O Quadrado Universal
Estudos de Numerologia: O
Quadrado Universal
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O Quadrado Universal
Para justificar pelo quanto se
dignifica a expressão geométrica do quadrado, antes, seria preciso ressaltar –
sérias – considerações de respeitáveis pesquisadores que se aprofundaram no
assunto – de modo universal –, conforme as traduções (do alemão para o
português) efetivadas e disponibilizadas por Eduard Hosp Porto (+Eduard Hosp), em benefício
deste tema (o qual produziu dois DVD’s maravilhosos que esclarecem esses
qualificativos com palavras e imagens).
Por esses informes preciosos a
primeira referência sobre o “Cubo Cósmico”, fundamental para a adaptação
(moderação das influências extraterrenas: superiores) em benefício dos níveis
posteriores – carentes desse processo seletivo –, como ainda em função do circular
eterno das irradiações, ocorreu em 1938 conforme o livro: “Tecer da Criação em
Palavras e Imagens”, de Alfred Fischer (editora Die Stimme), cuja obra em
língua portuguesa, só se encontra em função dos DVD’s mencionados.
Ainda por intermédio dessa fonte,
seria preciso expor alguns trechos do texto – inédito em português – escrito
pelo sr. Herbert Vollmann sob o título A Quadratura do Círculo:
“Quadratura do círculo significa
a transformação de um círculo em quadrado que possui a mesma área.”
“O cubo (cósmico) é um corpo com
seis superfícies quadradas iguais.”
“Por isso o quadrado conhecido desde outrora como símbolo da matéria, se identifica com a formação deste mundo, sob a mais elevada perfeição.”
“Se, no entanto, o conteúdo do círculo for igual ao conteúdo do quadrado, assim fica com isso demonstrado que a força espiritual (essencial), num circular harmônico da Criação, também perpassa e preenche o cubo da criação material (ou Criação Posterior).”
Sem apresentar outros detalhes
desse texto pelo quanto esses informes já contribuíram, assim prossegue este
tema.
De modo incondicional, todos que
já se identificaram com esse sistema dos 144 números, devem (no mínimo)
conhecer o recurso da eneade (quadrado de nove termos) empregado como
propriedade lógica de ordem primária em termos de interpretações numéricas, que
se identifica – geralmente – como primeiro “quadrado mágico” (resolvido); assim
denominado – matematicamente – conforme o autor P. V. Pioob do livro:
“Formulário de Alta Magia”, em cujos direcionamentos se encontram técnicas pela
montagem de novos – e exatos – quadrados, por questões de termos superiores. No
entanto, a resolução de cada um deles, procede apenas em função das progressões
aritméticas.
Por definição esse autor expressa
o seguinte:
“Em geral, a solução de um
quadrado mágico exprime uma relação qualquer com algum número simbólico. Esse
gênero de solução significa então que a idéia do quadrado mágico requer de uma
necessária relação com algum tipo de símbolo reconhecido por antecipação, entre
quais associações numéricas quantitativas – nesse sentido – assim se
identificam.”
Para sustentar seu fundamento
(esotérico) o autor justifica esse emprego do quadrado mágico, em razão do
quanto reconhece como importante – simbolicamente – sob os termos:
“Como exemplo, nesse sentido de
integração entre simbologia e ordem numérica, se observa na obra artística de
Albert Dürel intitulada: A Melancolia, na qual inclui um quadrado mágico (como
visa se exprimir).”
Desse modo se esclarece o – necessário – motivo implicado na montagem de um “quadrado mágico”, o qual neste caso exigia uma solução em relação aos 144 números, cuja resolução nesse sentido procedeu em razão da seguinte lógica: 144 = 9 x 16.
Portanto, se 9, 16 e 144 são
quadrados, então conforme a técnica expressa por esse autor, seria preciso (por
definição) apenas integrar os dois primeiros fatores (9 e 16) já solucionados,
em função desse (144) de ordem superior; sendo que o de nove termos foi
necessário ajustar conforme a teoria dos 144 números (o segundo relacionado ao 16 podia ser sob
quaisquer versões).
Entre poucas tentativas foi
possível solucionar o quadrado dos 144 números, aliás, com duas resoluções
distintas; diferenciadas entre as quais ainda seria possível reconhecer mais uma versão
que se encontra – sob buscas – na Web.
No entanto, somente esta – em
foco – como primeira versão (assim
obtida), se qualifica como perfeita (por questões analíticas durante muitos
anos), conforme suas precisas identificações pelas interpretações numéricas.
Por exatidão, as outras versões
apenas atendem os requisitos básicos de um “quadrado mágico” (conforme sua
definição), ou seja, com um total idêntico por soma em razão de linhas, colunas
e diagonais.
Neste caso, a soma nesse sentido
resulta em 870, sendo que: 870 / 2 = 435, o qual se desdobra sob a soma: 1 + 2
+ 3 + . . . . . + 29 = 435; sendo que 29 x 30 = 870.
Este quadrado (pelo fato de: 9 x
16 = 144), se distribui entre 16 “quadrados mágicos” de nove termos, sendo que
cada um deles inclui apenas números de um mesmo elemento numérico em termos de:
fogo, terra, água e ar (em razão das hierarquias).
Além disso, ainda expressa 9
outros “quadrados mágicos” de 16 termos, com os números que ocupam a mesma
posição em razão dos grupos de 9 elementos, como por exemplo (por linha): 1 +
12 + 8 + 13 = 34; 14 + 7 + 11 + 2 = 34; 15 + 6 + 10 + 3 = 34; 4 + 9 + 5 + 16 =
34; como por coluna: 1 + 14 + 15 + 4 = 34, etc.
Em relação aos grupos de nove
termos, em cada diagonal – da esquerda abaixo para a direita acima – se
encontram números que são integrantes da mesma hierarquia (de classe).
Mas a simetria mais interessante
(diferenciada), se constitui no fato de que, se os números forem substituídos
por suas posições em graus – no Zodíaco – a soma (desses termos), ainda assim,
expressa a exigência básica de um “quadrado mágico”; ou melhor, linhas, colunas
e diagonais resultam sempre em 165 graus (por harmonia).
O emprego desse quadrado – em
análises numéricas – não tem limites, por isso deve ser demonstrado quando for
necessário.
Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é
de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).