O Tempo Relativo XXV
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O
Tempo Relativo XXV
Anterior: O Tempo Relativo XXIV (se esclareça sobre o tema)
Este setor implica numa definição
– por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em
função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida
conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui
devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em
física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em
seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o
sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num
trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar
os meios científicos exige “idealismo” e
grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que
vale a pena (por sua revelação).
O Tempo Relativo
Neste estudo do tempo em sua
dimensão – exclusiva – do passado, as apurações sobre as reconhecidas
experiências e fatos nesse sentido, resultam em suspeitas coerentes para uma
elaboração teórica. Sem necessidade de uma justificativa – com detalhes
técnicos – a definição pode começar pelo seguinte:
O passado se qualifica como um
registro indelével, não importa o quanto do tempo presente se distancie.
Nesse sentido os números indicam
(passado) 222 – 85 (persistência) = 137 (mensurável). No presente o tempo é
contínuo: (presente) 66 – 41 (distinção) = 25 (Confiança; “contínuo”); pela
própria liberdade de formação dos novos fatos. Pela sua ordem de condição
harmônica, o tempo carece de uma estrutura sequencial descontínua: (tempo) 174
– 55 (harmonia) = 119 (descontínuo). O passado executa essa função: (passado)
222 – 103 (adaptação) = 119 (descontínuo); pela formação de quadros ambientais
ou de fatos isolados que persistem (85) como num filme cinematográfico
(identificado aos “saltos” gráficos e sonoridade). Aliás, isso remonta a teoria
dos “anéis do tempo” – já descrita –, pelo quanto o filme “Feitiço do Tempo”
ilustra tais possibilidades. Carente do – vital – efeito da reciprocidade no
presente, o passado também se justifica com seus aspectos indeléveis, pelo
quanto o fator localidade parece influir na manifestação de seus
registros.
Pelo visto, os registros do
passado – no presente – devem ser como que mensagens de efeito subliminar, as
quais de alguma forma implicam no andamento do sistema em termos de atualidade
(humana).
O fato seguinte deve conter novos
vestígios para ampliar a definição:
Charllote Anne Moberly e Eleanor
Jourdain (com diploma superior de língua francesa), duas inglesas, professoras
de Oxford e autoras do livro “Os Fantasmas do Trianon”, escreveram sobre suas –
estranhas – experiências do dia 10/08/1901 quando visitaram Versailles. Numa
breve estadia em Paris as duas decidiram conhecer esse palácio histórico.
Depois de apreciarem o majestoso castelo, as duas desceram as escadas até se
encontrarem no parque, de onde decidiram conhecer também o Trianon.
No caminho encontraram dois
homens de trajes verdes com chapéus de três pontas. A inglesa que era
professora de francês aproveitou a chance para pedir informações locais. Um
deles pareceu ter reagido através de gestos, no quanto elas os interpretaram
como sinais informantes e seguiram adiante.
Logo se sentiram perdidas em um
bosque, no qual havia um quiosque com um homem de chapéu e capa sentado que,
aparentava cicatrizes em seu rosto. Pela impressão do fato ele parecia
indiferente, sem nenhuma reação.
Inesperadamente, na correria um
homem jovem se aproximou aos brados. Com gestos pela indicação do lado direito
ele alertava que, “era preciso sair imediatamente em rumo da casa”, numa espécie
de informe pouco inteligível. De repente, desaparecera, no quanto seus passos –
reconhecidamente apressados – ainda eram possíveis de se ouvir.
Assustadas, elas atravessaram uma
ponte rústica de onde avistaram uma casa, em direção da qual se aproximaram. Na
casa, de imediato uma porta se abriu com a saída de um jovem que, pelos seus
trajes aparentava se tratar de um criado. Perdidas, como se encontravam seguiram-no;
até o ponto de se localizarem devidamente em Versailles. O passeio durara cerca
de meia hora.
De volta para a Inglaterra, elas
decidiram comparar seus relatórios – elaborados durante a viagem – sobre esse
inusitado acontecimento.
Pelo espanto das duas mestras de
Oxford, havia algumas discrepâncias – significativas – pelo quanto representava
cada observação – reconhecidamente – pessoal do fato.
Acima das coincidentes visões de
ambas, Moberly relatou ter visualizado também uma requintada senhora – com
portes de nobreza – sentada num gramado usando um chapéu.
Por outro lado, sua colega notara
– durante o percurso – um arado abandonado, tanto quanto ainda observara uma
senhora que segurava um cântaro diante de uma menina, cuja imagem por um
instante transpareceu estar imóvel, estática, como numa espécie de quadro vivo.
Por isso, não se tornou possível concluir se a mulher estava recebendo ou
entregando o cântaro.
Por um comentário dos trajes
antiquados usados pelas pessoas que viram, decidiram realizar uma – profunda –
pesquisa sobre o Petit Trianon.
Três anos após, tornaram a
visitar o mesmo local, o qual se mostrava bem diferente do que antes tinham
visto. Surpreendidas, se dedicaram mais ainda nas pesquisas, as quais se
estenderam por alguns anos.
Na posse de antigos mapas de
Versailles, auxilio de historiadores e por documentos raros pertinentes ao
caso, o mistério das eruditas inglesas aos poucos se esclarecia.
Uma preciosa planta de Versailles
confirmava os locais reconhecidos sob as estranhas visões das pesquisadoras.
Os dois homens com chapéus de
três pontas foram identificados como guardas do Petit Trianon pelo
significativo do último dia de Maria Antonieta no local.
Pela pesquisa histórica, o homem
de cicatrizes no rosto era o conde de Vaudreuil que influi na desventura de
Maria Antonieta.
O homem que surgira aos gritos –
desaparecendo em seguida – era um mensageiro do Palácio. Naquele momento, ele
alertava sobre a vinda dos revolucionários e corria na procura da rainha, a
qual se achava nos jardins. A “casa” como mencionara era o nome familiar para
indicativo do Petit Trianon.
O retrato de Maria Antonieta
criado por Wertmüller se expressava – como documento – com extraordinária
semelhança pela justificativa da mulher vista no gramado.
Nessa pesquisa, as duas
concluíram também no quanto a presença delas não era notada pelas pessoas que
visualizaram; pois não havia reciprocidade nesse suposto relacionamento. Os
guardas teriam se comunicado entre si e não com elas. Senão, os sinais de um
deles seriam como ordens expressas para retrocederem do parque e, nem as
deixariam avançar adiante. A hipótese era significativa, o homem de cicatrizes
nem sequer notara a repentina chegada delas.
Numa análise mais apurada, elas
ainda reconheceram que, as vozes e sons ouvidos, em alguns curtos instantes se
distorciam ou apresentavam um tipo de intensidade anormal, como que
transmitidos por uma “vitrola” (aparelho sofisticado da época de pouca
qualidade sonora).
As imagens também algumas vezes
se mostravam com estranheza. Não se reconhecia propriamente efeitos de luz e
sombra.
A copa de cada árvore aparentava
imobilidade, sem ao menos uma brisa pela movimentação das folhas.
Muitas vezes, lembrava o cenário
de um teatro (imagem de fundo em duas dimensões).
Outras vezes, a cena toda
incluindo o céu, de modo quase imperceptível parecia tremular.
Tudo levava a crer na
possibilidade de uma autêntica reverberação do tempo.
(continua)