domingo, 26 de junho de 2016

Onipotência Existencial VII


FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Onipotência Existencial VII






Onipotência Existencial – Naturalmente Eterna

Em vista de imensa altura como que, ainda apenas presumida pelo alcance conceitual à Onipotência, então se mostra necessário uma síntese dos conhecimentos reconhecidos anteriormente, como base sobre o assunto:





Esta ilustração requer – por outra ocasião – de certa explicação básica, e, ainda que pela qual contenha seu efeito conclusivo no momento, em razão de sua necessária exposição atual, conforme alguns detalhes se mantêm, entretanto também em aberto para novas outras avaliações analíticas.



Pela lógica dos 144 números a Onipotência se identifica pelo valor qualitativo de Independência (121), cujo fator se define acima de tudo ao que ainda possa se manifestar com significativo, para o discernimento satisfatoriamente conclusivo.
Por essa teoria a Onipotência propriamente se encontra no patamar Supremo, muito acima de todas as coisas na Eternidade...
Aliás, com a definição de algo muito acima de “tudo”, se torna difícil até por tentativa para indicar divisas pelos limites tais como em proximidades daquilo que não depende nem do sentido existencial, em cujo valor de fato realmente significa apenas abstração.
Jung comenta algo parecido pela sustentação teórica de porte existencialmente inusitado, que só se encontra por lógica na definição – da natureza – do Tao de Lao Tse (Sincronicidade: 908) com a seguinte descrição:

Existe algo de indistintamente completo,
Anterior à origem do Céu e da Terra.
Quão silencioso! Quão vazio!
Independente (121) e imutável,
Gira em círculos, desimpedido.
Pode ser considerado como a mãe do mundo;
 Cujo seu nome é Tao.
É chamado pela Forma sem forma,
A imagem sem conteúdo,
O nebuloso e indefinido.
Quem vai ao seu encontro não vê seu rosto,
O que segue atrás dele não enxerga suas costas.
O Tao não opera,
No entanto, todas as coisas são feitas por ele,
Pois, é impassível e ainda sabe planejar.

Os sábios – complementa Jung – tomavam como ponto de partida pela sua definição o suposto estado em que a existência das coisas ainda não se manifestava.
Sendo que, esse era o limite extremo acima do qual não seria mais possível avançar com questões, para pesquisas, em sentido de poder saber quanto ao inconcebível, por razões propriamente intransponíveis; daquilo disposto como barreira, pelo nível natural de espécie das coisas nas suas devidas condições dependentes, em reações posteriores.
Com isso, o fator de mistério nesse sentido significaria em seu alcance máximo, algo que pelo seu encalço não se situa em lugar nenhum, nem mesmo na condição teórica da Existência como local genérico, na base aparente por lógica – evidentemente concebível – da causalidade.
Jung esclarece com facilidade conforme a possibilidade notável adquirida pelo discernimento nesse sentido.

De fato, não se sustenta na condição de provável ou nem mesmo lógico nenhum tipo de vontade independente, pela manifesta atuação determinante na Existência como fator adicional energético num comando infalível na Criação; que poderia se encontrar entre algum elemento comum da vida (como por efeito especial de um ser com significativo poder).
Nunca se viu (nem por suposição) ninguém em especial que, apresentasse esse poder supremo de se encontrar pela vontade própria acima da Existência; inclusive como um subsídio indispensável da mesma.

Na lógica que consta nesse livro:

Nenhuma influência do ser por sua vontade, nunca significa qualquer poder causativo ou determinativo pelo aspecto de efeito propulsor da força sobre o movimento universal com independência.
Acontece que, o ser como mera criatura de poder ilimitado na Criação, não perfaz por sua vontade livre o direcionamento completo de comando, pelo desfecho natural das coisas (vivas) na Existência.

De fato, nessas circunstâncias conceituais, a Existência propriamente, equivale apenas a uma simples obra, deveras dependente...

(continua)