segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Psicologia do Nós

Psicologia do Nós
Psicologia e Astrologia: Psicologia do Nós



Psicologia do Nós – Fritz Kunkel

Carta Natal de Fritz Kinkel:

Fritz Kunkel nasceu em 06/03/1889 às 6 h 00 pm – Stolzenberg – Alemanha.
Sol:  14º 15’ de Virgem (61 Ascensão)
Lua:  6º 19’ de Aquário (33 Semelhança)
Mercúrio: 7º 3’ de Libra (29 Maravilhoso)
Vênus: 5º 47’ de Leão (27 Sensibilidade)
Marte: 19º 33’ de Leão (88 Evidência)
Júpiter: 28º 40’ de Sagitário (136 Mestria)
Saturno: 26º 30’ de Sagitário (127 Antiforma)
Urano: 20º 2’ de Libra (107 Paz)
Netuno: 4º 34’ de Gêmeos (20 Segurança)
Plutão: 6º 55’ de Gêmeos (25 Confiança)
Nodo Norte: 8º 41’ de Câncer (37 Responsabilidade)
Nodo Sul: 8º 41’ de Capricórnio (43 Concepção)
ASC: 12º 46’de Peixes (67 Sustentação)
Casa II:  10º 8’ de Touro (74 Profundez)
Casa III: 6º 11’ de Gêmeos (25 Confiança)
Casa IV: 24º 1’ de Sagitário (120 Disciplina)
Casa V: 10º 40’ de Câncer (54 Infinito)
Casa VI: 1º 29’ de Leão (5 Fidelidade)
Casa VII: 12º 46’de Virgem (61 Ascensão)
Casa VIII: 10º 8’ de Escorpião (58 Intimidade)
Casa IX: 6º 11’ de Sagitário (31 Arte)
Casa X: 24º 1’ de Sagitário (114 Dedicação)
Casa XI: 10º 40’ de Capricórnio (60 Compostura)
Casa XII: 1º 29’ de Aquário (11 Misericórdia)

Quando alguém consegue formular algum tipo de conceito (renovador), a lógica de sua teoria – impreterivelmente – deve se apresentar sob configurações simbólicas em seu próprio mapa astrológico; condição válida também em razão das várias ‘linhas psicológicas’ (instituídas). Portanto, Fritz Kunkel, com sua contribuição nesse sentido, não poderia contrariar essa regra astrológica (logicamente conforme um mapa correto).
Psicologia do Nós (Como justificar esse sentido pelo mapa?)
O astrólogo ao visualizar este mapa, sem nada saber sobre a quem se refere, teria configurações em excesso (de sobra) logo nas primeiras observações para poder chegar ao motivo (justificativa) que qualificaria essa teoria.
Ao iniciante dado por fatores básicos prescritos na disciplina (elementar) astrológica, três condições proeminentes (do mapa) já deveriam servir para aguçar o sentido intuitivo desse tipo de intérprete, como uma sugestão dirigida para a conclusão do processo:

Primeiro – A maioria dos planetas no lado ocidental do mapa, define um interesse maior em relação aos “outros”, ou seja, como se por abordagens de sentidos auspiciosos. Uma suspeita que poderia ser realçada  consiste no fato de Júpiter (regente do Ascendente) se posicionar entre essa maioria (dos planetas) de ordem ocidental.

Segundo – O Sol, por se posicionar na casa VII, acentua o que determinaria essa possibilidade de interpretação.

Terceiro (para um iniciante mais adiantado) – O grande trígono, o qual na maioria dos casos determina “facilidades”, que também poderia implicar em certo tipo de “acomodação”, algumas vezes, sob boas intenções, despertaria abnegação (pelos desfavorecidos). Sendo que Netuno, regente do Ascendente participa do mesmo, fato significativo quanto a esse interesse num sentido do “Nós”, como fator psicológico (teórico).

Em suma esses 3 fatores podem caracterizar uma forte tendência de motivo impessoal.
De fato, o sentido fundamental dessa personalidade se mostra pela fácil observação desses elementos simples do mapa, salientados assim até para os iniciantes.
Entretanto, um astrólogo já dotado de experiência, esses fatores ainda seriam insuficientes, para fundamentar (em primeira instância) como a qualidade essencial e especial dessa personalidade; pois, conforme exige a prudência seria preciso obter novas indicações nesse sentido, sem deixar de relevar tais preciosas suspeitas (apenas de ordens primárias).
Aliás, para esse tipo de procedimento usual (correto) de interpretação, ainda, nem seria preciso incluir a lógica dos 144 números (em relação aos graus do Zodíaco), um precioso recurso para confirmar tais fatos (desnecessários por enquanto).
Dessa forma, por questão deste tema, não serão aplicadas as técnicas de interpretações astrológicas (até mesmo para “variar”) já exemplificadas – senão quando for necessário – conforme os mapas de: Freud, Jung e Adler.
Para melhor sintonia com este tema, por questão até mesmo de quem desconhece a ‘Psicologia do Nós’, seria preciso descrever alguns de seus fundamentos; pela própria compreensão dessa personalidade em função de seu mapa astrológico.


Fritz Kunkel, viveu sua infância num ambiente familiar agraciado pela riqueza numa apreciada condição sonhadora e muito feliz; ainda assim, decidiu se formar em medicina. Por questão desse fato participou na guerra como cirurgião, época em que perdera seu braço esquerdo por causa de um ferimento por estilhaços (ocorrência que precisa ser justificada em termos astrológicos, posteriormente). Depois de conhecer Adler – e sua doutrina – passou a praticar a psicoterapia, conforme os fundamentos da ‘Psicologia Individual’; conhecimento adquirido – pessoalmente – através do mestre (seu autor).
Entrementes, pela sua própria condição evolutiva, passou a publicar livros e até fundou sua própria  escola, na qual se embasava a nova Psicologia do Nós; que em síntese expressa o seguinte (conforme algumas de suas próprias asserções):

“A Psicologia do Nós (assim denominada conforme nossa inclinação na psicologia) se define pelo fato de que todo ser humano só pode ter uma experiência do “eu” quando se relaciona a um grupo de pessoas. Mesmo que decida viver no isolamento completo, mesmo assim, ainda estará ligado a algum grupo (em pensamentos ou pela imaginação) por meio do desejo ou ódio, da crítica ou da esperança.
A experiência do Nós nunca se ausenta da vida íntima de ninguém. Pois é o fator que impulsiona cada um a participar e a intervir interiormente na vida alheia – protestando ou criticando, em defesa ou contribuição, ou  pela usurpação de autoridade –, no destino de grupos, famílias, nações e civilizações" (Character, Growth, Education – Introdução).
"Quanto mais uma pessoa se conhece propriamente ou de modo profundo, mais suspeita que seu interesse pessoal – em termos sociais – carece de muita responsabilidade em função de todos" (In Search of Maturity).

(continua)