domingo, 12 de março de 2017

Saturno em Trânsito VII







ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Saturno em Trânsito VII
Estudo Anterior: Saturno em Trânsito VI

Interpretação de Saturno em Trânsito

Na continuação deste estudo (após significações anteriores) sobre Saturno em Trânsito, segue conforme a explicação de Stephen Arroyo pela passagem desse planeta em cada Casa do Mapa no período:

Casa VII
Tal como o trânsito de Saturno por qualquer outra casa, nesta posição este planeta pode manifestar-se simultaneamente em diversos níveis de situações. Na prática devido às observações dos casos gerais, muitas pessoas neste período tendem a iniciar sociedades e outras se consolidaram financeiramente, quando Saturno se manifesta neste setor. Em razão de que, todas as relações são levadas mais a sério, e começa-se, muitas vezes, a assumir maior responsabilidade na sustentação de determinado compromisso com outrem. O ponto focal da atenção na maior parte dos casos parece ser, contudo, o das relações fundamentais na vida, como pelo casamento e compromisso familiar. Quando esse planeta cruza o descendente e começa o caracterizado avanço cíclico desde o horizonte acima, compreende-se a necessidade de relação com os outros, pela própria limitação, e os reais deveres; numa situação que assinala também a entrada do indivíduo em fase mais florescente de participação pública e social. Se alguém condiz por garantida uma relação importante ou percebe que nesta altura esta ou aquela outra, não satisfaz os compromissos, chegou o momento realisticamente certo de enfrentar a situação. Repare-se por conveniência de situações que, quando Saturno transita em conjunção exata com o descendente, concomitantemente em oposição com o Ascendente: se se espera demasiado de uma relação ou pela condição de casamento, com sensação de fato impraticável do modo como a sustentação seria pessoalmente importante na vida, é momento de enfrentar as ocorrências com objetividade e isenção de caprichos apaixonantes. Nesta fase, geralmente desenvolve-se uma espécie de frieza e reserva nas atitudes durante as relações mais reservadas, e a pessoa do cônjuge pode até interrogar-se sobre os motivos que tendem a desacostumar as decisões íntimas do casal no estilo habitual de relacionamento. Caso se possa explicar as razões desse distanciamento apenas provisório nos conformes da maior sinceridade sobre a situação do momento, pelo menos, significará um interesse atencioso de se evitar imaginações talvez piores quanto ao fato real. Nessa passagem, inevitavelmente, muitos casamentos e relações íntimas condizem com uma situação sob teste, cujo estado de tensão depende da qualidade e do nível de autenticidade pela combinação afetiva do casal assimilada no passado. No entanto, em contraste com algumas afirmações astrológicas tradicionais, a separação sob quaisquer aspectos, não é mais comum neste período do que durante aquele no qual Júpiter transita pela casa VII. Visto que, Júpiter assinala uma época na qual a pessoa procura florescer e expandir os limites normalmente usuais nas relações de interesse sustentável; sem a moderação satisfatória.
Em resumo, se determinada relação for suficientemente saudável e flexível, dedicação por atitude sustentável eis o que se percebe com nitidez em outrem durante este período; ao inverso das demais condições incompatíveis; pelo fato de se encontrar sob severa observação das pessoas, sem a devida moderação diplomática. Pois, nessa fase, a maior experiência concerne no quanto implica as atitudes das pessoas como forma inevitável de se reagir diante das situações vivenciais; pelo quanto esse seria o interesse pessoal mais importante. De fato, o indivíduo se encontra numa influência de nível social muito forte.          

Casa VIII

Este período pode acentuar algumas destas dimensões vivenciais, ou talvez todas elas: financeira, sexual, emocional, psicológica e espiritual.
Como a casa VIII está associada ao signo de Escorpião e ao planeta Plutão, este período é particularmente importante como decisão para acabar com velhos padrões de vida – ainda que implique no abandono de algum intenso desejo ou ligação íntima – para experimentar uma espécie de renascimento com os resultados. A necessidade de disciplinar os desejos e de estruturar as ligações emocionais torna-se clara, quer através de circunstâncias que impelem a enfrentar certos fatos pela pressão de alguma frustração, como por sensação realística de ordem: financeira, sexual, romântica, apaixonante, psicológica ou espiritual. Muitas pessoas sentem este período como uma instância de profundo sofrimento, cuja causa não é fácil de identificar. Algumas o comparam a uma travessia pelo inferno, na qual os seus desejos e ligações se refinam e conteúdos inconscientes afloram.     
Trata-se, em resumo, de um período para enfrentar os ultimatos da vida, as experiências inexoráveis reservadas, tantas vezes ignoradas e desprezadas. Muitos indivíduos parecem nunca preocupar-se com as realidades essenciais da vida existencialmente, no Além após a morte. Essa é a passagem para enfrentar o fato inexorável da morte com mais realismo – vale pela consciência do inevitável momento derradeiro; muitas vezes, em que as pessoas costumam dedicarem-se ao motivo de suas últimas vontades, talvez fazendo testamentos e dispondo de seus bens. Nesta fase, são também frequentes outras reorganizações financeiras pela garantia pessoal no futuro, em que, geralmente, ainda se estende visando assegurar valores espirituais num nível mais elevado. Trata-se igualmente da época em que se compreende a importância de cuidar da vida sexual e das implicações num modo geral, como as energias desse nível são canalizadas. Em alguns casos, resulta em alguma frustração sexual, forçando a pessoa a tornar-se mais reservada e disciplinada; noutras situações o indivíduo tende a agir conscientemente, visando a moderação espontânea nos conformes desse assunto. Pois é um momento em que, muitos se influenciam e absorvem melhor estudos espirituais, práticas do oculto, se envolvendo com vários tipos de investigações.
Enfim, este seria o tempo cuja chave propriamente dos interesses em maior escala, se estende pela atividade da transformação, seja esta, deliberadamente aplicada como também, inconscientemente atendida.  

Casa IX

O trânsito de Saturno pela casa IX é, em primeiro lugar, um período de assimilação das experiências de muitos anos sobre algum ideal, alguma filosofia ou conforme projetos de melhoramentos significativos da vida. É comum as pessoas encetarem um processo estruturado na obtenção de maiores conhecimentos, quer através de viagens, assiduidade de busca para aprimoramento nos estudos, comparecimento a conferências ou serviços acadêmicos de ensino, como também apenas mediante o aprofundamento individual concentrado em leituras sobre algum assunto preferencial. Muitos costumam até combinar mais de uma destas possibilidades pela ampliação do saber, como por exemplo, frequentando uma escola especializada no estrangeiro. Basicamente, trata-se de quando a influência mais forte consiste em reafirmar as crenças anteriores ou mesmo as atuais, tendência que pode significar também muito interesse pelo estudo filosófico, religioso, metafísico, ou conforme o interesse, por teorias de assuntos jurídicos ou sociais. As crenças costumam ser definidas nesta época porque, servirão depois como ideais para guiar os assuntos globais da vida e o específico rumo pessoal.   
Trata-se em resumo, de um período em que a maior parte das pessoas sente uma forte ânsia de se aperfeiçoar. Para alguns, isto significa que deverão adequar sua vida a um ideal mais elevado; outros já sentem a necessidade de viajar mundo afora, a fim de atingirem uma perspectiva mais ampla sobre a existência, por exemplo. É uma fase excelente para a aplicação séria das energias mentais na ambição de um modo sensato e evolutivo, numa situação em tudo parece caminhar para um rumo deveras amplo, e até transcender...

(continua)