FILOSOFIA DOS NÚMEROS:
Onipotência Existencial VII
Anterior: Onipotência Existencial VI
Onipotência
Existencial – Naturalmente Eterna
Em vista de imensa
altura como que, ainda apenas presumida pelo alcance conceitual à Onipotência, então
se mostra necessário uma síntese dos conhecimentos reconhecidos anteriormente,
como base sobre o assunto:
Esta
ilustração requer – por outra ocasião – de certa explicação básica, e, ainda
que pela qual contenha seu efeito conclusivo no momento, em razão de sua
necessária exposição atual, conforme alguns detalhes se mantêm, entretanto também
em aberto para novas outras avaliações analíticas.
Pela lógica dos 144
números a Onipotência se identifica pelo valor qualitativo de Independência
(121), cujo fator se define acima de tudo ao que ainda possa se manifestar com
significativo, para o discernimento satisfatoriamente conclusivo.
Por essa teoria a
Onipotência propriamente se encontra no patamar Supremo, muito acima de todas
as coisas na Eternidade...
Aliás, com a definição de
algo muito acima de “tudo”, se torna difícil até por tentativa para indicar
divisas pelos limites tais como em proximidades daquilo que não depende nem do
sentido existencial, em cujo valor de fato realmente significa apenas
abstração.
Jung comenta algo
parecido pela sustentação teórica de porte existencialmente inusitado, que só
se encontra por lógica na definição – da natureza – do Tao de Lao Tse
(Sincronicidade: 908) com a seguinte descrição:
Existe
algo de indistintamente completo,
Anterior
à origem do Céu e da Terra.
Quão
silencioso! Quão vazio!
Independente
(121) e imutável,
Gira
em círculos, desimpedido.
Pode
ser considerado como a mãe do mundo;
Cujo seu nome é Tao.
É
chamado pela Forma sem forma,
A
imagem sem conteúdo,
O
nebuloso e indefinido.
Quem
vai ao seu encontro não vê seu rosto,
O
que segue atrás dele não enxerga suas costas.
O
Tao não opera,
No
entanto, todas as coisas são feitas por ele,
Pois,
é impassível e ainda sabe planejar.
Os sábios – complementa
Jung – tomavam como ponto de partida pela sua definição o suposto estado em que
a existência das coisas ainda não se manifestava.
Sendo que, esse era o
limite extremo acima do qual não seria mais possível avançar com questões, para
pesquisas, em sentido de poder saber quanto ao inconcebível, por razões propriamente
intransponíveis; daquilo disposto como barreira, pelo nível natural de espécie
das coisas nas suas devidas condições dependentes, em reações posteriores.
Com isso, o fator de
mistério nesse sentido significaria em seu alcance máximo, algo que pelo seu
encalço não se situa em lugar nenhum, nem mesmo na condição teórica da
Existência como local genérico, na base aparente por lógica – evidentemente
concebível – da causalidade.
Jung esclarece com
facilidade conforme a possibilidade notável adquirida pelo discernimento nesse
sentido.
De fato, não se
sustenta na condição de provável ou nem mesmo lógico nenhum tipo de vontade
independente, pela manifesta atuação determinante na Existência como fator
adicional energético num comando infalível na Criação; que poderia se encontrar
entre algum elemento comum da vida (como por efeito especial de um ser com
significativo poder).
Nunca se viu (nem por
suposição) ninguém em especial que, apresentasse esse poder supremo de se
encontrar pela vontade própria acima da Existência; inclusive como um subsídio
indispensável da mesma.
Na lógica que consta
nesse livro:
Nenhuma influência do
ser por sua vontade, nunca significa qualquer poder causativo ou determinativo
pelo aspecto de efeito propulsor da força sobre o movimento universal com
independência.
Acontece que, o ser
como mera criatura de poder ilimitado na Criação, não perfaz por sua vontade
livre o direcionamento completo de comando, pelo desfecho natural das coisas
(vivas) na Existência.
De fato, nessas
circunstâncias conceituais, a Existência propriamente, equivale apenas a uma
simples obra, deveras dependente...
(continua)