domingo, 18 de agosto de 2013

O Tempo Relativo XIV



O Tempo Relativo XIV
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo XIV

Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).









O Tempo Relativo




De volta com a simulação caracterizada por um trem, utilizado na pesquisa sobre a forma do tempo, para ampliar as qualificações obtidas, seria preciso supor também o seguinte:
Dois amigos decidem viajar de trem, num propósito de registrar (por filmagem) as paisagens desse percurso ferroviário, sob a definição de suas câmeras.
Então, pela realização do projeto os dois teriam de ocupar dois assentos (no mesmo vagão) tanto paralelos, quanto próximos da janela. Como essas câmeras implicavam num processo de execução automática, as duas máquinas, pelo preciso sincronismo do sistema, deveriam funcionar conforme a própria definição – por comparação – de “relógio” (de Einstein, já descrita).
Em suma esse processo de gravação dupla e sincronizada, resultaria na produção de dois filmes qualificados pela simultaneidade, a qual (conforme estudos anteriores) resulta da relatividade do tempo como efeito.
Nessa ordem, necessário se torna observar no quanto se embasa o princípio cinematográfico, conforme os itens:

1 Os olhos humanos só conseguem adaptar 5 ou 6 “coisas” (como imagens) no lapso de um segundo.

2 No esforço de ultrapassar esse limite as imagens – normalmente – se sobrepõem (entre observações confusas).

3 Pois, cada imagem ainda permanece na retina após a difusão da luz que a gerou.

4 Isso é reconhecido – em termos de fenômenos naturais – como: persistência da visão (ou pós imagem).

5 Pelo quanto significa esse fenômeno de ótica, assim se embasa o mecanismo cinematográfico (como invento).

6 Um filme se identifica por uma série de fotos, as quais se diferenciam conforme a lógica da gravação de ordem sequencial.

7 Pela apresentação de um filme – rodando –, 24 quadros devem passar a cada segundo, cuja quantidade nesse sentido também se estabelece em função de outro fenômeno da ótica.

8 Em função do mecanismo, um obturador girante impede (ou corta) o raio de luz, enquanto outro quadro encontra sua posição apropriada.

9 Depois, o obturador libera a passagem da luz entre o filme, conquanto entre as frações de um segundo; então a imagem se projeta na tela.

10 A seguir a luz é novamente cortada, enquanto a imagem seguinte entra em foco.

11 Na realidade, a tela não mostra imagens durante cerca da metade do tempo.

12 Por causa da ‘persistência da visão’ os olhos não percebem os intervalos (escuros), em que a tela deixa de refletir imagem.

13 As fotos se fundem na retina, o que torna possível reconhecer o movimento.

Por qual motivo isso se inclui neste estudo?



As razões são muitas, por causa das correlações entre sistema cinematográfico e o “trem do tempo”.
De fato, o processo cinematográfico parece se sustentar em função de um “efeito quântico” (embora observável no patamar dos macrocorpos), pelo fato disso – como mecanismo – se qualificar sob o efeito da ‘superposição coerente’, a qual assim se identifica conforme o sistema exige, ou seja, no quanto significa a apresentação da imagem entre o lapso da escuridão; o que se reconhece como um tipo de dicotomia. No entanto, o aproveitamento dessa propriedade se torna imprescindível pela própria simulação do movimento.
Os itens 11, 12 e 13 resumem os efeitos da dualidade em função do instante – presente – durante a projeção do filme.



O item 8 define o mecanismo fundamental (já obsoleto) desse sistema, o qual determina a separação – necessária – entre passado e futuro, permitindo a manifestação do instante visual no presente, pelo quanto o próprio filme se identifica com a “forma do tempo” (assim como o trem).
O item 11 define o fundamento essencial desse extraordinário invento.
No trem também se identifica essa dualidade (em razão do presente) determinada pelas suas janelas laterais: com visuais diferenciados.
Por esse motivo os dois amigos precisaram de duas câmeras, cuja finalidade consistia em documentar melhor a região. Pois, por esse processo as duas câmeras registrariam as imagens – dos eventos – laterais do trem.



Caso os dois filmes fossem projetados paralelamente e em sincronia, numa única tela (sob os devidos ajustes pela separação do par nesse sentido), esse visual implicaria em tipos de observações surpreendentes (por causa da integração de expressão espacial das imagens); como por exemplo: quando o trem passasse sobre uma ponte, etc.

Conforme os 144 números:

Eternidade 18 / Tempo 30 / Princípio 42

Em sua própria hierarquia o  Tempo começa nos limites da Eternidade e se estende até o Princípio.

Maravilhoso 29 / Tempo 30 / Arte 31

Pela ordem numérica o Tempo se encontra – diferenciado – entre o Maravilhoso e a Arte.

(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).