FILOSOFIA DOS NÚMEROS:
Onipotência Existencial VIII
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Onipotência Existencial
– Naturalmente Eterna
Num rumo progressivo do
assunto anterior, de retrospectiva teórica com interesse em mais detalhes,
importante se torna uma nova abordagem pela lógica numérica.
Conforme se constata
por efetivação lógica, uma vontade propriamente do ser significa apenas um
“tipo de onipotência” – ainda que esta quando legítima seja única por definição
– moderada ao extremo, de manifestação artificial, de condição incompleta, com
efeito parcial na existência; cujo esclarecimento por esses termos ainda
resulta da mera comparação formal.
A vontade comum,
vulgar, de qualificação inferior, resulta enfim de uma percepção existencial
apetitiva como faculdade do ser, determinada pela ordem do estímulo, a qual
seria motivada também através da mera sensação humana; sempre no rumo da
satisfação almejada.
O predomínio
propriamente onipotente não escala (numa escolha) a satisfação como propósito,
para realizar o movimento vital na Criação, nem deriva de um ato apetecível
dado ao consumo (considerado com estimulante desnecessário) na renovação de
forças.
Em sua atitude
majoritária de expressão única transcende por significado deveras superior,
supremo, a própria Existência, que meramente se identifica por Criação
Inferior.
Transcende assim em
poder, quaisquer vontades comuns, gerais, pela manifestação da força criativa
num sentido de direção universal.
Também não existe
possibilidade de nenhuma transposição de direitos nem transferência de poder
universal nesse sentido.
Por dimensão analítica
– numa visão de dentro para fora – tomada pelos níveis da existência comum
(como área sustentável de todas as coisas evidentes) a forma onipotente se
observa na característica lógica do triângulo, conforme implica assim em três
partes distintas: Onipotência propriamente, Onipresença e Onisciência.
No entanto,
significando ainda que, a Onipotência é uma só, em razão de toda a lógica
universal.
A Onipotência, na forma
mais significativa do termo, pelo universo, se identifica por Unidade Absoluta,
na ordem do poder constitucional eterna; em que as demais potencialidades
existenciais apenas se definem como derivações.
A existência (84)
popularmente concebida – com significância acima de sua real banalidade – não
passa de um mero arquétipo, entre os demais da Ordem Suprema; em cuja condição
se encontra para o subsídio de coisas consideradas efêmeras devido ao escalonamento
por níveis, pela satisfação em pormenores como ressonantes caprichos assim
denominados da Eternidade (84 {existência} – 18 {Eternidade} = 66
{Atualidade}).
Como propriedade em
função de evidência – na melhor percepção espacial –, a Eternidade (18) mantém
(162 – 78 = 84) de memória exclusivamente na forma implícita por resultado, o
significativo real de suas derivações existenciais, as quais se identificam sob
conclusões numéricas, pela matemática (incluindo ainda geometria e demais
lógicas nesse sentido como, por exemplo: no efeito sob a música).
Então, pelo sistema
existencial transitório (84: existência provisória, vulgar), na forma de enredo
(51: realidade em seus limites) atual (66: dimensão de tempo no presente), a
Eternidade (18) pode se manifestar – cientificamente – nos conformes de
reconhecida vitalidade, numa espécie de expressiva atuação que se considera por
certo significativo ao vivo; em cuja vantagem se realiza a promoção de novos
históricos na Criação, com: início, meio e fim.
Conforme foi requerido
anteriormente como alternativa para ampliação teórica, para se ter melhor
explicação do fato, mais conteúdos se encontram em disponibilidade temática do
caso, por intermédio dessa ilustração, que assim se mostra de novo:
109
[Esperança] / 121 [Independência] / 133 [Gratidão]
Neste caso os números
se estendem com mais este significativo:
109
[Onisciência] / 121 [Onipotência] / 133 [Onipresença]
Essa configuração
numérica nominal apenas identifica outros significados dessa unificação lógica
para definir a mesma característica, pela forma individual de cada setor – aparentemente
isolado – como constituinte determinante sob a expressão da trindade absoluta. Aliás,
se os apreciadores sensatos da ciência
pudessem perceber (através do necessário padrão de humildade) mais essa
propriedade como outra virtude magnânima – com exclusividade em potencial – do
triângulo se admirariam com o fato assim exposto ao bel prazer para que alguém
vislumbrasse com sabedoria, e aceitasse como sendo seu, pela sua denominada
descoberta, evidentemente. Sim, com certa disposição acertada conforme a lei do
triângulo se torna possível realizar determinada polarização excepcional, com
três fatores distintos, em cuja dicotomia aparente – similar ao recurso complementar de dois braços sob o mesmo comando – se dispõe de tais categorias
diferenciadas, que ainda assim se formam pela expressão da Unidade Absoluta,
por integração. Mas, isso faz parte de outro estudo... Então, os três números
indicados, além de suas representações conhecidas também identificam as
características de Onisciência.
Por caracterização
plenamente explícita, pelo quanto se torna possível observar e constatar, a
Existência, conceitualmente, se faz qual referência geral assim conhecida,
deveras se constituiu apenas de palavras, que foram pronunciadas em sua
formação, conforme se justifica seu início; ou de cujo propósito advém exatas
condições para a definição de sua origem: “No Princípio era o Verbo”.
Sim! A Existência
parece ter sido formada apenas por palavras, e, para não motivar mais nenhuma
questão a respeito de como isso ocorreu, fica então a resposta imediata e
antecipada do fato: Ora! Da mesma forma, como qualquer pessoa normal pode
exercer o seu dom de criar pelo uso da fala, isso aconteceu! E, este
esclarecimento pelo fundamento de tudo é o mais simples e também sensato.
120
[Disciplina] / 121 [Independência] / 122 [Iminente]
Pelo fundamento por
essa lógica: a Onipotência (121) é uma forma de revelação (122) renovadora pela
disciplinada (120) e condizente ordem constante.
Por uma configuração
desse conceito com bases de ordem prática, o domínio poderoso e constante do
tempo se mostra como ilustração ideal desse significativo.
Dessa forma, até
poderia ser dito que:
Todo conteúdo,
incluindo o seu consecutivo recipiente de apoio, não passa de uma demonstrável
obra como expressão da Existência.
Desse modo convém repetir sempre: a Existência humanamente conhecida e definida equivale apenas a uma
simples obra.
(continua)