O Tempo Relativo XXVI
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo
Relativo XXVI
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Este setor implica numa definição
– por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em
função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida
conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui
devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em
física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em
seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o
sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num
trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar
os meios científicos exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão
impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).
O Tempo Relativo
Pelo relato anterior utilizado
como referência analítica da dimensão do tempo no passado, houve testemunhas
sobre o fato, as quais abordaram as duas professoras – graduadas em Oxford –
envolvidas no caso para a comparação de suas experiências também reconhecidas
durante uma simples visita, no Petit Trianon.
Consta pelas afirmativas de
Landale Johnson (sob registro) que, determinada família americana –
identificada entre pai, mãe e filho – testemunhara a visão de uma “senhora de
branco” (Maria Antonieta), e também um homem usando chapéu de três pontas no
local; pelo quanto eram semelhantes com as descrições das professoras.
Um homem com chapéu de três
pontas e vestimentas antigas, também se confirmara como visão – nas mesmas
circunstâncias – da Sra. Burrow e de seu marido, cujo casal desconhecia o livro
“Os Fantasmas do Trianon” das duas autoras.
Outro caso considerado como um
deslocamento temporal – em razão de estudos analíticos – sucedeu numa faculdade
em Lincoln no estado de Nebraska. No dia 3 de outubro de 1963, a secretária da
universidade Collen Buterbaugh, logo após sua estranha visão relatou em
detalhes a ordem do evento.
Antes das 9 horas da manhã, sob a
rotina de sua função, no caso para a entrega de um documento pessoalmente
dirigido a um professor, ela empreendeu uma caminhada – costumeira – que se
direcionava entre vários setores do estabelecimento. Nesse percurso, pelas
minúcias de suas estimativas, recordava ter reconhecido alguns estudantes que
se direcionavam para suas salas de aula; trechos de música sendo executados no
ambiente devidamente reservado e, notara ainda o som diferenciado de uma
marimba.
Por esse enorme pátio ela atingiu
o setor de escritórios, abriu e entrou na sala onde esperava encontrar o
professor. Tudo parecia normal até que, depois de quatro passos adentro, ela
sentiu um cheiro forte e estranho sob a sensação da presença de alguém no recinto.
Inclinada por impulso defensivo contra a exalação, ao erguer o rosto, viu uma
estranha mulher numa tentativa para alcançar as prateleiras mais altas de um
velho armário de partituras.
Mesmo estando de costas, aparentava
ser muito alta e magra, cujos cabelos negros denotavam um tipo de penteado
muito antiquado. Seu vestido longo de cintura, quanto seus demais adereços
femininos remontavam um visual da “moda” de uns 30 anos atrás.
Numa observação mais rigorosa da
imagem a mulher que, embora se mostrasse consistente parecia não estar se
movendo. Ao perceber esse fato inusitado a secretária se deu conta de que não
ouvia mais as músicas e nem os ruídos do vestíbulo.
Apreensiva com o silêncio
inexplicável se apressou em olhar pela janela qual era o motivo. Por essa
observação ficou ainda mais intrigada, as edificações modernas conhecidas não
mais se identificavam, em cuja substituição – transfigurada – tudo se mostrava
muito antigo, pelo quanto até uma rua distante parecia se justificar no
pretérito.
Com a sensação convicta e
desconcertante de que se encontrava numa outra época (anterior), em plena
corrida abandonou o escritório.
De volta ao pátio, perplexa ela
notou – quase sem fôlego – que, os alunos antes reconhecidos adentrando –
ruidosos – suas salas de aula, novamente se mostravam (num tipo de efeito
inexplicável) pela repetição do fato; e a marimba também continuava executando
o mesmo trecho musical por ela ouvido.
Depois de refeita do choque
emocional ela relatou o sucedido aos seus colegas como testemunhas para a
apuração dessa ocorrência.
Pelo interesse geral a descrição
da mulher alcançou proporções de popularidade. Alguns funcionários antigos
quando souberam do fato, recordaram algo de familiar dando como informação de
que, aquele escritório tinha sido ocupado por uma professora anos atrás. Ela se
chamava Clarissa Mills, era conferencista e ministrava teoria musical e piano.
Numa consulta aos registros
antigos da universidade, Colleen – impressionada – considerou a semelhança na
foto de Clarissa Mills com a mulher de sua visão, independente da comparação
com alguém observado apenas de costas. Pois, pelo quanto insinuava sua
recordação traumática, tivera a sensação – desagradável – no instante desse
reconhecimento efetivo, como se no momento daquele dia desesperador, a mulher
também tivesse se movido para se mostrar de frente; situação sob a qual seria
ainda mais constrangedora.
Nas conclusões históricas da
pesquisa, essa mulher doutorada em música morrera por um – fulminante – ataque
cardíaco nas proximidades de sua sala, propriamente no horário em que ocorrera
a sua “aparição”.
Esse caso foi analisado e
registrado por dois renomados pesquisadores da paranormalidade, Gardner Murphy
e Hebert L. Klemme. Pela avaliação se tratava de um possível – e raro –
fenômeno paranormal com um deslize temporal do presente ao passado.
Esclareceram também que, nessas circunstâncias as pessoas – vistas como
aparições – não são identificadas como espectros, mas parecem reais e
consistentes. Alguns até chegam a achar que foram surpreendidos com algum tipo
de brincadeira, armada por alguém – ou por amigos – para provocar risos.
Como indício promissor sob esses
aspectos – descritivos – para uma qualificada definição do tempo no passado,
pelo menos se encontra um denominador comum nos fenômenos, o qual se reconhece
pelo fator localidade.
O psiquiatra Ninian Marshall
comparou esses processos ao efeito do diapasão, ou ainda com a reação da
vidraça vibrando em função de sons externos; pelo quanto isso se esclarecia
como “fenômenos de ressonância”.
O biólogo Paul Kammerer
considerou que as coincidências não ocorrem aleatoriamente no tempo, mas por
determinados agrupamentos em série; cuja teoria se esclarece pela lógica de
Jung.
Durante um diálogo com Einstein,
Jung reconheceu que, depois de outras considerações sobre a relatividade do
tempo, encontrara o elo de condição psíquica nesse sentido; o qual chamou de
“sincronicidade”.
Em suma, esse termo servia para
identificar uma coincidência significativa de um evento psíquico com outro
físico sem qualquer relação causal:
“Pois, a mente inconsciente – por
analogia – seria como a própria Terra com camada sobre camada, contendo todas
as experiências passadas da humanidade”.
Por essa observação brilhante de
Jung, sem a qual a própria indicação numérica – dos 144 números – seria difícil
de interpretar; com a inclusão do denominador comum desses fenômenos, ou seja,
o fator localidade, tudo logicamente se esclarece.
Numericamente: (51) realidade 195
– 117 (direito) = 78 (passado); cuja conotação expressa com facilidade pelo
quanto indica que: a realidade (51) se manifesta sob os informes do passado
(78) para a precípua efetivação da reciprocidade (como lei) no presente (66),
por essa condição de apropriação legal (117).
Por outro lado sob reconhecimento
numérico: 78 (passado) – 17 (Criatividade) = 61 (Ascensão: indicador da
dimensão altura no espaço). Com esse significativo complexo, se torna possível
uma interpretação por analogia como na edificação de um prédio. Primeiro se
estabelece os alicerces para depois com tijolo sobre tijolo erguer todas as
paredes; no quanto poderia exigir algum tempo. No entanto, a construção só se
qualificaria como um novo prédio (reconhecida na dimensão do presente) depois
de totalmente pronta. Só que essa consideração ainda implicaria em necessárias
reflexões.
Talvez, emanações (ou
“ressonâncias”) de ordens “telúricas” influem na reverberação do tempo pela
manifestação do passado.
(continua)