sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Sincronicidade XIII






Publicação anterior: Sincronicidade XII

Sincronicidade

Ainda que, pela lógica dos 144 números sem nenhum motivo discrepante aparente, se constate a autenticidade deste processo de reencarnação como continuidade existencial inquestionável, desde o vulto histórico influente no desenvolvimento – de efeito categoricamente exponencial – dos tratados de medicina e farmacologia a partir da idade média, antes vulgo Paracelso até seu outro renascimento na posterior personalidade denominada Jung; numa situação de quase sempre ocasionar dúvidas aos céticos com a possibilidade de um fato considerado inusitado como este, por representar uma extraordinária comprovação – de nível apenas filosófico para a inacreditável realidade – e a descoberta deveras científica, se justifique acrescentar também em termos de mais reforço no caso: centenas de anos temporariamente transcorridos de uma data em questão da outra. Ainda assim, os esclarecimentos sucedem pelo tempo em progressiva disposição contínua precisamente complementar e lógica. De fato, o processo se encontra até mesmo nos conformes teóricos da definida Sincronidade de Jung. Acentuando-se que, a Sincronicidade propriamente, faz parte de uma evolutiva situação de progresso pela atual condição da Relatividade do tempo, definida por Einstein.  A explicação do fato condiz com a concatenada situação de Jung e Paracelso esclarecida pela astrologia, principalmente conforme a correlata indicação do fator Tempo em ambos os mapas.   





PARACELSO: Casa IV – 6º Touro 37’ – 30 [Tempo]

JUNG: Casa III – 5º Touro 33’–  30 [Tempo]

Supõe-se que, desde Paracelso já partira de modo latente essa ideia revolucionária pela instituição teórica da Sincronicidade, assim denominada e definida por Jung, no momento certo em que se manifestou com seu ideal amadurecer, existencialmente em desenvolvimento vivencial. Disso se presume, em razão de se associar astrologicamente com a Casa IV (setor proveniente de fatores emocionais) que, Paracelso já constatara por sensações e observações especiais, os efeitos práticos para esse sentido teórico, cuja situação de ordem anímica prevaleceu, se mantendo até por questões de sua outra reencarnação nas expressões individuais, já caracterizadas pela personalidade de Jung.       
Teoricamente, Jung, em seu livro sobre o assunto explica esse fenômeno natural:
Por causa do caráter de certa simultaneidade observada, escolhi o termo Sincronicidade para designar um fator hipotético de explicação equivalente à causalidade. Em meu artigo sobre esse fato, considerei a sincronicidade como uma relatividade do tempo e do espaço condicionada psiquicamente.
Pela filosofia numérica essa lógica consta inteiramente válida:

(30: tempo) 174 – 140 [Reciprocidade] = 34 [“relatividade”]

Aliás, conforme já foi informado e descrito aqui, Einstein, ao tomar conhecimento disso, também expôs seu parecer concordando com essa renovadora versão como correta possibilidade de fato, ficando ainda encantado com tal amplitude inusitada sobre a relatividade do tempo, assim, naturalmente tão bem observável para as situações normais na própria experiência pelo cotidiano de pessoas comuns.
Pela experimentação antecipada do fato – ainda latente – por Paracelso, consta o seguinte:
Ainda muito jovem, Paracelso foi enviado à famosa escola dos beneditinos do mosteiro de Santo André, no Lavantal, a fim de lhe ser ministrada a instrução religiosa. Foi assim que ele se tornou amigo do bispo Eberhard Baumgartner, que era considerado um dos alquimistas mais notáveis de seu tempo. Tamanho foi o ardor com que Paracelso se dedicou aos seus trabalhos de laboratório, tanta a sua força de observação nos fenômenos que estudava que, imediatamente se viu em condições insuperáveis para começar a executar um trabalho que se antecipava ao seu século.
Logo depois Paracelso se transferiu para a Basileia, onde fez grandes progressos no estudo das Ciências Ocultas com o abade Jean Trithemius, que era temido como bruxo e alquimista. Tendo abandonado de repente certas práticas mágicas, por julgá-las indignas e contrárias à divina vontade. Tinha aversão, sobretudo, à necromancia praticada por homens pouco escrupulosos, convencido de que por meio dela só se atraíam forças maléficas.

Aplicando o determinante genérico da própria Sincronicidade, até por uma questão analítica numérica como esta, é possível constatar seguramente, fatores correlacionados. 

J
e
a
n

10
5
1
14

e 6
h 1
e 1
h 9

Total:

30

Vogais:

6

Consoant

24

T
r
i
t
h
e
m
i
u
s
20
18
9
20
8
5
13
9
21
19
h 4
h 3
e 6
h 4
e 3
h 1
h 5
e 6
t  5
t  1
Total:

142

Vogais:

44

Consoant

98

Jean: (e 11) (h 19) = 30 [Tempo]
Trithemius: (e 26) (h 76) (t 40) = 142 [Moral]

Total Nome: (172) 28 (Consoantes: 122; vogais: 50) ou (e 37) (h 95) (t 40)

Valor esotérico de um nome: (e: espiritual); (h: humano); (t: terreno)

Além do número 30, Jung em sua carta astrológica se identifica com os fatores 37 (Casa 6) e 122 (Casa 8). Paracelso mantém afinidade com o número 26 (Ascendente). Aliás, o número 37 prevaleceu como experiência significativa para Jung na expressão de Responsabilidade conforme sintetiza sua Casa 6 (referente ao trabalho).
Quando não se pode levantar o mapa astral, como neste caso, um nome, por mais simples que seja como referência, também é significativo. Nestas condições, se constata como relevante o fator tempo (30) que se identifica com a Sincronicidade. Sem maiores detalhes, se justifica por essa característica que, o abade Trithemius, participa, ao menos indiretamente, pelos primórdios dessa concepção teórica de Jung, como influência através de suas aulas de magia e alquimia, cuja assimilação desses conhecimentos nem foi diretamente dele, mas ainda conforme o aprendizado estabelecido por Paracelso. Consta que o abade era conhecido como Trithemius, em razão do local de sua origem, tendo realmente recebido em batismo o nome de: Jean Heindemberg.

H
e
i
n
d
e
m
b
e
r
g
8
5
9
14
4
5
13
2
5
18
7
e 3
h 1
e 6
h 9
h 2
h 1
h 5
e 9
h 1
h 3
e 5
Total:

90

Vogais:

24

Consoant

66


Isso qualifica ainda mais o elemento tempo que fundamenta a teoria da Sincronicidade, em razão do número 66 (dimensão temporal de presente), o qual caracteriza o planeta Urano no mapa de Jung, importante regente do Ascendente.
Em suma, nesses estudos sobre bruxaria autêntica, essencialmente se considera a similitude dos componentes que fundamentam as fórmulas ditas mágicas, assim como, faz parte a escolha exata pelo envolvimento indispensável do fator tempo, fases da lua e ainda outros fatores astrológicos para essa prática.

Eberhard: 61(Consoantes: 50; vogais: 11) ou: (e 11) (h 50)
Baumgartner: 120 (Consoantes: 92; vogais: 28) ou: (e 11) (h 88) (t 21)

Total Nome: (181) 37 (Consoantes: 142; vogais: 39) ou: (e 22) (h 138) (t 21)

Como se pode notar os fatores numéricos (pelo ministrar de ensino) têm muito a haver por ressonância em termos de influência significativa. O número 61 indicando afinidade entre ambos condiz com o nome total de Paracelso, e ainda representa também o fator esotérico terreno (t) para Jung; isso sem ressaltar outros valores importantes: 22, 37, etc..
Apenas como observação pelo menos por enquanto, de efeito um tanto curioso, que conforme biografia em 1895 - 1900: Jung cursou medicina na Universidade de (também na) Basileia.  

(continua)