O Tempo Relativo XIV
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O
Tempo Relativo XIV
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Este setor implica numa definição
– por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em
função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida
conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui
devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em
física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em
seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o
sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num
trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar
os meios científicos exige “idealismo” e
grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que
vale a pena (por sua revelação).
O Tempo Relativo
De volta com a simulação caracterizada por um trem, utilizado na pesquisa sobre a forma do tempo, para ampliar as qualificações obtidas, seria preciso supor também o seguinte:
Dois amigos decidem viajar de
trem, num propósito de registrar (por filmagem) as paisagens desse percurso
ferroviário, sob a definição de suas câmeras.
Então, pela realização do projeto
os dois teriam de ocupar dois assentos (no mesmo vagão) tanto paralelos, quanto
próximos da janela. Como essas câmeras implicavam num processo de execução
automática, as duas máquinas, pelo preciso sincronismo do sistema, deveriam funcionar
conforme a própria definição – por comparação – de “relógio” (de Einstein, já
descrita).
Em suma esse processo de gravação
dupla e sincronizada, resultaria na produção de dois filmes qualificados pela
simultaneidade, a qual (conforme estudos anteriores) resulta da relatividade do
tempo como efeito.
Nessa ordem, necessário se torna
observar no quanto se embasa o princípio cinematográfico, conforme os itens:
1 Os olhos humanos só conseguem adaptar 5 ou 6 “coisas” (como imagens) no lapso de um segundo.
2 No esforço de ultrapassar esse limite as imagens – normalmente – se sobrepõem (entre observações confusas).
3 Pois, cada imagem ainda permanece na retina após a difusão da luz que a gerou.
4 Isso é reconhecido – em termos de fenômenos naturais – como: persistência da visão (ou pós imagem).
5 Pelo quanto significa esse fenômeno de ótica, assim se embasa o mecanismo cinematográfico (como invento).
6 Um filme se identifica por uma série de fotos, as quais se diferenciam conforme a lógica da gravação de ordem sequencial.
7 Pela apresentação de um filme – rodando –, 24 quadros devem passar a cada segundo, cuja quantidade nesse sentido também se estabelece em função de outro fenômeno da ótica.
8 Em função do mecanismo, um obturador girante impede (ou corta) o raio de luz, enquanto outro quadro encontra sua posição apropriada.
9 Depois, o obturador libera a passagem da luz entre o filme, conquanto entre as frações de um segundo; então a imagem se projeta na tela.
10 A seguir a luz é novamente cortada, enquanto a imagem seguinte entra em foco.
11 Na realidade, a tela não mostra imagens durante cerca da metade do tempo.
12 Por causa da ‘persistência da visão’ os olhos não percebem os intervalos (escuros), em que a tela deixa de refletir imagem.
13 As fotos se fundem na retina, o que torna possível reconhecer o movimento.
Por qual motivo isso se inclui neste estudo?
De fato, o processo
cinematográfico parece se sustentar em função de um “efeito quântico” (embora
observável no patamar dos macrocorpos), pelo fato disso – como mecanismo – se
qualificar sob o efeito da ‘superposição coerente’, a qual assim se identifica
conforme o sistema exige, ou seja, no quanto significa a apresentação da imagem
entre o lapso da escuridão; o que se reconhece como um tipo de dicotomia. No
entanto, o aproveitamento dessa propriedade se torna imprescindível pela
própria simulação do movimento.
Os itens 11, 12 e 13 resumem os
efeitos da dualidade em função do instante – presente – durante a projeção do
filme.
O item 8 define o mecanismo fundamental (já obsoleto) desse sistema, o qual determina a separação – necessária – entre passado e futuro, permitindo a manifestação do instante visual no presente, pelo quanto o próprio filme se identifica com a “forma do tempo” (assim como o trem).
O item 11 define o fundamento
essencial desse extraordinário invento.
No trem também se identifica essa
dualidade (em razão do presente) determinada pelas suas janelas laterais: com
visuais diferenciados.
Por esse motivo os dois amigos
precisaram de duas câmeras, cuja finalidade consistia em documentar melhor a
região. Pois, por esse processo as duas câmeras registrariam as imagens – dos
eventos – laterais do trem.
Caso os dois filmes fossem projetados paralelamente e em sincronia, numa única tela (sob os devidos ajustes pela separação do par nesse sentido), esse visual implicaria em tipos de observações surpreendentes (por causa da integração de expressão espacial das imagens); como por exemplo: quando o trem passasse sobre uma ponte, etc.
Conforme os 144 números:
Eternidade 18 / Tempo 30 /
Princípio 42
Em sua própria hierarquia o Tempo começa nos limites da Eternidade e se
estende até o Princípio.
Maravilhoso 29 / Tempo 30 / Arte 31
Pela ordem numérica o Tempo se
encontra – diferenciado – entre o Maravilhoso e a Arte.
(continua)
Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é
de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).