sábado, 24 de setembro de 2016

Sincronicidade VI



FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Sincronicidade - VI
Publicação anterior: Sincronicidade V







Sincronicidade

Para caracterizar este tema no seu modo conceitual mais objetivo, pelo propósito como o próprio Jung aparentou ter intuído e até mesmo induzido na sua formação, não se deve deixar de mencionar em função dos detalhes que determinam novas categorias técnicas e práticas, o básico conhecimento da relatividade do tempo, propriamente conforme o legado de suas ilustrações sempre de ordens exemplares. Resumindo: Sincronicidade é o novo perfil da relatividade do tempo. Pela etapa atual para esse discernimento teórico global, continua em pauta o assunto de ordem analítica do próprio Jung como personalidade, sempre envolvendo as técnicas de pesquisas nesse sentido: nos conformes da astrologia e outros recursos condizentes.

Por esse seguimento, ao invés de apenas mencionar para o seu emprego no momento, melhor se torna a recapitulação resumida já explicada sobre a propriedade numérica em relação ao tempo, que se estabelece em função das doze hierarquias, como determinantes fundamentais pelos 144 números, cuja lógica se esclarece de modo simples conforme tabela:




Com atenção, sem nenhuma dificuldade se entende o processo pelo quadro indicativo. O número 1 indica seus valores do tempo, normalmente. O número 13 que vem em seguida contém no presente 91, como indicativo também do futuro pela posição do número 1. No passado apresenta o número 79 como indicador também do presente para a posição de ordem anterior (1). E completando, indica 103 no futuro, que significa o presente para o seu número seguinte (25).

Pelo seguimento qualquer numa diferença relativa a doze (12) entre os números nesse tipo de progressão aritmética, o resultado como efeito de ordem temporal de presente, passado e futuro, conforme a lógica dos 144 números é sempre o mesmo. A tabela apresenta a ordem que inclui duas hierarquias opostas (Coragem: 1; e Temperança: 2) por ser essa a combinação mais simples condizente entre os números, em resumo. O importante nessa simetria é que não significa especificamente uma coincidência na ordenação numérica. Existe realmente esse significado numeral qualitativo de tempo pela indicada relatividade como informações dimensionais sobre presente, passado e futuro. Portanto, se trata comprovadamente de uma propriedade numérica pela integração de cada hierarquia no tempo relativo em função de seus membros, cujos integrantes realizam a inspeção formal para esse significativo especial e determinante. Tanto é assim que, já foi aplicado com êxito em pesquisas analíticas especiais. Para citar esse efeito apenas por um exemplo, pela investigação sobre a reencarnação de Freeddie Mercury, se constatou que, Netuno em seu mapa estando assinalado pelo número 29, se correlacionava com a Lua identificada na carta de Oscar Wilde (83 – 54 = 29).    

Em circunstâncias parecidas pela pesquisa de reencarnação conforme a astrologia, a entidade dada como antepassado pelo perfil de Jung numa vida anterior; indica o Ascendente condizente ao número 26.  

Aplicando a propriedade dimensional do tempo, numericamente:

Se o número 26 se caracteriza por uma situação no passado, então a transposição de dimensão se identifica para sua manifestação no futuro (54). Disso implica que: (26) 170 – 54 (futuro) =  116. Realmente, esse resultado para a pesquisa se mostra significativo demais. Pois, neste processo, o número 116, já de certo modo familiar no caso, identifica o planeta Saturno pelo mapa de Jung, novamente como testemunho dotado por complementares evidências para atestar ainda mais a validade desta presumida reencarnação.    

De fato, se trata de um qualificador especialmente afirmativo, inegável. Sem ser necessário mencionar o já apurado significativo de Saturno com esse número (116), conforme consta pelo estudo anterior, exatamente esse planeta, também representa o regente de ambos os Ascendentes astrológicos; tanto em razão do passado, quanto da atualidade.  Para se levantar por idéia a relevância do fato, convém revelar já por antecipação, ainda que sem riscos de ocasionar um (spoil) desfecho do caso no supetão, a data condizente ao mapa astral relativo ao passado: 10/11/1493. Portanto, para alegar coincidência em razão do caso, fica difícil; pois representam mais ou menos 382 anos de diferença; com significativos resultados apurados. E, de uma data para outra conforme determina realmente o fato, foram justificados desde então 13 ciclos (retornos) de Saturno durante esse período, efetivamente.     







Para aumentar ainda mais essa relevância que apenas assim já é significativa, o Descendente (casa VII) conforme o mesmo processo resulta no número 32; que indica por cálculo similar: (32) 176 – 54 (futuro) = 122. O número 122 identifica a casa VIII no mapa de Jung, a qual representa o setor da transformação, regeneração e morte, cujo termo numérico ainda se complementa por simetria com o indicador de Saturno condizente ao período da vida anterior; pela mais simples forma de combinação:
120 (?)/ 121 (Saturno anterior) / 122 (casa VIII atual) / 123 (Quiron)

Nessa relação de alinhamento numérico combinatório (pela lógica comum entre três integrantes) falta como perfazimento explicativo da tríade, um determinante relativo ao número 120 ou o 123 como suprimento de posição conforme exige essa ordem. Mas fica caracterizada assim essa combinação entre os números 121 e 122; e isso se integra precisamente com a posição de Quiron (indicando: 123) no mapa de Jung; o qual configura um quincúncio exato com o Sol (124) da entidade de vida passada.
Há de se considerar extremamente importante nessa configuração, o fato do número 32 totalizar numericamente o nome completo de Jung:

Carl: 34 (consoantes: 33; vogais: 1)
Gustav: 90 (consoantes: 68; vogais: 22)
Jung: 52  (consoantes: 31; vogais: 21)

Total: (176) 32 (consoantes: 132; vogais: 44)

Como conceito de casa VII ou Descendente, astrologicamente, tal fator em efeito simbólico e prático representa “o outro” por oposição ao “eu” que caracteriza o Ascendente; em cujo seu significado de maior amplitude para a expressão da personalidade identifica em essência a manifestação de impessoalidade, numa situação quando pela elevação espiritual. Enfim, uma casa VII representa também aquilo que se espera de outrem, como reação do que se faz, e por interesse pelo quanto estes possam decidir em razão de suas atitudes, sentimentos e sensações próprias.  Atendendo, portanto, tal fundamento, há de se convir em razão de como assim se encontra a situação de Jung, astrologicamente, através de muitos informes especiais que se constatam, pelo significado de seu nome numa integração providencial com a casa VII, identificada pela continuidade de uma vida anterior. Em resumo, para uma explicação de momento, se observa o seguinte:

32 = Naturalidade Natureza

 O nome de Jung pelo significado numérico caracteriza potencialmente a qualidade existencial da pessoa humana até os limites de avaliação, de teor preferencial, como sua escolha pessoal, transferida assim numa consideração de perfazimento evolutivo natural, harmônico e ideal; por escolha num discernimento íntimo, profundo, devocional e categórico em termos de elevação espiritual excelente, por presunção ou convicta resolução durante o período de  sua reencarnação anterior.

Nesse propósito dado em conteúdo latente e decisivo no inconsciente, está incluído o imenso interesse também dele de participação harmoniosa pessoalmente, com a possível dedicação de sua parte no momento certo, pela continuidade em vista de maior conhecimento sobre as profundas ativações funcionais da natureza (32); para obter o embasamento global que envolve o real significado da vida. 

Aliás, isso já traz implícito pela identificação desse personagem anterior, muito do quanto este significou para com a humanidade no passado.

(continua)