domingo, 25 de maio de 2014

Revoluções Solares e Lunares

Técnicas de Previsão Astrológica: Revoluções Solares e Lunares
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Revoluções Solares e Lunares



Revoluções Solares

Na consideração dessa técnica de previsão astrológica, existe entre os astrólogos prós e contras, conforme esse significativo teórico assim se justifica.
Entre os autores (astrólogos), os quais – sob suas observações práticas – reconhecem a validade desse tipo de previsão, geralmente, incluem como advertência conforme o fundamento de suas opiniões – em defesa das revoluções solares –, o fato de que o Sol precisa ser corrigido em função da precessão dos equinócios de acordo com a média nesse sentido (cerca de 0’ 50”.26 por ano).
Por causa desse determinante (médio) como ainda devido ao descaso pelo método mais simples da revolução solar, muito mais se agrava a validade desse tipo de cálculo, entre aqueles astrólogos que desqualificam essa metodologia.
No entanto, os planetas de uma revolução solar, resultam apenas como precisos trânsitos conforme sua data específica. O tipo de dúvida que poderia ocasionar um impedimento contra o método implica somente – sob suspeitas – em razão do cálculo das cúspides (casas terrestres).
Demais a mais, pela sua classificação, a revolução solar sendo válida ou não, ainda assim se inclui entre os cálculos obrigatórios conforme exige o curso de previsão astrológica; até porque, se estabelece nesse sentido como um dos mais antigos recursos dessa ordem.
Dessa forma, todo estudante precisa se envolver com essa matéria – por cálculos experimentais – para verificar sua validade por conta própria.
Por causa disso, alguns astrólogos que se ariscam pelo interesse de experimentar essa ordem de cálculo, se direcionam por esse sentido com cautela, principalmente, conforme cada avaliação efetivada em termos de interpretação com esse tipo de carta.
Então, de acordo com essa iniciativa ponderada – conforme o procedimento dessa maioria assim direcionada –, seria preciso evitar avaliações profundas através de uma análise global (geral), cuja técnica desse modo se restringe: “verificar com qual casa do mapa radical o Ascendente da revolução solar, tanto quanto a situação de seu regente (ou regentes) implica no caso”; “estudar também o significado de Saturno sob o mesmo regime”; “considerar ainda sem nenhum alarde, a condição dos planetas que apresentam aspectos relevantes para esse período anual”; pelo quanto isso se justifica o suficiente.
Mesmo sem a possibilidade de poder assegurar a validade das revoluções solares (como método infalível) por falta de suporte experimental, ainda assim, seria indispensável incluir neste assunto os direcionamentos mais avançados para as interpretações nesse sentido.
Conforme alguns autores experientes, o fundamental consiste na comparação das casas em termos de carta natal e anual, em cujo reconhecimento através dessa sobreposição se encontra a chave do sistema para as devidas interpretações do período.
Por essas considerações – notoriamente embasadas nas cúspides sem precauções quanto às deficiências reconhecidas por alguns –, os astrólogos afirmam com segurança que, “se o Ascendente da revolução solar formar uma quadratura ou oposição com o do mapa radical, nisso se reconhece de algum modo um período ruim”; e “se os dois ascendentes apresentam bons aspectos, o ano deve ser favorável”.
Entre afirmações ainda mais arrojadas (confiantes) consideram que: “caso a casa VI (saúde), VII (oposta) ou XII (prisões) de uma revolução solar coincidir com o Ascendente de ordem natal, pela interpretação do período significaria infortúnios”.

Revolução Lunar

A revolução lunar se constitui no levantamento de um mapa pelo mesmo procedimento aplicado no cálculo da revolução solar, só que em relação ao grau exato da Lua radical, a qual por trânsito retorna todo mês para essa posição. Portanto, a chave e os detalhes – com as devidas advertências pela sua exatidão – para esse cálculo se encontram nos conformes da revolução solar. Sendo que, esse recurso – pelo cálculo programado – de forma gratuita ainda não se encontra na internet, como existe para o caso da revolução solar.
Pela denominação também de “as mensais”, assim justificada por complementar as diretrizes da revolução solar, tanto amplia quanto coordena como apoio nas considerações de um mês em função do período anual.
Por causa dessa identificação com o mesmo período, alguns – dos “entendidos” – astrólogos aconselham que o cálculo das “mensais” precisa ser feito de acordo com a Lua – em termos de seus exatos graus – da própria revolução solar. Pois, dessa forma,, seria possível “descobrir” (ou detalhar) por datas – mensais aproximadas – algumas incidências de ordens anuais pouco justificadas. Para a justificativa dessa vantagem – por observações pessoais – reconhecem que, as sobreposições – de casas – entre as identificações de ordens mensais com a revolução solar, se justificam com pontualidade em função das previsões no período. Como exemplo pelo emprego da sobreposição: “se a casa XI de alguma das revoluções coincidirem com a casa XII da carta radical, isso poderia indicar o possível confinamento (ou até prisão) de um amigo nesse período”; cujo reconhecimento – sujeito a outras condições por esse aspecto – precisaria ainda de uma tríplice confirmação (das cartas) conforme essa avaliação.
Então, conforme esse método direcionado pela qualificação de cada revolução lunar, evidentemente, a Lua não precisa ser corrigida (nos conformes de idade), ou melhor, nem poderia ser calculada dessa forma, pois, a própria revolução solar já se define por esses determinantes.
Nas interpretações ponderadas – usuais – de revolução lunar, as considerações sobre os assuntos de cada mês, se desenvolvem apenas em função do próprio significado da Lua conforme aquilo que ela própria determina como regente. A Lua (como fator de impulsão por sua qualidade cardinal) rege: o emocional, a situação familiar, o sentido de popularidade, a coletividade, os “traumas”, as decisões íntimas e sentimentais, as iniciativas de curta duração, etc.
Desse modo, as verificações – para essa análise – se direcionam mais sob as condições de ordens passageiras, as quais conforme algum aspecto especial ainda poderia significar o início de uma ocorrência determinante no período anual.
Pela consideração sobre as casas da revolução lunar comparadas com as do mapa radical, se dignifica como essencial apenas aquela na qual a Lua se situa.


(continua)

domingo, 18 de maio de 2014

O Tempo Relativo XX

O Tempo Relativo XX
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo XX









Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).



O Tempo Relativo

O Tempo Relativo (como tema), direcionado até o momento, com renovadas informações – apuradas com êxito neste estudo – através de correspondências geométricas, se justifica entre estruturas de funcionalidades diferenciadas conforme as observações analíticas sobre: o trem, o imã e o sistema cinematográfico; no quanto ainda se inclui como coadjuvante teórico a lógica da escrita musical (partituras).
Para que esse prosseguimento teórico não incorra em demasiadas repetições dos fatos, seria preciso ressaltar cada fator – anteriormente – apurado como relevante, apenas conforme as renovações desse conceito exigir.



Por esse critério, a figura do trem na instância desta pesquisa, se justifica como fundamental nesse sentido, por causa de sua correlação com os outros mecanismos complementares, pelo quanto desse modo a teoria se estende ainda mais reforçada.



Nessa ordem, como por exemplo, sob o significado do imã – por essa correlação –, necessário se torna reconhecer que, o fundamento do presente – em razão de sua funcionalidade – carece do fator gravidade pela edificação de seu preciso ambiente, ou seja, para as exatas manifestações de ordens moleculares e biológicas.
Outro vestígio importante se encontra numa analogia com a escrita musical, a qual se estende em função de seus compassos – fatores determinantes de ênfase nesse sentido –, em cuja comparação com o tempo, cada uma dessas divisões poderia representar o setor do presente.



Pela sutileza dessa observação, seria preciso admitir também outro componente essencial na música, e, sob suspeitas em razão do tempo: o agora, o qual se diferencia – conforme se expressa cada composição – em função dos seus compassos.
Pela quanto isso resulta, um específico compasso poderia apresentar muitas notas musicais (rápidas), assim como outro identificado com poucas em determinado setor, sendo que por esse sistema, possível se torna expressar até o silêncio (durante longo período).
O termo “agora” para se diferenciar do presente, pelo menos numa identificação musical, se reconhece nos tipos de divisões necessárias de cada compasso sob a condução do maestro (com sua batuta), em cuja sua intervenção, justifica – pela divisão rítmica – a quantidade possível de notas (integrantes nesse espaço temporário).



Conforme isso significa, o sistema cinematográfico também sustenta – por lógica – esse determinante de ordem quantitativa (ou acumulativa), pelo quanto nesse sentido se qualificam os diferenciados tipos de movimentos (num filme).



Por essa observação, o “agora” corresponde a outras possibilidades de subdivisões do compasso – de condição fixa –, pela própria exigência de expressivas variações em termos musicais (como através da fermata, por exemplo).
Na definição do presente (por uma avaliação independente de sua integração com o tempo: presente 210 – 89 Virtude = 121 Independência), por analogia, o “agora” se estabelece como virtude para esse movimento temporário (especial), cuja propriedade nesse sentido, outorga alternativas pela sua extensão (particular), em razão de seu próprio ritmo (assim diferenciado por determinação da reciprocidade: Reciprocidade 140 – 66 presente = 74 gravidade).
Para acentuar essa consideração analítica, o “agora” se identifica como um instante longo, curto ou até mesmo “vazio” (monótono), pelo quanto se qualifica o poder de sua manifestação, cujo efeito (subjetivo, mas consistente) de sua extensão (maior ou menor) se justifica em função das laterais do tempo, as quais resultam num tipo especial de propriedade (em anel) que determina o privilégio do tempo (como momento), pela expressão – necessária – desse sistema (nesse setor).



Nessa análise particular do sistema, o diagrama serve para esclarecer essa assertiva, pelo quanto o presente se identifica como foco central em razão do tempo.
De acordo com essa ilustração, a manifestação do presente prossegue – relativamente – imune (presente 210 – 76 sistema = 134 Imunidade), pela proteção (geométrica) de dois cones opostos, entre os quais se encontra como centro (gravitacional) da forma do tempo, cuja lógica suscita inúmeras considerações nesse sentido. 
Por essa observação seria preciso admitir que, o presente também se encontra entre dois cones imaginários (definidos por esses tipos numéricos) pela complementação do quadrado, o qual remonta ainda a coerente expressão de um sistema cartesiano.
No entanto, por essa configuração, dependente da observação relativa de cada analista nesse sentido, difícil se torna justificar o quanto isso significa em síntese (presente 66 – 16 privilégio = 50 raridade).
Pela reflexão de cada um nesse processo analítico, os números assim se expressam (com informações nesse sentido): presente 210 – 115 modelo = 95 progresso; presente 210 – 123 liderança = 87 regozijo e presente 210 – 70 castidade (“inércia”) = 140 reciprocidade.



Pela interpretação numérica dessa ordem, o campo de ação do presente, definido num ambiente – propriamente – físico (molecular e biológico), se encontra por intermédio – e propriedade – de seu derivado “agora” na possibilidade de poder variar seu ritmo com independência, sem, contudo, interferir no valor da escala pela qual o tempo se movimenta; cuja lógica – em termos de velocidades diferenciadas entre as partes – não implica (por discrepância matemática) em nada por esse sentido.
Pela lógica dessa consideração (ainda sob análise), os interesses de ordens científicas também se aproximaram – com apurações confirmadas – entre tipos de severas experiências, pelo quanto exigiu essa pesquisa sobre cada voluntário (assim exposto).
Embora essa pesquisa se direcione como assertiva pela qualificação deste estudo, a qual ainda precisa ser descrita, seria preciso incluir suas apurações entre adaptações sobre as determinações do presente. 
Enfim, o tempo se define pelo presente (pelo menos em razão de cada um).
Portanto, as bases identificadas como científicas implicam na lógica desse reconhecido conceito (cronobiologia).
  (continua)

Legado utilizado como bordão:

“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

domingo, 11 de maio de 2014

Análise Investigativa II

Análise Investigativa II
Psicologia e Astrologia: Análise Investigativa II



Análise Investigativa

De acordo com os informes anteriores sobre os recursos analíticos existentes para a boa investigação, pelos quais se encontram avaliações – deveras – eficientes que, como técnica dessa ordem, poderia se desenvolver ainda mais com o subsídio de fontes (especiais) nesse sentido.
No entanto, para ampliação dessa técnica, não se justifica discriminações contra qualquer outro método de pesquisa analítica, desde que seja avaliada e reconhecida por suas comprovações sensatas em termos de suas determinações lógicas. Pois, numa época não muito distante, a psicologia também não se incluía – como considerável complemento – importante nesse sentido, a qual só se firmou nessa área da análise investigativa, depois de uma avaliação estatística que, determinou pelo maior número de criminalidade – conforme o caráter pessoal – uma correlação forte com a psicopatia, cuja condição expressiva acabou com o preconceito dessa ordem.
Desse modo, atualmente, se reconhece como relevante essa condição de suspeita (muito forte através da psicologia) pelos direcionamentos investigativos, embora apenas em termos de ordens gerais, pois, cada caso ainda necessita de maiores detalhes em razão de uma precisa justificativa processual.
Pela psicologia, como determinante desse componente, se justifica o fato de que, para a maioria dos distúrbios mentais existem tratamentos adequados, mesmo num sentido promissor em razão de renovadas perspectivas, em cujo quadro do psicopata, isso se tornaria impossível, por implicar num desvio irreversível de caráter. 

O especialista Robert Hare contribuiu nesse sentido conforme sua lista (completa) que indica os componentes – de ordens comportamentais – pela precisa identificação da personalidade psicopata.

Definição de Psicopata

Eloquência sob direcionamentos superficiais: tendência pela animação – com desembaraço – para “se expor” como o centro das atenções.

Manifestação de grandeza: atitudes narcisistas para justificar o quanto suas “qualificações pessoais” merecem – ou exigem – reconhecimentos de ordens gerais (a grandeza de valores deve girar em torno deles).

Em astrologia, essas duas tendências que identificam o psicopata, se encontram como vestígios fortes, conforme um Sol no Ascendente (ou no signo de Leão, entre outros aspectos) com alguma condição negativa; como ainda através de outras considerações (para confirmação do fato).

Ausência de remorso sensato: a falta do sentimento de culpa se identifica por um Netuno sem nenhum aspecto de conflito.

Falta de Empatia (ausência de solidariedade): frieza e desinteresse pelas condições ou situações difíceis das pessoas com as quais se relaciona.

Um forte indício nesse sentido, poderia se qualificar pela maioria dos planetas em casas orientais (condições determinantes de um expressivo senso de individualidade), no quanto para que isso se configure, seria preciso considerar também outros detalhes do mapa (como por exemplo: através da análise rigorosa do Ascendente).

Mentir para trapacear e poder manipular pessoas: determinante que também se correlaciona com uma reconhecida falta de vergonha da personalidade psicopata.

Isso se reconhece num mapa pelo quanto significa um Mercúrio “muito forte” (em aspectos) que poderia influir nos direcionamentos de uma personalidade.

Irresponsabilidade: que afeta e reforçam todas suas outras características incorrigíveis.

Fato que se constata pelas condições de um Saturno pouco expressivo.

Necessidade de estímulo com tendência ao tédio: implicam sempre num estado de excitação constante.

Isso se reconhece por uma análise de Marte (como também do Ascendente).

Descontroles comportamentais: se irritam facilmente, mas voltam ao normal – sob falsa diplomacia – em defesa de suas intenções (em andamento).

Isso também implica nas condições de Marte.

Impulsividade: determinante na busca do prazer, satisfação ou alívio, como solução imediata de um fato oportuno (sem medidas sobre conseqüências futuras).

Isso se esclarece pelas condições de Plutão, como ainda nas considerações sobre Marte e o significado da casa na qual o signo de Escorpião se expressa.

O restante dos registros expressos nessa lista, embora sob reconhecidas constatações especiais ou “diferenciadas” (como fatores “importantes”) por esse especialista, para o ramo da astrologia, tais itens indicam apenas detalhes – consequentes – em razão de um fato consumado.
Portanto, com esses termos adicionais, assim se conclui o perfil da personalidade psicopata (vulgo: PP), sem necessárias justificativas para essa classificação (psicológica) coerente e comprovada.

Expressão afetiva superficial: ausência de sentimentos sensatos por quaisquer pessoas.

Atitude parasita: conforme suas necessidades – do momento – se acomodam na condição de continuar se beneficiando com auxílios voluntários.

Desobediência: rejeita os seus comprometimentos com desdém.

Especialista em quaisquer tipos de crimes: se identifica como versátil na execução – premeditada – de delitos gerais.

Desinteresse pelo futuro: reconhece apenas o determinante do “aqui e do agora” pela consumação de todos os fatos no presente.

Desprezo pelas leis sociais (sociopata): em cujos direcionamentos, voltam sempre para a prisão, quase sempre sob os mesmos tipos de delitos.

Delinquência: se identifica sob um histórico juvenil conturbador.

(continua) 



domingo, 4 de maio de 2014

Mitos das Predições V - Anfiarau

Mitos das Predições V
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos das Predições V



Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Anfiarau

Anfiarau, um adivinho consagrado pela fama de sua precisa virtude, era filho materno de Hipermestra e Oicles, em cuja identificação por outras fontes, seu verdadeiro pai seria o próprio deus Apolo.
Reconhecido também como bravo guerreiro, talvez por esse motivo, parecia se preocupar demais com as previsões que costumava fazer sobre seu próprio destino.
Por préstimos de seus trabalhos, coube-lhe em parte o reino de Argos, cujo fato – de direito – motivara desavenças entre esse adivinho com seu próprio primo Adastro, que como legítimo herdeiro do trono, por ser filho de Talau, rei local, não aceitava essa situação.
Furioso pelos distúrbios, Anfiarau matou o rei Talau e ainda expulsou Adastro de seu próprio reino.
Pouco depois de assumir o trono de Argos, Afiarau contraiu núpcias com – a princesa – Erifila, irmã de Adastro, cuja influência dessa união, motivara a reaproximação entre os dois primos.
Adastro, para se beneficiar desse fato oportuno como meio de poder executar sua vingança, sugeriu convincente – entre falsas argumentações pela dissipação de mágoas – que, Erifila, por exigência desse acordo amistoso, se dignificaria como árbitro entre todas as decisões na corte, caso houvesse querelas entre os dois; cuja condição – num contrato firmado -  Anfiarau aceitou.
Por ocasião de seu comprometimento com Polínece, o qual consistia em compartilhar os exércitos de seu reino na luta pelo resgate do trono de Tebas, Adrastro se justificara na corte que, participar dessa guerra era muito importante, em cujo seu argumento defendia a causa de aceitar como aliado essa contenda.
Anfiarau, numa consulta ao oráculo, impugnava as decisões da corte nesse sentido, pelo fato de que sua revelação indicava a sua morte durante essa guerra, pelo quanto ainda a de muitos comandantes dos exércitos e de vários soldados do reino.
Mas Adrastro instruiu Polínece, com qual meio ele seria capaz de convencer Erifila a se pronunciar na corte em seu favor.
Como acordo – sob essas medidas astuciosas –, Polínece ofereceu a Erifila um colar, o qual pelo seu encanto parecia ser uma obra de arte – rara – criada pelas mãos de um deus.
De fato, a procedência dessa joia, pelo seu lado histórico, se dignificava como um valioso presente de Hefesto (ou Vulcano) para Harmonia por ocasião de seu casamento com Cadmo, a qual durante sua fuga de Tebas, Polínece levara consigo.   



Afiarau, por causa desse suborno, sem melhores recursos de segurança na vida – influenciado pelas suas predições – decidiu fugir, sendo logo encontrado em seu esconderijo, tendo então que enfrentar a guerra, a qual se reconhecia como “os sete contra Tebas” porque a expedição se constituíra sob os comandos de Adastro (sogro de Polínece), Anfiarau, Capaneu, Hipómedon, Partenopeu, Tideu e Polínece.
Na sua despedida paterna, Anfiarau antes relatou aos filhos os reais motivos da guerra, expondo e culpando sua esposa por essa situação. Depois, de forma especial sugeriu ao seu filho Alcmeon para que no momento certo tentasse vingar sua morte, a qual – de acordo com suas predições – seria inevitável.
Na marcha em direção a Tebas, precisamente numa região de Nemeia, por necessidade do consumo de água, houve uma parada, até mesmo por causa do visível cansaço entre todos.
Durante essa busca, certa moça encontrada pelo caminho, sendo solicitada a informar numa condição do preciso local, para indicar com o braço a fonte de água mais próxima, depôs no chão a criança a qual levava consigo. De repente, sem tempo de reagir e amparar a criança novamente, uma serpente atacou o infante, ocasionando assim sua morte.
Aos prantos, Hipsípele, ama da criança – que era um menino – identificou como morto Olfetes, o mais novo príncipe do reino.
Anfiarau reconhecera assim que, era sinal de mau agouro esse fato.
Reverente frente ao rei, Anfiarau que se identificara como um adivinho direcionado para a guerra contra Tebas – contra sua vontade – apenas por ironia do destino, o qual assim lamentara, justificando o incidente. Por sua sensatez assegurou o perdão de Hipsíple. 



Por esse clima amistoso, antes de retomarem o caminho de Tebas, em honra ao príncipe Olfetes, os exércitos realizam uma exibição – atlética – dos jogos de guerra, os quais mais tarde (por tradição local) se tornaram os chamados “Jogos Nemeus”.



Adastro, como um dos poucos sobreviventes, escapou ileso da guerra sob o providencial auxílio de Teseu.
Anfiarau também conseguiu fugir, só que até ao lado do rio Ismeno sob perseguição implacável do inimigo. Em grande vantagem de distância na corrida, nem contava com a interferência inesperada de Zeus, o qual – de repente – lançou um raio em direção ao seu percurso que fendeu o chão, em cujo abismo caiu, sendo tragado pela terra (com o carro e cavalos). 



Na complementar ordem do fato, a seguir Zeus o imortalizou; talvez (como sugere o mito) na intenção de separar o instinto guerreiro da virtude de profeta, para que Anfiarau continuasse atuando apenas como adivinho.
Pois, conforme algumas fontes ele voltara do Hades para atender consultas (com suas predições), as quais eram feitas num templo em Argos.

(continua)