Análise Investigativa XIII
Psicologia e Astrologia: Análise
Investigativa XIII
Análise Investigativa
Conforme avaliação anterior do
mapa, Eugen Weidmann poderia ter tomado outro rumo na vida, caso não se
deixasse levar pela tentação de praticar furtos; ao invés de que com esforço
ousasse a transmutação de seu destino.
O número 44 (Prosperidade) já
aplicado em outros temas serve para esclarecer o fato.
Pois, em combinação com outros
números do mesmo conjunto numérico pode influir em tentação e abuso nos
conformes (qualitativos) desses valores correlacionados.
Júpiter que por si próprio
significa o meio de ser beneficiado em vários sentidos (no quanto ainda implica
em exagero), também se identifica pelo número 44.
89 (Vênus) + 44 = 133 (Lua)
Para esclarecer o significativo dessa propriedade numérica de modo geral, essa primeira referência precisaria ser justificada com necessários detalhes pelo seu sentido genérico.
De modo geral isso significa que:
nenhuma espécie de Virtude (89) pessoal deve exacerbar quaisquer qualificativos
de Gratidão (133). Isso então acrescenta que a Virtude (89) se desqualifica de
seu sentido positivo; por causa de tentações para desvirtuar o seu rumo certo.
Sendo que isso incorre num delito
de ordem numérica pelo abuso criminoso da Virtude (89).
Concluindo, isso implica num desrespeito em relação ao significativo (sensato) de Gratidão (133).
Esse efeito de ingratidão já foi assinalado anteriormente sob outro aspecto.
Concluindo, isso implica num desrespeito em relação ao significativo (sensato) de Gratidão (133).
Esse efeito de ingratidão já foi assinalado anteriormente sob outro aspecto.
6 (Mercúrio) + 44 = 50 (casa XI)
Por essa representação ocorre o mesmo efeito degenerativo, cujo agravante implica no fato de Mercúrio ser o regente do Ascendente. De modo prático, isso resulta em se agrupar – por escolha – num tipo de companheirismo voltado para elementos desclassificados (50: Raridade num significado ao inverso da boa escolha).
Sendo que para reforçar o fato:
50 (casa XI) + 44 = 94 (Quiron)
Pelo mesmo significativo de desordem pessoal como identidade de caráter:
65 (Urano) + 44 = 109 (casa IX)
71 (Netuno) + 44 = 115 (casa III)
Sem necessidade de esclarecimento sobre esses maus indicadores numéricos, ainda vale comentar o significado de Netuno por esse sentido. Pois, em síntese isso generaliza a dependência da personalidade que justamente não procedeu com sensatez durante seu oportuno sentido existencial (desde seus primórdios), pelo quanto se justifica o adágio: “assim caminha o incorrigível psicopata, acima dos reconhecimentos analíticos da psicanálise em termos de causa ou fundamento”; pela definição de seus motivos.
No entanto, pela astrologia com
base numérica (dos 144 números) quaisquer procedências como causas propriamente se definem.
Conforme uma série de referências
que constam como indícios, o propósito – crucial – de Eugen Weidmann pela
prática do crime, não consistia num impulso compulsivo generalizado para o
assassinato. Mesmo tendo ocasionado mortes de maneira idêntica – com repetitivo
tiro na nuca da vítima – por lógica isso assim se conclui. Pois, sempre visava apenas
o furto conforme sua especialidade no crime.
Como vestígio por esse sentido, os assassinatos ocorreram no mesmo ano nessa ordem:
Jean de Koven em 21/7/1937
Joseph Couffy em 3/9/1937
Jeanine Keller em 4/10/1937
Roger Le Blond em 16/10/1937
Fritz Frommer em 20/11/1937
Raymond Lesobre em 27/11/1937
Isso significa que depois da primeira vítima por morte, outros casos sucederam sem os cuidados de evitar tal prática que, antes não era adotada.
Pela astrologia, a nuca simbolicamente
se relaciona ao signo de Touro (recursos em geral), cujas interpretações por
essa referência constam em descrições anteriores.
Em tese, pela determinante
influência do complexo, a ordem consistia exclusivamente num impulso compulsivo
de furtar. Ademais, o primeiro assassinato só se consumou em decorrência do
fato que desvelou de modo abrupto o foco do complexo, pelo qual a personalidade
se mantinha sob um opressivo segredo pessoal.
Pelo histórico do fato isso assim
se esclarece:
Na prática do furto, Weidmann era organizado; sem nunca atacar qualquer um que apenas surgisse. O esquema consistia em assaltar apenas turistas em Paris, cujas vítimas antes eram – sob espreita minuciosa – pesquisadas.
Por esse sistema Jean de Koven,
jovem americana que visitava sua tia Ida Sackheim de Paris, foi abordada por
ele como sua escolhida ou apropriada vítima.
Nesse contato “casual” e
agradável a moça se considerou agraciada, por ter conhecido um rapaz muito
gentil e prestativo.
De fato, pelo contentamento ela até
enviou uma correspondência para um amigo em Nova York, relatando esse
acontecimento inesperado com detalhes. Na carta constava a sua expressão de
alegria por (aos 22 anos) ter conhecido um alemão alto, bonito, muito
inteligente, cavalheiro, enfim, encantador, cujo nome era: Siegfried Sauerbrey;
com o qual iria se encontrar em sua casa que, se situava num local maravilhoso
de Paris.
Esse nome que era falso citado na
carta, também precisa ser incluído no processo analítico para demonstrar pelo
quanto tudo se integra em termos numéricos por correlações.
A tática desse assalto, cujo
presumido planejamento infalível, consistia apenas em se apoderar dos pertences
da turista do modo mais rápido, seguido pelo seu abandono – sob ameaças –,
propriamente não ocorreu nos conformes do plano.
O encontro que deveria ser de
curta duração, pelas circunstâncias se estendeu demais.
Com as formalidades habituais de
trato que se justifica para uma visita no próprio “lar” ele a recebeu; e juntos
fizeram um lanche de aparência precisamente “íntima”. Todavia, se tratava de
uma farsa, provavelmente de difícil encenação pela consumação criminosa, por
causa dos reais interesses afetivos da moça, em questões dos atrativos que
sentira junto dele (oxalá, por ocasião apropriada de sexo); o qual com isso, ainda precisava lutar
consigo próprio na tentativa de poder convencer como bom ator.
Os dois conversaram durante
horas, cujo assunto ainda se constitui num mistério.
O fato é que, em seguida ele a
estrangulou, cujo corpo enterrou em seu quintal junto da câmera com a qual ela
havia fotografado seu rosto, indevidamente, contra os propósitos – sistemáticos –
do plano, apenas de assalto, como de costume.
Nota: - Nas apurações por esta ordem de estudo, o psicopata vai se definindo nos conformes de muitas observações analíticas pelo seu conteúdo psicológico, que poderia ser denominado como "complexo (intelectual) de estar em vantagem", cuja teoria ainda deve ser exposta com mais detalhes de sua intrincada avaliação.
(continua)