terça-feira, 22 de julho de 2014

Previsão - Arco Solar

Técnicas de Previsão Astrológica: Arco Solar
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Arco Solar



Técnicas de Previsão Astrológica – Arco Solar

O cálculo pelo arco solar, o qual representa outro tipo de progressão, também se baseia no transcorrer de um dia – na vida – pela equivalência de um ano, que por vários motivos se assemelha com o processamento das direções simbólicas.
Por essa razão, serve também como opção ao astrólogo, numa escolha entre um ou outro método, no quanto os cálculos assim se definem com resultados bem próximos.
Nesse sentido, o arco solar se define pela distância em graus que, se qualifica desde o ponto originário do Sol (conforme a data de cada carta natal) até quaisquer deslocamentos (sob escolha) desse planeta, os quais se identificam em razão de um específico dia (através das efemérides).
Evidentemente, pelo entendimento desses cálculos, a aula anterior (deste curso) se qualifica como imprescindível; até mesmo por causa das idênticas datas nos exemplos para esse direcionamento didático.
Por essa consideração, o cálculo conforme esse método do arco solar, também precisa ser efetuado em relação aos 60 anos de idade (nessa progressão). E, como essa carta se identifica com o dia 6 de dezembro (no quanto esse ano omitido precisa ser considerado na prática), então, se um ano equivale a um dia, por contagem – sob o apoio das efemérides –, se reconhece o fator determinante desse arco solar em 4 de fevereiro (indicado no ano posterior). Nesse dia, o Sol se justifica aos 13 graus e 54 minutos de Aquário, que por transposição para a eclíptica significa:

313º 54’

No dia determinante (6 de dezembro) dessa carta, o Sol se define aos 12 graus e 50 minutos de Sagitário, o que implica para os cálculos em:

252º 50’

Por essa ordem, o índice do arco solar assim se define:

313º 54’ – 252º 50’ = 61º 04’ 

Por cálculo, assim resulta o índice do arco solar, cuja complementação por essa ordem de progressão apenas implica num acréscimo desse fator em relação aos planetas e os outros qualificativos essenciais do mapa.
Assim, o Sol radical reconhecido a 13 graus e 23 minutos de Sagitário, implica na lógica desse cálculo:

253º 23’ + 61º 04’ = 314º 27’; que resulta na progressão desse planeta aos 14 graus e 27 minutos de Aquário.

Num reforço para esclarecer esse tipo de cálculo a Lua radical (desse exemplo) se dignifica aos 21 graus e 42 minutos de Escorpião, a qual por esse método implica para a sua efetivação progressiva em:

231º 42’ + 61º 04’ = 292º 46’; cujo resultado indica esse planeta – de acordo com esse período – aos 22 graus e 46’ do signo de Capricórnio.

Aproveitando as qualificações desses resultados para identificar as limitações desse tipo de progressão – tanto pelas direções simbólicas quanto nos conformes do arco solar – que, aos 60 anos todos os planetas – aproximadamente – formam aspectos de sextil (ou 60 graus: um determinante promissor) em função deles próprios, ou melhor, de acordo com a estabilidade – radical – de suas posições no mapa. Pois, isso define um índice harmônico em discrepância com a realidade pessoal que, nunca depende do significado numérico de idade; mas de todas as qualificações individuais num sentido recíproco durante a vida.
Por isso, o método das direções secundárias se qualifica mais eficiente, com vantagens para as previsões astrológicas.
Confrontando os resultados dos cálculos efetuados sob os mesmos critérios ou com os idênticos dados em função dessas distintas técnicas – equivalentes – para as progressões; evidentemente, se reconhece que, pouca diferença se encontra entre esses dois métodos (direções simbólicas e arco solar).
Numa avaliação desses dois resultados pela lógica da média, seria possível admitir nesse caso, um orbe de 30 minutos (30’) na consideração de cada aspecto dessa progressão.
Por esse motivo, o astrólogo interessado no emprego desse tipo de progressão astrológica muito simples, deve se inteirar sobre os dois sistemas que, com a prática fácil se torna diferenciar e memorizar a lógica dessas distintas normas de cálculos:
“As direções simbólicas dependem do passo do Sol determinado em função do dia natalício, multiplicado tantas vezes, pelo quanto significa – em anos – esse qualificativo.”
“O arco solar, se define pelo andamento diário – variável – do Sol, em cuja ordem (implicada nos anos de progressão), se encontra um preciso dia como determinante.”
Desse modo, em média, os resultados pelos dois sistemas se equiparam, ou seja, entre razoáveis discrepâncias numéricas nesse sentido.
Sem ser um assíduo praticante dessa espécie de progressão (avaliada com limitações), ainda assim, vale salientar um emprego desses cálculos por um adepto dessa ordem (extraído nos conformes do boletim da ABA: 14), identificado como Zeferino da Costa (astrólogo).

O tema dessa progressão enfatiza o mapa astral do histórico presidente do Brasil, o Figueiredo, o qual resulta sob esses dados em termos de nascimento:

Data: 15/01/1918
Horário: 1h 50m
Local: Rio de Janeiro, Brasil

O cálculo dessa progressão baseada nas direções simbólicas se identifica com o ano da posse de Figueiredo como presidente do Brasil sob essa definição:
15/01/1979 (ano desse evento) – 15/01/1918 = 61 anos; cujo parâmetro determina os qualificativos para essa progressão.

Por considerações dos aspectos, num reconhecimento entre mapa radical e os resultantes das direções simbólicas, relevantes se tornam para esse período os seguintes:
Júpiter (progredido) forma um trígono com o Ascendente, que no mapa radical se define em Sagitário, o qual – astrologicamente – se dignifica regente desse setor.
A Lua (progredida) se define aos 22 graus e 12 minutos pela identificação de um sextil com Vênus radical.
Marte (progredido) reconhecido aos 3 graus de Sagitário resulta numa conjunção aproximada com o Ascendente, etc..
O mais importante reconhecimento dos informes sobre esse tema progredido resulta das condições de poder constatar – por entendimento – a técnica desse astrólogo nesse sentido.
O fato é que, ele não justifica as influências do período apenas em função dos aspectos determinados por progressão. Conforme seu procedimento ele demonstra que as condições – latentes – indicadas no mapa radical são muito importantes pelo andamento e reconhecimento das progressões numa interpretação.
 Isso significa que, para uma previsão coerente o mapa radical precisa ser avaliado pelo próprio reconhecimento dos – possíveis – eventos em relação ao período.


(continua)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O Tempo Relativo XXII

NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo XXII



Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).









O Tempo Relativo

Ainda com pesquisas isoladas sobre o presente em função do tempo por seu sentido global – como essencial pelo significado de todos os tipos de manifestações –, assim prossegue esse processo analítico.
Por enquanto, com as apurações – relevantes – nessa ordem, a dimensão do presente se reconhece – categoricamente – numa dependência inevitável dos efeitos de ordens moleculares (orgânicos, fisiológicos, etc.).



Então, como determinante setor – dimensional destacado – do tempo, conforme a lógica universal do triângulo que, por identidade estabelece o formato (coerente) das fórmulas mais importantes da ciência – na maioria dos casos – apenas em função de três fatores básicos e distintos, se reconhece no quanto o presente deve ser diferenciado em relação ao passado e ao futuro em termos de suas especiais propriedades. Sendo que, essa distinção, obviamente, também influi numa diferenciação extrema entre passado e futuro pela funcionalidade do tempo.
Esclarecendo, não seria possível admitir quanto ao significativo da extensão do tempo – no seu sentido coerente de ordem integrada – apenas um denominador comum (homogêneo) conforme seu direcionamento.
Pelo quanto por essa ordem o tempo se expressa – determinante – em função do presente, passado e futuro, cujas dimensões temporais (diferenciadas) por esse motivo devem variar com distinções através de outras propriedades, vestígios para a sua definição (mais detalhada) suscitam por essas observações analíticas do agora, o qual resulta num intermediário entre o antes e o depois.
Pelo menos – sem necessidade de incluir os significativos das outras dimensões nas observações –, o presente justifica por seus predicados as propriedades essenciais quanto ao fundamental direcionamento do tempo.
Em função de sua qualificada ordem dimensional tudo se estabelece – reconhecidamente – com precisão no tempo, inclusive, nos conformes significativos do princípio antrópico (não importa as divergências científicas injustificadas contra essa abordagem).



Numa justificativa dessa ordem, a teoria do princípio antrópico, cientificamente, exige o reconhecimento – precípuo – de um poder superior coerente – num nível avançado até mesmo consciente – pelo comando de ordem material – em sua manifestação – ou fisiológica; por um coadjuvante mecanismo perfeito da natureza.
Como principal determinante – científico – por essa ordem teórica, se reconhece no quanto se dignifica – sob precisões detalhadas de cálculos – a formação indispensável do carbono, pelo qual resultam todos os tipos de manifestações orgânicas.
Integrando as inevitáveis considerações de ordens científicas nesse sentido, os predicativos – determinantes – do presente também sustentam essa inevitável teoria do princípio antrópico (por comprovações).
Pelos qualificativos do presente – conforme observações comprovadas – se expressam os inevitáveis ciclos da natureza como fundamentos de ordens químicas, físicas, fisiológicas, biológicas, etc.
Cientificamente, o reconhecimento dos ritmos naturais biológicos como fatores importantes nas avaliações de vitalidade, se fundamentara com considerável atraso nesse sentido pelo quanto já era considerado de modo comum.



Pela ampliação dos conhecimentos apurados através do experimento realizado em função da italiana Stefania Follini, vários voluntários se submeteram em prol de pesquisas semelhantes, as quais resultaram em conclusões quase idênticas em termos de reações pessoais quanto aos efeitos do tempo (no presente).
Sem alternativa acadêmica sobre um fato antes considerado num sentido “esotérico”, assim se estabeleceu a denominada cronobiologia, a qual - com algumas adaptações – beneficiou várias áreas nos conformes de suas aplicações.
Como definição simples, essa ciência se baseia numa classificação e aproveitamento de forma harmônica dos denominados “relógios biológicos”.  
Inclusive, a própria teoria da relatividade sempre se estabeleceu sob os informes de Einstein, o qual esclarecia em função de fatores reconhecidos por ritmos distintos, a possibilidade do emprego dos mesmos como um tipo de relógio especial (sem nenhum avanço direcionado aos ciclos da natureza).
No entanto, essa ordem ainda se confirma de modo indiscutível no campo – dimensional – de ação do presente que se expressa por intermédio da realidade, com renovações nos conformes da vitalidade dinâmica e constante; pelo quanto isso não implica numa uniformidade do tempo num sentido geral de suas outras dimensões.
Nesse plano de específicos predicados a formulação da relatividade se constata com êxito conforme seus resultados de ordens objetivas (práticas), portanto, reconhecidas por comprovações em função desse setor do presente
Esse tipo de direcionamento analítico pode parecer estranho, mas precisa ser incluído em razão dessas considerações pelo seguinte:

Conforme as expressões numéricas (presente 66 – 32 Naturalidade = 34 relatividade), como propriedade a natureza do presente se define como relativa. Como reforço para esse entendimento, pelas classificações numéricas especiais, nesse caso, em função da denominada ordem de pares identificados como “percentuais” (entre si), o significado de presente (66) e relatividade (34) se correlacionam: 34 + 66 = 100 (%).   
Pelos modelos ilustrativos que simulam a forma do tempo, tanto conforme a figura do trem quanto a do imã, o presente se identifica de modo dual nas laterais desse seguimento (como uma seta sem volta) de ordens temporais. Isso até poderia ser interpretado sob pontos de vistas variáveis em razão de cada observação nesse sentido. No quanto poderia significar a posição de todas as etapas alinhadas do presente, por lógica seria possível admitir duas unidades (assim divididas) paralelas ao percurso do tempo (em relação ao trem). Em relação ao imã essa mesma lógica poderia ser reconhecida de acordo com o próprio espectro formado pelas linhas de força magnética.
A figura esquemática do tempo poderia justificar melhor essas considerações.




O sentido coerente dessa ilustração identifica numa ordem de maior importância quatro cones imaginários determinados pelo “centro” do tempo, cujo ponto fundamental representa a dimensão do presente que, justifica quaisquer tipos de avaliações temporárias em razão de cada momento ou instante em análise. Sem desmerecer os comprovados efeitos da relatividade – sob conclusivos cálculos – que, por essas observações poderia incidir em suspeitas sobre seus limites teóricos. Pelo menos, em relação aos ilimitados conceitos apregoados – por presunção – através da denominada ficção científica.  O fato é que, por essas observações sem ser preciso mencionar os dois cones pela distinção de passado e futuro, o campo do presente ainda apresenta outros dois num sentido de ordem particular. Pelo fato de que o presente se define como naturalmente relativo, seria preciso refletir sobre a possibilidade de haver limites físicos em relação aos efeitos da relatividade do tempo. Mesmo porque, o presente se expressa em função da gravidade, enquanto que passado e futuro se definem na linha (reta) do magnetismo.
Por esse motivo, seria necessário efetuar uma análise isolada sobre o passado e o futuro.


(continua)


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Análise Investigativa IV

Análise Investigativa IV
Psicologia e Astrologia: Análise Investigativa IV



Análise Investigativa

Pela análise anterior – ainda que astrologicamente superficial – de apurações básicas sobre esse processo de Landru (o “Barba Azul”), interpretações sucessivas (com mais detalhes sobre o assunto) implicam na característica (como paradigma) de uma personalidade psicopata (radical), em cujas ordens desse caso, seria preciso reajustar – por lógica – todas as considerações nesse sentido.

Nome: Henri Desire Landru
Data: 18/04/1869 -  6 hs. – a.m.
Local: Paris - França



De acordo com esse direcionamento, seria preciso esclarecer com mais detalhes a importância dos luminares, os quais implicam num aspecto de conjunção – Lua Nova – que, se diferencia apenas sob curta distância – em graus – de sua exatidão, conforme assim Sol e Lua, se tornam relevantes como fatores pela interpretação deste mapa.

Por essa condição se reconhece o seguinte:




O efeito dessa conjunção depende também do signo que identifica esse aspecto. 
Em todos os casos, a conjunção dos luminares confere extrema influência na casa em que assim se expressa.
No geral esse aspecto identifica: vaidade, realce de si próprio, opiniões descontínuas, discrepâncias nas manifestações emotivas, desarmonia entre vontade e sentimento sincero (por desajustes do temperamento), falta de censura (por despudor), etc.
Nos conformes do signo de Áries isso indica: iniciativas abruptas (intempestivas), frieza pelas decisões tomadas, crueldades exercidas sob o impacto de determinações momentâneas, e muito mais em função dos humores.
Incluindo a sua casa XII, esse aspecto implica numa atividade (Áries) inconsciente, incontrolável pela própria predominância de ordem instintiva. Pela influência de uma Lua Nova (aproximada astrologicamente) como nesse caso, vontade e emoção se confundem – ou se anulam por uma espécie de fusão – conforme dessa forma, expressões do autêntico sentimento não ocorrem (ou se desvanecem).
Nesse caso, as atitudes pessoais se manifestam pelo intermediário sentido da realidade com a – incongruente – sensação do sonho, em cujos devaneios não se reconhecem motivos de preocupações com as conseqüências dos próprios atos, pois os fatos ocorrem numa dependência de ordens instintivas.
Para aqueles interpretes que reconhecem a base da psicanálise como um determinante fundamental da psicologia, o reconhecimento astrológico pelas considerações desse tema (como modelo ou exemplo), identifica com precisão o tradicional: “complexo de Édipo)”.
Isso assim se caracteriza em razão da Lua também ser o regente da casa IV. Aliás, um fato simbólico até ocorreu por esse sentido: quando o pai de Laudru soube que seu filho estava preso por crime de estelionato, desonrado pelo caso, cometeu o suicídio. Essa ocorrência inclusive serve para ilustrar a falsa aparência (sob mentiras e tramas) dessa personalidade, reconhecida assim – por interpretação – como determinante desse tema; pois, até seu pai se sentiu iludido (enganado) pelas considerações que nutria – durante anos – em relação ao caráter de seu filho.
Por outras indicações coerentes do mapa, esse irreprimível desajuste social classificado sob a extrema ausência de empatia se confirma entre variados aspectos nesse sentido. No entanto, o grande trígono saliente (por harmonia geométrica) deve inquietar alguns observadores desse tema que, como determinante expressivo só deveria se identificar pela expressão da evolução pessoal (nos conformes de bondade, etc.), e não entre condições de perversidade como ocorre nesse caso.
Realmente, pelo fato de implicar numa abrangência do Zodíaco, essa configuração sempre influi de modo favorável por algum sentido. Por isso, seu fundamento precisa ser avaliado nos conformes de cada situação individual.
Pela ordem dos significadores mais expressivos nesse sentido, Saturno, regente das casas X (MC) e XI, situado na casa VIII, setor do inconsciente, identifica os essenciais direcionamentos em função dessa condição do mapa, cujos determinantes desses aspectos – em conseqüência – apenas beneficia os propósitos da própria personalidade (de modo liberal e até mesmo por atitudes egoístas).
Pela astrologia com bases na psicologia, Saturno significa o preciso moderador da personalidade em todos os casos, seja pela psicanálise (profunda) que por esse planeta identifica o superego, no quanto através de Jung (conforme os arquétipos) assim se expressa o “grande sábio”, o qual também influi com necessários alertas nesse sentido.
Desse modo, isso caracteriza irresponsabilidade com a participação coadjuvante de Saturno que, assim se reajusta, pois, integra Marte, o Id (componente do prazer) com Vênus e outros planetas.
Para esclarecer melhor esse determinante (liberal e expansivo), seria preciso avaliar também o Ascendente.
O Ascendente (identificação da persona) de Touro – signo fixo – como determinação do modo de agir implica em: persistência, teimosia, ambição e sustentação (pelos controles de ordens objetivas).
O regente desse Ascendente (Vênus) se encontra na casa XII (setor da ocultação) no signo de Áries em conjunção com Netuno, cujo aspecto significa: fascínio (poder de fantasiar e enganar).
Pela identificação desse significado importante, seria preciso observar com discernimento que, Netuno se qualifica como um dos regentes da casa XII. Para a complexidade desse reconhecimento – analítico – Marte, como componente biológico (nos conformes da psicologia entre as considerações astrológicas) se dignifica um regente “complementar” da casa XII, e ainda se encontra na casa V (setor da vontade e poder).
Plutão, regente da casa VII, se encontra no Ascendente em quadratura com Marte que, também rege esse mesmo setor, conforme assim se reconhece um indivíduo – extremamente – perigoso na sua relação com outrem (numa inesperada prontidão de mira para poder atingir quaisquer de seus adversários).
Para justificar esse argumento agravante, Marte, beneficiado por um trígono com Saturno, se apresenta com plenos poderes – por se dignificar na casa V e no signo de Leão – pela execução de seus determinantes (entre consideráveis autorizações lógicas conforme o sentido desse mapa).
Pela observação de outros detalhes, esse processo deve ser ampliando.

(continua)



terça-feira, 1 de julho de 2014

Mitos das Predições VII

Mitos das Predições – VII
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos das Predições – VII

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Os Presságios

Mesmo que, como utilidade para tipos de interesses comuns ou parecidos, o uso e a prática dos presságios se diferenciava da crença popular dos augúrios, os quais dependiam de uma distinção pessoal – com méritos de aprimoramentos num templo – pelo seu exercício.
Por essa distinção, a interpretação dos presságios era efetuada com independência, de modo pessoal e particular.
Pela prática dos presságios, nem por isso se dispensava ordem para a sua validade nas interpretações de – possíveis – acontecimentos que, com sete fundamentos básicos assim se justificava:

1º Por palavras expressas eventualmente;
2º Pelos estremecimentos do corpo como do coração e olhos;
3º Por causa dos zumbidos dos ouvidos;
4º Através dos espirros de acordo com cada período, da manhã, tarde ou noite;
5º Em caso de ocorrências acidentais como quedas e outros tipos;
6º No encontro inesperado de pessoas estranhas ou animais;
7º Na interpretação do nome e prenome.

Nessa ordem ainda se incluía por superstição: a observação da luz – com fixação – para a interpretação de seus efeitos; ou também, o desfolhar das pétalas de flores especiais sob considerações por contagem.



Para a crença dos presságios era de costume aceitar seus desígnios e, agradecer aos deuses quando eram favoráveis, pelos quais ainda, seria preciso rogar melhores efeitos nos casos negativos.
Por quaisquer motivos esse método era utilizado – sempre ao amanhecer – de modo pessoal, principalmente pela iniciativa de um novo negócio; o qual se praticava muito mais – num interesse geral – no primeiro dia do mês e na entrada do ano.
Em Roma, nos períodos de calamidades, o deus Averruncus era invocado para aplacar todos os males. Por esse nome, com o significativo – do latim – de “poder desviar”, talvez essa presumida entidade assim denominada, apenas servia – de meio ou termo de invocação – para encaminhar todas as súplicas aos deuses em geral, durante as situações incontroláveis do destino.



Por causa da crença nos presságios, era costume dos povos dessa época – entre gregos e romanos – evitar palavras súbitas com significações nefastas num cuidado de não atrair possíveis desgraças.
Pois, havia por esse – suposto – conhecimento a possibilidade de que, uma vontade pessoal expressa com forte intenção (boa ou má), teria o poder de interferir na ordem dos destinos alheios.



A Sorte

Pela antiga tradição, a crença na sorte era considerada como definição, por um infalível mérito pessoal – de cada um – sob a reversível ordem do destino. Mesmo sob essa simples consideração, o conceito incutia necessárias reflexões filosóficas entre esses povos; pelo fato de que, assim o destino apenas devolvia como colheitas, aquilo que cada pessoa – com seus propósitos – semeara e cultivara.
Por esse motivo, a própria sorte era aceita – pessoalmente – com resignação.



Na crença dos romanos, a Sorte era identificada como uma das filhas de Saturno que, sem outros detalhes sobre sua origem, também recebia – em adoração – os mesmos louvores dedicados por reverências ao implacável Destino.
Pela sua adoração, a Sorte – numa imagem simbólica – se expressava como uma jovem com requintes de deusa, sustentando uma cornucópia, da qual transbordavam moedas de ouro, para as realizações – por crença – de cada desejo pessoal.



Pelo modo mais comum, a Sorte era revelada através do simples lançamento de dados, cujo costume, influiu nos procedimentos ritualísticos de alguns templos, os quais também adotaram esse método (por denominado “sorteio”).
Por causa desse fato que, resultara numa tradição, se originou entre gregos e romanos as expressões do gênero: “a sorte foi tirada”, ou “o dado deve ser lançado”, etc.
Pelo grande interesse – difuso – por esse tipo de adivinhação, o templo dos deuses Pálicos na Sicília se popularizou, propriamente, através dos seus inúmeros e assíduos seguidores; como visitantes originários de todas as regiões.
A origem histórica desse fato se justifica na divulgação de “mais um caso amoroso” decisório de Júpiter (ou Zeus) que, nesse enredo envolveu Talia, filha de Hefesto e de Etna.
Talia, após o reconhecimento de sua gravidez, temendo o ciúme de Juno, num momento de aflição se escondera no seio da terra, em cuja presumida segurança de seu abrigo, adormecera. Com o devido tempo, nesse local cuja região era vulcânica, do solo, como que brotados, nasceram os deuses gêmeos: os Pálicos.



Na crença de que esses deuses revelavam a Sorte, no local onde nasceram um templo fora erguido para esse culto, em cujas suas proximidades havia um lago com águas sulfurosas e quentes, no qual os rituais se concluíam.
Enfim, para o reconhecimento da Sorte, os crentes atiravam no lago suas dúvidas – do momento – através da escrita. Nessa expectativa, se alguma consulta flutuasse – nas águas – era sinal de boa sorte, e de significado contrário caso afundasse.

Comentário:

Pelo relato dos principais profetas, a mitologia define a predição como recurso válido e importante, cuja possibilidade nesse sentido se justificava propriamente num reconhecimento da existência do Destino. Pois, sem a existência desses “tecelões do destino” essa lógica não seria sustentável. Por outro lado, isso ainda implicava nas capacitações de algumas pessoas especiais para as interpretações dessas ordens.
Por essas descrições, o exercício da adivinhação variava sob vários aspectos e modalidades. Calcas, por exemplo, era especializado no preventivo recurso com o qual podia evitar derrotas durante as guerras.
No entanto, uma pessoa reconhecida para essa função, independente de sua classe social ou educacional, se destaca de alguma forma com a disposição nesse sentido, mesmo que através de um dom apenas latente. Entre essas pessoas dotadas, o sexo – de modo aparente – parecia não interferir diretamente nesse dom. No quanto, indiretamente influía nessa funcionalidade, conforme o próprio mito de Tirésias.
Tirésias vivenciou um período de sete anos na vida como mulher. Isso esclarece que, sem distinção de sexos, para essas qualificações, os “delicados” sentimentos intuitivos (de expressão feminina) implicam nessa ordem, seja em função do homem quanto da mulher. Pois, nessa prática, a capacidade racional não seria preponderante nas conclusões sensatas dessa ordem, muito pelo contrário, sua interferência seria imprópria.

Conforme os 144 números, as predições são avaliadas pelo 122 (Iminente) por essa ordem:

Independência 121 / Iminência 122 / Liderança 123

Isso significa que, o Iminente se qualifica como um “poder” diferenciado entre a Independência e a Liderança. Os próprios mitos identificam esse poder distinto, com a ida obrigatória dos profetas para as guerras.

Pela ordem de sua hierarquia (2 = Silêncio) assim se define:

Reversível 110 / Iminente 122 / Imunidade 134

A interpretação por esse sentido também seria simples, de fácil discernimento para todos.