domingo, 10 de novembro de 2013

O Princípio da Oposição II



Estudos Astrológicos: O Princípio da Oposição II




O Princípio da Oposição

O aspecto de oposição se expressa fundamentalmente como divisor do Zodíaco.  Por esse motivo se caracteriza como um aspecto significativo e quase sempre incômodo. No entanto, sua influência se encontra na maioria dos mapas, pelo quanto se identifica como um aspecto comum. Portanto, por um aspecto de oposição não seria motivo de alarde. Sendo que com mais de uma oposição a situação já se torna complexa. Entretanto, na prática, esse aspecto de 180 graus raramente se define com precisão, por causa da tolerância (orbe) que se admite em função de 8 graus, tanto para mais quanto para menos. Por esse motivo, seria preciso avaliar cada situação, cujo procedimento se refere a signos, casas e planetas envolvidos; pelo quanto ainda, considerando também por distância em graus esse aspecto.

Conforme observações anteriores, a relação entre Áries e Libra – como primeira oposição natural – define o princípio desse aspecto.
Independente pelo quanto significa a oposição – na prática – como aspecto planetário, seu fundamento implica em determinantes essenciais num sentido astrológico.
Dessa forma, para ampliar esse assunto, seria preciso considerar também pelo efeito da oposição (exata), sua influência edificante em função da própria configuração do Zodíaco.


Em síntese, a oposição se caracteriza pela condição de equilíbrio, cujo determinante inevitável depende da qualificação do movimento. Para ilustrar essa justificativa, se um planeta a zero grau de Áries implica numa oposição exata com outro em Libra, o primeiro – em relação ao Zodíaco – por observação lógica, estaria iniciando um movimento de ida, enquanto que o outro um sentido de volta. Por reflexão, muito se extrai desse sentido em relação ao movimento equilibrado que resulta em fixidez, cuja dependência por essa ordem implica em extrema sustentação entre as partes. A sustentação identificada pelo número 67 significa também: alimentação, manutenção, comprimento, extensão, reta, etc. Por esse sentido, a lógica da oposição também se justifica. Simbolicamente, em relação ao termo extensão, seria possível incluir um centro imaginário entre os dois extremos de uma figura simétrica como a reta. Então, isso inspira também a possibilidade de um centro gravitacional na dependência de uma oposição, o qual se reconhece pela definição de peso concentrado.

Conforme a ordem dos 144 números, o Zodíaco se define com 72 oposições, sendo que 6 delas se identificam como eixos das 12 hierarquias (naturais), em razão das quais os signos derivam.
Por esse intermédio, muito fácil se torna discernir o aspecto de oposição, pelo quanto ainda o sentido de quadratura, cuja lógica até quem não conhece astrologia seria capaz de reconhecer.
Antes seria preciso identificar o denominador comum como propriedade nesse sentido, o qual inclusive – basicamente – sustenta a teoria do autor Elman Backer sobre o aspecto de oposição (esclarecida anteriormente). O fato é que, qualquer oposição exata do Zodíaco, em relação aos 144 números, implica na diferença entre os dois fatores desse aspecto equivalente ao número 6. No entanto, como este tema se expressa sob ordens técnicas, não seria preciso justificar a razão nesse sentido. Sendo que, por essa propriedade o aspecto natural de oposição se define.

Por esse intermédio se torna possível refletir em razão da funcionalidade do Zodíaco conforme essa simetria de seus 72 eixos. Pelo quanto, apenas com a lógica de suas (3) cruzes como expressões analíticas já seria o suficiente.


Conforme a posição do Zodíaco nessa ordem, simples se torna a lógica que através dessa cruz justifica como um mecanismo (geométrico) as combinações referente aos (4) signos cardinais, os quais se qualificam pelo sentido dinâmico. A Coragem (Áries) em oposição com a Temperança (Libra):
Por essa simplicidade da lógica, inúmeras se tornam as conclusões nesse sentido; em cujo regime implica em: dependência, polarização, escala (entre os extremos), divisão, equilíbrio, complementação, etc. Entre a Pureza (Câncer) e a Honra (Capricórnio), o sistema procede da mesma forma, só que em razão de outras qualificações. As quadraturas também resultam em lógica, pois, a Pureza gera a Coragem; a Coragem define a Honra; a Honra determina a Temperança (equilíbrio); e a Temperança justifica a Pureza.
Pelo fato do Zodíaco se distribuir em função dos fatores coadjuvantes das hierarquias num sentido de ordem contábil, novas observações sobre os opostos se encontram em razão dessa ordem. Isso se identifica por simetria para qualquer hierarquia aos 15 graus, ou seja, na divisão central de cada signo em que se justifica esse efeito contábil entre os seis eixos do Zodíaco.
No caso de Áries e Libra essa oposição se justifica pelos números 79 (Consolação) e 73 (Triunfo), consecutivamente. Por essa permuta contábil se constata de modo coerente as condições complementares em função da oposição – desse eixo – entre Áries e Libra. Nisso se verifica que Libra (a Temperança) precisa – pelo equilíbrio entre as partes – administrar o ímpeto no sentido da vitória (73) conforme o aceite de Áries (a Coragem) implicado com o consolo (79). 
Entre Câncer e Capricórnio esse fato se justifica com os números 76 (Regime) e 82 (Pudor). Nesse caso, a Pureza (família) se garante com o Regime (76) pelos necessários cuidados de manutenção, enquanto que a Honra (elevação) precisa do senso de Pudor (82).


Conforme a cruz dos fixos, Touro (o Respeito) se equilibra com Escorpião (o Silêncio). Nisso se verifica a segurança de valores (Respeito) entre as condições do sigilo (Silêncio). O eixo central desses signos se desdobra entre os números 74 (Profundez) e 80 (Resignação). Disso se deduz um intercâmbio do consciente com o inconsciente pelo próprio sentido de segurança. Na realidade cada posição central exata como mecanismo desse eixo de cada signo, implica numa troca de valores – por débito e crédito – em termos de um fator pessoal pelo impessoal.
Leão (a Fidelidade) em função de eixo compartilha com Aquário (a Misericórdia) o sentido dessa oposição. A Fidelidade como determinante de um padrão implica nessa oposição com o sentido de concessão (Misericórdia). Através do eixo intermediário desses signos, o qual se define pelos números 83 (Fraternidade) e 77 (Mistério), os fatos se concluem com exatidão. Pois, a Fraternidade implica num rígido padrão, enquanto que a concessão se manifesta em função da curiosidade (Mistério).


Na cruz dos mutáveis Gêmeos (a Liberdade divide seu eixo com Sagitário (a Justiça). A lógica desse confronto direto se define sob o sentido pleno da evidência, sendo que ainda assim, por sua expressão singela implica em inesgotáveis reflexões sobre esse princípio. A oposição intermediária (central) de Gêmeos com Sagitário, também se define com simplicidade em razão dos números 81 (Revogação) e o 75 (Apoio), respectivamente nessa relação.  
A Graça (Virgem) e o Amor (Peixes) por inevitável complementação justificam essa oposição. O eixo central determinado pelos números 78 (Inesquecível) e 84 (Higidez) expressa a condição inseparável dessa relação. Pois, o Inesquecível também identifica o passado, enquanto que a Higidez define a saúde.