domingo, 27 de dezembro de 2009

Estudos de Numerologia: 3 - Interpretação

Estudos de Numerologia

Interpretação de Uma Personalidade

sobre J.F.Kennedy: Início

John Fitzgerald Kennedy

John = consoantes (32); vogais (15); total (47)

Fitzgerald = consoantes (93); vogais (15), total (108)

Kennedy = consoantes (68), vogais (10); total (78)

Resumo:
Vogais: 15 + 15 + 10 = 40
Consoantes: 32 + 93 + 68 = 193 - 144 = 49
Geral: 47 + 108 + 78 = 233 - 144 = 89 - (ou: vogais 40 + consoantes 49 = 89)



Tipo Numérico: (consoantes: 193 – 144 = 49; vogais 40; geral: 233 – 144 = 89) As consoantes representam o lado extrovertido, e as vogais o lado introvertido.

O lado extrovertido – consoantes – está marcado pelo fator Heroísmo (49), que indica impulsividade, arrojo ou prazer pela aventura. Isso muitas vezes – conforme outras indicações -, pode afetar o senso de responsabilidade por excesso de confiança (como neste caso já foi observado). Entretanto, as parcelas das consoantes indicam também: simplicidade (32 Naturalidade), Juízo (93) e vigor (68 Fertilidade), as quais somadas totalizam 193 – 144 = 49. Isso abranda, em parte, a impulsividade do Heroísmo, pois, 193 – 100 = 93 – a Opinião (100) é o Juízo. E, 49 – 32 = 17, ou seja, a combinação destas 3 parcelas, pode ser interpretada como improvisação de forma natural mas decidida. Como a Fertilidade também consta – entre as consoantes -, isso pode significar – observando também outros números, como o 78, que vem do nome Kennedy -, tendência incontrolável para aventuras românticas. E, qual seria a pujança desse heroísmo? 193 – 68 = 125 Originalidade. O fator Originalidade significa de modo geral: folclore e tradição, pois: 124 Tolerância / 125 Originalidade / 126 Sublimação. A Originalidade é um fator muito ligado à terra; indica pátria, raças e costumes dos povos. Indica a Tolerância que só um tipo de povo (ou raça, ou pátria), pode ter, porque, aprendeu a suportar algo (comum da própria terra), o que transmutou por sublimação, o que se tornou original e tradicional. Isso indica que essa personalidade sentia imenso orgulho por sua terra e seu povo. Sua bravura (Heroísmo) era no sentido de poder defender sua tradição. Indica também que o senso heróico dessa personalidade era proveniente de sua própria opinião (193 – 93 = 100). Ele era um homem de grande potencial (68) e de opinião. O tipo numeral geral é 89 Virtude. A Virtude determina a eficácia pessoal sob a forma de dons naturais ou cultivados – indica também grande habilidade. Em vibração com a Virtude é que podemos exteriorizar com facilidade nossos recursos pessoais. O dom de controlar e comandar com naturalidade era o grande dom desse homem.Considerando as 3 parcelas que sintetizam esse número 89, podemos fazer as seguintes perguntas: O que se tornaria Inesquecível (78), como característica dessa Virtude? Virtude 89 – 78 Inesquecível = 11 Misericórdia. A Misericórdia está associada ao signo de Aquário; em Numerologia Tradicional é um número de destaque, pois indica preocupação com as “massas” (o próximo). O número 11 representa também a síntese do nome “John”, que se relaciona com a Realização (47), ou seja, 4 + 7 = 11. O número 11 – que também é a letra K – rege o senso fraterno, o impulso progressista, o que poderia ser complementado com o número 47, indicando realizações de interesse coletivo. E o que podemos discernir (108) dessa Virtude? (89+144 = 233); 233 – 108 Discernível = 125 Originalidade. Novamente deparamos com a Originalidade, a qual poderia ser traduzida como “puro patriotismo”, pois, 113 Abstração / 125 Originalidade / 137 Mensurável (a Originalidade começa onde termina a Abstração e acaba onde começa o Mensurável, ambos pertencentes ao Padrão da Fidelidade 5). E quais seriam as realizações (47) dessa Virtude? Virtude 89 – 47 Realização = 42 Princípio. O Princípio é quase sempre indicado como precursor de um novo tempo (o Tempo 30 termina onde começa o Princípio 42). Podemos deduzir que esse fator se relaciona com leis, decretos e ordens.

É interessante notar que, de acordo com a Numerologia Tradicional, esta personalidade tem o tipo numérico relativo ao número 8, pois, 89 pode ser reduzido: 8 + 9 = 17; 1 + 7 = 8. Os números 125 e 17 também se reduzem a 8, quer dizer; existe muita relação com esse número. Em seu mapa astrológico ele possui 3 planetas em Touro, representante do número 8, que é um fator fixo e da terra (temperamento nervoso).Além das perguntas indicadas pelos números básicos de um nome, podemos fazer muitas outras de acordo com os 144 números. Por exemplo: Como seria o fator de liderança desse tipo de número 8? Transformando em números teremos: 8 + 144 – 123 (Liderança) = 29 (Maravilhoso). Nota-se com isso que, um número 8 pode se tornar um elemento ideal como líder. E a base desse número 8, o que indicaria em termos de liderança? 89 (base) + 144 – 123 = 110 (Reversível). O Reversível (110) deve representar para o líder (123), portador de virtudes (89), condições de muitos prós e contras em suas atuações. O Reversível é uma reação provocada por nossas próprias ações. Isso parece até que explica – em parte – no fato de sua morte. Com o número 127 Anti modelo, podemos encontrar certas transformações radicais – ou transições -, pois, ele indica o que um número dispensa, expele ou tem com excesso. Então, essa transição radical indicada para o tipo numérico 8 seria: 8 + 144 – 127 = 25 Confiança. Isso inclusive já foi observado anteriormente, que aliás condiz bem com as indicações bibliográficas dessa personalidade. O fato é que sua morte pode ter ocorrido em função de seu excesso de auto-confiança; se expondo desnecessariamente. Para o número básico 89 essa transição seria: 89 + 144 – 127 = 106 Comiseração. Isso justifica o fato de ter havido grandes comoções e piedade, no mundo todo, após sua morte.

Estatística das Letras:

Temperamentos:

Bilioso = 6

Nervoso = 6

Sangüíneo = 3

Linfático = 6

Fases:

Cardinal = 6

Fixo = 10

Mutável = 5

Os temperamentos Bilioso, Nervoso e Linfático estão em equilíbrio. O Sangüíneo, que se apresenta em menor destaque, no entanto, pode se salientar, pois, o equilíbrio rigoroso dos 3 outros indica também, uma certa anulação de um para o outro. O equilíbrio exato dos 3 temperamentos citados implica numa certa espécie de “fiscalização”, que um pode exercer sobre o outro. Daí, a característica sangüínea tende a se manifestar, mas de forma não plena, ou seja, carente de suas funções ideais. Isso pode indicar para a personalidade uma certa condição de “inocência” em termos de relações. A auto-confiança tende a se expressar explícita, legítima (como uma qualidade quase “infantil” pela insuficiência expressa pelo temperamento sangüíneo), o que deixa transparecer em sua comunicação, um tipo, até certo ponto “ingênuo” ou sincero demais em seu atuar. O Fixo também é um fator em excesso. Isso indica a tendência de ser o centro de tudo em demasia. Tudo dentro dos padrões; teimosia, resistência, estabilidade, etc.
A linguagem astrológica transmite quase a mesma coisa que a numerologia, diferenciando apenas em termos de colocação simbólica. Podemos dizer que, uma pode complementar a outra. A astrologia é muito útil em razão de poder determinar períodos e fases no transcorrer da vida de uma pessoa. A numerologia parece ser mais simples em termos de interpretação do caráter e comportamento humano. Podemos integrar esses dois sistemas, o que deve enriquecer nossas pesquisas em relação à personalidade humana.

ESTUDOS ASTROLÓGICOS: 5 - Astrologia e Medicina

Astrologia e Medicina
(Texto raro e antigo recuperado para: Estudos Astrológicos)









continua

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Estudos de Numerologia - 2

Estudos de Numerologia

Interpretação de Uma Personalidade

Uma razoável interpretação, não deve seguir apenas o sentido técnico. Em poucas palavras, deve constituir apenas da própria Opinião de seu autor. Quem já leu sobre a Opinião – aqui descrita – sabe que, na pura Opinião, existem também os sentimentos intuitivos (100 – 10 = 90). Eu, particularmente, em minhas interpretações atento para o seguinte:

37 Responsabilidade / 38 Generalidade / 39 Ilusão

No princípio de uma interpretação, o fator principal deve ser o genérico (38), quer dizer, o mais comum. Isso significa: se estamos interpretando um número (ou signo, ou seja lá o que for), o qual representa uma pessoa,  um dos “genéricos” desta, seria por exemplo : o sexo.

Sabendo o sexo, já temos a primeira classificação (divisão). A Generalidade entre a Responsabilidade e a Ilusão, nos indica o sentido da interpretação. O que é comum (38) se diferencia em razão de suas responsabilidades (37) e ilusões (39). Entretanto, temos que partir do denominador comum, daquilo que interpretamos. Se a interpretação é sobre uma pessoa feminina, esse simples gênero, já condiciona muita coisa. De genérico em genérico podemos ir seguindo até chegar nas diferenciações. As diferenciações, se encontram justamente nos exageros ou carências de um fator genérico. Seja esse fator genérico, uma pessoa, um objeto, uma lei, um tema científico, um padrão numérico, não importa, o que importa é esse nosso procedimento: partir do comum no sentido da descoberta (desconhecido).

Como exemplo de interpretação de um nome, vamos utilizar o seguinte:

John Fitzgerald Kennedy

De acordo com as somas das letras temos:

John = consoantes (32); vogais (15); total (47)

Fitzgerald = consoantes (93); vogais (15), total (108)

Kennedy = consoantes (68), vogais (10); total (78)

Tipo Numérico: (consoantes: 233 – 144 = 49; vogais 40; total 233 – 144 = 89) As consoantes representam o lado extrovertido, e as vogais o lado introvertido.

Nosso primeiro nome – ou o nome pelo qual somos chamados – expressa o nosso tipo “popular”, a espécie de caráter – ou temperamento – que aparentamos ter. Nosso tipo “popular” é modelado de acordo com o nome pelo qual somos chamados. Desse modo, podemos exercer influência sobre o destino de outrem, apenas pela forma da qual o chamamos. Isso indica que colocar apelidos em outrem se torna algo perigoso, o que poderia representar um peso cármico sobre nós, porque não temos o direito de modelar o tipo “popular” de nosso semelhante. O nome “John” implica num tipo popular realizador (47), e também voltado para as renovações: 4  + 7 = 11 (isso conforme a Numerologia Tradicional). Mas, J.F.K. era mais conhecido como Kennedy. Esse nome está assinalado pelo padrão do Inesquecível (78), onde as vogais representam a Pureza (10) e as consoantes a Fertilidade (68). A síntese (conforme a Numerologia Tradicional) representada pelo Amor (7 + 8 = 15 = 6), determina um nome romântico, ligado ao sacrifício. Nosso segundo nome determina uma qualidade complementar de nosso tipo, caráter, temperamento ou modo de agir. O fato é que ele só costuma ser pronunciado ou referido – geralmente – em momentos de grande respeito ou de grande importância em nossa vida. Ele pode indicar também o lado mental – o fundo das idéias - , a capacidade que se desenvolve com o passar dos anos. No caso de “Fitzgerald” essa referência é bem mental. Suas vogais indicam Sapiência (15), suas consoantes Juízo (93) e o total o Discernível (108). Isso indica grandes possibilidades de desenvolvimento intelectual. Nosso nome hereditário representa o fator básico de nossa família. Ele equivale ao nome – ou número – pelo qual estamos enraizados. Nele se encontra o que temos de semelhante com nossa família. O nome “Kennedy” (consoantes: 68; vogais: 10; total: 78), indica que o laço familiar é sustentado pela tradição (78 = Inesquecível; passado). Os descendentes que nascem daí, são apenas tipos inesquecíveis, interligados. Tipos estranhos não são admitidos nesse meio (isso em termos de nascimento) familiar, pois a Pureza (10) e a Fertilidade (68), impedem que isso ocorra. A grosso modo, podemos considerar essa Fertilidade válida como tipo genético associado à Pureza. Os portadores desse sobrenome também estão fortemente associados com o passado, mas, num sentido essencial de se poder resgatar antigas culpas. Por isso, são exigentes e determinados com o “destino” que devem buscar em suas vidas. Nesse parentesco existe um entrelaçamento muito forte. A base geral das vogais é representada pela Penitência (40). Sendo 40 (vogais)  o lado introvertido, indica predisposição íntima pelo sacrifício, esforço para alcançar metas. Quando queremos encontrar detalhes sobre um número – como no caso do 40 – podemos relaciona-lo com suas parcelas constituintes, sob a forma de perguntas. Por exemplo, o que seria essa Sapiência (15), como participante da Penitência (40)? O Resultado (25 Confiança) indica que essa forma sacrificada de se expor vem da confiança em si próprio. E a Pureza (40 – 10 = 30 Tempo), que está sempre associada a um fator emocional pode indicar tensão, preocupação no sentido de um bom aproveitamento de próprio tempo. A duplicidade do número 15 (Sapiência) pode indicar também aproveitamento do tempo em estudos, aprimoramentos e muitos pensamentos.O lado extrovertido – consoantes – está marcado pelo fator Heroísmo (49).

Continua



domingo, 13 de dezembro de 2009

ESTUDOS ASTROLÓGICOS 4: A Paranormalidade

ESTUDOS ASTROLÓGICOS 4: A Paranormalidade
A Paranormalidade
Item 2
Item 3

(continuação)




Ludwig Van Beethoven – nascido: 16/12/1770 – Júpiter, 3 graus e 20’ de Capricórnio – em trígono com a Criatividade (17), localizada no Zodíaco em seus 2 graus e 30” de Virgem.


Pelas anotações deixadas por Beethoven conclui-se que a produção da “Quinta Sinfonia” teve início em 1800. Sua conclusão, porém, por volta de 1807, na mesma ocasião da “A Pastoral”, sua sexta sinfonia. Fica assim evidenciado o seu estafante cuidado em sua elaboração. Para as considerações ulteriores, devemos lembrar que, seu sintoma de surdez teve início em 1798. Necessário se faz, recordar também esta cena de sua infância:

- Ludwig!

- Sim papai estou aqui... ouça como as árvores estão cantando; elas entoam a mais bela música!

- Ora! Ouvindo as árvores? Seria melhor que me ouvisse...você precisa é estudar, isso sim! Precisa se tornar um prodígio como Mozart!

Teria ele a virtude da clariaudiência? Seria então, um paranormal com a obrigação de se tornar um músico?

Sem perder os detalhes de nossa hipótese, vamos imaginar uma cena de alguém com problemas de audição: Beethoven, solitário em seu aposento, pancadas fortes na porta, alguém muito apressado clama por ele, e, o inusitado acontece, inesperadamente lhe vem ‘a tona, por inspiração: o esboço da Quinta Sinfonia, que renasce desse ruído desagradável. Sol, Sol, Sol, Mi Bemol, numa divisão simples, mas, muito forte, como o clamor de alguém batendo à porta, condição suficiente para originar a mais famosa partitura com seus quinhentos compassos. Seria bastante simples tirar estas conclusões, mas o mistério torna-se ainda mais complexo, levando em consideração que, Beethoven poderia ter se dedicado à astrologia e ao esoterismo (Saturno se encontra exatamente no grau da Fraternidade – 83).

Em Astrologia Folclórica ou Medieval, dá-se às notas musicais os seguintes significados em relação aos planetas:

Sol = nota Dó; Lua = nota Fá; Mercúrio = nota Mi; Vênus = nota Lá; Marte = nota Sol; Júpiter = nota Si e Saturno = nota Ré.

Juntamente com seu mapa astrológico, pode ser observado o seguinte: Beethoven inicia a Quinta Sinfonia com a nota Sol (planeta Marte – o quinto planeta), mas, o tom acorde é “Dó Menor”, sendo “Dó”, como nota, a representação do Sol de Leão, regente de sua quinta casa. As notas, Sol, Sol, Sol, Mi Bemol, abrem o tema soando fortes, sem um complemento harmônico (isoladas), numa divisão muito comum; podendo assim indicar as oposições de Marte com Lua, Mercúrio e Sol. A grosso modo, parece que a melodia foi extraída de seu próprio mapa astrológico. Em astrologia, o signo de Gêmeos, em sua forma gráfica simples, faz lembrar uma “porta”; que como representação literal, não deixa de ter também esse significado. No mapa astral de Beethoven, Marte se encontra em Gêmeos em oposição com os planetas já citados em Sagitário. Mercúrio, como está no exílio, perde meio tom (em termos de música), ou seja, de Mi passa a Mi Bemol.

Na Sexta Sinfonia, A Pastoral, o acorde fundamental é Fá Maior (Lua, Sol, Vênus). Sua introdução faz uma variação de: Si Bemol, Dó, Mi, Fá. Um trecho repetitivo comum é constituído das seguintes notas: Lá, Fá, Dó, Lá, Fá (ou Vênus, Lua, Sol, Vênus, Lua). Se esta obra foi baseada em sua própria carta astrológica, e, sendo a sexta casa, a casa do trabalho (localizada no signo de Virgem), isso aventa a possibilidade dele ter reconhecido a existência de Netuno em quadratura com a Lua, em seu próprio tema natal. Mas como? Esse planeta (Netuno) só foi descoberto em 1846. Representação astrológica: o sacrifício e a fantasia do povo pela boa produção em benefício da civilização (Plutão em Capricórnio), eis a razão de ser da Sexta Sinfonia.

Condições Favoráveis e Importantes: Vênus nos 25 graus de Capricórnio se encontra exatamente no Padrão da Sublimação (126); Marte, 22 graus de Gêmeos, se encontra exatamente no Padrão da Adaptação. Disso, é possível tirar conclusões de seu poder. A quadratura de Netuno com a Lua pode implicar em condições paranormais.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

ESTUDOS DE NUMEROLOGIA - 1

Estudos de Numerologia


Numerologia Tradicional

A numerologia tradicional se serve apenas de 9 números. Como o número 9 – entre nós – vale como a Justiça, até que esse sistema não está errado, porém, torna-se com isso muito limitado. Nesse sistema, cada letra do alfabeto passa a ser representada por um dos 9 números. Então, através do processo da adição, um nome pode ser reduzido a um dos 9 números. Geralmente, a interpretação é feita de acordo com a Cabala ou com as representações simbólicas do Tarot. Entretanto, foi possível observar que, nesse processo da numerologia tradicional, a representação dos números está associada à qualidade dos signos astrológicos. Dessa forma, o certo então seria usar doze números – e não 9 – de acordo com o próprio zodíaco astrológico. Diante disso, alguns “nomes” representados pelo número 3, então poderiam indicar uma simbologia relacionada com o número 12, porque 12, pode ser reduzido a 3 (1 + 2 = 3). Outros, como representantes do número 2, poderiam estar associados ao número 11 (1 + 1 = 2). A mesma consideração poderia ser tida em relação aos números 10 e 1. Associados à astrologia os 12 números equivalem aos signos:

1 – Signo de Áries – representa a Coragem

2 – Signo de Escorpião – Representa o Silêncio

3 – Signo de Gêmeos – Representa a Liberdade

4 – Signo de Capricórnio – Representa a Honra

5 – Signo de Leão – Representa a Fidelidade

6 – Signo de Peixes – Representa o Amor

7 – Signo de Libra – Representa a Temperança

8 – Signo de Touro – Representa o Respeito

9 – Signo de Sagitário – Representa a Justiça

10 – Signo de Câncer – Representa a Pureza

11 – Signo de Aquário – Representa a Misericórdia

12 – Signo de Virgem – Representa a Graça

Para demonstrar que a numerologia tradicional tem se servido da representação dos signos astrológicos, temos as seguintes observações:

O número 1 – para a numerologia tradicional – sintetiza a independência, que é uma qualidade do signo de Áries. O número 2 tem como palavra chave: receptividade – ou profundez – que se relaciona com signo de Escorpião; e, integração ou associação, qualidade própria do signo de Aquário (número 11). O número 3 tem sentido de versátil, e, ligação com a comunicação, que são qualidades inerentes ao signo de Gêmeos e ao signo de Virgem (número 12). O número 4 indica refinamento ou moderação que são características do signo de Capricórnio. O número 5 indica autonomia (suficiência) que caracteriza o signo de Leão. O número 6 tende para o “servir”, qualidade esta, implicada com o signo de Peixes. O número 7 indica equilíbrio e “atitude correta”, condições próprias ao signo de Libra. O número 8 representa objetividade e realização, qualidades do signo de Touro. O número 9 tende para uma representação no sentido universal ou filosófico, que são equivalências do signo de Sagitário. Disso se conclui que, a numerologia deveria então partir diretamente da técnica de interpretação astrológica, podendo utilizar assim todos os seus recursos.

O Número de Um Nome

Utilizando a correspondência seqüencial entre letras e números, podemos encontrar o tipo numérico especifico de um nome:

A = 1; B = 2; C = 3; D = 4; E = 5; F = 6; G = 7; H = 8; I = 9; J = 10; K = 11; L = 12; M = 13; N = 14; O = 15; P = 16; Q = 17; R = 18; S = 19; T = 20; U = 21; V = 22; X = 23; Y = 24; W = 25; e Z = 26.

Por exemplo: Antonio da Silva (nome fictício)

A(1), N(14), T(20), O(15), N(14), I(9), O(15), D(4), A(1), S(19), I(90, L(12), V(22), A(1)

Devemos somar, separando as vogais das consoantes:

Vogais = 51

Consoantes = 105

Total = 156; reduzindo (-144) = 12

Separa-se as vogais das consoantes porque: as vogais indicam a introversão da personalidade e as consoantes o tipo de extroversão da mesma. Desse modo, as vogais vão indicar o lado “interior”, e, as consoantes o “eu exterior”.

Temos que calcular também os Temperamentos e as Fases, desse nome:

1 = A; 13 = M; 25 = Y; (números relativos: Coragem - Bilioso,Cardinal)

2 = B; 14 = N; 26 = Z; (números relativos: Silêncio – Linfático, Fixo)

3 = C; 15 = O; (números relativos: Liberdade, Sanguíneo, Mutável)

4 = D; 16 = P; (números relativos: Honra,Nervoso, Cardinal)

5 = E; 17 = Q; (números relativos: Fidelidade, Bilioso, Fixo)

6 = F; 18 = R; (números relativos: Amor, Linfático, Mutável)

7 = G; 19 = S; (números relativos: Temperança,Sanguíneo, Cardinal)

8 = H; 20 = T; (números relativos: Respeito,Nervoso,Fixo)

9 = I; 21 = U; (números relativos: Justiça, Bilioso, Mutável)

10 = J; 22 = V; (números relativos: Pureza, Linfático, Cardinal)

11 = K; 23 = W; (números relativos: Misericórdia, Sanguíneo, Fixo)

12 = L; 24 = X; (números relativos: Graça, Nervoso, Mutável)



Por contagem (utilizando a tabela) chegamos ao resultado.

Disso, vai resultar para o nome de Antonio da Silva a seguinte classificação:

Temperamentos

Bilioso = 5

Nervoso = 3

Sanguíneo = 3

Linfático = 3

Fases:

Cardinal = 6

Fixo = 3

Mutável = 5

Só com os Temperamentos e as Fases, já se pode extrair muitas informações sobre um tipo numérico. Mas, isso não será feito agora com esse nome fictício, o qual serviu apenas de base para os esclarecimentos dados.

Na próxima etapa será apresentado e interpretado temas numerológicos de nomes conhecidos.

(continua)

ESTUDOS ASTROLÓGICOS - 3: A Paranormalidade

A Paranormalidade









(continua)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

As Qualidades Básicas dos Números

As Qualidades Básicas dos Números


Conhecer as qualidades básicas (ou primitivas) de um número se tornam importantes, principalmente, quando a interpretação se relaciona com a numerologia. A numerologia se aplica na interpretação de nomes por meio dos números. Quando um nome tende mais para uma certa qualidade numérica, isso deve servir de recurso na interpretação. A falta de determinada qualidade do mesmo, também deve servir como informação importante em uma análise.

Em primeira instância, os números se classificam em gênero: masculinos (impar) e femininos (par). As principais características do fator masculino são: ação, decisão, arrojo, impulsividade, confiança e determinação. As principais características do fator feminino são: reação, cooperação, sustentação, manutenção e exigência. De acordo com essas qualidades já podemos classificar – logo à primeira vista, mas, sem exageros – determinado número. Outra condição importante que determina a qualidade de um número e o seu fator de fase. A lei do movimento determina 3 fases básicas:

Cardinal - Representa o próprio movimento: dinamismo, atividade, energia, disposição, decisão, iniciativa e determinação. Sua palavra chave é: Tensão.

Fixo – Representa o eixo que centraliza o movimento: estabilidade, fidelidade, segurança, padrão e apoio. Sua palavra chave é: Resistência.

Mutável – Representa a própria flexibilidade determinada pelo movimento: influência, instabilidade, adaptação, sensibilidade e dedicação.

Surge então, com essa classificação: números cardinais masculinos e cardinais femininos; fixos masculinos e fixos femininos; mutáveis masculinos e mutáveis femininos.

Cardinais

Masculinos: Coragem (1) e Temperança (7)

Femininos: Honra (4) e Pureza (10)

Fixos

Masculinos: Fidelidade (5) e Misericórdia (11)

Femininos: Silêncio (2) e Respeito (8)

Mutáveis

Masculinos: Liberdade (3) e Justiça (9)

Femininos: Amor (6) e Graça (12)

Combinando as qualidades de gênero e fase então: o número 1(Coragem) seria um elemento dinâmico e determinado; o 3 (Liberdade) teria um dinamismo em adaptação; o 2 (Silêncio) representaria um elemento de reações conservadoras, e assim por diante.

Temperamento dos Números

Fogo = Bilioso (ou Colérico)

O elemento fogo – que determina o Temperamento Bilioso – é de uma qualidade quente e seca. Ela é ativa, representa domínio, vivacidade, ímpeto e exigência. A qualidade seca é rígida e conservadora.

Terra = Nervoso (ou Melancólico)

O elemento terra – que determina o Temperamento Nervoso – é de uma qualidade fria e seca. A qualidade fria é passiva – representa: inércia, inatividade, retração; a qualidade seca, resistência e condensação. No geral representa: reserva, paciência, resistência e conservação.

Ar = Sanguíneo

O elemento ar – que determina o temperamento sanguíneo – é de uma qualidade quente e úmida. A qualidade úmida é distribuidora e plástica – equivale a uma manifestação de mobilidade que se torna contagiante. De modo geral indica: elasticidade e relacionamento.

Água = Linfático (ou Fleumático)

O elemento água – que determina o Temperamento Linfático – é de uma qualidade fria e úmida. Desse modo representa: brandura, comodidade, sensitividade, sentimento e natureza instável.

Gênero dos Temperamentos (Elementos)

Por causa da própria lei do movimento – que polariza tudo – os elementos também apresentam dois outros gêneros: o Gênero Individual (ou Pessoal) e o Gênero Coletivo (ou Impessoal). Pessoal: interesse pela própria unidade que representa e significa. Impessoal: maior interesse num sentido social. Pessoal e Impessoal indicam características sutis dos 4 tipos de Temperamentos. O gênero Pessoal tem certa semelhança com o gênero masculino (ativo) e o impessoal com o feminino (passivo). Entretanto, tudo isso significa uma questão de detalhe bastante minucioso dos elementos. De modo geral, o gênero dos elementos – individual ou coletivo – se encontra na própria função de dependência que um tem pelo outro (complemento). O Fogo é sempre masculino (ativo) e complementado pelo ar, que apesar de masculino, se torna passivo em relação ao fogo. Pois, o ar deve alimentar o fogo. A Terra é sempre feminina e complementada pela água, que apesar de ser também feminina, se torna positiva como reagente da terra.

Elemento Fogo (Temperamento Bilioso)

Pessoal (ou Individual)

Coragem (1) – Cardinal

Fidelidade (5) – Fixo

Impessoal (ou Coletivo)

Justiça (9) – Mutável

Elemento Terra (Temperamento Nervoso)

Pessoal (ou Individual)

Respeito (8) – Fixo

Graça (12) – Mutável

Impessoal (ou Coletivo)

Honra – (4) – Cardinal

Elemento Ar (Temperamento Sanguíneo)

Pessoal (ou Individual)

Liberdade (3) – Mutável

Impessoal (ou Coletivo)

Temperança – Cardinal

Misericórdia (11) – Fixo

Elemento Água (Temperamento Linfático)

Pessoal (ou Individual)

Pureza – Cardinal

Impessoal (ou Coletivo)

Silêncio (2) – Fixo

Amor (6) – Mutável

Conhecendo as qualidades básicas dos 12 Padrões, fácil se torna encontrar todas as qualidades de qualquer número. Pois, basta subtrair o número em questão por doze (ou por um múltiplo de doze ideal), quantas vezes for necessário, até chegar a um número igual a 12 ou inferior a 12. Isso significa que esse número mantém as mesmas qualidades básicas que esse obtido como resultado. Por exemplo: 25 – 12 = 13 – 12 = 1. Portanto 25 (Confiança) mantêm as mesmas qualidades básicas que a Coragem (1). Outro exemplo: 100 – (96 = ”múltiplo de doze”) = 4 (Honra), e daí por diante.

ESTUDOS ASTROLÓGICOS - 2: A Paranormalidade

A Paranormalidade
(continuação)










(continua)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Aritmética Qualitativa (10)

Axioma 22







Existe um Arquétipo, um modelo absoluto, universal e imanente para cada coisa no Universo, que transcende em qualidade, por ser o extremo máximo daquilo (que é seu relativo) o qual coordena, sustenta, determina, dá objetividade e energização, de acordo com seu próprio denominador comum; fato este, que justifica o alinhamento (escala), a atração e integração entre análogos e homólogos, em razão de indefinidas dimensões de ordem cósmica; por isso, existe também, necessariamente, o sentido de mundos paralelos escalonados.

Perfazendo o circuito, o axioma 22, termina onde começa o axioma 1. Conclui também que: o perfazimento (perfeição) entre objeto e seu arquétipo não se conclui, embora, se encontrem sob a configuração nesse sentido (20 Segurança / 21 Perfeição / 22 Intransponível). Mas, a evolução das coisas também perfaz (particularmente) seu sentido eterno; pois, nada pode se tornar seu próprio modelo (em seu percurso). Em suma, a “coisa relativa” (relativa a um arquétipo) perfaz seu sentido eterno de modo contínuo (lento), a corrente (irradiação) de um arquétipo já tem um sentido que se perfaz instantaneamente. Um dos princípios elementares que sustenta o axioma 21 está explícito no axioma 4: “não pode haver um potencial negativo, independente”. Como tudo que se manifesta objetivamente é apenas relativo, então, deve ser dependente, o que equivale a ser relativamente negativo – pelo menos em função dessa dependência. O objeto (isso se refere a tudo, mesmo ao arquétipo) deve apresentar dois fluxos em movimento, o próprio num sentido individual, e, o da corrente, a qual se interliga a seu arquétipo. O estado de pureza absoluta (ou, 100% unitária) se restringe apenas ao fator arquétipo, condição esta, que o torna acessível, apenas de modo abstrato. Abaixo do padrão arquétipo, todos os outros elementos são apenas relativos a ele. Arquétipo é a qualidade específica de um padrão da realidade objetiva, seu fator determinante, o qual deve servir apenas de modelo (abstrato) para tantos outros elementos análogos, que são apenas relativos aos seus devidos modelos. Isso implica também em que: o grau de pureza dos elementos em geral, se subdivide entre escalonadas dimensões existentes; conforme a maior ou menor proximidade (abstrata) de cada um com seus próprios modelos.

Modelo e Grandeza

“Uma teoria é coerente se e só se possui um modelo (Teorema de Gödel / Henkin).

Um sistema pode ser completo mas inconsistente, ou consistente, mas incompleto, mas jamais ser simultaneamente consistente e completo (Teorema de Gödel) – e ele provou seu teorema usando a chamada lógica impura das hierarquias entrelaçadas”.

Tradicionalmente, em estatística, uma análise descritiva dos dados se limita a calcular algumas medidas de posição e variabilidade, como a média e a variância, por exemplo. Contrária a essa tendência, uma corrente mais moderna, liderada por Turkey, utiliza principalmente técnicas visuais, em oposição aos resumos numéricos. Quando se procede a uma análise de dados, busca-se alguma forma de regularidade padrão ou “modelo” presente nas observações. Podemos então escrever de modo formal:

Dados = Modelo + Resíduos (D = M + R)

Tukey chama M de parte suave dos dados, enquanto R é a parte grosseira. A parte R é tão importante quanto M e a análise dos resíduos constitui uma parte fundamental. Basicamente, são os resíduos que definem se o modelo M é adequado ou não para representar os dados,ou seja, de acordo com os resíduos é que se determina e se encontra o modelo ideal. Mas, D – R = M; os dados sem os resíduos tendem para o modelo. E, D – M = R; dados sem um modelo são resíduos inúteis. Portanto, o resíduo é uma diferença, e, não existe nenhuma diferença que possa ser independente (axioma 4).

Na fórmula clássica (G = U x M), a unidade (U) é uma constante, embora de forma relativa, é o denominador comum (padrão) da grandeza. A medida (M) é apenas uma variável. A grandeza, por si mesma - ou num sentido global – é abstrata. Pois, grandeza tem um sentido relativo de modelo, o que implica em pura abstração. É preciso encontrar um modelo para se obter uma estrutura, conforme o teorema; entretanto, em toda estrutura deve-se levar em conta os resíduos (D = M + R). Sem resíduos, uma estrutura seria apenas abstrata, sem consistência. Modelo Abstrato seria equivalente a D – R = M; e, isso de acordo com axioma 21 (e outros axiomas também), não seria possível de forma prática. Isso indica também que, quanto mais uma grandeza tende para a abstração, mais se aproxima do Modelo, no entanto perde em significado, ser torna apenas genérica. Modelo, propriamente dito, deve se apresentar de modo natural e universal (mesmo que essa universalidade seja oriunda apenas de uma simples propriedade matemática). Os 144 números e suas “palavras chaves”, surgiram naturalmente, por analogia, por entendimento profundo sobre o Zodíaco e seus signos. Surgiu sob a intenção sincera de se poder determinar com uma só palavra, para cada um dos doze signos, aquilo que se poderia chamar de síntese. Agora, os 132 fatores restantes apareceram naturalmente, pois 12 x 12 = 144. Os 12 primeiros números foram concebidos por analogia entre a escala musical (12 notas), no confronto com os 12 signos (de acordo com uma formula simples, a qual implicava como resultado, o sentido de “oitavas” - ver em apresentação - ). Não era de se esperar (nem havia intenção), uma estrutura assim tão coerente.

“Os números 144 e 1440 se encontram em todas as manifestações dos Ciclos e os reencontramos nas Escrituras. 144 é formado pelo quadrado de 12, o algarismo da Manifestação; ele representa também o primeiro período acelerativo do ciclo de 360. Ele pode, assim, ser considerado como um ‘ciclo de conclusão’.”(Yves Christiaen).

ESTUDOS ASTROLÓGICOS - 1

As Glândulas Endócrinas E A Paranormalidade
Este texto antigo é raro, mas de interesse (para estudos astrológicos), por isso foi recuperado:














(continua)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Aritmética Qualitativa (9)

Axioma 21


Quando um conjunto em sua função precípua tende para determinado Limite (no suposto sentido de uma finalidade qualitativa ideal); sua função oposta (passivo ou complementar), também tende para esse mesmo Limite, muito embora em sentido contrário; o qual inclusive pode ser medido ou discernido qualitativamente. Pois, torna-se perfeito, em termos de evolução e finalidade, que o fim encontre seu princípio, pela própria realização ou sustentação de sua ordem escalar, e, de acordo com a própria lei do movimento.

Este, remonta em parte o axioma 14.

Perfeição (21) = Execução completa, acabamento, perfazimento, ato ou efeito de perfazer, dar conclusão, execução completa, bondade ou excelência no maior grau, primor, formosura, correção, mestria, requinte.

Perfeito = Inteiro, completo, pleno, cheio.

Perfazer = concluir, completar número de; acabar de fazer, executar.

O perfeito vem do verbo perfazer. Uma finalidade deve perfazer sua rota num sentido evolutivo (ciclos), que de uma forma ou de outra, tende ao encontro de seu princípio. Portanto, no perfazimento deve haver um fator de integração. Os extremos estão em consonância ou se tocam. A finalidade vai ao encontro do princípio. Por exemplo: o intrincado (problemático) tem seu marco zero ou ponto de partida, exatamente na fronteira, a qual separa o simples do complexo, cuja proporção de um para o outro é a mesma; diferenciados apenas em razão do sentido oposto que cada um deva tomar.

Conjunto Mistério (intrincado)

Mistério 77 (é impar, se tomarmos suas partes):

77/2 - 38 - 39; e passivo < ativo

Traduzindo em palavras:

50% do Mistério é Ilusão (39) e 50% é o comum (38 = Generalidade). Mas, a Ilusão é maior que as coisas comuns. O Mistério é formado pela Ilusão criada pelo condicionamento que temos em relação ao nosso conhecimento deveras superficial das coisas em comum. O véu do Mistério, nos mesmos os colocamos por comodismo ou falta de aprofundamento no saber. Não existe Mistério algum, nós é que não discernimos corretamente, coisas simples e comuns. É como Einstein disse a Heisenberg: “O que vemos depende das teorias que usamos para interpretar nossas observações.”

Princípio da Complementaridade: é a característica de objetos quânticos possuírem aspectos opostos, tais como de onda e partícula, onde apenas um desses estados podemos observar em um dado arranjo experimental. Bohr descreveu uma maneira nova de estudar o paradoxo da dualidade onda-partícula. Essas propriedades são complementares, que nos são reveladas em experimentos complementares: quando tiramos uma foto de difração de um elétron, estamos revelando-lhe a natureza de onda, quando lhe seguimos a trajetória em uma câmara de condensação, observamos-lhe a natureza de partícula. Os elétrons não são ondas nem partículas, sua verdadeira natureza transcende ambas as descrições.

“Se há alguma regra básica da ciência, ela é, em minha opinião, a aceitação da obrigação de reconhecer e descrever toda a realidade, tudo que existe, tudo que acontece...”(Abraham Maslow).

Disse, David Bohm, “que ciência não pode ser praticada sem realismo”.

A realidade se encontra na hierarquia da Liberdade: ... (39 Ilusão / 51 Realidade / 63 Incomensurável)

A Realidade começa onde termina a Ilusão, o sonho e a fantasia, e, vai até o Incomensurável. A Realidade está implicada em vida, relações, luta e jogo.

Fuga da Realidade: A pessoa permite e persiste no fato de que não deve se inteirar nunca sobre assuntos considerados desagradáveis para o seu dia a dia. Então, passa toda sua existência condescendente de si própria; não aceita comentários transcendentes, como por exemplo, sobre a vida após a morte, e, tantos outros desse naipe. Daí, vai rompendo o elo com a Realidade pela satisfação da Ilusão. Alguém desse tipo está em desacordo com este axioma 21, o qual determina o perfazimento (pela própria Realidade). Isso porém, pode repercutir em futuras contradições do entendimento, como são nos paradoxos, os quais tem que conviver sob o sintoma do pânico; uma certa pessoa, só por causa disso. Depois que isso ocorre a trajetória de aprendizado é longa. A pessoa tem que “fatorar” qualitativamente a Realidade física e desopilar a verdade, e, tudo por polarização. Qualquer evento e qualquer pensamento se torna uma obrigação de se obter um esclarecimento geral e profundo; pois tudo é recebido polarizado em seu sentido (dual). Como por exemplo: Viver é um privilégio ou um direito? – Caso se encontre uma solução para consolo; surge novas polarizações sobre o mesmo tema, e, daí não há mais limites. E quem criou isto? – Quem criou não foi só a própria pessoa pois, essa responsabilidade também deve ser relacionada com:

Os 5 Princípios do Realismo Materialista : determinam a filosofia do Realismo científico (mecânica clássica e sistema de física baseada nas leis do movimento de Isaac Newton).

1 Objetividade Forte

Uma teoria sobre realidade que não faz referência nenhuma ao sujeito ou ao envolvimento do observador. Descarte concebeu a idéia de que o mundo poderia ser um autômato – uma máquina mundial. Descarte tomara emprestado de Aristóteles a idéia de objetividade; ou seja, que objetos são independentes e separados da mente.

2 Determinismo Causal

Filosofia segundo a qual o mundo é causal e inteiramente determinado pelas leis do movimento e condições inerciais, de acordo com Newton. Esse princípio foi reforçado por Pierre Simon Leplace.

3 Localidade

Idéia de que todas as interações ou comunicações entre objetos ocorrem por meio de campos ou sinais que se propagam através do espaço-tempo, obedecendo o limite da velocidade da luz (teoria da relatividade, como uma nova extensão da física clássica).

4 Monismo Físico, ou Materialista

Teoria do materialismo único – a qual apóia o Positivismo Lógico: onde devemos nos manter ‘a distância da metafísica e considerar apenas o que podemos experimentar ou aquilo que podemos tornar objeto de experimento.

5 Epifenomenalismo

De acordo com este princípio, todos os fenômenos mentais são explicados como epifenômenos, como fenômenos secundários da matéria. A idéia básica consiste em aceitar que, a denominada função “consciência”, constitui apenas uma propriedade do cérebro.

Mas, a Realidade não é o materialismo, e, a própria física quântica ( de acordo com a teoria de seus precursores), prossegue cada vez mais distanciada desse esdrúxulo Realismo Materialista.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A Linguagem da Cruz Aplicada

A Linguagem da Cruz Aplicada

Com os recursos apresentados como formas de interpretação dos 144 números, os interessados por este assunto, já têm os meios necessários de utilização prática. Existem outros recursos que eu utilizo, mas, por enquanto, estes já são suficientes para os que estão se iniciando. O mais simples é o da “pergunta”, ou seja, subtrair um número de outro, em seguida vem o método das duas escalas, e, por último o da interpretação através do quadrado, que é um pouco mais complexo. Em suas pesquisas, cada um pode escolher o método que quiser ou até todos de uma só vez. Lembrando que os 144 números em sua utilidade prática, servem para todos os tipos de pesquisas. Portanto, neste nosso estudo, eu devo dissertar sobre vários assuntos como demonstração. A Palavra fundamental de cada número é bastante genérica, por isso, muitas vezes, pode conter outros significados práticos do “dia a dia”. Para facilitar, apresento a seguir as mais utilizadas de modo prático:

1 – Coragem = poder, iniciativa

2 – Silêncio = calar, modificar, transformar

3 – Liberdade = permitir, liberar

4 – Honra = engrandecer, pesar, peso

5 – Fidelidade = centralizar, padronizar

6 – Amor = gostar, amar, querer

7 – Temperança = equilibrar

8 – Respeito = valorizar

9 – Justiça = buscar, necessitar

10 – Pureza = mostrar, apresentar, o que existe de puro

11 – Misericórdia = “é amigo de”, “se associa a”

12 – Graça = proteger, “trabalhar pelo”

13 – Experiência = jogar, aventurar

14 – Comunicação = trazer

15 – Sapiência = justificar,esclarecer,ensinar,conhecer,saber

16 – Privilégio = conseguir, obter

17 – Criatividade = gerar, criar

18 – Eternidade = depender, demorar

19 – Beleza = inspirar, atrair, admirar

20 – Segurança = defender

21 – Perfeição = manter, conservar

22 – Intransponível = evitar, desconhecer, impedir

23 – Humildade = limitar, “o mínimo”, “o menor”, “o pouco”

24 – Predileção = preferir, escolher

25 – Confiança = confiar,”implicar em”

26 – Congeneridade = análogo,”a seguir”,”o seguinte”,sequência

Por exemplo:

Modéstia 56 – 9 Justiça (necessitar) = 47 Realização. A Modéstia necessita (ou busca) sua Realização.

Mistério 77 – 14 Comunicação (trazer) = 63 Incomensurável (simples demais).

30 – Tempo: tem sentido de “hora de”

Inesquecível 78 – 30 = 48 Apetecível; no momento de Inesquecível é hora do Apetecível (desejo, vontade, saudade).

31 – Arte: pode indicar: artimanha, esperteza, artifício

Modéstia 56 – 31 = 25 Confiança. A Modéstia tem a artimanha de se poder inspirar Confiança.

32 – Naturalidade = natureza (tudo relativo a natureza)

33 – Semelhança = “precisa parecer”, “precisa mostrar”, equivalência

Decência 65 – 33 = 32 Naturalidade. A Decência precisa mostrar naturalidade.

Opinião 100 – 33 = 67 Sustentação.

39 – Ilusão = “pode enganar”, esconder, dramatizar (encenar)

42 – Princípio = iniciar, começar

Evidência 88 – 42 = 46 Popularidade. A Evidência já inicia com popularidade.

46 – Popularidade = “permite o crescimento”, cheio,soma, entropia

54 – Infinito = futuro, espaço

Serventia 111 – 54 = 57 Outorga. O futuro da Serventia consiste do fato de ter que empenhar-se.

66 – Atualidade = presente, moda

Sensatez = 118 – 66 = 52 Eficiente. A Sensatez deve ser Eficiente no presente.

78 – Inesquecível = passado, memória, saudade

Sensatez 118 – 78 = 40 Penitência. O reconhecimento do passado pode significar sofrimento para o sensato.

111 - Serventia = “como trabalha”, “para o que serve”, trabalho

Dedicação 114 – 111 = 3 Liberdade. A Dedicação serve livremente.

101 – Suficiência = “o que é mais importante”

Legalidade (144 + 45 = 189) – 101 = 88 Evidência. O mais importante para a Legalidade é a Evidência.

A Importância do número 13 - Experiência

O valor do número 13 se mostra em seu sentido de “causa”, e , isso se justifica porque: pequenas causas podem implicar em grandes efeitos. Exemplo:

Evidência 88 – 13 = 75 Apoio. A causa de Evidência implica em Apoio.

O número 42 também serve para complementar esse sentido:

88 – 42 = Popularidade. O princípio da Evidência transcorre com popularidade.

Parece que o número 13 caracteriza mais esse efeito de “causa”, do que o próprio Princípio (42). Muitas vezes, podemos compreender melhor um número por intermédio do número 13:

Iminente 122 – 91 Regeneração = 31 Arte. Isso indica que as iminências podem ser regeneradas com algum tipo de Arte. Fazendo uso do número 13, temos uma explicação melhor assim: 122 – ( 78 + 13 = 91) = 31. Isso indica que o fator de regeneração (91) representa uma causa (13) Inesquecível. Desse modo, podemos regenerar causas do passado – que são situações iminentes – através da Arte. Daí, o número 91 (neste caso) passou a ser interpretado como “causas do passado”. O número 79 Consolação, pode representar uma causa atual – causa do presente -, pois: 66 + 13 = 79. Por exemplo: Credulidade 135 – 79 = 56 Modéstia. Isso indica que a crença – como causa atual – pode ser um consolo apenas modesto. O 67 Sustentação pode representar uma causa com implicação no futuro (54 + 13 = 67). Moral 142 – 67 = 75 Apoio. Isso pode ser interpretado assim: A autêntica Moral emprega aquilo que sustenta – como sendo o correto – interessada apenas no que possa repercutir no futuro. E assim, podemos caracterizar – ou definir – os outros números com essa propriedade de “causa” do número 13, que é o número dos pesquisadores (Experiência).



sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Aritmética Qualitativa (8)

Axioma 20

Todo conjunto tende a manter seu próprio índice de segurança. Portanto, é lógico e evidente o fato dos conjuntos se apresentarem revestidos de alguma forma. Condição válida para todos os conjuntos reais.

A lei da “meia verdade”, em relação ao que se aparenta, proposto pelo axioma 19, pode induzir o seguinte: Conjuntos têm o direito de se apresentarem bem vestidos ( ou revestidos), quer dizer, nada necessariamente precisa ser explícito; esta é a forma certa de segurança. O axioma 20 então surge como uma extensão daquele outro.

Daí se extrai o seguinte:

O fator mais importante de um conjunto é sua finalidade precípua.

Na finalidade precípua se encontra a fidelidade que condiciona seu fator cardinal, sua força, seu padrão.

Segurança e proteção são os instrumentos ideais e básicos da finalidade.

As propriedades naturais dos conjuntos são frutos dessa forma própria de cada um de se manter em segurança (com sua própria roupagem). O fenômeno da “aparência própria” também tem a mesma origem.

Os conjuntos buscam uma semelhança com o Conjunto Imaginário Universo Geral; isso explica a mínima uniformidade estrutural possível como exigência geral. Isso pode ser observado ou constatado através da Teoria dos Números, pois estes seguem num sentido estrutural. Notoriamente, a Teoria de Origem das Espécies, de Darwin, pode contribuir de certa forma pela explicação deste axioma, com o seguinte:

“Que na luta pela sobrevivência todas as espécies deviam “competir”, fato em que a natureza só podia selecionar os mais aptos”.

Um conjunto real se subdivide em departamentos especiais de várias ordens pela própria manutenção e segurança. Pois em verdade, conjuntos não passam de comunidades em desenvolvimento. Isso exige estrutura, e pode envolver luta, competição, seleção e adaptação. O que é real não pode ser estático pois requer movimento. Movimento implica em ritmo. O ritmo implica em fases, ciclos e períodos seqüenciais conforme uma escala. O próprio tempo se apresenta dentro de uma escala: cada hora é apropriada para determinado assunto; o mesmo ocorre com cada dia. O mesmo pode ser observado diante da semana, mês, ano e daí por diante. Uma indústria, por exemplo, para funcionar devidamente, não pode ter apenas sua fábrica como único departamento, pois, requer de outros setores de apoio. Uma indústria então deve ser como um instrumento musical, que nada mais é do que uma escala. Além disso, não se deve esquecer que, um instrumento musical precisa ser bem tocado.Os conjuntos também funcionam de acordo com uma escala hierárquica. A escala então é a forma explícita que vale como padrão para a mínima condição estrutural comunitária; princípio básico da distribuição. O modelo comum, ideal e universal de estrutura comunitária se encontra na escala cromática. Ela é o paradigma da ordem. As autênticas escalas são naturais. Os próprios átomos estão ordenados em escala conforme a Tabela Periódica. A seqüência primitiva dos números naturais também segue numa escala de ordem determinada; precípua condição da teoria dos números. Uma escala é como um roteiro implícito na própria forma de um conjunto. Nela estão contidas as regras da competição, que vão determinar o sentido de cada elemento no grupo. Um exemplo disso pode ser encontrado em música. O fator determinante em música é a melodia. A melodia nada mais é do que um roteiro escolhido de acordo com a própria escala. Mas, a escala também tem seu próprio roteiro, que no entanto é fixo. A melodia já é uma seqüência própria, personalizada, de sentido específico, embora seu roteiro esteja condicionado pela escala. Dessa forma, a melodia descreve intuitivamente “uma história”. Entretanto, a melodia é apenas um arranjo finito de notas que pertencem ‘a escala fundamental. Pode-se dizer que a seqüência da escala natural também é uma melodia, embora fixa e padrão. Na melodia existe criatividade, que ocorre apenas em função de livre escolha da aplicação seqüencial dos intervalos. Na escala universal já está implícito em potencial todos os intervalos equivalentes a padrões de forças. Portanto, não existe, necessariamente uma fonte livre de força, quer dizer, na verdade ela está implícita em todas as coisas, sob a determinação de uma lei geral. Einstein, define o seguinte: “De acordo com a teoria da relatividade, não há distinção essencial alguma entre massa e energia. Energia tem massa e massa representa energia. Em vez de duas leis de conservação, temos apenas uma, a da massa-energia. Folgadamente, a maior parte da energia está concentrada na matéria; mas o campo que circunda a partícula também representa energia, embora em quantidade incomparavelmente menor. Poderiamos, portanto dizer: Matéria é onde a concentração de energia é grande, e campo onde a concentração de energia é pequena”.

O campo tem uma relativa associação com espaço, que por outro lado, pode dar vazão ao fundamento de escala. Toda melodia deve manter a seguinte propriedade: o fim tende a atingir o começo, como um efeito fundamental de arremate. O círculo deve ser fechado, pelo encontro de uma finalidade com o seu princípio; e, isso se torna estrutural em termos de escalas. Se o CIUG (Conjunto Imaginário) expulsa tudo em suas proximidades pelo poder da luz, o espaço, ao contrário, acolhe tudo em suas infinitas distâncias. O espaço é o corpo do CIUG, seu manto protetor e sua escala determinante. Tudo se encontra na dependência desses dois fatores. A escala é a manifestação objetiva e majoritária (ação direta) do CIUG. De acordo com o próprio enunciado deste axioma, o índice de segurança de um dado conjunto também deve existir sob a forma escalar. O fator escala é aquilo que integra unidade a conjunto ou conjunto a unidade (como o próprio Einstein demonstrou em sua teoria energia-massa). Unidade e Conjunto, reciprocamente se relacionam em cadeia, ou seja, se enquadram no contexto das hierarquias entrelaçadas (conforme ocorre com toda função escalar).

Hierarquia Entrelaçada é um circulo vicioso, como ocorre com a melodia: o fim deve alcançar seu início. Para poder sair desse circular é preciso dar um “salto” para fora do sistema.

A ordenação primitiva dos números naturais determina a linearidade. A soma em seqüência dos números ímpares tende para a determinação da escala de espessura: 1 + 3 = 4; 1 + 3 + 5 = 9; 1 + 3 + 5 + 7 = 16; etc. Cada quadrado (formado pelos números ímpares) determina – aos saltos – um novo grau de espessura, como numa escala. Portanto, essa escala tem seu fundamento de acordo com uma hierarquia entrelaçada, que também é paradoxal, porque: em qualquer quadrado está implícita a possibilidade deste poder conter todos números ímpares somados até o infinito. Portanto, é preciso “saltar” do sistema para anular o paradoxo conforme prevê o Teorema de Gödel: “Todo sistema matemático substancial tem que ser incompleto ou inconsistente; há sempre uma proposição que um sistema matemático não pode provar com seus próprios axiomas, mas ainda assim, podemos intuir a validade da proposição”.

No caso do quadrado, podemos dizer que, este pode ser considerado uma unidade-conjunto (como no caso energia-massa). A escala é um fator de integração entre unidade e conjunto, e, também, o paradigma de ordem geral.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Interpretação dos Números através do Quadrado da Cruz

Interpretação dos números através do Quadrado da Cruz


‘A partir do número 13, existe um outro processo de análise onde se emprega 9 fatores em seqüência numérica, organizados de acordo com o quadrado, o qual representa um tipo lógico da cruz. Tudo resulta da seguinte lógica:

06-07-02
01-05-09
08-03-04

Devemos notar que os números ímpares (masculinos) ocupam os seus espaços, sendo que, juntos formam uma cruz. Os números pares (femininos) ficam de fora. Os 5 números ímpares constituem a cruz e os números pares a anti cruz. Na integração da cruz com sua anti cruz, obtém-se a seguinte propriedade:

A soma de quaisquer linhas ou colunas é sempre igual a 15 (incluindo as duas diagonais,ou seja em xis). E essa propriedade se estende perante qualquer seqüência de 9 números. Indicado porém, mais ‘a partir do número 13.

Princípio Ativo

O princípio ativo representa sempre o número que estamos analisando, ou seja, o primeiro entre os nove. Chama-se princípio ativo porque equivale a uma individualidade, um tipo de temperamento, uma vontade ou uma espécie de qualidade, que comanda suas ações em função dos outros números seguintes. O princípio ativo representa a índole ou caráter de um tipo numérico específico.

Meio Ativo

O meio ativo representa o instrumento que serve para executar as ações do princípio ativo. Chama-se meio ativo porque equivale a um determinado tipo de capacidade, poder, disponibilidade ou ferramenta ‘a serviço de um princípio ativo. É através dele que um princípio ativo consegue liberar suas ações ou executar sua vontade.

Finalidade Ativa

A finalidade ativa representa o tipo de projeto do princípio ativo. Na finalidade ativa se encontra a “busca”, o problema a ser resolvido, as aspirações e o destino que um princípio ativo deve seguir.

Princípio Passivo

Tudo que existe está em movimento, e de acordo com a lei do movimento tudo se apresenta de forma dual. Se o princípio ativo implica em ação, disso deve surgir uma reação, que é representada pelo princípio passivo. O princípio passivo representa tanto as reações de outrem quanto os tipos de reações do próprio princípio ativo. Equivale a um fator análogo e homólogo do princípio ativo.

Meio Passivo

Representa a qualidade de reação do princípio passivo, bem como do princípio ativo. Indica também a condição inevitável que existe para o princípio ativo. Ele equivale a um complemento do meio ativo.

Finalidade Passiva

Representa o tipo de dificuldade – ou problema – que um princípio ativo deve enfrentar para poder se equilibrar com o princípio passivo. Indica as obrigações que um princípio ativo tem para com o seu princípio passivo.

Crédito

Representa a base ou apoio de um princípio ativo. O crédito representa o tipo de nutrição que um princípio ativo deve obter para poder sustentar suas ações. É o crédito que gera um princípio ativo.

Débito

O débito representa o resultado do atuar de um princípio ativo. Indica o tipo de responsabilidade assumida, um dever, uma dívida.

Centro da Cruz

O número central representa o padrão como eixo das ações. Ele equivale ao coração como fator centralizante. Numa análise desse tipo, devemos considerar que todos os fatores (os nove números) estão girando em torno desse número central, o qual equivale ao padrão de todos nesse quadrado.

Para poder demonstrar de forma prática o mecanismo deste sistema de interpretação vamos tomar como exemplo o padrão do Regime (76), que apresenta uma estrutura muito simples – e de fácil assimilação – em termos de análise. Existem inúmeros tipos de regimes, entretanto, este do exemplo, deve ser assimilado como um fator universal, e não como um tipo específico qualquer. Na cruz, essa estrutura é formada do número 76 ao número 84, que com a inclusão das palavras resulta no seguinte quadro:


Princípio Ativo


O Regime – em termos globais – é um fator que atua de acordo com o padrão da Honra (4). Suas ações são determinadas sob as condições da própria Honra. Desse modo, esse tipo numérico deve apresentar uma espécie de individualidade condicionada. Representa uma índole – de alguma forma – sob controle. Isso explica o fato dele ter que girar em torno da Resignação (80). A Resignação representa o eixo que consegue manter – ou centralizar – determinados elementos sob Regime. Caso não houvesse esse centro – indicado pela Resignação – seria possível até a manifestação da própria revolta.

Meio Ativo

O fator da Fraternidade vale sempre como instrumento do Regime – e isso pode ser considerado até para o caso de um auto-regime. Sob regime todos devem apresentar fraternidade, o que equivale a “um” ter que servir de instrumento ao outro. Grupos sob regime devem atuar como verdadeiros companheiros (em cooperação). Fraternidade tem sentido também de “doutrina”.

Finalidade Ativa

A Finalidade Ativa do Regime é representada pela Revogação (81). O Regime visa poder anular alguma coisa, que se não estivesse sob essa circunstância – de regime – haveria de representar desordem. Nesse caso, o tipo numérico Revogação implica na anulação de certos defeitos pré-concebidos através do próprio Regime. Representa também o cumprimento das obrigações de acordo com a própria anulação das dificuldades ou obstáculos. Mesmo porque, o Regime vai de encontro apenas ao seu padrão de autoridade.

Princípio Passivo

A Higidez (84) representa o princípio passivo. Higidez equivale a saúde, realidade explícita, o que determina a própria condição de equilíbrio do Regime. Isso indica que a Higidez (saúde) reage de acordo com o próprio grau de eficiência do Regime. Qualquer discrepância, em termos de Regime vai afetar o consentâneo estado de Higidez, o que facilmente deverá ser observado. E, concomitantemente, se o sistema adoecer, deixa de funcionar.

Meio Passivo

Neste caso, a irradiação do Mistério (77) tem sentido de sigilo. As reações provocadas pelo estado de Higidez se apresentam sempre sob um clima de Mistério (suspense). Ninguém – de um grupo sob regime – quer ser apontado como responsável pelas possíveis reações que possam afetar a Higidez do sistema. Sob Regime, tudo deve ser mantido em sigilo.

Finalidade Passiva

O fator Consolação (79) representa o tipo de esforço que deve ser mantido em prol do próprio equilíbrio. A Consolação indica também as artimanhas de cada um, entre os outros, em  um grupo sob Regime. O jeito certo para poder conviver bem, apesar de estar sob Regime.

Crédito

A base do Regime é representada pelo Inesquecível (78). O Inesquecível equivale ‘as normas do próprio Regime – não podem ser esquecidas.

Débito

O Débito equivale ‘a Vergonha (82). O pudor representa o ponto mais alto do Regime; e a forma com a qual ele deve aparentar socialmente. Sua representação exterior.

A soma de quaisquer das seqüências de 3 é sempre igual a 240, porque: 76 + 80 + 84 = 240. Isso indica que o número 240 também está implicado com o fator Regime: 240-144 = 96 Concórdia. A Concórdia significa também: casamento, contrato (com suas inúmeras obrigações).

Esta interpretação resumida serve apenas para demonstrar o funcionamento deste mecanismo analítico. Com este processo podemos analisar quaisquer tipos de Padrões Numéricos – ‘a partir do número 13 – de forma ilimitada.

OS 144 NÚMEROS QUE FORMAM UMA HIERARQUIA ENTRELAÇADA SÃO: 1 Coragem; 2 Silêncio; 3 Liberdade; 4 Honra; 5 Fidelidade; 6 Amor; 7 Temperança; 8 Respeito; 9 Justiça; 10 Pureza; 11 Misericórdia; 12 Graça; l3 Experiência; l4 Comunicação; l5 – Sapiência;16 Privilegio;17 Criatividade;18 Eternidade;19 Beleza;20 Segurança;21 Perfeição;22 Intransponível;23 Humildade;24 Predileção;25 Confiança;26 Congeneridade;27 Sensibilidade;28 Providência;29 Maravilhoso;30 Tempo;31 Arte;32 Naturalidade;33 Semelhança;34 Familiaridade;35 Oportunidade;36 Saciedade;37 Responsabilidade;38 Generalidade;39 Ilusão;40 Penitência;41 Distinção;42 Princípio;43 Concepção;44 Prosperidade;45 Legalidade;46 Popularidade;47 Realização;48 Apetecível;49 Heroísmo;50 Raridade;51 Realidade;52 Suficiência;53 Inexorável;54 Infinito, 55 Harmonia;56 Modéstia;57 Outorga; 58 Intimidade;59 Magnetismo; 60 Compostura; 61 Ascensão;62 Explícito;63 Incomensurável; 64 Diplomacia;65; Decência;66 Atualidade;67 Sustentação;68 Fertilidade; 69 Ponderação; 70 Castidade;71 Estabilidade;72 Expectativa;73 Triunfo; 74 Profundez;75 Apoio;76 Regime;77 Mistério;78 Inesquecível;79 Consolação;80 Resignação;81 Revogação;82 Vergonha;83 Fraternidade;84 Higidez;85 Persistência;86 Proeminência;87 Regozijo;89 Virtude;90 Sentimento;91 Regeneração;92 Arbítrio;93 Juízo;94 Autenticidade;95 Progresso;96 Concórdia;97 Veracidade;98 Inócuo;99 Maturidade;100 Opinião;101 Suficiência;102 Conciliação;103 Adaptação;104 Resistência;105 Convicção;106 Comiseração;107 Paz;108 Discernível;108 Esperança;110 Reversível;111 Serventia;112 Excelência;113 Abstração;114 Dedicação;115 Modelo;116 Paciência;117 Direito;118 Sensatez; 119 Disponível;120 Disciplina;121 Independência;122 Iminente;123 Liderança;124 Tolerância;125 Originalidade;126 Sublimação;127 Antiforma;128 Condescendência;129 Prudência;130 Louvor;131 Inesperado;132 Imaginação;133 Gratidão;134 Imunidade;135 Credulidade;136 Maestria;137 Mensurável;138 Indulgência;139 Inesgotável;140 Reciprocidade;141 Reverência;142 Moral; 143 Súplica; 144 Revelação.*****************