Técnicas de Previsão Astrológica:
Trânsitos IV
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Técnicas de
Previsão Astrológica – Trânsitos IV
Técnicas de Previsão Astrológica
- Trânsitos
As técnicas de previsões por
trânsitos se estendem através de reconhecimentos mais avançados sobre o
conceito, os quais como aprimoramentos do sistema, implicam em tipos de
análises assim apuradas com exatidão – por datas - dos acontecimentos de ordens
mundiais ou pessoais.
Pela apuração dos eventos, em
razão do complexo processo que envolve uma precisa análise de ordem coletiva ou
mundial, mesmo numa consideração – mais simples – de quaisquer cidades ou
âmbitos menores as técnicas superiores se tornam imprescindíveis.
Num emprego pelo lado pessoal,
isso se aplica nos casos de ocorrências pouco identificadas, como no caso de doenças,
tratamentos especiais, etc.
No entanto, primeiro seria
preciso conhecer e experimentar os recursos básicos, antes de qualquer
envolvimento com os padrões avançados.
As aplicações dos trânsitos
através das revoluções solares ou lunares, também se classificam entre as
condições básicas.
A revolução solar se constitui
pelo levantamento de um mapa astral independente, o qual – assim sob essa
orientação teórica – se justifica correspondentemente com quaisquer outras
cartas, conforme apenas sua exata semelhança determinada em graus em razão do
Sol radical de algum tema, cujos informes por previsões analíticas nesse
sentido, são válidos somente durante o período de um ano (de acordo com esses
determinantes cálculos).
Num esclarecimento mais objetivo,
a revolução solar se calcula apenas uma vez ao ano, cuja exatidão do Sol atual
que se equipara ao do tema radical, se encontra próximo ao dia do nascimento.
Pelo quanto resulta com esse cálculo, seria possível ocorrer variações – bem
próximas – dessa data.
Por esse motivo, se torna
complexo o seu preciso emprego – quase inapreensível – em razão de sua causa
(justificante), a qual provoca controvérsias com debates entre os astrólogos. Para
entender as condições polêmicas nesse sentido, seria preciso se inteirar quanto
ao processamento desse método.
O cálculo da revolução solar se
justifica sob duas maneiras. Na primeira, de acordo com o Sol atual exatamente
igual ao grau do Sol radical. Pela segunda ordem o grau do Sol precisa ser
corrigido.
A segunda causa teórica se justifica
sob o fato de que o Sol por efeito – natural – de ordem retrógrada, não se
encontra mais, ano após, na mesma posição, cuja variação astronômica implica em
cerca de 0’ 50”.26 a mais anualmente por causa da precessão dos equinócios.
Cálculo da Revolução Solar:
Como exemplo prático – mas
fictício – de cálculo corrigido, se o Sol se encontra a 13 º 23’ de Sagitário (justificado
pela data de 06/dezembro), em cujo período de vida se refere aos 60 anos,
então: 0’ 50.26 x 60 (anos) = 50’ 26”; portanto: 13 º 23’ + 50’ 26” = 14 º 13’;
pelo quanto resulta assim a posição determinante da revolução solar.
Por esse resultado e pela
consulta das efemérides, o cálculo prossegue (em função dos recursos de uma
calculadora sob a opção: graus ou base 60): (efemérides: 7//dezembro) 14 º 18’ –
13 º 17’ (efemérides: 6/dezembro) = 1 º 01’, pelo quanto assim se identifica o passo
do Sol nesse dia.
Depois: (posição da revolução
solar) 14 º 13’ – 13 º 17’ = 0 º 56’; cujo determinante implica nas condições
pelo seguinte: 0 º 56’ / 1 º 01’ (passo do Sol nesse dia) x 24 (horas), no quanto isso resulta em 22 º 02’;
valor que se qualifica – por transformação lógica – como o preciso horário para
se calcular a revolução solar (nos conformes de um mapa astral comum).
Outro detalhe importante sobre
essa técnica se constitui no fato de que, o astrólogo ainda precisa saber por
antecipação o local – nos conformes de latitude e longitude – no qual a pessoa
do tema deverá se encontrar durante o seu aniversário (ou por questão dessa
data aproximada da revolução solar).
Para sustentar a exigência do
fato, sem melhores informes sobre o motivo dessa exigência, conforme isso
indica, se a pessoa nasceu em um específico local, mas, mora em outro, o
cálculo precisa ser processado em função do atual; pelo quanto, também nos
casos de estadias distantes (como em uma viagem ao exterior, por exemplo)
durante esse período, cujas considerações prevalecem sob esse determinante.
Ainda como preventivo informal
contra a possibilidade de algum erro pelo levantamento desse mapa, o horário
obtido por esse cálculo, se identifica como GMT, ou melhor, relacionado com o
local que a pessoa nasceu.
Portanto, pelo resultado de
cálculo desse exemplo, 22h. 02m. GMT equivale a 19h 02m como horário legal em
razão do fuso horário desse tema.
Então, nos casos especiais em que
implicam longas distâncias, seria preciso realizar essa conversão pela própria
adaptação ao fuso horário correto. Nos casos locais, bastaria não esquecer que,
esse resultado de cálculo já inclui o fuso horário (da região).
Considerando as exigências em
função dessa técnica, mesmo quando esclarecida – com boa vontade – na
dependência de suas minúcias, seria preciso reconhecer que, esses cálculos
dependem de circunstanciais discernimentos, os quais se tornam difíceis de
serem estabelecidos conforme sua definição, pelo seu uso prático desde o
início.
Para facilitar nesse sentido, se
encontra em disponibilidade na Astrodienst, um programa que processa esses
cálculos com os devidos – e direcionados – informes.
(continua)