quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O Processo Astrológico de Reencarnação





FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Vestígios Indeléveis

O Processo Astrológico de Reencarnação


O motivo de se considerar imprescindível no processo analítico da reencarnação, o tocante aos informes astrológicos para situar seu andamento, conforme identifica o próprio título sobre o assunto, tudo se justifica, apenas com o conteúdo determinante pelo registro relativo do tempo. Visto é que, mesmo pela astrologia antiga e tradicional, ainda desatualizada, se encontram tratados sobre o assunto, válidos, sendo preciso apenas a ideal melhoria, com necessárias adaptações para o momento. Como se processava antigamente, as conclusões só ocorriam intuitivamente, sem possibilidade de nenhuma prova pela comprovação, em se aceitando ou não o fato. Como geralmente provém da prática, os denominados conceitos experimentais de astrologia para uso no cotidiano que, pode ser válido até mesmo pela simples observação de um neófito, sendo com a nova modalidade em situação melhor assegurada, muita norma formulada no passado, sem devida comprovação, também define a realidade de fato. Pela nova instituição analítica conforme os 144 números, cujo método permite avaliação lógica indiscutível, o conceito antigo, desde que seja de conteúdo verídico, assim permanece, e ainda mais se amplia em razão de melhores condições dos detalhes. Como exemplo especial, sem desmerecer o esforço empreendido de outrem nesse sentido, destaca-se pela autoria de verídicas conceituações práticas sobre reencarnação através das referências de ordens astrológicas, o tratado de Elman Bacher, com o título: Estudios de Astrologia.       

Desse conhecimento, importante se torna situar por teoria que:   

A situação bem mais comprometedora de uma terceira casa do mapa, ou suas condições bastantes claras pela indicação de um atuar legítimo nesse setor, também simboliza num nível diferenciadamente adaptado para a atualidade, o que poderia identificar os aspectos astrológicos de uma nona casa, propriamente estabelecida nos conformes de uma vida (encarnação) anterior.  Em resumo, isso significa que, uma terceira casa, desde que bem interpretada, por definição, simboliza com boa dedução sobre o assunto em termos de suas características essenciais, a situação de uma nona casa, de uma vida anterior; para a mesma pessoa. Nessas condições unicamente, se deduz pela situação apenas de forma bastante limitada, empregando no contexto exclusivamente, o conteúdo sobre o eixo que envolve essas duas casas. A terceira casa, como oposição da nona, sintetiza por principais conteúdos desse setor: o cotidiano, o ambiente mais próximo com suas vias de acesso, o estudo primário. A nona casa, por oposição, significa a comunicação com o exterior, as longas viagens, o estudo universitário, superior. Para facilitar a explicação resume-se pelo significado oposto entre os dois setores: o estudo primário e o nível universitário. Disso é fácil deduzir que, o conteúdo atual tido como um saber para a prática no cotidiano (terceira casa), usual e sob domínio por hábito, sem grandes dificuldades no controle, já significou numa vida anterior, uma conquista como certo esforço na época (nona casa), um nível mais elevado de atividade. Pelo fato de que essa observação prática do autor resulta em teoria, passa a se identificar em razão de quaisquer dos seis eixos, pois as casas representantes da terceira e nona podem corresponder em função dos correspondentes pares entre os signos do Zodíaco. Partindo desse conceito como estrutura genérica de um eixo no Zodíaco, se torna possível conjecturar a respeito das casas finalidades a respeito de reencarnações. Aliás, essa conceituação por questão de opostos, reforça outras teorias com bases em reencarnações. O próprio Elman Bacher define pela teoria de aspectos planetários que: “uma dita oposição qualquer que seja, observada em um mapa natal, se trata por lógica para essas configurações, de uma anterior conjunção entre esses dois mesmos planetas, relacionada com a encarnação em vida passada da pessoa.” Sendo que a interpretação básica sobre os Nodos Lunares incluindo situações próprias de outra vida; recai em fatores semelhantes a essa mesma linha de apropriação, embora, caracterizada pela teoria de mais outro autor.  O interessante sobre esse fato é que, o andamento no Zodíaco pelo eixo dos Nodos Lunares só ocorre na base lógica de movimentos retrógrados. Curiosamente, Elman Bacher por questão de movimentos retrógrados dos planetas apresenta um importante conceito, por essa mesma linha de coerência. Desse modo, um planeta retrógrado do mapa, expressa uma condição, pode-se dizer, enraizada e pendente desde uma encarnação anterior, com a finalidade de ser recapitulada numa próxima vida.    

Para resumir, estas e outras propriedades, as quais se encontram em maior número como opções, conforme os recursos pela lógica dos 144 números que, desta feita se torna possível elaborar acertadamente um processo sobre determinada reencarnação anterior. Na realidade, esses novos qualificadores numéricos são fundamentais para confirmar a autenticidade conclusiva desse processo.  Pois, os outros recursos considerados válidos provenientes de teorias antigas da astrologia, também se sujeitaram aos procedimentos para se ter um atestado de idoneidade teórica, conforme essa lógica numeral vigente.  




A Reencarnação de Paracelso

Antes se conhecia uma referida reencarnação de alguém, como por exemplo, associada a uma pessoa célebre sem nenhuma comprovação cabal. O fato vinha dado como confirmado, apenas ao ter sido proferido por uma pessoa considerada idônea, pelos seus afamados dons de trazer notícias dessa ordem, talvez em razão de sua mediunidade confiável ou capacidades psíquicas nesse gênero; sem nunca ter sido cobrada para explicar a funcionalidade dessa tal virtude.   
Agora, não que esse tipo de processo tenha se tornado extraordinariamente praticável, nos ditames científicos, executável, como para a ordem de uma consulta profissional. Ainda não! O processo de Paracelso, ainda promete se tornar a configuração de um modelo para estudos e pesquisas nesse ramo. Ainda não se pode estipular um direcionamento para essa atividade, como se fosse possível dar consultas pelo interesse de cada um. O Caso Paracelso ocorreu espontaneamente, até mesmo sem saber se seria possível ter em mãos o devido mapa astrológico dele, propriamente correto para o processo, que obviamente não correspondia em termos de datas, ao calendário Juliano. O primeiro impulso surgiu por comparação antecipada com o mapa de Jung, em razão de certos fatos conhecidos, como seus interesses por alquimia, etc. A associação entre ambos partia do fato de que, Paracelso foi o primeiro médico a dar uma explicação sobre os distúrbios de ordens mentais, que mais se aproximava da psicologia. E, Jung encontrara em Freud, o autor de um novo conceito da época, que ele de certa forma aceitava, e quem sabe, formulara, por trazer algo remoto e semelhante, assim latente...    

Como primeiros passos direcionados conforme normas básicas, o mapa de Jung por questão de planetas retrógrados resulta na situação assim observável condizente a Saturno:

Saturno ( )   24º     11’ r (equivalente a número) = 116 Paciência
Isso significa que, no mapa de Paracelso, Saturno deve identificar a determinação relativa de continuidade, por um assunto deixado em pendência. Então, partindo de encontro ao que se tornara básico para a explicação fundamental sobre o assunto, eficiente se mostra o Saturno pelo mapa de Paracelso:

Saturno ( )   25º     53’ (equivalente a número) =  121 Independência

Incrivelmente, Saturno provém assiduamente pelo mesmo signo que é Aquário.
Em resumo como explicação dos significadores, Saturno é regente do Ascendente, em duas épocas distintas, antes, em relação ao signo de Capricórnio, e, depois, no caso de Jung, para a representação de Aquário. Pela situação em vida anterior, Saturno indica uma realização pessoal de extrema importância, significativa demais, não só para aquela época, cuja descoberta – por sua relevância no nível do conhecimento – seria assim até na atualidade, para que fosse possível de se obter reconhecimento como portador de tal magnitude de um saber universal; que supera todas as expectativas humanas, inclusive cientificamente. Por esse motivo, Saturno retrógrado condiz com grande recapitulação astrológica desse nível, assim configurado no mapa de Jung.

Como se não bastasse, os Nodos Lunares de ambos, que são sempre retrógrados no Zodíaco, também se justificam correspondentemente, nos mapas:

Paracelso:

Casa III – 5º 32  – 35
Casa IX – 5º 32 – 29
Nodo 13º 52’  – 68
Nodo Sul 1º 52’  – 62

Carl G. Jung:

Casa III – 5º 33’–  30
Casa IX – 5 º 33 – 36
Nodo 11º 43’  – 57
Nodo Sul 11º 43’ – 51

E, além disso, a regra sobre o eixo das casas III e IX: se constata como evidente.


Em razão de inúmeros itens calharem por correlação entre os dois mapas com extrema significância, não seria possível citar as demais precisões pelo fato. Os interessados no assunto encontram o devido acesso para esse estudo sobre Jung e Paracelso na coleção denominada Sincronicidade