terça-feira, 1 de outubro de 2013

Mitos da Maternidade II



Mitos da Maternidade II
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Maternidade II



Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.

Mitos da Maternidade




Hécuba


Hécuba (significado de “mãe e mulher”), filha de Dimas, rei da Trácia, rainha de Tróia – como segunda esposa de Príamo –, se destacou (nas descrições mitológicas sobre a maternidade) por ter concebido (conforme certas fontes) 50 filhos; acentuados entre os mais célebres: Heitor, o mais velho (expressivo herói grego), Paris, Deífobo, Heleno (especializado na técnica da predição), Polidoro, Pâmon, Polites Âtifo, Hipônoo, Troilo, Creúsa, Laódice, Polixena e Cassandra, sensitiva e vidente (que por isso alertara sobre o malogro grego quanto ao “cavalo de madeira”, deixado só para efeito estratégico).



Teano, irmã de Hécuba (para ampliar sua origem e perfil), esposa de Antenor (um conselheiro de Príamo), tivera 7 filhos e também atuava como sacerdotisa de Atena (ou Minerva). Hécuba, talvez por sua linhagem (assim como Teano), também apresentava (de forma esporádica) reações anímicas principalmente quando se encontrava no período – entre vários – de gestação. Pelo quanto isso procede, pouco antes do nascimento de Paris, reconhecera sob informe de ordem intuitiva que: o filho, o qual iria conceber, implicaria – terrivelmente – no extermínio de Tróia.
Conturbada com esse presságio, logo após seu parto, seus súditos – sob suas ordens – abandonaram o  rebento em local distantes, o qual ainda assim, pela imediata providência de um pastor se salvou (ao ser entregue em precisas condições vitais na corte de Tróia).
Em condições parecidas, pouco antes do nascimento de Cassandra, Hécuba recebera a mensagem – íntima – anunciando que logo seria uma mãe agraciada, pela concepção de uma criança muito especial, a qual – por auxílio providencial dos deuses – poderia salvar Tróia da destruição iminente.
Mas essa significante promessa (indicada só para muitos anos depois) não perdurou – esperançosa – como deveria, sendo logo dissipada pela indiferença de Hécuba, cujo autêntico presságio até que se realizara, porém – por efeito suspensivo –, pois Cassandra  era identificada como “louca”.



Por esse motivo, Hécuba que se direcionava com preferências – demonstradas – apenas para alguns  de seus filhos, como deplorável tragédia materna: precisou assistir a morte de toda a sua prole, a qual pelo desfecho de sua desgraça (descrita entre algumas variantes) se transformou numa cadela (como pejorativa identificação de seu perfil).




Leto (ou Latona)

Ainda sobre a maternidade (descrita na mitologia grega), a situação mais complicada de concepção ocorreu no caso de Leto (ou Latona), por causa das perseguições – por ciúme – de Hera, que acima disso ainda se valia (sob exigências) do poder de sua filha Ilítia (deusa dos partos) contra a satisfatória conclusão dessa gravidez.
Mesmo assim, Leto amparada por outros deuses, se tornou mãe dos importantes deuses (gêmeos): Apolo e Ártemis. Por esse motivo Artemis decidiu manter sua virgindade.



Nas suas condições de mãe – só de Apolo e Ártemis – outra perseguição infundada contra ela sucedeu, exercida – em demasia – pela orgulhosa Níobe, que para alardear sua superioridade feminina (na procriação), como mãe de muitos filhos, fazia críticas – públicas – desleais e infamantes em detrimento da deusa Leto.


Pelo exagero de suas atitudes desenfreadas, Níobe perdeu todos os filhos, condição que implicou em seu extremo desespero materno (desequilíbrio): sob um choro incontido. Por isso, até como forma necessária para aplacar as condições mentais de Níobe, os deuses a transformaram numa rocha, que nem assim deixou de jorrar lágrimas.


Comentário:

A maneira mais simples de aprender a lidar com os 144 números (sob fácil comprovação do sistema) consiste na análise do número 57 (Outorga), o qual – conforme seus sintagmas – também se qualifica entre os termos: maternidade ou mãe.
Curiosamente, o seu inverso, ou seja, o número 75 (Apoio) também se identifica pelo termo: pai
Modéstia 56 / Outorga (mãe) 57 / Intimidade 58
A maternidade se define entre a modéstia e o íntimo.
Profundez (gravidez) 74 / 75 Apoio (pai) / 76 Regime
Sendo ainda que “pai” 75 – 37 Responsabilidade = 38 Congênere (responsável comum).
Mãe 57 – 17 Criatividade = 40 Penitência (“corpo físico”); ou, a penitência de mãe se constitui por causa da geração. Por outra observação: (40) 184 – 127 Antiforma (“morte”) = 57 “mãe” (essa consideração já foi esclarecida na interpretação do mito de Édipo).
O fato é que essas simples expressões numéricas implicam em certas consistências inalteráveis: a “gravidez” 74 – 17 “cria” = 57 “a mãe”; cuja sustentação nesse sentido se encontra em: (57) 201 “mãe” – 131 Inesperado = 70 Castidade; que ainda assim se amplia: “mãe” 201 – 140 Reciprocidade = 61 Ascensão  ou “elevação” (observação que até esclarece os questionamentos de Freud, o qual se declarara desconhecer os motivos lógicos pelo quanto se direcionava a mulher).
Pelo seu andamento, os mitos gregos sobre a maternidade se qualificam – de alguma forma – coincidentes entre as conclusões determinadas pelos 144 números.
Outras expressões numéricas interessantes (fáceis de interpretar):
Maternidade 201 – 90 Sentimento = 111 Serventia (servir).
Maternidade 201 – 87 Regozijo = 114 Dedicação (prazer de cuidar).
Maternidade 201 – 112 Excelência: “rainha” = 89 Virtude; que também poderia identificar o orgulho de Níobe; assim como o seguinte: mãe 57 – 41 Distinção = 16 Privilégio.
Sendo que: mãe 57 – 39 Ilusão = 18 Eternidade (eterna).
 Outras informações sobre a maternidade (ou mãe) são descritas em outras postagens sobre os 144 números.