segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Técnicas de Previsão Astrológica - Trânsitos II

Técnicas de Previsão Astrológica: Trânsitos II
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Técnicas de Previsão Astrológica – Trânsitos II



Técnicas de Previsão Astrológica - Trânsitos

Pela validade das previsões – na teoria astrológica – se reconhece um referencial – natural – muito simples (identificado como óbvio após sua constatação), o qual não só sustenta a lógica dessa definição, quanto ainda implica na edificação essencial que fundamenta o emprego prático por esse direcionamento.
Num esclarecimento essencial sobre o fator – natural – dessa funcionalidade, seria preciso reconhecer como constante, o fato de que, todo planeta natal sob influência, por aspecto  com quaisquer dos outros, sempre acentua suas próprias qualificações, pelo quanto significa as condições de um determinado período.
Mesmo assim, nem todos os trânsitos que ocorrem – por aspectos quase sempre precisos – com determinado planeta da carta natal são idênticos.
O fato é que se processa um tipo de variação – justamente – conforme a qualidade do fator em trânsito, determinante de cada situação, contudo, sem condições de anular a essência – referencial – do planeta natal.
Por esse fato comprovado, não só se identifica a validade das predições astrológicas, conforme ainda, por esse tipo de “propriedade”, se reconhece o preciso direcionamento em termos de necessárias observações analíticas com segurança; pelas interpretações dessa ordem.
Na realidade, nunca ocorre um trânsito igual em termos de interpretação, mesmo no caso de um repetido aspecto ao longo da vida entre dois planetas, pelo quanto para uma análise correta, se inclui também o sentido do fator idade como referência.
Na prática, os trânsitos de planetas rápidos, só se tornam importantes para o reconhecimento com precisão de um determinado período – mais ou menos curto – por questões de situações observadas em função dos astros (lentos) com influências duradouras (ou conforme as direções indicam), cuja consulta nesse sentido, se justifica pela busca de melhores informes sobre o significado geral do tema.
Isso se torna mais usual, também pelo fato de implicar num levantamento – deveras – trabalhoso (e quase impraticável), no quanto significa calcular os aspectos dos trânsitos de todos os planetas para a identificação, por exemplo, do período de um ano; cujo resultado – com excessivos informes – ainda poderia prejudicar a ordem de uma interpretação coerente, por causa de certos direcionamentos – de certa forma – até “confusos” no sentido das necessárias conclusões. 
Como exceção dessas considerações sobre os planetas rápidos (ou interiores), as fases lunares resultam em influências significativas de um prognóstico, principalmente no caso da Lua Nova, quando identificada por um aspecto – aproximado – com algum elemento de referência da carta natal.
Mesmo que, pelo quanto um prognóstico – justificado – com a determinação astrológica, em que se qualifique muito mais através de conclusões gerais sobre o processo; ainda assim se torna importante entender cada influência isolada.
Uma análise particular do Sol ou da Lua, como efeitos de ordens diárias e horárias, respectivamente, pouco se qualifica num processo de previsão; exceto em função dos trânsitos especiais das Revoluções Solares (com base na data do aniversário) e as lunares (conforme a posição da mesma na carta natal).
Acima dessas considerações, Sol e Lua, por suas naturais polarizações constantes e mensais (identificadas como fases), se tornam importantes com seus aspectos sobre o mapa natal.
Por outro lado, os trânsitos de Mercúrio pouco significam para o contexto geral de uma previsão, a não ser pelo quanto o interessado – da carta – se identifique sobre extremas expectativas, relacionadas com informações, documentos e situações congêneres.
Vênus, na dependência do aspecto que formar, ou seja, numa relação benéfica promove a harmonia ou suavidade – de curta duração – sobre as condições críticas, oriundas de outras influências astrais pelo relaxamento dessas situações.
Marte como fator estimulante implica num estado impulsivo na ordem decisiva de um preciso direcionamento, ou como também pela expressão da imprudência diante das situações, conforme as condições de seus aspectos positivos ou negativos.
Júpiter, que ressalta o engrandecimento pessoal, implica num estado de satisfação – provisória e variável – em razão de eufóricas considerações inspiradoras de melhorias; em cujos aspectos negativos resultam em condições de exagero (por definição astrológica geral nesse sentido).  Como intermediário (ou limite entre astros rápidos e lentos), esse planeta – conforme seus aspectos – implica sobremaneira no quanto resulta a lógica (global) de uma precisa previsão anual; o qual permanece num signo mais ou menos durante um ano.
Por esse motivo, pode permanecer mais tempo numa casa como influência nesse setor, no qual deve render “frutos”. Reconhecido entre as qualificações dos planetas como o “grande benéfico”, em trânsito – excluindo os efeitos de quadratura ou oposição – resulta como favorável até mesmo pelo aspecto de conjunção.
Como por exemplo, quando o Meio do Céu (MC) se encontra sob esse aspecto, Júpiter promove elevações sociais ou profissionais. Quando em conjunção com o Ascendente (ASC) determina – ou concede – proteção física, com providenciais auxílios pela reabilitação da saúde, até mesmo no caso de doenças prolongadas, identificadas entre outros trânsitos críticos, implicados em influências cíclicas dos planetas lentos no período.
No entanto, por Júpiter influir nas condições de exagero, sob esse mesmo aspecto com o Ascendente, o qual representa – propriamente em termos objetivos – o corpo físico, ainda como efeito nesse sentido, a pessoa do tema se encontra propensa a engordar, se acomodar de alguma forma, realizar gastos excessivos (sem necessidade), adquirir vícios (numa sensação descontrolada), etc.
Num tema feminino, o fato pode se estender ainda mais, em razão de Júpiter significar o principal planeta que assinala – numa previsão – a gravidez, ou melhor, nem sempre em função de um trânsito, muito embora, quase de modo preciso conforme assim se reconhece através das direções secundárias.
Acima de Júpiter, numa previsão (global) de ordem cíclica, os planetas lentos com seus demorados efeitos também assinalam condições diferenciadas em razão das fases – inevitáveis – de cada experiência pessoal de período longo, a qual se discerne muito mais sob os cálculos das direções, pelo quanto implica no processo, os trânsitos – de avaliações complementares – se justificam como precisos coadjuvantes pela conclusão determinante de uma interpretação nesse sentido.
Para o cálculo dos aspectos entre os trânsitos sobre os elementos da carta natal, válida se torna a diferença máxima de 1 grau – tanto para mais quanto para menos – em razão dos planetas lentos.
No caso dos planetas rápidos os cálculos dos aspectos procedem – sob o “olhar clínico” – por simples aproximação, visto que, tais influências – com objetividade – geralmente ocorrem com certo atraso ou um pouco depois; no quanto isso poderia significar a diferença entre dois ou três dias (o motivo desse fato ainda precisa ser esclarecido num estudo avançado: pela lógica dos 144 números).
Para se iniciar na pesquisa dos trânsitos, o estudante precisa idealizar um formulário ao seu critério conforme cada estágio de seu estudo, condizente com as necessárias informações – propriamente – extraídas (em síntese) das efemérides.

(continua)