Mitos das Predições II – Calcas
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos das
Predições – Calcas
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Este setor apresenta um texto
original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido
astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica
astrológica.
Calcas
Calcas que, era famoso – como
especialista – pelas suas previsões – principalmente – sobre no quanto poderia
resultar uma vitória numa competição, contenda ou até mesmo por questão de uma
guerra, o qual se direcionava com informes precisos: para que cada derrota –
iminente – pudesse ser evitada.
Competitivo por natureza (até
contra outros adivinhos) era filho de Têstor (um dos argonaútas), e também
reconhecido como sacerdote de Apolo, seu próprio pai e de Laotoe (sua mãe: mais
uma entre as demais paixões desse deus).
Portanto, era neto de Apolo, o
qual por causa dessa descendência o agraciara com o dom da adivinhação.
Por esse motivo, após o rapto de
Helena, situação que se direcionava para uma – iminente – guerra contra Troia,
ao ser consultado sobre o fato revelou que, uma vitória da Grécia nessa
batalha, seria impossível sem a presença – atuante – de Aquiles, o qual pelas
buscas de Ulisses foi encontrado sob o disfarce de “princesa” na corte de Licomedes,
no quanto resultou – inevitavelmente – seu engajamento ao exército logo em
seguida.
Numa ocasião, ainda no período de
preparação grega para a guerra, durante um descanso, presenciou a estranha
ocorrência no quanto significava a astúcia de uma serpente, pela qual após
subir numa árvore defronte – rápida e silenciosa –, na direção de um ninho, não
apenas com o tempo (hábil) para devorar a Ave (mãe), como também os nove
filhotes da ninhada, se petrificando – sob metamorfose espantosa – logo em seguida;
cuja visão ele interpretou – e difundiu – que: a batalha contra Troia deveria
perdurar por cerca de 10 anos.
Durante toda a guerra seus
vaticínios eram considerados essenciais.
Desde a viagem de ida ele se
tornou influente com suas necessárias informações de auxílio.
No porto de Áulis sobre o –
inesperado – fenômeno de calmaria, o qual impedia a velocidade das naus, ele
justificou o caso acusando Agamêmnon por ter ofendido Ártemis, quando conseguira
caçar uma corça com extrema facilidade, presumindo ter sido mais eficiente do
que essa deusa.
Em razão desse insulto, ou
melhor, pela obtenção de melhores ventos, sua filha Efigênia deveria ser
sacrificada.
Quase no fim da guerra, Calcas,
numa atitude de reconhecimento sobre seus limites, anunciou que Heleno –
príncipe e adivinho local – era o único capacitado para informar como Troia poderia
ser – realmente – vencida; indicando apenas o seu refúgio em Ida, cujo conselho
exigiu a precisa atuação de Ulisses, que com êxito conseguiu esses informes.
Depois da morte de Aquiles, como
os ataques gregos se tornavam cada vez menos eficientes, chegando ao estágio em
que já se cogitava uma desistência, foi quando Calcas se apresentou com nova
revelação, na tentativa de estimular os ânimos dos guerreiros.
Mas, tais palavras – simbólicas –
eram enigmáticas demais, pois nem mesmo Calcas, num sentido racional, entendera
o real significado de sua própria mensagem.
No entanto, Ulisses, experiente
nesse sentido, por dedução lógica, em poucos instantes conseguiu decifrar a
mensagem, sugerindo com isso, a construção de um cavalo enorme (nos moldes da
arte), como estratégia pela infiltração do cerco intransponível de Troia.
Terminada a guerra, não quis
voltar com a vitoriosa esquadra grega, preferindo seguir outros rumos – sob
influência – na companhia de Anfíloco, outro adivinho.
(continua)