quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Mitos da Ilusão

Mitos da Ilusão
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Ilusão

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Mitos da Ilusão

A ‘Ilusão’ paira entre todos os “cantos e contos” (principalmente junto aos personagens míticos); como por exemplo, no mito em que se expressa a origem dos centauros, Ixíon, se deixou levar por sua desvairada sensação de ter possuído (indiscriminadamente) Juno (a rainha do Olimpo), cuja consistência “real”, não passava apenas de uma ‘nuvem’ – transmutada por Zeus –, diante da qual, esse infeliz presumiu sua – impossível – intimidade. No entanto, os mitos seguintes devem perfazer bem melhor esse sentido:



Belerofonte

Belerofonte, filho de Glauco, rei de Corinto, tivera a infelicidade de matar – durante uma caçada – seu irmão Belero; sendo obrigado a se refugiar em Turinto, na corte do rei Preto. Em pouco tempo – dessa sua permanência – se encontrou frente a uma desditosa situação: Antéia (ou Estenobéia), a rainha, por ele, havia se apaixonado perdidamente. Furiosa, por não ter sido correspondida, essa rainha o acusara – severamente – de um assédio – descabido – junto ao rei. Diplomático – entre suas lucubrações de dúvidas –, o rei apenas indicou ao seu hóspede – como melhor forma para a sublimação de seus conflitos – sua ida ao reino de Iobates (seu sogro), lhe entregando uma carta selada para a sua “apresentação” (embora, essa se constituísse de termos exigidos pela própria rainha). Cumprindo as instruções, ao chegar naquele reino – a Lícia –, Belerofonte, foi acolhido entre grandes banquetes, até o nono dia, pois no décimo, Iobates Abriu e leu a carta do rei Preto, a qual definia – em detalhes – que aquele hóspede deveria ser morto, impreterivelmente.  Como seu reino se encontrasse ameaçado pela Quimera, o rei – com sua astúcia –, aconselhou (como se fosse a sua única forma de purificação) para que Belerofonte “tentasse” exterminar aquele insustentável monstro. 



A Quimera, gerada por Tifon e Equidna, era um monstro híbrido, de 3 cabeças, uma de leão, e outra de cabra e a terceira de serpente, sendo que expelia fogo pelas narinas.


Agraciado por Atena, obteve – para essa contenda – já com sela e amansado, o cavalo alado Pégaso; tendo assim, em pleno vôo, a felicidade, de num único golpe, matar o monstro. 


Atarantado, frente aquela impossível vitória, o rei incumbiu o seu hóspede de realizar uma façanha – considerada – ainda mais arriscada: enfrentar os belicosos sólimos (filhos de Ares); fato implicado em novo triunfo, o qual determinou uma nova prova: se defrontar com as terríveis amazonas. Sem compreender como Belerofonte vencera novamente, Iobates, ordenou aos seus mais bravos guerreiros, para que lhe armassem uma emboscada (fatal); fato que se consumou em novo desastre. Sem outra alternativa, Iobates desistiu, pois, não havia mais dúvidas; estava comprovado que aquele grande herói era um agraciado pelos deuses; tendo inclusive, lhe oferecido – em casamento – sua filha; e, como legado – especial – seu próprio trono; aliás, lhe expôs também as verídicas intenções expressas na carta enviada pelo rei Preto. Assim, sua decisão por uma desforra foi imediata. Preto tentou fugir mas foi morto; sendo que Antéia (prevendo aquela vingança), já havia cometido suicídio. 


Belerofonte, motivado por conteúdos – desvairados – exultantes de sua glória, presumiu poder se igualar aos deuses; montando Pégaso, tentou escalar o Olimpo, sendo fulminado em razão da ira de Zeus. Entretanto, Pégaso foi transmutado em constelação.




Pigmalião

Pigmalião (que não deve ser confundido com o irmão da rainha Dido), exercia a arte da escultura, porem, desconsolado, em razão do comportamento das mulheres – conforme suas observações diárias –, preferiu adotar o celibato. Entretanto, entre uma de suas obras, atingira a perfeição, ao esculpir em marfim, ‘a mulher ideal’ (como assim denominou), ou como se fosse uma criação da natureza. Diante disso, ele se reavivou – quanto aos valores de qualidade feminina –; cheio de ânimos, os quais foram ‘crescendo’ – em desenvolvimentos expressos –, sob uma espécie de alucinação (compulsiva). No início dessa obsessão, primeiro, a vestiu com um ‘molde’ de um tecido deslumbrante; e assim seguindo, acabou envolvendo sua mera ‘estátua’, com inúmeros adereços femininos; cuja imagem, passou a amar perdidamente. Em razão de suas preces, Afrodite (Vênus), comovida, ‘avivou’ aquela escultura (lhe outorgando uma espécie de “vida real”). Dessa forma, Pigmalião teve com sua extraordinária criatura um filho: Pafos.



Narciso

Narciso, filho do rio Céfiso e da ninfa Liríope, em razão de sua insensibilidade para com as ninfas, admiradoras de seus – raros – encantos, foi punido pela deusa Nêmesis, ao sofrimento por um amor impossível. O oráculo predissera a seus pais que, ele só viveria enquanto não se visse. E, tudo isso ocorreu da forma mais simples: diante das águas – sob as suas condições mais puras – na fonte de Tépias, sedento, se debruçara o jovem Narciso; fato suficiente para que se consumisse o encantamento. Em poucos detalhes, ele simplesmente se apaixonara por si mesmo; então, imobilizado, ali se arraigou – na relva –, até se transformar numa flor, a qual ainda mantém o seu nome.


Comentário:

Em síntese, seria impossível caracterizar o valor desses mitos (ilimitados).
A Ilusão (39) em seu conteúdo precípuo – como componente de sentido existencial –, poderia significar muito mais, em razão do que seu próprio ‘termo’ (definição ou palavra) suscita entre os níveis mais densos (de paupérrimas espiritualizações).    
A caracterização da Quimera, como simbolismo da Ilusão (39), perfaz um sentido de forma brilhante; tanto para representar seu valor intrínseco, imprescindível (como fator universal), quanto para indicar as conseqüências inevitáveis que isso poderia provocar (em circunstâncias exacerbadas), ou seja, em seu significado negativo (nefasto).
Vista por uma exposição positiva, em síntese, ela (39) só poderia ser definida de modo figurado, como por exemplo: comparada ao ‘ar’ que cada ser – do universo –, obrigatoriamente deve respirar (embora, submisso, diante dessa exigência), sempre – recebida – com Louvor (130) e Reverência (141), em consideração por essa graça inestimável – da vida –; pois, essa (39 Ilusão), em sua categoria (ou outorga), consegue determinar – em todos os sentidos existenciais –, as objetividades gerais de cada momento pessoal (íntimo). Portanto, seria impossível classificar suas atividades (ou Virtude = 89) em termos de Padrões Universais.
No entanto, precisa ser especificado que, tal fator deve implicar (Ilusão 183 – 100 Opinião = 83 “conjunto”) em: liberação, impulsão, motivação, direção, razão (projetos, cálculos, etc.), satisfação, iniciativa (como fundamento: Liberdade 3 x 13 Experiência = 39 Ilusão), realização e consistência (40), quanto ao propósito (objetivo) de uma continuidade infinita (e eterna); mesmo porque: Ilusão 39 – 10 Pureza = 29 Maravilhoso; pois, conforme a Tábua de Esmeralda (de Hermes): tudo se origina de uma coisa única (em termos energéticos); visto que: Princípio 42 – 3 Liberdade = 39 Ilusão; e essa se encontra na Hierarquia da Liberdade ( 27 Sensibilidade / 39 Ilusão / 51 Realidade). 
Porém, em sua visão sob a forma negativa, nem seria preciso ressaltar, pois, conforme os mitos (apresentados) expressam, essa grande virtude poderia se manifestar como: (39 Ilusão / 93 Juízo) descomedimento, presunção, vaidade, desequilíbrio, etc.
Vale salientar também os seguintes números: Ilusão 183 – 51 Realidade = Imaginação; Imaginação 132 – 39 Ilusão = 93 Juízo; e –B- (39), ou seja, 183183 / 11 = 93.
Por isso, conforme a teoria dos (144) números, diante desse fator (39) seria preciso exercer a Prudência ( 183183 / 143 = 129 Prudência).

(continua)


Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).