Técnicas de Previsão Astrológica:
Direções Simbólicas
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Direções
Simbólicas
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Técnicas de Previsão Astrológica
– Direções Simbólicas
Como recurso indispensável na
prática especializada de previsão, além do reconhecimento analítico através dos
trânsitos, necessário se torna para o astrólogo, o emprego das progressões que,
implicam nas definições dos direcionamentos anuais em função do mapa radical
sob variados cálculos – diferenciados – das direções.
Dessa forma, pelo desenvolvimento
do astrólogo, toda técnica precisa ser conhecida e avaliada nos conformes de
cada experiência pessoal, de acordo com a ordem das direções astrológicas –
indicadas neste curso – que se classificam como: simbólicas, de arco solar,
primárias e secundárias.
Numa definição mais simples, as
direções simbólicas se fundamentam pela identidade entre os movimentos de
rotação e de translação da Terra. Sendo que, a rotação significa um giro da
Terra em torno de si própria e a translação o seu circular – completo – em
torno do Sol. Por esse efeito comparativo as direções simbólicas se definem,
pelo qual se considera – como princípio – que, um dia equivale a um ano para as
progressões.
Para reforçar esse conceito, a
ordem dos aspectos planetários que se formam nos primeiros dias de vida (e nos
demais), resultam nas influências – ou fatores das previsões – pelo quanto
significa cada ano posterior em relação ao mapa radical (sob essas
considerações analíticas).
A forma de cálculo para esse tipo
de progressão deve esclarecer – bem mais – o seu sentido teórico que implica
nessa ordem: “reconhecer o passo do Sol radical”; “multiplicar esse fator pela
quantidade de anos da progressão almejada”; “esse resultado precisa apenas de
ser acrescido ao grau de cada planeta do mapa radical”.
Depois, basta apenas identificar os
aspectos (quase exatos: de trígono, quadratura, etc.) que se formam em relação
ao mapa radical, pelos quais procedem as interpretações (como previsões) nesse
sentido de ordem atualizada.
Como exemplo de cálculo das
direções simbólicas, que neste caso significa apenas uma demonstração de ordens
práticas (sem a identificação do nato nem do específico ano dessa carta), na
realidade (como alerta), os dados devem ser extraídos das efemérides de acordo
com a precisa data de cada mapa radical. Dessa forma, por esse cálculo
didático, a data se refere ao dia seis de dezembro (com a omissão do ano e hora
do nascimento).
Nessa ordem, de acordo com essas
indicações, o Sol do dia sete de dezembro se encontra aos 13 graus, 51 minutos
e 12 segundos de Sagitário, e, conforme o mapa radical em 12 graus, 50 minutos
e 15 segundos do mesmo signo.
Para simplificar esse raciocínio,
o passo do Sol se define pela diferença em graus entre esses dois dias
(intermediários) assim:
13º 51’ 12” – 12º 50’ 15” = 1º 00’ 57”.
Por considerações minuciosas, de
acordo com esse esquema, o passo do Sol precisa ser multiplicado em relação ao
número de anos determinantes de cada específica progressão, em cujo
procedimento se define o – necessário – incremento das direções simbólicas, o
qual se define de modo muito simples.
Para ilustrar esse procedimento
básico, se essa progressão implicasse numa ordem dos 60 anos pela previsão
(atual) desse mapa, o fator incremento resultaria através deste cálculo:
1º 00’ 57” (passo do Sol) x 60
(idade atual) = 60º 57’ 00”.
Enfim, esse incremento (60º 57’)
precisa ser acrescido aos graus de cada longitude de todos os planetas do mapa
radical.
Para facilitar os cálculos seria
preciso considerar os signos em graus eclípticos (Áries = 0º; Touro = 30º; . .
. Sagitário = 240º, etc.).
Então, supondo que o Sol radical
desse exemplo se justifique aos 13 graus e 23 minutos de Sagitário, por essa
ordem passa a ser identificado como:
253º 23’.
Por essa correspondência, a
direção simbólica do Sol se define pelo seguinte cálculo:
253º 23’ + 60º 57’ = 314º 20’;
cujo resultado identifica esse planeta aos 14 graus e 20 minutos de Aquário.
Prosseguindo, a Lua radical dessa
ilustração didática, que se expressa aos 21 graus e quarenta e dois minutos de
Escorpião, implica no seguinte cálculo:
231º 42’ + 60º 57’ = 292º 39’;
cujo resultado define a posição lunar – pelas direções simbólicas – no signo de
Capricórnio na ordem dos 22 graus e 39 minutos.
A seguir, pelo mesmo sistema, os
outros planetas devem ser calculados, incluindo também nesse processo o
Ascendente, o Meio do Céu, o Nodo Lunar e a Roda da Fortuna, que são fatores
significativos para a interpretação das direções simbólicas.
Para conseguir se direcionar com
precisão em termos de poder realizar uma boa interpretação dessa ordem, o
astrólogo deve estabelecer um tipo de formulário – sob critério próprio – para
esses informes, conforme exige essa análise (entre aspectos astrológicos) em
função do mapa radical.
Observações necessárias para a
conclusão de uma previsão:
Os aspectos considerados válidos
em função do período escolhido devem ser reconhecidos sob as condições de boas
aproximações, ou melhor, nunca com diferenças acima da metade pelo quanto
equivale o passo do Sol, o qual significa um ano nessa ordem.
No cálculo das direções
simbólicas, o movimento retrógrado de algum – possível – planeta do mapa
radical, não deve influir na sistemática dessa apuração que, resulta apenas pela
soma do incremento com quaisquer dos fatores.
Nesse tipo de interpretação os
aspectos formados em função dos trânsitos com os planetas progredidos, não
influem de modo algum no sentido analítico.
Desse modo, os aspectos das direções
só se definem em relação ao mapa astral.
Com a prática nesse sentido,
seria possível reconhecer (com um bom formulário) que, quando o orbe de algum
aspecto não corresponde com exatidão e nem aproximadamente, ainda assim, se
torna útil para identificar ocorrências anteriores ou acontecimentos vindouros.
(continua)