FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Vestígios
Indeléveis
O Processo Astrológico de Reencarnação
O motivo de se considerar
imprescindível no processo analítico da reencarnação, o tocante aos informes
astrológicos para situar seu andamento, conforme identifica o próprio título
sobre o assunto, tudo se justifica, apenas com o conteúdo determinante pelo
registro relativo do tempo. Visto é que, mesmo pela astrologia antiga e tradicional,
ainda desatualizada, se encontram tratados sobre o assunto, válidos, sendo preciso
apenas a ideal melhoria, com necessárias adaptações para o momento. Como se
processava antigamente, as conclusões só ocorriam intuitivamente, sem
possibilidade de nenhuma prova pela comprovação, em se aceitando ou não o fato.
Como geralmente provém da prática, os denominados conceitos experimentais de
astrologia para uso no cotidiano que, pode ser válido até mesmo pela simples
observação de um neófito, sendo com a nova modalidade em situação melhor
assegurada, muita norma formulada no passado, sem devida comprovação, também define
a realidade de fato. Pela nova instituição analítica conforme os 144 números,
cujo método permite avaliação lógica indiscutível, o conceito antigo, desde que
seja de conteúdo verídico, assim permanece, e ainda mais se amplia em razão de
melhores condições dos detalhes. Como exemplo especial, sem desmerecer o
esforço empreendido de outrem nesse sentido, destaca-se pela autoria de
verídicas conceituações práticas sobre reencarnação através das referências de
ordens astrológicas, o tratado de Elman Bacher, com o título: Estudios de
Astrologia.
Desse conhecimento, importante se
torna situar por teoria que:
A situação bem mais comprometedora
de uma terceira casa do mapa, ou suas condições bastantes claras pela indicação
de um atuar legítimo nesse setor, também simboliza num nível diferenciadamente
adaptado para a atualidade, o que poderia identificar os aspectos astrológicos
de uma nona casa, propriamente estabelecida nos conformes de uma vida
(encarnação) anterior. Em resumo, isso
significa que, uma terceira casa, desde que bem interpretada, por definição,
simboliza com boa dedução sobre o assunto em termos de suas características
essenciais, a situação de uma nona casa, de uma vida anterior; para a mesma
pessoa. Nessas condições unicamente, se deduz pela situação apenas de forma
bastante limitada, empregando no contexto exclusivamente, o conteúdo sobre o
eixo que envolve essas duas casas. A terceira casa, como oposição da nona, sintetiza
por principais conteúdos desse setor: o cotidiano, o ambiente mais próximo com
suas vias de acesso, o estudo primário. A nona casa, por oposição, significa a
comunicação com o exterior, as longas viagens, o estudo universitário,
superior. Para facilitar a explicação resume-se pelo significado oposto entre
os dois setores: o estudo primário e o nível universitário. Disso é fácil
deduzir que, o conteúdo atual tido como um saber para a prática no cotidiano
(terceira casa), usual e sob domínio por hábito, sem grandes dificuldades no
controle, já significou numa vida anterior, uma conquista como certo esforço na
época (nona casa), um nível mais elevado de atividade. Pelo fato de que essa
observação prática do autor resulta em teoria, passa a se identificar em razão
de quaisquer dos seis eixos, pois as casas representantes da terceira e nona
podem corresponder em função dos correspondentes pares entre os signos do
Zodíaco. Partindo desse conceito como estrutura genérica de um eixo no Zodíaco,
se torna possível conjecturar a respeito das casas finalidades a respeito de
reencarnações. Aliás, essa conceituação por questão de opostos, reforça outras
teorias com bases em reencarnações. O próprio Elman Bacher define pela teoria
de aspectos planetários que: “uma dita oposição qualquer que seja, observada em
um mapa natal, se trata por lógica para essas configurações, de uma anterior
conjunção entre esses dois mesmos planetas, relacionada com a encarnação em
vida passada da pessoa.” Sendo que a interpretação básica sobre os Nodos
Lunares incluindo situações próprias de outra vida; recai em fatores
semelhantes a essa mesma linha de apropriação, embora, caracterizada pela
teoria de mais outro autor. O
interessante sobre esse fato é que, o andamento no Zodíaco pelo eixo dos Nodos
Lunares só ocorre na base lógica de movimentos retrógrados. Curiosamente, Elman
Bacher por questão de movimentos retrógrados dos planetas apresenta um
importante conceito, por essa mesma linha de coerência. Desse modo, um planeta
retrógrado do mapa, expressa uma condição, pode-se dizer, enraizada e pendente
desde uma encarnação anterior, com a finalidade de ser recapitulada numa
próxima vida.
Para resumir, estas e outras
propriedades, as quais se encontram em maior número como opções, conforme os
recursos pela lógica dos 144 números que, desta feita se torna possível
elaborar acertadamente um processo sobre determinada reencarnação anterior. Na
realidade, esses novos qualificadores numéricos são fundamentais para confirmar
a autenticidade conclusiva desse processo.
Pois, os outros recursos considerados válidos provenientes de teorias
antigas da astrologia, também se sujeitaram aos procedimentos para se ter um atestado
de idoneidade teórica, conforme essa lógica numeral vigente.
A Reencarnação de Paracelso
Antes se conhecia uma referida
reencarnação de alguém, como por exemplo, associada a uma pessoa célebre sem
nenhuma comprovação cabal. O fato vinha dado como confirmado, apenas ao ter
sido proferido por uma pessoa considerada idônea, pelos seus afamados dons de trazer
notícias dessa ordem, talvez em razão de sua mediunidade confiável ou
capacidades psíquicas nesse gênero; sem nunca ter sido cobrada para explicar a
funcionalidade dessa tal virtude.
Agora, não que esse tipo de
processo tenha se tornado extraordinariamente praticável, nos ditames
científicos, executável, como para a ordem de uma consulta profissional. Ainda
não! O processo de Paracelso, ainda promete se tornar a configuração de um
modelo para estudos e pesquisas nesse ramo. Ainda não se pode estipular um direcionamento
para essa atividade, como se fosse possível dar consultas pelo interesse de
cada um. O Caso Paracelso ocorreu espontaneamente, até mesmo sem saber se seria
possível ter em mãos o devido mapa astrológico dele, propriamente correto para
o processo, que obviamente não correspondia em termos de datas, ao calendário Juliano.
O primeiro impulso surgiu por comparação antecipada com o mapa de Jung, em
razão de certos fatos conhecidos, como seus interesses por alquimia, etc. A associação
entre ambos partia do fato de que, Paracelso foi o primeiro médico a dar uma
explicação sobre os distúrbios de ordens mentais, que mais se aproximava da
psicologia. E, Jung encontrara em Freud, o autor de um novo conceito da época,
que ele de certa forma aceitava, e quem sabe, formulara, por trazer algo remoto
e semelhante, assim latente...
Como primeiros passos
direcionados conforme normas básicas, o mapa de Jung por questão de planetas
retrógrados resulta na situação assim observável condizente a Saturno:
Saturno (♄ ) 24º ♒ 11’ r (equivalente a número) = 116 Paciência
Isso significa que, no mapa de
Paracelso, Saturno deve identificar a determinação relativa de continuidade,
por um assunto deixado em pendência. Então, partindo de encontro ao que se
tornara básico para a explicação fundamental sobre o assunto, eficiente se
mostra o Saturno pelo mapa de Paracelso:
Saturno (♄ ) 25º ♒
53’ (equivalente a número) = 121
Independência
Incrivelmente, Saturno provém assiduamente
pelo mesmo signo que é Aquário.
Em resumo como explicação dos
significadores, Saturno é regente do Ascendente, em duas épocas distintas, antes,
em relação ao signo de Capricórnio, e, depois, no caso de Jung, para a
representação de Aquário. Pela situação em vida anterior, Saturno indica uma
realização pessoal de extrema importância, significativa demais, não só para
aquela época, cuja descoberta – por sua relevância no nível do conhecimento – seria
assim até na atualidade, para que fosse possível de se obter reconhecimento
como portador de tal magnitude de um saber universal; que supera todas as
expectativas humanas, inclusive cientificamente. Por esse motivo, Saturno
retrógrado condiz com grande recapitulação astrológica desse nível, assim
configurado no mapa de Jung.
Como se não bastasse, os Nodos
Lunares de ambos, que são sempre retrógrados no Zodíaco, também se justificam
correspondentemente, nos mapas:
Paracelso:
Casa III – 5º ♈32 – 35
Casa IX – 5º ♎ 32 – 29
Nodo 13º♎ 52’ – 68
Nodo Sul 1º ♈
52’ – 62
Carl G. Jung:
Casa III – 5º ♉ 33’– 30
Casa IX – 5 º ♏ 33 – 36
Nodo 11º ♈43’ – 57
Nodo Sul 11º ♎ 43’ – 51
E, além disso, a regra sobre o
eixo das casas III e IX: se constata como evidente.