quinta-feira, 31 de maio de 2018

Onipotência Existencial XIX







FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Onipotência Existencial XIX



Onipotência Existencial – Naturalmente Eterna

No decurso deste estudo deveras transcendental que permanece sempre no limiar de um esclarecimento cada vez mais elevado, cuja atualização desse saber progressivo recorrente por um encadeamento inevitável, extensivo qual escala ascendente e sustentável através de suas ambas as partes, desde quando se embasou pelo seu padrão inicial com seu molde mais simples (a Cruz Isósceles), dado ao significado primordial da existência global – sempre eterna – até a revelação do conhecimento mais recente, para este direcionamento realmente se exige em muitas de suas etapas, a formulação de uma síntese sobre o assunto já atingido. Muitos foram os tópicos que se desenvolveram durante o período, que para uma recordação de ordem apenas formal, seria possível citar, por exemplo:     

A Criação – a vida manifestada por uma concessão existencialmente posterior

Fundamento de caracterização indelével de cuja procedência em andamento progressivo, se torna possível formulações de efeitos conclusivos sustentáveis para explicações num sentido existencial desde seu início em termos de vitalidade, comprovadamente.

84 [Higidez] = Criação Posterior

A complexidade deste conceito é enorme. Com isso já se denota de modo claro, o termo Criação como a concessão providencial de uma possibilidade existencial posterior, outorgada por liberação de uma manifestação de caracterização genérica, em condições de expressões globais, totalitárias, indiscrimináveis; que permite a concepção experimental de tudo. Portanto, o termo de apoio fundamental: Higidez (pelo número 84), cujo seu significativo mais abrangente de vitalidade realmente embasa a caracterização integral de Criação Posterior. Pois vitalidade em si, não necessariamente condiz com a realidade da expressão Vida propriamente. Essa vitalidade se aproxima da condição de vida apenas dependente, que lhe tenha sido outorgada, emprestada momentaneamente. Embora se torne extensivo explicar em detalhes, a autêntica Vida se identifica pela Luz, em que ambas se caracterizam na ordem do número 42, cujo termo embasa propriamente o Princípio que advém em sua formação, como padrão qualitativo numericamente de seis, (6) o Amor.

A Filosofia – geral aplicada na explicação dessa informação universal

Perceptível se acha a influência ocasionada através de uma ruptura por dissociação preventiva, com interesses políticos e de domínio autoritário sobre as massas, como membros naturalmente sujeitados ao aprendizado humano considerado superior, por comodismo e falta de atitude. Pois sem esse conhecimento que fora sonegado de propósito aos que se subjugaram até mesmo pelo discernimento global dado por componente geral da grande maioria, a fácil sistemática em disponibilidade para o bem da vida como um todo, sem o elo de integração universal, tudo se tornou de modo funcional extremamente complexo.  Pode-se dizer que disso resultaram inúmeros erros humanos que com o acúmulo sistemático de um padrão errático se desenvolveu viciosamente, o engano constante, costumeiro, também por formulação de inadequada filosofia ilusória.  A ciência surgiu na condição de réplica para contornar essa deficiência de recursos virtuosos disponibilizados pela providência como integração existencial, dispensados como inaproveitáveis, conforme o incompetente discernimento humano no geral. Desse modo, a ciência independente de crenças incabíveis, atinge metas relegadas por questão de dogmas absurdos, na situação de condizente liberdade. Sendo que, na situação de constante naturalidade humana a meta seria ainda mais fácil. Por esse motivo surgiu também notícias sobre a existência de uma promissora pedra filosofal, com a qual se remontaria possivelmente o genuíno conhecimento universal, ainda que mais uma vez relegadas ao reino da fantasia.  

A Onipotência Existencial – propriamente esclarecida com a base inicial

121 [Independência] = Onipotência

A Onipotência Existencial como foco central do tema se justifica essencial em todos seus informes detalhados, se mostrando impróprio seu assentamento conceitual com base na figuração axiomática, cujas explicações nesta área devem ser mantidas na íntegra. Então, apenas para que se mantenham cada tópico relativo ao assunto patente pela ordem de escala (entroncamento) se processa neste caso a indicação de qualificadores para cada situação conceitual:
Onipotência = Onipresença Onisciência

Como se pode notar nesta especializada separação de termos simples, genericamente aceitos por definição, mesmo com base num poder único, independente, monárquico, a Onipotência se justifica pela lei do triângulo, na sua divisão com três partes distintas. 
Apenas esta conotação de Onipotência já denota uma condição filosófica conceitual inesgotável.  Muita teoria aflora disso no mais simples questionar que se forma em vista das inevitáveis constatações de momento.  Desde que se continue desmembrando por esse sentido, novos componentes em unissonância tendem a surgir com explicações mais apuradas. Desse modo, qualquer divagação desde aquela na situação menos comprometedora como influência em condição de extravasar ou vista por mais insignificante no assunto, já tende para a extrapolação dos fatos. Entretanto, pelo comando numérico de termos qualificadores (com seus 144 números) sempre ocorre um bom assentamento direcional, muitas vezes, conforme uma combinação lógica inacreditável:

121 [Onipotência] = 61 (elevação) + 42 (Luz) + 18 (Eternidade)

Desta configuração numérica se percebe uma combinação que perfaz em parte a explicação determinante do caso. Esmiuçando de certa forma a lógica deste triângulo, muitos conhecimentos fundamentais surgem sobre o assunto:

A Onipotência (121) propriamente se associa ao significado do número 61 (Ascensão: elevação), assim como o próprio poder existencial em si, se encontra no ponto mais alto, acima de tudo. Nessa qualificação a Luz (42) se identifica com a Onipresença, a força, a vitalidade, a energia como impulsão universal da vida pelo movimento, e tudo mais em sua manifestação global. A Onisciência significa o potencial estrutural de tudo, que por outras palavras, em parte, se conhece também como ciência, o autêntico saber das propriedades e virtudes sobre tudo, mantido pela Eternidade (18).  
Com toda evidência, essa constatação reveladora determina a inevitável reformulação de tudo para o avanço deste milênio. Apenas para exemplificar com um caso notório, não se pode negar como sendo a Luz (42) o único poder onipotente pela criação de tudo. Entretanto, afirmando muito mais minuciosamente sobre esta dita Criação, não mais se pode se referir ao Criador por sua obra energeticamente extraordinária como Onipresente manifestação da Luz (42), sem praticar injúria, ao deixar de incluir a categórica e responsável participação da Eternidade (18) nesta realização estupenda, com o conteúdo de Onisciência que mantivera desde sempre, aguardando...

(18) [Eternidade] 162 – 37 (responsável) = 125 (origens)

(continua)

Este texto se integra como conteúdo da coleção G+: Onipotência






segunda-feira, 21 de maio de 2018

Plutão em Trânsito X






ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Plutão em Trânsito X

Interpretação de Plutão em Trânsito

Na interpretação de trânsitos de modo geral, a característica do planeta conforme já foi explicado anteriormente, já embasa uma parcial previsão astrológica, sem a necessidade de muitos cálculos (até mesmo sem o levantamento da Revolução Solar e Lunar de um período), tão somente pelas efemérides; de uma forma já esclarecida nas aulas de cálculos.
Para prosseguir nessa ordem, os ensinamentos de acordo com Helio Amorim, em seu livro “Progressões, Previsões e Trânsitos” sobre o planeta Plutão, se tornam fundamentais, como se seguem:


Plutão em Bom Aspecto

Os aspectos são: o trígono e o sextil – em alguns casos também a conjunção

Nos trânsitos Plutão em bom aspecto dá capacidade de transformar, conscientizar, de auto-realizar, de planejar, organizar, dinamizar, de renascer, de curar.

Dá reviravoltas drásticas, benéficas, transforma as situações ou problemas para melhor. A pessoa renasce para uma vida nova. As coisas que pareciam perdidas, mortas, que pareciam esquecidas, sem esperança de realizar, podem surgir, renascer e trazer vantagens e benefícios.

Podem surgir novas formas de vida. Favorece o estudo do inconsciente, a psicologia, as pesquisas nucleares, a genética, a física, a química, a alquimia, o trato ou o uso de computadores, maquinários científicos, biologia.

É um período bom para contatos com pessoas, coisas ou assuntos orientais, povos orientais, japoneses, chineses, judeus, árabes. Bom para assuntos ligados a eletrônica, vídeos, CD, DVD, videogames e favorável para explorar potencialidades internas e os assuntos relativos à casa onde está o planeta Plutão no mapa radical. Se for na casa VII favorece os assuntos de casal, do marido ou da esposa, os contratos e sociedades e por isso pode trazer benefícios inesperados.

A pessoa tem uma energia e uma força incrível no período para resolver problemas que pareciam insolúveis.


Plutão em Mau Aspecto

Os aspectos são: a quadratura, a oposição e conjunção

Plutão em mau aspecto desperta os complexos, faz a pessoa travar lutas e dramas; dá reviravoltas repentinas, súbitas e desagradáveis, tendência destruidora, demolidora, agressividade contra si mesmo e contra os outros, o abuso da força. A pessoa pode se tornar violenta por se sentir incapaz e ao mesmo tempo susceptível à violência dos outros. Suas atitudes e opiniões são violentas, dominadoras, demolidoras, destrutivas e avassaladoras. Dá decepções por se sentir impotente no trato com o seu semelhante. A pessoa pode abusar da força ou ser abusada por outros.

Todos os maus aspectos nunca são exatamente como estamos descrevendo nos seus efeitos, porque nunca um aspecto age sozinho: sempre há outros aspectos no horóscopo que intervêm modificando e até mesmo anulando os maus e ainda, além disso, tudo depende do grau de consciência e evolução da própria pessoa. Estas são apenas tendências gerais.

Conforme o indivíduo, um mau aspecto pode funcionar dando excelentes resultados de modo construtivo. Toda a humanidade está dividida em dois grandes grupos:

① os honestos, justos, construtivos; que haja o que houver são discípulos da não violência;

② os desonestos, injustos e destrutivos; os que por mais cultura e erudição, ou dinheiro que tenham, são sempre agentes do mal.

Por isso conforme o nível de consciência do indivíduo, os bons aspectos são utilizados na prática do mal também; assim como os maus aspectos podem ser utilizados sempre para construir algo em benefício de si e dos outros. Conta-se que o “estrangulador de Boston” tinha muitos trígonos e bons aspectos no seu mapa natal.

Nenhum aspecto funciona sozinho, isoladamente, repetimos, mas depende da força e atuação de muitos outros aspectos ou pontos do horóscopo que podem amenizar, suavizar ou até anulá-lo, dando efeito contrário. Assim um bom aspecto isoladamente pode ser vivido como mau; e um mau aspecto pode ter efeito positivo, favorável, se houver um saldo maior de outros bons aspectos e a pessoa for consciente e praticar o bem.

(continua)

O curso completo de Progressões e Trânsitos no esquema de Coleção G +:
















domingo, 13 de maio de 2018

Plutão em Trânsito IX





ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Plutão em Trânsito IX

Interpretação de Plutão em Trânsito

Na interpretação de trânsitos de modo geral, a característica do planeta conforme já foi explicado anteriormente, embasa um conhecimento essencial pelo andamento eficaz do processo analítico astrológico nas previsões. Aliás, apenas pelo emprego dos trânsitos (até mesmo sem o levantamento da Revolução Solar e Lunar de um período), seria possível se efetivar uma parcial previsão astrológica, sem a necessidade de muitos cálculos, tão somente conforme as efemérides; de uma forma já esclarecida nas aulas de cálculos.
Para prosseguir nessa ordem, os ensinamentos de acordo com Helio Amorim, em seu livro “Que Significam os Planetas no Horóscopo” sobre o planeta Plutão, se tornam fundamentais, como se seguem:
Nesse estudo por lógica das Motivações dos Planetas já explicadas anteriormente, em que resumidamente, significam instintos e desejos incontroláveis da personalidade pelas suas respectivas influências.  Na forma de Palavras Chave, se explica as estruturas de cada um deles, progressivamente, como pela subida de uma escada, ou por determinada escala de influências planetárias. Neste caso seguem em estruturas com a representação de Plutão:

(continuação)

Estrutura XI: Plutão representa o desconhecido, o quadro negro sobre o qual cada um projeta suas noções de justiça imanente, de imortalidade, de causa primeira e de finalidade.
Nos aspectos positivos, é o esforço de lucidez, de julgamento, de compreensão do real, das normas e objetivos ainda latentes. São os conteúdos não formulados que se elaboram no seio de uma nação, de uma raça, de uma família e no próprio homem.
Plutão é a quinta ou a oitava de Marte. Os plutonianos são apaixonados. Plutão corresponde às profundezas do nosso ser. Quando evocando os traços do passado ancestral no labirinto da psique Jung declara que nós trazemos a cauda do sáurio, ele põe o dedo sobre o teclado das energias plutonianas que habitam em nós. Mas estas energias ocultas são também riquezas ocultas que nós devemos trazer à claridade de nossa consciência, a fim de dispor de mais poder.
Plutão pode destruir, mas é numa ocasião de crise, para nos permitir reconstruir.
Plutão foi descoberto em 1930 pelo Observatório de Lowell. Plutão é o planeta mais distante no sistema solar. Sua órbita tem a maior declinação e a máxima excentricidade. Plutão leva 248 anos mais ou menos para percorrer a sua órbita, enquanto Netuno leva 165 anos e Urano 84 anos mais ou menos.
O tema astrológico individual revela uma intenção formal, irreversível, de subida para a luz.
Tal como o nenúfar buscando o Sol para ostentar na superfície de um lago o esplendor da sua flor, tal como a alma humana, das profundezas do inconsciente animal primitivo, aspira atingir o estado mais elevado que lhe assinala o plano cósmico.

Os planetas em astrologia nada mais simbolizam do que as energias que têm por função única contribuir para esta realização suprema, portanto, de ciclos em ciclos, temos também o ciclo de Plutão, o ciclo de Netuno, que representa o ápice, porque rege o último signo do Zodíaco, o Peixes.
Aqui está o papel de Plutão. Sua função permanente e universal, com sua presença ativa permite ao homem tomar ciência que existe nele mesmo uma verdadeira escala de valores, que, partindo de sua natureza primitiva sobe à sua consciência mais luminosa.
Há em cada um de nós um elemento insubmisso, anárquico, um elemento selvagem oculto nas águas mais sóbrias de nosso INCONSCIENTE. O papel capital de Plutão é de nos conduzir ao grande dia da consciência, para que nós possamos nos libertar dele transformando-o. É assim que será vencida a força imensa do mais rebelde dos instintos, porque a vontade prevenida enfim com precisão saberá controlá-la. Não basta o método da destruição pura e simples do dragão. Quando dizemos sublimação isto não quer dizer que explique a coisa. A transformação, a sublimação, implica o método da substituição. É possível um aniquilamento qualquer. Não há morte, aniquilação, sem ressurreição, sem renascimento.  
O objetivo dos planetas que anima a cruz de cada indivíduo é de assegurar a evolução que, partindo de Plutão, se eleva até Netuno. Oscilando entre estes dois pólos, aquele que for atento distinguirá cada vez mais lucidamente a função respectiva destes astros maiores.
Plutão representa o nosso passado mais recuado e o mais inferior enquanto que Netuno anuncia o seu futuro mais elevado. Plutão é um planeta muito importante em cada um de nossos temas e impõe uma análise rigorosa das alterações consideráveis que ele traz na interpretação dos aspectos do qual ele faz parte.
A casa na qual Plutão se encontra em nosso tema será mais perturbadora, sendo o foco das perturbações mais consideráveis e mais inesperadas. A nossa inteligência terá necessidade da ajuda das forças celestes para levantar os véus atrás dos quais se oculta este desconhecido.
A função de Plutão revela um dualismo do qual é preciso saber apoderar-se antes de procurar uma solução numa síntese que unifique todos os contrários.
Os planetas são funções particulares de um conjunto. Plutão marca um dos dois termos da dualidade, indispensável ao mundo da manifestação.
No corpo humano, a corrente é contínua nos dois sentidos. Há o vai e o vem, há uma corrente arterial e uma corrente venosa, a que sai do coração e a que regressa ao coração. O que sai de um ponto e vai ao múltiplo e retorna depois ao ponto é Netuno. Há uma solidariedade céu-terra no seio da qual jogam estes dois pólos. Plutão e Netuno são dois pólos. O signo de Peixes, décimo segundo e último do Zodíaco, termina um ciclo completo de evolução do ser solar. Depois de ter percorrido os onze laboratórios que o tem tornado sempre mais consciente de suas faculdades, sob o impulso das diversas energias, regidas pelos primeiros signos, o ser chega à sua última fase no signo de Peixes.
No signo de Peixes é que o ser toma consciência da vida de sua alma, de suas origens, de seus fins.
É ai que se impõe a ele o inventário do ciclo que ele termina, reclamando uma retirada para o exame de consciência. É o signo que lhe dá mais que todos os outros, do fundo deste retiro, que é a consciência da alma do mundo do qual sua alma é a imagem.

É também neste signo do fundo deste retiro, que ele toma consciência de seu passado, de toda a ação que este passado não assimilado exerce ainda sobre ele.
Dividido entre o passado e o futuro, a sombra e a luz, o ser solar oscila num supremo movimento sobressaltado entre duas correntes contraditórias que explicam a ambivalência deste signo, com as suas vagas de profundidade, marés, vazamento e razantes.
Se o elemento água do Escorpião apresenta aquilo de que o ser solar não é ainda consciente da história e do conteúdo de sua espécie, o elemento Peixes representa tudo aquilo de que ele não é consciente no tocante à vida universal, do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, tudo o que ele não sabe ainda de sua participação dentro da vida universal.
As duas energias Netuno-Plutão estão em presença e ato, oposto um ao outro, em alternância de movimento e regência no signo de Peixes e Escorpião.
A energia Netuno é a que assegura esta união das almas em constante ascensão, de ciclo em ciclo, justificando assim as funções de todas as outras energias do Zodíaco, e, em profundeza, as animam todas.
O signo de Peixes representa o lugar de reencontro de dois movimentos alternados, de dois princípios em contínuo dualismo, de onde ocorre sua ambivalência misteriosa.
Aqui o ser solar, em sua quintessência da alma, se encontra no crisol no qual se operam as mutações supremas, frequentemente, através das provas purificadoras, e onde ele se confronta com o seu passado e o seu transformismo evolutivo, o seu futuro.
Netuno é o ponto final da síntese. É o todo interior mais vasto do qual dependem o nosso ser, nosso caminho, nossa cruz. É o centro e a periferia, o, o ponto mais elevado, este conjunto perfeitamente vivo em sua unidade, em sua harmonia interna, a mais alta e a mais profunda para a qual nossa alma tende buscar incessantemente. (Sakoian)
É importante para cada um seguir sobre o seu próprio tema de nascimento os aspectos que formam os grandes astros em trânsito com eles mesmos na posição que ocupavam ao nascimento, especialmente as quadraturas e as oposições. Há de início a quadratura crescente, depois a oposição, depois a quadratura decrescente e por fim a conjunção do planeta em trânsito que retorna à sua posição do tema natal.
Plutão, numa vida humana de 84 anos aproximadamente, não chega, visto seu ciclo ter 248 anos, senão a formar a quadratura com sua posição de nascimento. É um teste muito especial que põe à prova todas as fibras de nosso ser de nossa alma. Isto nos ensina a humildade perfeita.
Plutão em trânsito age sobre as massas, a coletividade, os acontecimentos políticos e sociais. Como ele é lento, ele fica muito tempo vibrando no mesmo signo em que se encontra. Ele age como um vulcão, causando revolução, destruindo e em seguida despertando novas energias. Sua força é tremenda embora seja um planeta pequeno e tão distante. É como a bomba atômica que ele rege, tão pequenina e tão altamente destruidora.

(continua)

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segunda-feira, 7 de maio de 2018

Plutão em Trânsito VIII







ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Plutão em Trânsito VIII

Interpretação de Plutão em Trânsito


Na interpretação de trânsitos de modo geral, a característica do planeta conforme já foi explicado anteriormente, embasa um conhecimento essencial pelo andamento eficaz do processo analítico astrológico nas previsões. Aliás, apenas pelo emprego dos trânsitos (até mesmo sem o levantamento da Revolução Solar e Lunar de um período), seria possível se efetivar uma parcial previsão astrológica, sem a necessidade de muitos cálculos, tão somente conforme as efemérides; de uma forma já esclarecida nas aulas de cálculos.
Para prosseguir nessa ordem, os ensinamentos de acordo com Helio Amorim, em seu livro “Que Significam os Planetas no Horóscopo” sobre o planeta Plutão, se tornam fundamentais, como se seguem:
Nesse estudo por lógica das Motivações dos Planetas já explicadas anteriormente, em que resumidamente, significam instintos e desejos incontroláveis da personalidade pelas suas respectivas influências.  Na forma de Palavras Chave, se explica as estruturas de cada um deles, progressivamente, como pela subida de uma escada, ou por determinada escala de influências planetárias. Neste caso seguem em estruturas com a representação de Plutão:


Estrutura I: a transformação, a histólise, as crises de um renascimento, o núcleo.

Estrutura II: organização, planejamento, penetração, a semente oculta, o renascimento após a morte.

Estrutura III: o uso dos poderes e recursos interiores e do poder de vontade.

Estrutura IV: necessidade de transformação, de regeneração, de transmutação, de renascimento com abandono do velho.

Estrutura V: impulso de querer penetrar na profundeza do inconsciente, no âmago da experiência e de renascer para uma vida nova.

Estrutura VI: a eliminação do velho e a criação do novo utilizando o material já existente, a transmutação, a morte e a ressurreição para uma situação nova.

Estrutura VIII: os poderes latentes, a regeneração, a capacidade de organização, de planejamento, o despertar de energias internas, o atiçador do fogo das provas e dos testes para o crescimento interior, o transformar, o curar, o renascer, a força geradora, criadora, a conscientização, a penetração no subconsciente, o agir como um vulcão, a energia atômica, as massas, o povo, o sistema eliminatório, a busca do psíquico, o fogo congelado, o renascimento, a ressurreição, terminar algo e começar outro algo, aceitação da necessidade de focalizar a mente e o poder da vontade na própria regeneração ou transformação interna, coragem de encarar as próprias sombras, os desejos e compulsões mais profundas e de transmutá-los através do esforço e da intensidade da experiência. Plutão só destrói o que está gasto, velho, carcomido, para reconstruir. Indica como a pessoa usa o seu poder, a sua vontade, a sua capacidade de penetração no que é oculto, a sua capacidade de planejamento e de organização.  

Estrutura IX: destrutivo, estados infernais, compulsão, coerção, crime, sublevação, eliminador, clandestino, cataclismo, guerrilha, violência.   

Estrutura X: Plutão (na astrologia mundial) indica ação dinâmica, violenta, vulcânica, expansiva, precedendo ao período criador, ativo, de fervor, como de fogo que rói e gesta uma nova vida. Ele destrói para depois reconstruir. Plutão é o agente cobrador do carma, isto é, quando o caso em julgamento é grave, Júpiter, benevolente, transfere a responsabilidade para Plutão. Plutão é morte, mas é renascimento. Ele destrói, mas propicia um renascimento radical. Ele representa a autocracia, as riquezas, o dinheiro, a morte num sentido de passagem e de transformação de um estado para outro e não somente e necessariamente morte física. Plutão representa uma mescla do princípio uraniano, mas dando um sentido de mudança e organização nova. Plutão também toma o princípio marciano de dinamismo e de mando, sem a impulsividade deste; toma do princípio solar a autoridade e poder, sem o isolamento superior, desdenhoso e brilhante do Sol; e toma do princípio jupiteriano qual certo sentido expansivo e benéfico, sem o fundo de bondade e de calma de Júpiter.
Plutão age de uma maneira dinâmica e inovadora, de transformação e regeneração, usando os materiais já existentes. Ele simboliza as rédeas do poder, a alta discriminação entre o bem e o mal, o mistério do nascimento e da morte, todos os processos químicos ou processos alquímicos de transmutação. Ele governa as fontes minerais, a erupção vulcânica e sísmica, as pesquisas geológicas e arqueológicas e as diferentes operações com o rádio. Plutão traz a justiça suprema, mas no pólo negativo cria condições para complôs políticos, guerrilhas, golpes de Estado, mistificações financeiras, correntes religiosas, fanáticas. Em meteorologia, ele provoca os ciclones, temperaturas baixas ou grande calor. Em nossos tempos agitados, Plutão desempenha um papel primordial na política internacional, mundial ou mesmo a nível nacional.
Plutão representa a capacidade de organização e de planejamento bem como de penetração no mundo oculto. A marinha é escorpião; é mais Marte do que Netuno; Câncer é o pescador; Escorpião é o anzol, a rede; Peixes é a pescada; Touro é a boca que come; Virgem, os cereais; Capricórnio e Saturno são os arados, as foices, os tratores, as lagartas, os bichos pré-históricos, os elementos usados na agricultura.
A música clássica ou erudita é Vênus e Saturno (Vênus angular). Os artistas de cinema são Vênus numa proporção de 46%. O bronze é a mistura de estanho que é Júpiter mais o cobre que é Vênus (estes são alguns fragmentos de aulas sobre astrologia mundial).    

(continua)

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