domingo, 25 de janeiro de 2015

O Dia Efeméride

O Dia Efeméride
Técnicas de Previsão Astrológica:
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: O Dia Efeméride




O Dia Efeméride

Conhecido assim pelos astrólogos o “Dia Efeméride” representa a data básica das direções secundárias, a qual coincide em graus exatos com as efemérides.
Na lição anterior, o cálculo dessa data foi demonstrado sob o uso de tabelas, sem a inclusão de sua denominação.
Pela fixação coerente dessa lógica para o cálculo das direções secundárias, seria preciso conhecer também outro tipo de cálculo (expresso) nesse mesmo sentido.

Se:

24 horas 365 dias
Hora do nascimento X

Portanto: X = H.N. x 365 / 24

O que na prática implica em:

Transformar a hora GMT (UT) do nascimento em número decimal.
Exemplo: 12h 50m = 12,83333

Dividir por 24:
12,83333 / 24 = 0,5347222

Multiplicar por 365: 0,534722 x 365 = 195,17; ou resultante em 195 dias.

Pelo uso mais sensato com a tabela, houve (anteriormente) uma diferença de 3 dias (195 – 193 = 3), pelo quanto isso pouco influi como apuração para as interpretações.

O importante é saber aplicar esse recurso (“Dia Efeméride”) nas progressões o que implica em facilidade nesse sentido.

Efeméride Personalizada



Pela lógica das datas que se correspondem em função dos cálculos de uma progressão secundária, se torna possível montar uma importante tabela, a qual implica apenas em compilar os mesmos informes das efemérides. Sendo que isso só se torna possível por essa lógica de cálculo (“Dia Efeméride”).
Esta tabela ilustra a correspondência em razão dessa seqüência lógica, a qual poderia ser ampliada com a inclusão dos informes para a progressão pré-natal (PN).
Uma efeméride personalizada para qualquer mapa astral se constitui sob esses informes essenciais de cálculo.




Como exemplo, esta tabela indica os planetas para 5 anos de progressão válida dos 56 aos 60 anos (dessa carta modelo) conforme as datas: 31/01/1924 (56 anos), 01/12/1924 (57 anos), etc.
Com esses elementos básicos se obtém uma visão global dos possíveis eventos para esse período. Sendo que, esses planetas atingem os graus indicados na tabela sempre no dia 28 de maio, ou seja:
No dia 28/05/1979 ☼ - 9 51
No dia 28/05/1980 ☼ - 10 52

Com a Efeméride Personalizada se torna possível descobrir aspectos importantes e até encontrar a data de cada evento. Para a retificação da hora do nascimento seu emprego seria imprescindível.



Como exemplo de seu uso, de acordo com o mapa radical o Ascendente (ASC) se encontra aos 13 graus e 22 minutos de Aquário.
Pela Efeméride Personalizada o Sol se define nesse grau entre: 03/02/1924 e 04/02/1924, ou seja, para esse cálculo basta proceder da seguinte forma:

13º 54’ (04/02/1924) – 12º 54’ (03/02/1924) = 1º (passo do Sol)

13º 22’ (ASC) – 12º 54’ (03/02/1924) = 0º 28’ (indicativo de “avanço”)

Pelo quanto implica em:

(0º 28’ / 1º) x 365 (dias) = 170 dias (sob transformação decimal)

Pela tabela de dias enumerados se reconhece o dia 28 de maio (data básica deste exemplo) como 148; então:

148 + 170 = 318; cujo número identifica a data dessa progressão em 14 de novembro.

Isso significa como resultante – elaborada nos conformes de correlações entre datas do processo de cálculo – que, o Sol forma uma conjunção com o Ascendente (ASC) em 14/11/1982 (ano da progressão).
Para tirar a prova, basta progredir o Sol para a data de 18/11/1982, o qual deverá atingir os 13 graus e 22 minutos de Aquário.

(continua)


domingo, 18 de janeiro de 2015

O Tempo Relativo XXVIII

O Tempo Relativo XXVIII
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo XXVIII




Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).

O Tempo Relativo

Num aproveitamento em função desse tema analítico, dos poucos informes consistentes – como subsídios – sobre a definição do futuro como componente do tempo relativo, ainda seria preciso incluir quaisquer tipos de considerações nesse sentido; cujas apropriações válidas por essa ordem devem ser reconhecidas pelos determinantes da lógica qualitativa dos 144 números.



Pela viagem no tempo os denominados “buracos de minhoca” que se definem como hipotéticos atalhos no espaço, só se sustentam através das equações sobre relatividade, numa consideração teórica apropriada para a ficção científica.
A lógica desse projeto persiste no fato de que o “buraco de minhoca” resulte num túnel de uma região cósmica para outra, pela qual seria possível viajar no tempo de acordo com a relatividade especial, ou seja, entre velocidades próximas à da luz. Nesse raciocínio ainda se inclui a possibilidade de que, as entradas (“bocas” do túnel) se correspondem sob a ordem de tempos propriamente diferentes (relativos); cuja volta propriamente dessa viagem poderia ser concluída por uma chegada da nave até num horário – um pouco – anterior ao de sua partida.



A condição fundamental do sistema consiste primeiramente em achar um “buraco de minhoca”, o qual ninguém ainda conseguiu informar aonde se encontra, e depois, seria preciso saber como abrir sua entrada (“boca”); cuja teoria não se conclui com esse necessário esclarecimento. Nos conformes da definição ainda só seria possível viajar no tempo para o passado.



Outro modelo para a viagem no tempo se constitui pelo projeto do matemático Frank Typler que se assemelha teoricamente ao de Roy Kerr – já descrito e analisado –, desenvolvido conforme a relatividade geral, segundo a qual na dependência de suficiente massa seria possível mudar ou distorcer o espaço-tempo sob o efeito da gravidade.



A definição sugere tecnicamente sob conclusões matemáticas, a elaboração de um “enorme” cilindro giratório entre qualificadas proporções específicas de peso e massa, o qual deve medir pelo seu comprimento cerca de dez vezes mais quanto ao significativo métrico de seu diâmetro.
De acordo com o sistema o cilindro deveria girar cerca de 150 mil quilômetros por segundo ou aproximadamente metade do padrão de velocidade da luz, cuja condição determinaria o efeito de um tempo distorcido em torno de seu centro; ou melhor, na posição exata que se identifica o peso concentrado de um corpo simétrico.
Por teoria, o correto emprego desse mecanismo criaria artificialmente a “semelhante” singularidade em anel de um buraco negro giratório (já descrito sob essa classificação ou denominação científica) nesse setor do cilindro.



Como resultante do processo, isso significaria – matematicamente – o encontro entre dois pontos distanciados no tempo que se correlacionam nessa área, na qual propriamente se tornaria possível iniciar uma viagem desse porte, direcionada ao passado ou ao futuro.
Para empregar esse mecanismo como máquina do tempo uma espaçonave teria “apenas” que aos giros alcançar esse setor central até suceder – por preciso reajuste de posicionamento – o efeito de deslocamento no tempo, o qual tecnicamente significaria estar navegando em torno do cilindro.




Como missão direcionada para o futuro o deslize ou deslocamento da nave se processaria no sentido de rotação do cilindro, cujo procedimento em contrário implicaria num retrocesso ao passado.
Após atingir seu objetivo o piloto só teria que afastar a nave do cilindro.
Consta ainda na teoria que seria possível viajar no passado num retrocesso do tempo somente até o instante inaugural da máquina.
As avaliações desses modelos matemáticos são úteis pelo quanto identificam de modo prático o uso das leis físicas entre edificadas combinações sob presumidas conclusões pessoais como possíveis resultantes, cujos reconhecimentos nessa ordem especulativa da lógica influem nas considerações gerais para ampliar as objetividades teóricas.
Para avaliar esse módulo científico seria preciso considerar as apurações deste estudo reconhecidas em função de observações – por analogia – sobre o trem, imã, etc.




Desse modo, o trem em toda a sua extensão serviu para justificar o tempo em termos de futuro (na frente) e passado (como último vagão). O par de janelas em ambas as laterais estabelecidas no centro do trem foram comparadas ao presente propriamente do tempo. Sendo que as outras sob as mesmas circunstâncias indicariam o presente numa ordem relativa conforme as posições individuais dos passageiros.
Por essa análise se tornou possível reconhecer (sob o apoio dos 144 números) algumas propriedades do tempo como:
O presente se estabelece na transversal (ou relativamente nas transversais) de sentido temporário, portanto, implica em polarização (dupla manifestação), cuja objetividade resulta em determinada independência 210 (presente) – 89 (Virtude) = 121 (Independência) até certo limite. Pelo quanto depende de modo imprescindível da gravidade nos conformes ideais para os átomos de carbono.
 Na avaliação desse invento, a nave espacial ao girar na área que fundamenta a gravidade em objetos simétricos como esse cilindro giratório, viajaria no tempo – caso isso consistisse numa real possibilidade – propriamente na dimensão do presente.
O efeito desse processo implicaria na possibilidade de formação do denominado “anel do tempo”. Os passageiros por esse efeito do tempo incorreriam no risco de uma manifestação diária – em suas vidas – repetitiva, sem contarem com alternativas de escape.
Para demonstrar autonomia ou independência do presente ainda que sob limites, a ilustração por esse exemplo prático serve para esclarecer nesse sentido:



Na suposição de um trem atravessando um rio – mais ou menos largo e sob velocidade moderada – no qual sucede uma competição de barcos, seria possível perceber o efeito da relatividade entre dois passageiros identificados pela ordem de duas janelas paralelas do trem. Considerando o rio como setor do presente e os barcos seus eventos, cada passageiro estaria visualizando ordens distintas do tempo propriamente imediato, ou melhor, um estaria observando barcos que já passaram e o outro os mais lentos da série. Sendo que com facilidade seria possível alternar essa ordem de observações entre os dois.
Pelos números a relatividade do tempo na dimensão do presente se justifica como natural: 66 (presente) – 32 (Naturalidade) = 34 (“relatividade”).
Conforme Stephen Hawking, as leis da física não favorecem pelo quanto significaria a viagem no tempo de objetos macroscópicos; como que para a proteção necessária da cronologia.
(continua) 


domingo, 11 de janeiro de 2015

Noções de Astrologia Mundial - Os Planetas

Noções de Astrologia Mundial: Os Planetas
Anterior: Os Signos




Noções de Astrologia Mundial: Os Planetas

Em Astrologia Mundial, os planetas também se qualificam numa ordem coletiva como significadores específicos para o diferenciado sentido de cada ação.
Por essa característica individualizada entre os planetas, conforme cada aspecto se torna possível reconhecer um acontecimento coletivo, o qual se justifica pelas correlações do mapa no geral.



O Sol representa a autoridade máxima da nação, o presidente, o governador de Estado, a aristocracia, a elite da sociedade, tanto quanto ainda, as pessoas importantes do país com expressivos destaques como: os artistas por projeções criativas na música, no folclore, pelas suas obras relevantes, ou até mesmo em razão daqueles indivíduos do próprio território que, brilham pela glória no esporte ou entre outras edificações pessoais evidentes.
Enfim, o Sol identifica o entusiasmo da população pelo êxito em quaisquer qualificativos de brilho da Nação, como também, quando tal ordem de sentimento geral ainda procede ao contrário, ou seja, nos conformes das indicadas condições astrológicas adversas (determinada por mau aspecto nas previsões).
Por analogia, o Sol representa o ouro, as minas de metais nobres, as jazidas preciosas; pelo quanto ainda seria preciso avaliar as condições da quarta casa no período de cada previsão, a qual justifica com acerto as potencialidades básicas de um território nesse sentido.
Em topografia o Sol identifica localidades residenciais requintadas, palácios, áreas de jogos e lazer, lugares iluminados, cassinos, teatros, escolas.



A Lua representa o povo em seu significativo familiar geral da nação, cuja influência implica nas flutuações, instabilidades e movimentos propriamente pelas suas fases lunares.
Pelos determinantes de seus aspectos e fases sucedem variações coletivas como: movimentos populares por entusiasmo ou descontentamento; repentinas sensações desagradáveis para a sensibilidade – naturalmente – feminina; qualificações reconhecidas de imediato no humor ou saúde (no caso de uma epidemia) do povo; em razão do quanto ainda nas mares e nas condições do bom ou mau tempo.
Pelo quanto simbolicamente compõe o significativo do povo de um país, também influi no renome de quem se destaca pela pátria por sua popularidade internacional em termos de reconhecimentos artísticos, culturais, esportivos e outros.
A Lua também indica as viagens curtas, os lugares públicos, os rios, os lagos e reservatórios de água.



O planeta Mercúrio regente dos signos de Gêmeos e de Virgem representa: o comércio, os meios de comunicações e transportes, os comerciantes em geral, o cotidiano e a notícia falada e escrita, os locutores, os jornalistas, os jornaleiros, as feiras, os mercados, os motoristas, os escritores, os intelectuais, os oradores, o correio, os carteiros, os entregadores de rua, os escritórios, os auxiliares administrativos, a telefônica, as operadoras de telefonia, os vendedores ambulantes, as gráficas e indústrias de papeis.  
Em topografia identifica estradas, as vias, as pontes, as ruas, as indicações pelo controle de trânsito, as áreas de comércio, os cabos de telefonia.
Mercúrio como indicativo de flexibilidade, movimentação pela ordem do cotidiano e sentido expresso de adaptação influi nos negócios, nas propostas econômicas, assinaturas de papeis e congêneres; pelo quanto em maus aspectos significa (no mínimo) trotes, notícias enganosas, e até distorcidas (por difamações), com possibilidades de assaltos, roubos (nos conformes de seu ambiente público) e golpes de quaisquer espécies, como no caso de aceite contratual conclusivamente desapropriado (por reconhecimento posterior) ou desfavorável.



O planeta Vênus (regente de Touro e Libra) identifica a qualidade de vida da nação, tanto pelo estilo (Libra) numa dependência de moda e harmonia, quanto ainda conforme implica na distribuição de (Touro) valores (condições aquisitivas); cujos seus aspectos influem no padrão de beleza, costumes e concórdia no país.
Por isso representa: a satisfação, a comodidade, a cordialidade, os acordos, a sustentação de costumes, a paz, a beleza, o equilíbrio, a harmonia, o afeto, o casamento, a juventude feminina, a vida mundana, manifestações de luxo, os locais reconhecidos com prazer, as indústrias e os desfiles pelo significativo da moda, as estética, as grandes produções artísticas e as apresentações de musicais, as maravilhas da arquitetura ou nos conformes de outras obras deslumbrantes, os artistas, o realce e os adereços de beleza, a perfumaria como técnica na industrialização ou por expressão sutil de requinte, a sutileza direcionada por convenção social, os determinantes da paixão nacional, os instintos comuns de qualificação regional.
 Por topografia indica os prados, os campos, os jardins, os lugares aprazíveis, as ruas bonitas.
Em mau aspecto implica em: vaidade, cobiça, inveja, discórdia; indicando ainda num sentido político a demagogia.



Marte (regente de Áries e Escorpião) identifica a força (Áries) e o potencial energético (Escorpião) como determinante poder pelas atividades da nação. Pelo quanto significa a qualidade viril masculina, o dinamismo, o ímpeto, a audácia, a imediata ação decisiva através da coragem com extrema agressividade e picardia.
Representa: as indústrias – principalmente – com atividades pelo emprego do ferro e do fogo, as siderúrgicas, as fundições, as forjarias, as fabricações mecânicas (como no caso do automóvel e demais veículos) ou de armas e munições, o Ministério do Exército Nacional.  
Marte como significativo astrológico de “pequeno maléfico” simboliza a espada que, por esse motivo corresponde pela sua regência com todos os instrumentos de cortes ou ferramentas pontiagudas (perigosas e arriscadas) utilizadas em algumas manipulações profissionais ou industriais.
Então, pelas vocações justifica os militares, os soldados, os esportistas, os caçadores, os bombeiros, os cirurgiões, os açougueiros, os industriais e outros tipos nesse sentido.
Como lugares, Marte identifica os quartéis, os arsenais, as indústrias, as delegacias, os lugares perigosos.


 (continua)

domingo, 4 de janeiro de 2015

Mitos de Sentido Familiar

MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos de Sentido Familiar

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.





Mitos de Sentido Familiar

Pela apreciação dos mitos, muitos leitores com a satisfação do entretenimento, não aproveitam o quanto tais descrições simbólicas significam (em razão de um direcionado saber) e que, possibilitam apurações mais amplas, elevadas para um sentido de ordens existenciais. O leitor propriamente dignificado para essa exploração literária (como de um “tesouro”), caso pudesse recordar os efeitos em razão de cada leitura, reconheceria as seguintes fases nesse sentido:
Inicialmente, a sensação de estar sendo transportado para um ambiente fantástico, aceito por adaptação apenas pela condição de um apropriado “faz de conta”, de ordem fictícia.
A seguir, na dependência de um envolvimento com os fatos, ocorre uma transformação espontânea nas considerações daquilo que antes se reconhecia como irreal. Pois, o próprio sistema de comunicação coopera nesse sentido com um mecanismo – especial – que promove um “estágio infantil”.
Por causa desse efeito “mágico” consta que, vários leitores dessa obra – durante séculos – se sobressaíram através da inspiração com edificações brilhantes em diversas áreas (pintura, literatura, psicologia, música, etc.).
Pelo andamento desse processo – mitológico – descritivo, ainda se reconhece na sua estrutura literária a essencial inclusão da linhagem familiar, identificada em quaisquer temas.



O mito que mais se direciona para a explicação das conseqüências de ordens familiares, se constitui propriamente por síntese, na descrição da tragédia de Édipo, em cuja situação pessoal, também envolvia inevitáveis aspectos de descendência.
Para o discernimento dessa trama, como um processo do “destino” (nos conformes da linhagem de Édipo), os procedimentos familiares anteriores devem ser examinados; desde a fundação de Tebas, estabelecida por Cadmo.




Pelo entendimento desse mito com profundidade, a miscelânea de informes, exige extrema atenção em relação aos fatos que, por entrelaçamento justificam as causas.
Penteu, um dos reis de Tebas, era filho de Equíon e de Agave. Equion se identificava como um dos guerreiros – entre os cinco – brotados da terra, mediante a semeadura dos dentes do dragão que Cadmo matara, efetivando assim essa linhagem, sob o comando da deusa Atena, pela edificação de Tebas.



Agave era filha de Cadmo com Harmonia. Harmonia era filha de Áries (Marte) e de Afrodite (Vênus), cujo relacionamento por adultério repercutiu em grande escândalo no Olimpo. O dragão que Cadmo abateu era filho de Áres.
Semele, mãe de Baco (Dionísio) era irmã de Agave. Baco, depois de se consagrar na Ásia, resolveu introduzir – sem consentimento – seu culto em Tebas. Penteu contrariado com a situação ousou acusar o deus do vinho de impostor numa tentativa de impedir os rituais, cuja intolerância ocasionou sua morte; após muito luta contra o fato (indignante).
O trágico fim de Penteu ocorrera durante uma das manifestações frenéticas dos adeptos de Baco, no qual esse rei participava sob disfarce. Pela descoberta de sua farsa, seu corpo – entre gargalhadas – foi dilacerado pelos membros do evento.



Agave que participara do ritual voltou para a corte maravilhada, pelo fato de poder trazer consigo – como honraria – a cabeça de um leão, sacrificado e dignificado como troféu. Após o auxílio de Cadmo que a livrou do delírio, Agave conseguiu identificar o – alucinante – troféu como sendo a cabeça de seu próprio filho Penteu, e se esvaiu em prantos.
No seu reinado em Tebas, Meneceu se identificava como filho de Ôclaso (que era neto de Penteu) e pai de Creonte e de Jocasta. Creonte era pai de ‘Meneceu’, assim denominado em homenagem ao rei, avô desse príncipe.
Na ocasião de incidência dos “Sete contra Tebas”, Creonte era o rei, em cuja condição vitoriosa do reino no momento, dependia – como exigência do oráculo – de que o príncipe fosse sacrificado. O rei tentou salvar seu filho com um possível meio de fuga. Mas, Meneceu ao reconhecer o fato, se ofereceu para ser imolado. Em outra versão, Creonte teria sacrificado o próprio filho.



Lábdaco, pela mesma demanda de Penteu contra o deus Baco, também morrera despedaçado pelos ataques das Bacantes. Esse rei de Tebas era filho de Polidoro com Antíope, neto de Cadmo e pai de Laio.
Com a morte prematura de Lábdaco, o príncipe Laio não poderia assumir o trono de Tebas por causa de sua idade, e mais uma vez Lico se tornou o regente de Tebas.




Lico e Nicteu eram filhos de Ctônio, um dos guerreiros brotados – ou nascidos – em conseqüência da semeadura de Cadmo. Durante a regência de Penteu, Lico exercera o comando do exército de Tebas, o qual após a morte do rei assumiu o trono.



Necteu era pai de Antíope, a qual – antes de se casar com Polidoro – por uma sedução de Zeus – disfarçado de sátiro – concebera os gêmeos: Anfião e Zeto. Antíope, num desespero de causa por temer seu pai pelo fato, aceitou a proteção de Epopeu no reino da Sicione.
Nicteu, enlouquecido com a condição de sua filha, antes de cometer suicídio, convenceu seu irmão a lutar em honra da família. Por comprometimento Lico avançou contra Sicione, venceu os exércitos e, depois de matar Epopeu recuperou sua sobrinha.
Durante a viagem de volta, em Elêuteras, os gêmeos nasceram, os quais foram abandonados. Mas, pastores escondidos pelo temor de exércitos no local, presenciaram a ocorrência e, ao se sentirem seguros acolheram os recém-nascidos que, adotaram. Em Tebas Antíope se tornou escrava de Lico.
Por causa desse fato o reinado de Lico em Tebas pela segunda vez, durou muito pouco.
Como vingança, Anfião e Zeto mataram o rei Lico e se apossaram do trono.
Laio, sem seu tutor e com regentes hostis na corte, fugiu de Tebas rumo ao reino de Pélops no qual obteve asilo durante algum tempo.

(continua)