segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Mitos das Predições II - Calcas

Mitos das Predições II – Calcas
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos das Predições – Calcas

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Calcas

Calcas que, era famoso – como especialista – pelas suas previsões – principalmente – sobre no quanto poderia resultar uma vitória numa competição, contenda ou até mesmo por questão de uma guerra, o qual se direcionava com informes precisos: para que cada derrota – iminente – pudesse ser evitada.
Competitivo por natureza (até contra outros adivinhos) era filho de Têstor (um dos argonaútas), e também reconhecido como sacerdote de Apolo, seu próprio pai e de Laotoe (sua mãe: mais uma entre as demais paixões desse deus).
Portanto, era neto de Apolo, o qual por causa dessa descendência o agraciara com o dom da adivinhação.



Por esse motivo, após o rapto de Helena, situação que se direcionava para uma – iminente – guerra contra Troia, ao ser consultado sobre o fato revelou que, uma vitória da Grécia nessa batalha, seria impossível sem a presença – atuante – de Aquiles, o qual pelas buscas de Ulisses foi encontrado sob o disfarce de “princesa” na corte de Licomedes, no quanto resultou – inevitavelmente – seu engajamento ao exército logo em seguida.



Numa ocasião, ainda no período de preparação grega para a guerra, durante um descanso, presenciou a estranha ocorrência no quanto significava a astúcia de uma serpente, pela qual após subir numa árvore defronte – rápida e silenciosa –, na direção de um ninho, não apenas com o tempo (hábil) para devorar a Ave (mãe), como também os nove filhotes da ninhada, se petrificando – sob metamorfose espantosa – logo em seguida; cuja visão ele interpretou – e difundiu – que: a batalha contra Troia deveria perdurar por cerca de 10 anos.



Durante toda a guerra seus vaticínios eram considerados essenciais.
Desde a viagem de ida ele se tornou influente com suas necessárias informações de auxílio.



No porto de Áulis sobre o – inesperado – fenômeno de calmaria, o qual impedia a velocidade das naus, ele justificou o caso acusando Agamêmnon por ter ofendido Ártemis, quando conseguira caçar uma corça com extrema facilidade, presumindo ter sido mais eficiente do que essa deusa.
Em razão desse insulto, ou melhor, pela obtenção de melhores ventos, sua filha Efigênia deveria ser sacrificada.



Quase no fim da guerra, Calcas, numa atitude de reconhecimento sobre seus limites, anunciou que Heleno – príncipe e adivinho local – era o único capacitado para informar como Troia poderia ser – realmente – vencida; indicando apenas o seu refúgio em Ida, cujo conselho exigiu a precisa atuação de Ulisses, que com êxito conseguiu esses informes.



Depois da morte de Aquiles, como os ataques gregos se tornavam cada vez menos eficientes, chegando ao estágio em que já se cogitava uma desistência, foi quando Calcas se apresentou com nova revelação, na tentativa de estimular os ânimos dos guerreiros.
Mas, tais palavras – simbólicas – eram enigmáticas demais, pois nem mesmo Calcas, num sentido racional, entendera o real significado de sua própria mensagem.
No entanto, Ulisses, experiente nesse sentido, por dedução lógica, em poucos instantes conseguiu decifrar a mensagem, sugerindo com isso, a construção de um cavalo enorme (nos moldes da arte), como estratégia pela infiltração do cerco intransponível de Troia.
Terminada a guerra, não quis voltar com a vitoriosa esquadra grega, preferindo seguir outros rumos – sob influência – na companhia de Anfíloco, outro adivinho.

(continua)