sexta-feira, 16 de março de 2018

Filosofia Numérica II







Filosofia Numérica II

Na lição anterior, embora ainda tida para este nível de estudo apenas como noções sobre Onipotência Existencial, extraídas de um estudo superior de filosofia numérica em outra categoria, resumindo foi ensinado o seguinte:

121 = Independência Onipotência

18 = Eternidade Manancial de Onisciência

42 (Princípio) + 102 (Conciliação) = 42 [Luz] + 102 [Trevas] = 144

16 = Privilégio Homem Humanidade espécie humana

84 = Higidez Criação (mundo) Existência

Da maneira mais natural  tudo se cria – genericamente – por “desdobramentos de massas”; como numa lapidação espontaneamente moderada de efeito restaurador em razão de uma preexistência em vias de resgate como nova presença pela responsabilidade contingente de um ato criador, cujo refinação até chegar na burilada ideal, reduz a sobra da massa aplicada a inevitável resíduo; o qual deve servir para outro tipo de realização. A sede de todo este potencial onisciente, que se define como sabedoria crucial pela existência de tudo, se encontra naturalmente nos níveis da Eternidade (18).  Mas este assunto não pode entrar em divagações desnecessárias. Por esse critério, se mantém assim, o imprescindível elo entre todas as coisas, num fato necessário e fundamental pela própria ordem da Reciprocidade. Nisso se encontra o segredo de Integração na Criação, que de outro modo nada mais significa do que a Onipotência, em sua forma onipresente como fator energético universal. Nessa situação, de modo mais amplo, sucede também uma das excepcionais funções da Pureza (com exclusiva propriedade), providencialmente, cuja explicação que melhor se adapta ao entendimento prontamente, se observa no uso prático dessa execução, a qual resulta em sua relação numérica.
Quando se repete em função de teologia a frase “... crescei e multiplicai”, o significado autêntico assim se refere ao potencial de ordem criadora pertinente ao ato executivo da Pureza (10). 

10: Pureza – Tudo se explica pela sua lógica por derivação numérica.

Uma constatação imediata se dá pelo simples exemplo:

42 [Luz] – 10 (derivando) = 32 [Natureza]: “a natureza deriva da Luz”

102 [trevas] – 10 (derivando) = 92 [Arbítrio]: “o livre arbítrio é derivado das trevas”.

Com isso pode ser demonstrado que qualquer número é derivação de algum outro. Isso até justifica a origem de tudo em razão do mesmo fator universalmente inicial, onipotente, em que se constata a imprescindível função da Pureza (10) pela manifestação de todas as coisas na Criação. O assunto é muito extenso que em se tratando de simples noção, requerente de explanações didaticamente moderadas, bem elaboradas em razão de um direcionamento correto. Então, neste particular o tópico para o momento se direciona ao assunto que se trata em especial sobre a humanidade (16).
Significa de grande importância conhecer a verdade sobre a origem da espécie humana. Pela filosofia numérica tudo pode ser ilustrado por resultados de cálculos para explicações evidentemente inegáveis, situação que requer dispêndio de tempo na descrição minuciosa. Para evitar essa demora desnecessária, apenas em alguns casos haverá aplicação desse recurso. Por outro lado, algumas conotações numéricas serão apenas notificadas (para estudo particular do interessado):

(16: espécie humana) 160 – 17 (Criatividade) = 143 (Súplica)

A existência da Criação se deve ao atendimento providencial de uma súplica da espécie humana, em seu estado ainda latente, inconscientemente. Portanto, a Criação (84) que surgiu pela manifestação da espécie humana, significa apenas uma Existência colateral, em razão da característica essencial como fator realmente Sempre Eterno. A presença da espécie humana na Existência nunca foi necessariamente requerida. Por isso que o homem se classifica propriamente pelo número 16 (Privilégio).  

84 [Criação: Existência] – 33 [Semelhança] = 51 [Realidade]

(16: espécie humana) 160 – 127 (inverso) = 33 [Semelhança: semelhantes]

Um ponto importante de ordem humana consiste no fato de que, pela gênese dessa espécie, conforme o acontecimento normal de formação ao nível de uma criatura existencial, como já se sabe por efeito de onisciência: impreterivelmente, houve um desmembramento de massas nesse sentido. Resumindo essa situação, concomitantemente se entende que, no começo era o caos, em termos de manifestação pessoal, assim como se sabe da importante integridade, requerente de sua manifestação individualizada, como presença de consistência integral. De modo inviável de vida, cada inteiro como componente de massa humana apenas servia para embargar a situação de seus semelhantes.  Isso inclusive esclarece a estranha lógica pelo resultado numérico da seguinte conotação:

(16: espécie humana) 160 – 83 (Fraternidade) = 77 [Mistério]

Nos níveis da teologia, o cumprimento do primeiro mandamento entre os dez inscritos na tábua de Moisés, deveria ser interpretado como uma obrigação humana irrevogável! Não existem desculpas para contornar uma infração nesse sentido.  
No entanto, a doutrina cristã diverge sobremaneira quanto a isso.  Pelos 144 números se esclarece o motivo:

(16: espécie humana) 160 – 106 (Comiseração) = 54 [Infinito; sem limites]
  
Pela sua própria origem a comiseração (106) humana (16) não tem limites. Desse modo, se justifica o aproveitamento dessa propriedade numérica para com a espécie humana, cuja característica condiz em certa facilidade de se condoer perante os percalços alheios. A humanidade havia perdido essa solidariedade comunitária entre seus semelhantes...

Como leitura sobre o assunto alguns trechos foram extraídos da Mensagem do Graal, escritos por Abdrushin:


Primeiro Mandamento


Eu sou o Senhor teu Deus! Tu não deverás ter outros deuses ao meu lado!

Quem for capaz de ler corretamente estas palavras, nelas certamente já verá o julgamento de muitos que não observam este mais nobre de todos os mandamentos.
“Tu não deverás ter outros deuses!” Muitos imaginam muito pouco sob estas palavras. Tornam-nas demasiadamente fáceis para si mesmos! Imaginam entre os idólatras certamente em primeiro lugar somente aquelas pessoas que se ajoelham diante de uma fileira de figuras de madeira, onde cada uma representa um determinado deus, pensam talvez também nos adoradores do diabo e semelhantes transviados, aos quais, na melhor das hipóteses, referem-se com compaixão, contudo, não pensam aí em si mesmos. Olhai calmamente para vós próprios e examinai-vos, se talvez também fazeis parte dessas pessoas!
Um possui um filho, que lhe significa de fato mais que tudo, pelo qual seria capaz de qualquer sacrifício, e que o faz esquecer tudo o mais. Outro coloca os prazeres terrenos acima de tudo e, mesmo que tomado da melhor boa vontade, não seria capaz de privar-se deles por motivo algum, se uma tal exigência lhe fosse apresentada, que lhe permitisse livre decisão. Um terceiro, por sua vez, ama o dinheiro, um quarto, o poder, um quinto, uma mulher, outro, honrarias terrenas, e todos, em última análise, em tudo isso somente... a si mesmos!
Isso é idolatria no mais verdadeiro sentido. Disso adverte o primeiro mandamento! Proíbe-a!

Extraído do livro: Na Luz da Verdade: Os Dez Mandamentos – Abdrushin


 


Em sua Mensagem do Graal, Abdrushin, indica uma opção não só amena como ainda até muito agradável para a criatura humana, poder cumprir o Primeiro Mandamento de Deus, sem contrair nenhuma culpa:



Adoração a Deus

Pode-se dizer sem receio que o ser humano ainda nem compreendeu a absoluta naturalidade para ele de uma adoração a Deus, menos ainda a praticou. Observai como vinha sendo feita até hoje a adoração a Deus! Conhece-se somente um pedir ou, falando ainda melhor, um mendigar! Apenas aqui e acolá também acontece alguma vez, por fim, que se elevem orações de gratidão provenientes realmente do coração. Isso, no entanto, só se dá, como grande exceção, sempre quando e onde uma pessoa recebe inesperadamente uma dádiva toda especial, ou é salva subitamente de um grande perigo. Para ela torna-se necessário que haja aí o inesperado e o súbito, quando, enfim, resolve fazer uma oração de agradecimento. Da mesma forma, as coisas mais extraordinárias podem cair-lhe no colo sem merecimento, no entanto, jamais ou apenas mui raramente chegará a pensar em agradecimento, tão logo tudo corra de maneira serena e normal. Se a ela, bem como a todos que ela ama, for sempre presenteada saúde de modo surpreendente, e se não tiver preocupações terrenas, então dificilmente ela resolverá fazer uma sincera oração de agradecimento. A fim de provocar em si um sentimento mais forte, o ser humano necessita sempre, infelizmente, de um impulso todo especial. Quando as coisas lhe vão bem, nunca se dá espontaneamente a esse trabalho. 
[...] 
A verdadeira adoração a Deus não se manifesta em exaltação, nem em preces murmuradas, tampouco em súplicas, genuflexões, contorções de mãos, nem em estremecimento bem-aventurado, mas em alegre ação! Na jubilosa afirmação dessa existência terrena! Pelo usufruir de cada momento! Usufruir significa aproveitar. Aproveitar, por sua vez... vivenciar! Não, porém, em jogo e dança, nem em desperdícios de tempo que prejudicam o corpo e a alma, os quais o intelecto procura e precisa como equilíbrio e estímulo de sua atividade, mas no olhar voltado para a Luz e para a vontade da mesma, que estimula, eleva e enobrece tudo quanto existe na Criação!
Para tanto se faz mister, porém, como condição básica, o conhecimento exato das leis de Deus na Criação. Estas lhe mostram de que maneira ele deve viver, se quiser ser sadio de corpo e de alma, mostram exatamente o caminho que conduz para cima, ao reino espiritual, no entanto, deixam também que ele reconheça de modo claro quais os horrores que têm de sobrevir-lhe quando se opõe a essas leis!

Trechos extraídos do livro: Na Luz da Verdade – dissertação nº 29 - Abdrushin