quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O Tempo Relativo XXV

O Tempo Relativo XXV
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo XXV
Anterior: O Tempo Relativo XXIV (se esclareça sobre o tema)






Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).

O Tempo Relativo

Neste estudo do tempo em sua dimensão – exclusiva – do passado, as apurações sobre as reconhecidas experiências e fatos nesse sentido, resultam em suspeitas coerentes para uma elaboração teórica. Sem necessidade de uma justificativa – com detalhes técnicos – a definição pode começar pelo seguinte:

O passado se qualifica como um registro indelével, não importa o quanto do tempo presente se distancie.
Nesse sentido os números indicam (passado) 222 – 85 (persistência) = 137 (mensurável). No presente o tempo é contínuo: (presente) 66 – 41 (distinção) = 25 (Confiança; “contínuo”); pela própria liberdade de formação dos novos fatos. Pela sua ordem de condição harmônica, o tempo carece de uma estrutura sequencial descontínua: (tempo) 174 – 55 (harmonia) = 119 (descontínuo). O passado executa essa função: (passado) 222 – 103 (adaptação) = 119 (descontínuo); pela formação de quadros ambientais ou de fatos isolados que persistem (85) como num filme cinematográfico (identificado aos “saltos” gráficos e sonoridade). Aliás, isso remonta a teoria dos “anéis do tempo” – já descrita –, pelo quanto o filme “Feitiço do Tempo” ilustra tais possibilidades. Carente do – vital – efeito da reciprocidade no presente, o passado também se justifica com seus aspectos indeléveis, pelo quanto o fator localidade parece influir na manifestação de seus registros.   
Pelo visto, os registros do passado – no presente – devem ser como que mensagens de efeito subliminar, as quais de alguma forma implicam no andamento do sistema em termos de atualidade (humana).

O fato seguinte deve conter novos vestígios para ampliar a definição:



Charllote Anne Moberly e Eleanor Jourdain (com diploma superior de língua francesa), duas inglesas, professoras de Oxford e autoras do livro “Os Fantasmas do Trianon”, escreveram sobre suas – estranhas – experiências do dia 10/08/1901 quando visitaram Versailles. Numa breve estadia em Paris as duas decidiram conhecer esse palácio histórico. Depois de apreciarem o majestoso castelo, as duas desceram as escadas até se encontrarem no parque, de onde decidiram conhecer também o Trianon.



No caminho encontraram dois homens de trajes verdes com chapéus de três pontas. A inglesa que era professora de francês aproveitou a chance para pedir informações locais. Um deles pareceu ter reagido através de gestos, no quanto elas os interpretaram como sinais informantes e seguiram adiante.



Logo se sentiram perdidas em um bosque, no qual havia um quiosque com um homem de chapéu e capa sentado que, aparentava cicatrizes em seu rosto. Pela impressão do fato ele parecia indiferente, sem nenhuma reação.
Inesperadamente, na correria um homem jovem se aproximou aos brados. Com gestos pela indicação do lado direito ele alertava que, “era preciso sair imediatamente em rumo da casa”, numa espécie de informe pouco inteligível. De repente, desaparecera, no quanto seus passos – reconhecidamente apressados – ainda eram possíveis de se ouvir.  



Assustadas, elas atravessaram uma ponte rústica de onde avistaram uma casa, em direção da qual se aproximaram. Na casa, de imediato uma porta se abriu com a saída de um jovem que, pelos seus trajes aparentava se tratar de um criado. Perdidas, como se encontravam seguiram-no; até o ponto de se localizarem devidamente em Versailles. O passeio durara cerca de meia hora.
De volta para a Inglaterra, elas decidiram comparar seus relatórios – elaborados durante a viagem – sobre esse inusitado acontecimento.
Pelo espanto das duas mestras de Oxford, havia algumas discrepâncias – significativas – pelo quanto representava cada observação – reconhecidamente – pessoal do fato.
Acima das coincidentes visões de ambas, Moberly relatou ter visualizado também uma requintada senhora – com portes de nobreza – sentada num gramado usando um chapéu.
Por outro lado, sua colega notara – durante o percurso – um arado abandonado, tanto quanto ainda observara uma senhora que segurava um cântaro diante de uma menina, cuja imagem por um instante transpareceu estar imóvel, estática, como numa espécie de quadro vivo. Por isso, não se tornou possível concluir se a mulher estava recebendo ou entregando o cântaro.
Por um comentário dos trajes antiquados usados pelas pessoas que viram, decidiram realizar uma – profunda – pesquisa sobre o Petit Trianon.
Três anos após, tornaram a visitar o mesmo local, o qual se mostrava bem diferente do que antes tinham visto. Surpreendidas, se dedicaram mais ainda nas pesquisas, as quais se estenderam por alguns anos.
Na posse de antigos mapas de Versailles, auxilio de historiadores e por documentos raros pertinentes ao caso, o mistério das eruditas inglesas aos poucos se esclarecia.
Uma preciosa planta de Versailles confirmava os locais reconhecidos sob as estranhas visões das pesquisadoras.
Os dois homens com chapéus de três pontas foram identificados como guardas do Petit Trianon pelo significativo do último dia de Maria Antonieta no local.
Pela pesquisa histórica, o homem de cicatrizes no rosto era o conde de Vaudreuil que influi na desventura de Maria Antonieta.
O homem que surgira aos gritos – desaparecendo em seguida – era um mensageiro do Palácio. Naquele momento, ele alertava sobre a vinda dos revolucionários e corria na procura da rainha, a qual se achava nos jardins. A “casa” como mencionara era o nome familiar para indicativo do Petit Trianon.



O retrato de Maria Antonieta criado por Wertmüller se expressava – como documento – com extraordinária semelhança pela justificativa da mulher vista no gramado.
Nessa pesquisa, as duas concluíram também no quanto a presença delas não era notada pelas pessoas que visualizaram; pois não havia reciprocidade nesse suposto relacionamento. Os guardas teriam se comunicado entre si e não com elas. Senão, os sinais de um deles seriam como ordens expressas para retrocederem do parque e, nem as deixariam avançar adiante. A hipótese era significativa, o homem de cicatrizes nem sequer notara a repentina chegada delas.
Numa análise mais apurada, elas ainda reconheceram que, as vozes e sons ouvidos, em alguns curtos instantes se distorciam ou apresentavam um tipo de intensidade anormal, como que transmitidos por uma “vitrola” (aparelho sofisticado da época de pouca qualidade sonora).
As imagens também algumas vezes se mostravam com estranheza. Não se reconhecia propriamente efeitos de luz e sombra.
A copa de cada árvore aparentava imobilidade, sem ao menos uma brisa pela movimentação das folhas.
Muitas vezes, lembrava o cenário de um teatro (imagem de fundo em duas dimensões).
Outras vezes, a cena toda incluindo o céu, de modo quase imperceptível parecia tremular.
Tudo levava a crer na possibilidade de uma autêntica reverberação do tempo.
(continua)