Técnicas de Previsão Astrológica
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Técnicas de
Previsão Astrológica
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Técnicas de Previsão Astrológica
O mapa radical (ou do nascimento) como configuração astral
estática, serve de base para identificar cada personalidade – de um tema
astrológico – em função de inúmeros direcionamentos analíticos (de ordens
psicológicas, vocacionais, interesses pessoais, etc.), o qual por ser fixo – e
definitivo –, exige outros qualificativos – com certos cálculos – no quanto
significaria uma previsão – precisa – em relação ao fator tempo (ou momento
atual).
Se bem que ainda assim como um
fator básico, por causa da escala em graus do zodíaco conforme se apresenta,
sob a observação atenta de um intérprete experiente, confere alguns
reconhecimentos em termos de previsão, sem ser com exatidão.
Como por exemplo, em razão desse
recurso – embora limitado – um astrólogo – competente – para demonstrar que seu
trabalho se direciona com seriedade, ou ainda conforme queira identificar se a
hora de um mapa está correta, antes de se expor com suas interpretações, depois
de alguns cálculos mentais aproximados, poderia (sem receios) se dirigir ao
interessado pela análise, com questões sobre o andamento de fatos anteriores,
ou seja, pela comprovação das datas em termos de casamento, formatura, período
difícil na vida ou por outros eventos essenciais do passado, que consegue
detectar com a simples observação do mapa astral em função dos graus.
No entanto, o exercício da
previsão em astrologia, que se configura também sob o título “dinamismo dos
astros”, implica em cálculos exatos.
Por esse motivo, a hora do
nascimento deve se identificar sob a melhor qualificação de aproximação
possível, quando num emprego correto – do astrólogo competente e sensato –
entre quaisquer métodos de previsão, pelo quanto em razão dessa exigência,
ainda existe como solução – na maioria dos casos – um procedimento básico (e
consistente) para a possível retificação do horário natal, pela justificativa
de cada mapa astral; conforme a lógica de determinantes entrelaçamentos –
incontestáveis – do tempo, que se justificam em função das consideradas
efemérides (como um padrão preciso nesse sentido).
Desse modo, para sustentar o
valor objetivo das predições em astrologia, persistem algumas técnicas de
cálculos (muitas vezes difíceis) diferenciadas, em função das quais se
reconhece por objetividade os direcionamentos (ou dinamismo) de um mapa em
termos de previsão, cuja veracidade desse recurso, depende essencialmente da
interpretação do astrólogo com sua qualificada experiência nesse sentido.
Ainda assim, muitas polêmicas
giram em torno das predições, ou seja, até mesmo sob curiosas condições
inexplicáveis pelo fato de ocorrerem – justamente – também entre inúmeros
astrólogos, como autênticos conhecedores no quanto se embasam tais
processamentos com precisão, fundamentados por um correto horário.
Sendo assim, então o melhor seria
dispensar o uso desses cálculos, os quais mesmo sob o recurso da computação
exigem muito atenção para evitar erros, o que implica ainda em conferir tudo,
antes de aprovar a conclusão do trabalho.
Isso se justifica acentuar, pelo
que ocorre entre a maioria dos astrólogos diante de injustificada temeridade
implicada numa interpretação determinada em função dos cálculos para uma
previsão.
Ainda sobre esse assunto, as
divergências não se estendem apenas em razão das diferenças dos métodos de
previsão que existem, as quais ocorrem muito mais por questões (pessoais) entre
debates confusos sob considerações filosóficas – quase sempre – inconclusas.
Por esses alardes acentuados
entre os astrólogos, a sustentação do livre arbítrio humano – em contradição ao
determinismo – resulta em “moda” (por qualificação estatística) na pauta desses
confrontos absurdos, cujas opiniões implicam na ética pelo emprego desses
cálculos.
Para não estender em demasia a
observação desse fato (comprovado), aconselhável se torna refletir conforme
certos critérios nesse sentido que devem atenuar receios em termos de ética.
Nessa ordem, o estudante de
astrologia que visa dar consultas – como profissional ou não – precisa se
garantir (por essa escolha) também entre necessários conhecimentos de
psicologia, pelo menos na linha de Jung (envolvido com a área astrológica).
Em razão dessa integração de
conhecimentos (complementares), o astrólogo adquire naturalmente o sentido
ético, se qualificando assim para atender quaisquer consultas, pelo fato de
poder identificar a “dose” de informação correta de cada caso, em cujo
procedimento nem teria receios de realizar interpretações, até mesmo em função
dos cálculos de uma previsão.
Outra forma de poder se garantir
– seguramente – durante uma interpretação na ordem das previsões consiste num
estudo (antecipado) dos fatores apurados – entre os aspectos – como um todo,
pelo reconhecimento do “clima” que envolve o período de cada análise, antes de
expor – abruptamente – possíveis ocorrências sob considerações isoladas. Pois,
isso permite sob o efeito de consistência no geral, reconhecer a força de cada
aspecto separado, quer num sentido negativo como positivo; lógica que ainda se
amplia – pelas comparações dos fatos – conforme os detalhes do próprio mapa
radical (também como determinante nesse sentido).
Isso se justifica como recurso
pelo fato de que cada particularidade através desses cálculos resulta numa
série de ocorrências – diferenciadas –, as quais nem todas necessariamente
devem ocorrer (no período em análise).
Por esse motivo, consideráveis se
tornam as condições dos astrólogos, na questão expressa – numa celeuma – pelo
quanto significa a predição astrológica.
Pelo fato desse procedimento
exigir experiência, a maneira de se desenvolver nesse sentido, se encontra
durante os próprios atendimentos – experimentais – do astrólogo em função das
previsões, o qual ao invés de se posicionar informando sobre cada aspecto
(indicador de fatos diferenciados) poderia se direcionar com questões
sintéticas conforme cada determinante isolado; como da seguinte forma:
atualmente está ocorrendo “isso” ou “aquilo ou outro”?
Por esse meio se torna possível
apurar por exclusão a realidade sobre o período, o qual geralmente se encontra
entrelaçado com vários ou todos os fatores isolados em função do mesmo assunto
(fundamental e de interesse para o momento).
Para facilidade no andamento
desse processo – analítico –, se encontram em disponibilidade “palavras chaves”
para cada tipo de aspecto, fundamentados como fatos mais prováveis, as quais
serão indicadas neste estudo.
As técnicas de previsão astrológicas se classificam em
trânsitos e direções.
Os trânsitos se definem em função
dos estados atuais de ordens siderais, com os quais surgem ainda os cálculos
das revoluções solares e lunares.
As direções se diferenciam entre:
simbólicas, primárias e secundárias.
Diante disso seria preciso
mencionar que, as direções primárias, em razão da complexidade de seus
cálculos, não serão incluídas neste trabalho.
Entretanto, de modo usual,
prevalecem os trânsitos e as direções secundárias como técnicas consistentes
nesse sentido.
(continua)