Técnicas de Previsão Astrológica:
Trânsitos II
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Técnicas de
Previsão Astrológica – Trânsitos II
Técnicas de Previsão Astrológica
- Trânsitos
Pela validade das previsões – na
teoria astrológica – se reconhece um referencial – natural – muito simples
(identificado como óbvio após sua constatação), o qual não só sustenta a lógica
dessa definição, quanto ainda implica na edificação essencial que fundamenta o
emprego prático por esse direcionamento.
Num esclarecimento essencial
sobre o fator – natural – dessa funcionalidade, seria preciso reconhecer como
constante, o fato de que, todo planeta natal sob influência, por aspecto com quaisquer dos outros, sempre acentua suas
próprias qualificações, pelo quanto significa as condições de um determinado
período.
Mesmo assim, nem todos os
trânsitos que ocorrem – por aspectos quase sempre precisos – com determinado
planeta da carta natal são idênticos.
O fato é que se processa um tipo
de variação – justamente – conforme a qualidade do fator em trânsito,
determinante de cada situação, contudo, sem condições de anular a essência –
referencial – do planeta natal.
Por esse fato comprovado, não só
se identifica a validade das predições astrológicas, conforme ainda, por esse
tipo de “propriedade”, se reconhece o preciso direcionamento em termos de
necessárias observações analíticas com segurança; pelas interpretações dessa
ordem.
Na realidade, nunca ocorre um
trânsito igual em termos de interpretação, mesmo no caso de um repetido aspecto
ao longo da vida entre dois planetas, pelo quanto para uma análise correta, se
inclui também o sentido do fator idade como referência.
Na prática, os trânsitos de
planetas rápidos, só se tornam importantes para o reconhecimento com precisão
de um determinado período – mais ou menos curto – por questões de situações
observadas em função dos astros (lentos) com influências duradouras (ou
conforme as direções indicam), cuja consulta nesse sentido, se justifica pela
busca de melhores informes sobre o significado geral do tema.
Isso se torna mais usual, também
pelo fato de implicar num levantamento – deveras – trabalhoso (e quase
impraticável), no quanto significa calcular os aspectos dos trânsitos de todos
os planetas para a identificação, por exemplo, do período de um ano; cujo
resultado – com excessivos informes – ainda poderia prejudicar a ordem de uma
interpretação coerente, por causa de certos direcionamentos – de certa forma –
até “confusos” no sentido das necessárias conclusões.
Como exceção dessas considerações
sobre os planetas rápidos (ou interiores), as fases lunares resultam em
influências significativas de um prognóstico, principalmente no caso da Lua
Nova, quando identificada por um aspecto – aproximado – com algum elemento de
referência da carta natal.
Mesmo que, pelo quanto um
prognóstico – justificado – com a determinação astrológica, em que se
qualifique muito mais através de conclusões gerais sobre o processo; ainda
assim se torna importante entender cada influência isolada.
Uma análise particular do Sol ou da
Lua, como efeitos de ordens diárias e horárias, respectivamente, pouco se
qualifica num processo de previsão; exceto em função dos trânsitos especiais
das Revoluções Solares (com base na data do aniversário) e as lunares (conforme
a posição da mesma na carta natal).
Acima dessas considerações, Sol e
Lua, por suas naturais polarizações constantes e mensais (identificadas como
fases), se tornam importantes com seus aspectos sobre o mapa natal.
Por outro lado, os trânsitos de
Mercúrio pouco significam para o contexto geral de uma previsão, a não ser pelo
quanto o interessado – da carta – se identifique sobre extremas expectativas,
relacionadas com informações, documentos e situações congêneres.
Vênus, na dependência do aspecto
que formar, ou seja, numa relação benéfica promove a harmonia ou suavidade – de
curta duração – sobre as condições críticas, oriundas de outras influências
astrais pelo relaxamento dessas situações.
Marte como fator estimulante
implica num estado impulsivo na ordem decisiva de um preciso direcionamento, ou
como também pela expressão da imprudência diante das situações, conforme as
condições de seus aspectos positivos ou negativos.
Júpiter, que ressalta o
engrandecimento pessoal, implica num estado de satisfação – provisória e
variável – em razão de eufóricas considerações inspiradoras de melhorias; em
cujos aspectos negativos resultam em condições de exagero (por definição
astrológica geral nesse sentido). Como
intermediário (ou limite entre astros rápidos e lentos), esse planeta – conforme
seus aspectos – implica sobremaneira no quanto resulta a lógica (global) de uma
precisa previsão anual; o qual permanece num signo mais ou menos durante um
ano.
Por esse motivo, pode permanecer
mais tempo numa casa como influência nesse setor, no qual deve render “frutos”.
Reconhecido entre as qualificações dos planetas como o “grande benéfico”, em
trânsito – excluindo os efeitos de quadratura ou oposição – resulta como
favorável até mesmo pelo aspecto de conjunção.
Como por exemplo, quando o Meio
do Céu (MC) se encontra sob esse aspecto, Júpiter promove elevações sociais ou
profissionais. Quando em conjunção com o Ascendente (ASC) determina – ou
concede – proteção física, com providenciais auxílios pela reabilitação da
saúde, até mesmo no caso de doenças prolongadas, identificadas entre outros
trânsitos críticos, implicados em influências cíclicas dos planetas lentos no
período.
No entanto, por Júpiter influir
nas condições de exagero, sob esse mesmo aspecto com o Ascendente, o qual
representa – propriamente em termos objetivos – o corpo físico, ainda como
efeito nesse sentido, a pessoa do tema se encontra propensa a engordar, se
acomodar de alguma forma, realizar gastos excessivos (sem necessidade),
adquirir vícios (numa sensação descontrolada), etc.
Num tema feminino, o fato pode se
estender ainda mais, em razão de Júpiter significar o principal planeta que
assinala – numa previsão – a gravidez, ou melhor, nem sempre em função de um
trânsito, muito embora, quase de modo preciso conforme assim se reconhece
através das direções secundárias.
Acima de Júpiter, numa previsão
(global) de ordem cíclica, os planetas lentos com seus demorados efeitos também
assinalam condições diferenciadas em razão das fases – inevitáveis – de cada
experiência pessoal de período longo, a qual se discerne muito mais sob os
cálculos das direções, pelo quanto implica no processo, os trânsitos – de
avaliações complementares – se justificam como precisos coadjuvantes pela
conclusão determinante de uma interpretação nesse sentido.
Para o cálculo dos aspectos entre
os trânsitos sobre os elementos da carta natal, válida se torna a diferença
máxima de 1 grau – tanto para mais quanto para menos – em razão dos planetas
lentos.
No caso dos planetas rápidos os
cálculos dos aspectos procedem – sob o “olhar clínico” – por simples
aproximação, visto que, tais influências – com objetividade – geralmente
ocorrem com certo atraso ou um pouco depois; no quanto isso poderia significar
a diferença entre dois ou três dias (o motivo desse fato ainda precisa ser
esclarecido num estudo avançado: pela lógica dos 144 números).
Para se iniciar na pesquisa dos
trânsitos, o estudante precisa idealizar um formulário ao seu critério conforme
cada estágio de seu estudo, condizente com as necessárias informações – propriamente
– extraídas (em síntese) das efemérides.
(continua)