação mais ampla – para esclarecimento do momento temporal – pelo seguinte: Presente 210 – 136 Mestria = 74 gravidade.
Pelo direcionamento dessa lógica numérica, outros informes – assim inclusos entre despercebidas observações – resultam entre ordens coerentes, cujo fundamento se reconhece em função do fator gravidade (74).
Aliás, por estudos anteriores – deste tema – com a abordagem (entre indícios) da possível existência de um tipo de “massa temporal”, no quanto seria preciso justificar em relação aos direcionamentos do tempo; sob essa identificação (qualitativa dos números), esse sentido se qualifica ainda mais, ou seja, parece que isso assim se confirma.
Mesmo por hipótese, essa lógica indica – sobre outros informes complementares de ordens qualitativas – o seguinte:
A manifestação do tempo presente – em relação aos outros estados – se qualifica por um sistema – especial – de certo modo autônomo em função de sua necessária consistência, conforme essas indicações numéricas: Presente 210 – 89 Virtude = 121 Independência; Presente 210 – 76 Regime (sistema) = 134 Imunidade; Presente 66 – 3 Liberdade = 63 Incomensurável; e entre outros informes dessa ordem, no quanto ainda se inclui o fator da gravidade (74). 
Entre orientações práticas (com objetividade), esse sentido pode ser reconhecido desde a sua – notável – constatação fundamental: o presente implica – como num momento de semeadura e também de desenvolvimento – em todas as efetivações de ordens químicas (moleculares, biológicas, etc.); pois, tudo resulta (na materialidade) em função desse condicionamento essencial, natural.
Para qualificar melhor essa sua função – no tempo – bastaria apenas observar no quanto identifica esse sistema – real – dominante, conforme os critérios exigidos, como por exemplo, na manipulação das fórmulas químicas (ou receitas caseiras, etc.), em razão dessa virtude de ordens materiais.
Por meio dessa observação lógica, seria possível escrever um tratado sobre as evidências nesse sentido, o qual implicaria na ampliação de inúmeras teorias inconclusas.


(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).


segunda-feira, 10 de março de 2014

Psicodrama - Moreno IV

Psicodrama – Moreno IV
Psicologia e Astrologia: Psicodrama – Moreno IV



Psicodrama – Moreno

Carta Natal de Jacob Levy Moreno

Nascimento: 18/05/1889 às 4 h 00 pm – Bucareste – Romênia.

Graus do Zodíaco:

Sol:  27º 46’ de Touro (135 Credulidade)
Lua:  14º 17’ de Capricórnio (65 Decência)
Mercúrio: 19º 17’ de Gêmeos (86 Proeminência)
Vênus: 2º 57’ de Touro (13 Experiência)
Marte: 6º 5’ de Gêmeos (25 Confiança)
Júpiter: 7º 24’ de Capricórnio (26 Congênere)
Saturno: 14º 26’ de Leão (66 Atualidade)
Urano: 18º 27’ de Libra (90 Sentimento)
Netuno: 1º 50’ de Gêmeos (3 Liberdade)
Plutão: 5º 15’ de Gêmeos (25 Confiança)
Nodo Norte: 14º 34’ de Câncer (71 Estabilidade)
Nodo Sul: 14º 34’ de Capricórnio (65 Decência)
ASC: 20º 11’de Libra (107 Paz)
Casa II:  17º 17’ de Escorpião (80 Resignação)
Casa III: 19º 12’ de Sagitário (92 Arbítrio)
Casa IV: 24º 32’ de Capricórnio (109 Esperança)
Casa V: 28º 19’ de Aquário (138 Indulgência)
Casa VI: 26º 59’ de Peixes (128 Condescendência)
Casa VII: 20º 11’de Áries (101 Suficiência)
Casa VIII: 17º 17’ de Touro (74 Profundez)
Casa IX: 19º 12’ de Gêmeos (86 Proeminência)
Casa X: 24º 32’ de Câncer (115 Modelo)
Casa XI: 28º 19’ de Leão (144 Revelação)
Casa XII: 26º 59’ de Virgem (122 Iminente)
Nodo Norte: 14º 34’ de Câncer (71 Estabilidade)
Nodo Sul: 14º 34’ de Capricórnio (65 Decência)



Os direcionamentos de Moreno pela qualificação de sua teoria se esclarecem com facilidade em razão – dos significadores numéricos – de seu nome, num confronto direto entre os valores de seu mapa astral.

Jacob: 31 Arte (consoantes: 15 Sapiência; vogais: 16 Privilégio)  
Levy: 63 Incomensurável (consoantes: 58 Intimidade; vogais: 5 Fidelidade)
Moreno: 80 Resignação (consoantes: 45 Legalidade; vogais: 35 Oportunidade)
Total do Nome: (174) 30 Tempo (consoantes: 118 Sensatez; vogais: 56 Modéstia)

O Total de seu nome identifica uma séria preocupação em razão do tempo – sob questões – como um fator de ordem crítica, o qual ainda se correlaciona com certos elementos do mapa (com informes nesse sentido). Partindo da observação mais simples: Tempo 174 = Sensatez 118 + 56 Modéstia, isso já se aproxima em muito do principal fundamento de sua teoria, no quanto implica o termo: espontaneidade. Pois, essa associação entre sensatez e modéstia em função do tempo, se qualifica num tipo de direcionamento análogo em razão do quanto Moreno discerniu, associou e interpretou (do seu modo) pela sua definição de espontaneidade.
No entanto, por esse procedimento, antes seria preciso reconhecer as causas – das crises – entre as associações (ou combinações) numéricas do processo (ou conteúdo total), ressaltando também os fatores – particulares – que se identificam com sua teoria (de algum modo).
Pelas expressões de Moreno, empregadas para esclarecer sua teoria, como por exemplo, em razão da determinada “Filosofia do Momento”, no significado – total – de seu nome isso já se justifica – prontamente – com o número do tempo (30), como ainda em função do quanto Saturno (padrão da consistência) se qualifica sob o número 66 Atualidade (indicador do “presente”).
Conforme o nome: Tempo 174 – 31 Arte = 143 Súplica; pela Lua 65 Decência ou 209 – 66 “presente” = 143; no quanto isso – reforçado duplamente – informa, implica num certo tipo de arte (teatral) para expressar o “clamor” (interno), que numa análise ampliada se aproxima da definição de Moreno, tanto em razão da “Filosofia do Momento” como pelo entendimento melhor da “espontaneidade”, a qual precisa ser “aflorada”, de acordo com suas técnicas.
Para um reconhecimento mais objetivo: Súplica 143 = Incomensurável 63 + 80 Resignação, pelo quanto isso informa que, esse“apelo” (143), sem outras alternativas por causa dessa – única – opção, Moreno encontrou sua precisa solução em função da arte teatral, a qual – conforme discernira – não admite tipos de encenações desqualificas (dos chamados “canastrões”) durante uma representação (nem em termos de grupo ou de classe pessoal); pois, isso implicaria em manifestações de críticas imediatas pela platéia. Portanto, aquilo consistia num fundamento muito especial ou evidente para precisas avaliações (mensuráveis) em relação aos fenômenos (que visava analisar).
Para entender melhor esse direcionamento lógico de Moreno, importante se torna comparar essa interpretação conforme no quanto ele definiu:

“A espontaneidade expressa um valor biológico também social, tanto para o político, como para o artista ou para o educador. Por isso, também seria o marco de referência do teólogo. Numa teologia que cuida da Divindade, não poderia faltar a espontaneidade sobre bases precípuas.”

Ainda por essas considerações numéricas, vale incluir seus seguintes informes:

“Nesse caso, seria preciso objetivar o subjetivo. Pois, se o subjetivo for levado a sério, deve implicar num tipo de caráter ‘quase objetivo’, que identifica os fenômenos entre condições mensuráveis.”

Aliás, essa tendência de querer mensurar condições de ordens subjetivas, resulta da influência expressa pelo signo de Touro (muito forte no mapa), fato que lhe custou inúmeras críticas por parte de seus adversários.
O nome Jacob (Arte 31 = consoantes: 15 Sapiência; vogais: 16 Privilégio) também condiz com outra frase de Moreno:

“Existem palavras sábias, mas a sabedoria não seria suficiente, na falta do atuar.”

O que se esclarece ainda mais pela identidade numérica: (31) Arte 175 = Indulgência 138 + 37 Responsabilidade.
Através de uma propriedade numérica (já esclarecida em outro tema), existe neste processo a manifestação do chamado tipo de “presente iminente”, o qual se constata em razão de um grupo – especialmente – correlacionado por esse sentido, como no caso: (Tempo 174 – 66 “presente” = 108 Discernível) – 22 = 86 Proeminência (Mercúrio); sendo que isso ainda combina dessa forma: 107 Ascendente / 108 / 109  casa IV.
Antes como observação (comparando sua formulação teórica até mais esclarecedora), Moreno como se por um “jogo” direcionado em razão de seu processo, após inúmeros confrontos analíticos, entre valiosos discernimentos, encontrara a base de sua busca, com preciso acerto pessoal, porém sem os necessário respaldo da palavra, para poder difundir – exatamente – sua opinião (definição). Por isso, mesmo indiferente, prosseguiu difundindo seus direcionamentos – teóricos – identificados por convicção, ou seja, no quanto isso se qualificava pessoalmente; conforme o nome Levy: 63 Incomensurável  (consoantes: 58 Intimidade; vogais: 5 Fidelidade, “padrão”).
Em relação ao determinado “presente iminente” (como propriedade) se esclarece pelo seguinte: o número 30 (ou 174) de seu nome – total – em termos de “presente” (66) resulta no 108 Discernimento, o qual se identifica também em razão de Mercúrio (86), cuja correlação assim procede: (86) 230 – 122 Iminente = 108. 
Disso se extrai muitos mais informes sobre suas conclusões teóricas, além do quanto – para reforçar – sua casa XII se identifica com esse número 122. Então, para Moreno o atuar no presente servia como um tipo de revelação – por análise – em sua terapia.
No entanto, vale ressaltar que o nome Moreno (80 Resignação; 45 Legalidade; 35 Oportunidade), por causa do número 35 (conforme outra propriedade) se constitui numa indicação numérica das mais críticas.

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).




segunda-feira, 3 de março de 2014

Mitos das Predições III - Troia

Mitos das Predições III – Tróia
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos das Predições – Troia

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Predições de Tróia

Antes e durante a guerra de Tróia (de duração extremamente longa), o emprego dos oráculos era essencial, para prevenir – de modo simbólico – com suas predições, as necessárias iniciativas, resoluções e providências, pela segurança do povo, o qual ainda assim durante a luta contra a Grécia – diante de quaisquer tipos de invasores –, possuía o poder intransponível de suas muralhas. Pois, esse costume existia por tradição, originado na constituição de Tróia, cuja pátria se erguera identificada pela maioria de sua gente – local – entre pastores e camponeses, os quais – em grande número – cultivavam ou já possuíam com naturalidade o dom da predição, que sob esse direcionamento, reconheciam o poder para a necessária segurança do reino.
Na corte, os dois filhos do rei Príamos e de sua esposa Hécuba, Heleno e Cassandra, também possuíam o dom espontâneo da previsão, os quais motivados pela confirmação de suas intuições, ainda empregavam o direcionado valor astrológico (entre outros recursos) para a revelação de seus presságios.
A manifestação desse dom de Heleno e Cassandra se iniciaram durante uma visita dos dois – por curiosidade – ao templo de Apolo, erigido nas regiões de Tróia, em cujo local foram lambidos – inesperadamente – nos ouvidos por serpentes, num direcionado efeito para esse deus poder agraciar os dignificados irmãos, com o despertar de suas potencialidades. 
Nesse mesmo templo, durante uma presença especial de Apolo, Heleno teve o privilégio de receber como presente, um inestimável arco de marfim, em cujo acontecimento, esse deus ainda prometera instruir – por sua expressão de afeto – os dois irmãos na arte das predições.
Por esse fato, Heleno se sentiu agraciado, ao contrário de Cassandra, a qual entre seus sentimentos intuitivos – sob suspeitas –, demonstrou desacreditar que aquela aparição se tratasse da real presença do deus Apolo; aparentando – assustada – como se estivesse diante de uma entidade maligna.
Em outra versão dessa lenda, depois desse fato, pelo motivo de sua “desfeita” ou rejeição aos préstimos de Apolo (falso ou não), talvez, sob alguma espécie de perseguição “obsessiva”, passou a ser desacreditada em suas informações de alerta (ou predições).



Por esse fato, Heleno passou a ser identificado como o mais esclarecido oráculo – de consulta – em Tróia, enquanto que Cassandra, só conseguia irritar as pessoas com suas – intempestivas – informações proféticas, por motivo das quais quase sempre era enclausurada numa torre, sob acusações infundadas de loucura (na maioria das vezes pelas exigências de Hécuba).
Com sua autoridade profética, Heleno tentou alertar – seu irmão – Paris sobre os infortúnios (de conseqüências graves) que poderiam ocorrer, pela sua decisão de deixar Tróia em busca de aventuras amorosas.



Durante a guerra, lutou bravamente ao lado de Heitor (sob o comando de Tróia), por confiar no seu – poderoso – arco de marfim, conseguindo numa ocasião – gloriosa – dessa batalha, até mesmo ferir com sua flecha uma das mãos do invencível Aquiles, o qual era frágil – mortalmente – apenas nos calcanhares.
Com a morte de Heitor, Heleno assumiu o comando do exército de Tróia; decidindo tudo entre suas consideradas predições.
Após a morte de Paris, Heleno presumiu a oportunidade que tinha para se aproximar – com intenções afetivas – de Helena. Decepcionado com o desfecho desse propósito se afastou da guerra, indo se refugiar num monte – nas proximidades de Tróia –, cujo local para quem sabia fazer previsões, significava uma péssima escolha, pela qual (por desleixo) fora encontrado por Ulisses que o tornou seu refém.
Assim, prisioneiro dos gregos, Heleno, sem alternativa, aceitou revelar-lhes todos os desígnios, para a necessária captura de Tróia; ou tudo aquilo que, Calcas o adivinho não conseguira desvendar, como: carregar os ossos de Pélops durante cada batalha, entre outros detalhes mais.
No fim da guerra sobraram por partilha a Neoptolemo (Pirro) a posse de Andrômeca e Heleno. Na viagem de volta para a Grécia, Neptolemo considerou o dom de Heleno, pelas suas auxiliadoras predições, o qual ainda em sinal de amizade, não só permitiu como também estimulou seu enlace com Andrômeca, viúva de seu irmão Heitor.
Por esse motivo, ao contrário de Cassandra, a vida de Heleno – no trono de Épiro – teve um final feliz.
Um detalhe importante no tocante ao transporte do cavalo de madeira – deixado como ardil pelos gregos – que adentra o cerco de Tróia se deve ao ato indigno de Laocoonte, conhecido e difundido pelo povo.
Laocoonte, que era sacerdote de Apolo em Tróia, certa ocasião, ousou se unir a Antíope – mulher desse deus – em seu próprio templo, cujo fato repercutiu entre o povo como um sacrilégio, o qual não deveria ficar impune (por muito tempo).
Quando Cassandra, com gritos de alerta impunha a extinção – imediata – do “falso presente grego” pelo fogo, Laocoonte, para demonstrar que aprovava suas ordens, atirou uma lança – cedida por um guerreiro – contra o cavalo de madeira com precisão, a qual tremulou com a força do arremesso. De imediato, sem clarezas desse fato, Laocoonte foi atacado mortalmente por descomunais serpentes, as quais para alguns pareciam ter vindo do mar, enquanto que para outros, surgiram – de modo instantâneo – pelos prodígios de algum deus, cuja suspeita recaia em Apolo, como consumação de seu castigo.



Por esse motivo polêmico – do povo –, prevalecera sob maioria, a resolução de que seria justo aceitar o “presente grego” como merecido troféu pela vitória de Tróia nessa guerra.



Com a queda de Tróia, Cassandra escolheu como refúgio o templo de Atena, no qual foi encontrada por Ájax, abraçando a estátua dessa deusa, que numa atitude violenta a capturou, entre desqualificados atos abusivos.
Levada para a Grécia por Agamêmnon como prisioneira de guerra, logo foi executada sob as ordens de Clitemnestra.

(continua)