ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Saturno em
Trânsito VII
Estudo Anterior: Saturno em Trânsito VI
Interpretação de Saturno em Trânsito
Na continuação deste estudo (após
significações anteriores) sobre Saturno em Trânsito, segue conforme a
explicação de Stephen Arroyo pela passagem desse planeta em cada Casa do Mapa
no período:
Casa VII
Tal como o trânsito de Saturno
por qualquer outra casa, nesta posição este planeta pode manifestar-se
simultaneamente em diversos níveis de situações. Na prática devido às
observações dos casos gerais, muitas pessoas neste período tendem a iniciar
sociedades e outras se consolidaram financeiramente, quando Saturno se
manifesta neste setor. Em razão de que, todas as relações são levadas mais a
sério, e começa-se, muitas vezes, a assumir maior responsabilidade na sustentação
de determinado compromisso com outrem. O ponto focal da atenção na maior parte
dos casos parece ser, contudo, o das relações fundamentais na vida, como pelo
casamento e compromisso familiar. Quando esse planeta cruza o descendente e
começa o caracterizado avanço cíclico desde o horizonte acima, compreende-se a
necessidade de relação com os outros, pela própria limitação, e os reais
deveres; numa situação que assinala também a entrada do indivíduo em fase mais
florescente de participação pública e social. Se alguém condiz por garantida
uma relação importante ou percebe que nesta altura esta ou aquela outra, não
satisfaz os compromissos, chegou o momento realisticamente certo de enfrentar a
situação. Repare-se por conveniência de situações que, quando Saturno transita
em conjunção exata com o descendente,
concomitantemente em oposição com o Ascendente:
se se espera demasiado de uma relação ou pela condição de casamento, com
sensação de fato impraticável do modo como a sustentação seria pessoalmente
importante na vida, é momento de enfrentar as ocorrências com objetividade e
isenção de caprichos apaixonantes. Nesta fase, geralmente desenvolve-se uma
espécie de frieza e reserva nas atitudes durante as relações mais reservadas, e
a pessoa do cônjuge pode até interrogar-se sobre os motivos que tendem a
desacostumar as decisões íntimas do casal no estilo habitual de relacionamento.
Caso se possa explicar as razões desse distanciamento apenas provisório nos
conformes da maior sinceridade sobre a situação do momento, pelo menos,
significará um interesse atencioso de se evitar imaginações talvez piores
quanto ao fato real. Nessa passagem, inevitavelmente, muitos casamentos e
relações íntimas condizem com uma situação sob teste, cujo estado de tensão depende
da qualidade e do nível de autenticidade pela combinação afetiva do casal
assimilada no passado. No entanto, em contraste com algumas afirmações
astrológicas tradicionais, a separação sob quaisquer aspectos, não é mais comum
neste período do que durante aquele no qual Júpiter transita pela casa VII.
Visto que, Júpiter assinala uma época na qual a pessoa procura florescer e
expandir os limites normalmente usuais nas relações de interesse sustentável;
sem a moderação satisfatória.
Em resumo, se determinada relação
for suficientemente saudável e flexível, dedicação por atitude sustentável eis
o que se percebe com nitidez em outrem durante este período; ao inverso das
demais condições incompatíveis; pelo fato de se encontrar sob severa observação
das pessoas, sem a devida moderação diplomática. Pois, nessa fase, a maior
experiência concerne no quanto implica as atitudes das pessoas como forma
inevitável de se reagir diante das situações vivenciais; pelo quanto esse seria
o interesse pessoal mais importante. De fato, o indivíduo se encontra numa
influência de nível social muito forte.
Casa VIII
Este período pode acentuar
algumas destas dimensões vivenciais, ou talvez todas elas: financeira, sexual,
emocional, psicológica e espiritual.
Como a casa VIII está associada
ao signo de Escorpião e ao planeta Plutão, este período é particularmente
importante como decisão para acabar com velhos padrões de vida – ainda que
implique no abandono de algum intenso desejo ou ligação íntima – para
experimentar uma espécie de renascimento com os resultados. A necessidade de
disciplinar os desejos e de estruturar as ligações emocionais torna-se clara,
quer através de circunstâncias que impelem a enfrentar certos fatos pela
pressão de alguma frustração, como por sensação realística de ordem:
financeira, sexual, romântica, apaixonante, psicológica ou espiritual. Muitas
pessoas sentem este período como uma instância de profundo sofrimento, cuja
causa não é fácil de identificar. Algumas o comparam a uma travessia pelo
inferno, na qual os seus desejos e ligações se refinam e conteúdos
inconscientes afloram.
Trata-se, em resumo, de um
período para enfrentar os ultimatos da vida, as experiências inexoráveis
reservadas, tantas vezes ignoradas e desprezadas. Muitos indivíduos parecem nunca
preocupar-se com as realidades essenciais da vida existencialmente, no Além
após a morte. Essa é a passagem para enfrentar o fato inexorável da morte com
mais realismo – vale pela consciência do inevitável momento derradeiro; muitas
vezes, em que as pessoas costumam dedicarem-se ao motivo de suas últimas
vontades, talvez fazendo testamentos e dispondo de seus bens. Nesta fase, são
também frequentes outras reorganizações financeiras pela garantia pessoal no
futuro, em que, geralmente, ainda se estende visando assegurar valores
espirituais num nível mais elevado. Trata-se igualmente da época em que se
compreende a importância de cuidar da vida sexual e das implicações num modo
geral, como as energias desse nível são canalizadas. Em alguns casos, resulta
em alguma frustração sexual, forçando a pessoa a tornar-se mais reservada e
disciplinada; noutras situações o indivíduo tende a agir conscientemente,
visando a moderação espontânea nos conformes desse assunto. Pois é um momento
em que, muitos se influenciam e absorvem melhor estudos espirituais, práticas
do oculto, se envolvendo com vários tipos de investigações.
Enfim, este seria o tempo cuja
chave propriamente dos interesses em maior escala, se estende pela atividade da
transformação, seja esta, deliberadamente aplicada como também,
inconscientemente atendida.
Casa IX
O trânsito de Saturno pela casa
IX é, em primeiro lugar, um período de assimilação das experiências de muitos
anos sobre algum ideal, alguma filosofia ou conforme projetos de melhoramentos significativos
da vida. É comum as pessoas encetarem um processo estruturado na obtenção de
maiores conhecimentos, quer através de viagens, assiduidade de busca para
aprimoramento nos estudos, comparecimento a conferências ou serviços acadêmicos
de ensino, como também apenas mediante o aprofundamento individual concentrado
em leituras sobre algum assunto preferencial. Muitos costumam até combinar mais
de uma destas possibilidades pela ampliação do saber, como por exemplo,
frequentando uma escola especializada no estrangeiro. Basicamente, trata-se de
quando a influência mais forte consiste em reafirmar as crenças anteriores ou
mesmo as atuais, tendência que pode significar também muito interesse pelo
estudo filosófico, religioso, metafísico, ou conforme o interesse, por teorias
de assuntos jurídicos ou sociais. As crenças costumam ser definidas nesta época
porque, servirão depois como ideais para guiar os assuntos globais da vida e o
específico rumo pessoal.
Trata-se em resumo, de um período
em que a maior parte das pessoas sente uma forte ânsia de se aperfeiçoar. Para
alguns, isto significa que deverão adequar sua vida a um ideal mais elevado; outros
já sentem a necessidade de viajar mundo afora, a fim de atingirem uma
perspectiva mais ampla sobre a existência, por exemplo. É uma fase excelente
para a aplicação séria das energias mentais na ambição de um modo sensato e
evolutivo, numa situação em tudo parece caminhar para um rumo deveras amplo, e
até transcender...
(continua)