Estudos
Astrológicos: O Princípio da Oposição II
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O Princípio da Oposição
O
Princípio da Oposição
O
aspecto de oposição se expressa fundamentalmente como divisor do Zodíaco. Por esse motivo se caracteriza como um aspecto
significativo e quase sempre incômodo. No entanto, sua influência se encontra
na maioria dos mapas, pelo quanto se identifica como um aspecto comum. Portanto,
por um aspecto de oposição não seria motivo de alarde. Sendo que com mais de
uma oposição a situação já se torna complexa. Entretanto, na prática, esse
aspecto de 180 graus raramente se define com precisão, por causa da tolerância
(orbe) que se admite em função de 8 graus, tanto para mais quanto para menos.
Por esse motivo, seria preciso avaliar cada situação, cujo procedimento se
refere a signos, casas e planetas envolvidos; pelo quanto ainda, considerando
também por distância em graus esse aspecto.
Conforme
observações anteriores, a relação entre Áries e Libra – como primeira oposição
natural – define o princípio desse aspecto.
Independente
pelo quanto significa a oposição – na prática – como aspecto planetário, seu
fundamento implica em determinantes essenciais num sentido astrológico.
Dessa
forma, para ampliar esse assunto, seria preciso considerar também pelo efeito
da oposição (exata), sua influência edificante em função da própria
configuração do Zodíaco.
Em
síntese, a oposição se caracteriza pela condição de equilíbrio, cujo determinante
inevitável depende da qualificação do movimento. Para ilustrar essa
justificativa, se um planeta a zero grau de Áries implica numa oposição exata
com outro em Libra, o primeiro – em relação ao Zodíaco – por observação lógica,
estaria iniciando um movimento de ida, enquanto que o outro um sentido de
volta. Por reflexão, muito se extrai desse sentido em relação ao movimento
equilibrado que resulta em fixidez, cuja dependência por essa ordem implica em
extrema sustentação entre as partes. A sustentação identificada pelo número 67
significa também: alimentação, manutenção, comprimento, extensão, reta, etc. Por
esse sentido, a lógica da oposição também se justifica. Simbolicamente, em
relação ao termo extensão, seria possível incluir um centro imaginário entre os
dois extremos de uma figura simétrica como a reta. Então, isso inspira também a
possibilidade de um centro gravitacional na dependência de uma oposição, o qual
se reconhece pela definição de peso concentrado.
Conforme
a ordem dos 144 números, o Zodíaco se define com 72 oposições, sendo que 6
delas se identificam como eixos das 12 hierarquias (naturais), em razão das
quais os signos derivam.
Por
esse intermédio, muito fácil se torna discernir o aspecto de oposição, pelo
quanto ainda o sentido de quadratura, cuja lógica até quem não conhece
astrologia seria capaz de reconhecer.
Antes
seria preciso identificar o denominador comum como propriedade nesse sentido, o
qual inclusive – basicamente – sustenta a teoria do autor Elman Backer sobre o
aspecto de oposição (esclarecida anteriormente). O fato é que, qualquer
oposição exata do Zodíaco, em relação aos 144 números, implica na diferença
entre os dois fatores desse aspecto equivalente ao número 6. No entanto, como
este tema se expressa sob ordens técnicas, não seria preciso justificar a razão
nesse sentido. Sendo que, por essa propriedade o aspecto natural de oposição se
define.
Por
esse intermédio se torna possível refletir em razão da funcionalidade do
Zodíaco conforme essa simetria de seus 72 eixos. Pelo quanto, apenas com a
lógica de suas (3) cruzes como expressões analíticas já seria o suficiente.
Conforme
a posição do Zodíaco nessa ordem, simples se torna a lógica que através dessa
cruz justifica como um mecanismo (geométrico) as combinações referente aos (4)
signos cardinais, os quais se qualificam pelo sentido dinâmico. A Coragem
(Áries) em oposição com a Temperança (Libra):
Por
essa simplicidade da lógica, inúmeras se tornam as conclusões nesse sentido; em
cujo regime implica em: dependência, polarização, escala (entre os extremos),
divisão, equilíbrio, complementação, etc. Entre a Pureza (Câncer) e a Honra
(Capricórnio), o sistema procede da mesma forma, só que em razão de outras
qualificações. As quadraturas também resultam em lógica, pois, a Pureza gera a
Coragem; a Coragem define a Honra; a Honra determina a Temperança (equilíbrio);
e a Temperança justifica a Pureza.
Pelo
fato do Zodíaco se distribuir em função dos fatores coadjuvantes das
hierarquias num sentido de ordem contábil, novas observações sobre os opostos
se encontram em razão dessa ordem. Isso se identifica por simetria para
qualquer hierarquia aos 15 graus, ou seja, na divisão central de cada signo em
que se justifica esse efeito contábil entre os seis eixos do Zodíaco.
No
caso de Áries e Libra essa oposição se justifica pelos números 79 (Consolação)
e 73 (Triunfo), consecutivamente. Por essa permuta contábil se constata de modo
coerente as condições complementares em função da oposição – desse eixo – entre
Áries e Libra. Nisso se verifica que Libra (a Temperança) precisa – pelo
equilíbrio entre as partes – administrar o ímpeto no sentido da vitória (73)
conforme o aceite de Áries (a Coragem) implicado com o consolo (79).
Entre
Câncer e Capricórnio esse fato se justifica com os números 76 (Regime) e 82
(Pudor). Nesse caso, a Pureza (família) se garante com o Regime (76) pelos
necessários cuidados de manutenção, enquanto que a Honra (elevação) precisa do
senso de Pudor (82).
Conforme
a cruz dos fixos, Touro (o Respeito) se equilibra com Escorpião (o Silêncio). Nisso
se verifica a segurança de valores (Respeito) entre as condições do sigilo
(Silêncio). O eixo central desses signos se desdobra entre os números 74
(Profundez) e 80 (Resignação). Disso se deduz um intercâmbio do consciente com
o inconsciente pelo próprio sentido de segurança. Na realidade cada posição
central exata como mecanismo desse eixo de cada signo, implica numa troca de
valores – por débito e crédito – em termos de um fator pessoal pelo impessoal.
Leão
(a Fidelidade) em função de eixo compartilha com Aquário (a Misericórdia) o
sentido dessa oposição. A Fidelidade como determinante de um padrão implica
nessa oposição com o sentido de concessão (Misericórdia). Através do eixo
intermediário desses signos, o qual se define pelos números 83 (Fraternidade) e
77 (Mistério), os fatos se concluem com exatidão. Pois, a Fraternidade implica
num rígido padrão, enquanto que a concessão se manifesta em função da
curiosidade (Mistério).
Na
cruz dos mutáveis Gêmeos (a Liberdade divide seu eixo com Sagitário (a Justiça).
A lógica desse confronto direto se define sob o sentido pleno da evidência,
sendo que ainda assim, por sua expressão singela implica em inesgotáveis
reflexões sobre esse princípio. A oposição intermediária (central) de Gêmeos
com Sagitário, também se define com simplicidade em razão dos números 81
(Revogação) e o 75 (Apoio), respectivamente nessa relação.
A
Graça (Virgem) e o Amor (Peixes) por inevitável complementação justificam essa
oposição. O eixo central determinado pelos números 78 (Inesquecível) e 84
(Higidez) expressa a condição inseparável dessa relação. Pois, o Inesquecível
também identifica o passado, enquanto que a Higidez define a saúde.