terça-feira, 22 de abril de 2014

Técnicas de Previsão Astrológica - Trânsitos IV

Técnicas de Previsão Astrológica: Trânsitos IV
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Técnicas de Previsão Astrológica – Trânsitos IV



Técnicas de Previsão Astrológica - Trânsitos

As técnicas de previsões por trânsitos se estendem através de reconhecimentos mais avançados sobre o conceito, os quais como aprimoramentos do sistema, implicam em tipos de análises assim apuradas com exatidão – por datas - dos acontecimentos de ordens mundiais ou pessoais.
Pela apuração dos eventos, em razão do complexo processo que envolve uma precisa análise de ordem coletiva ou mundial, mesmo numa consideração – mais simples – de quaisquer cidades ou âmbitos menores as técnicas superiores se tornam imprescindíveis.
Num emprego pelo lado pessoal, isso se aplica nos casos de ocorrências pouco identificadas, como no caso de doenças, tratamentos especiais, etc.
No entanto, primeiro seria preciso conhecer e experimentar os recursos básicos, antes de qualquer envolvimento com os padrões avançados.
As aplicações dos trânsitos através das revoluções solares ou lunares, também se classificam entre as condições básicas.
A revolução solar se constitui pelo levantamento de um mapa astral independente, o qual – assim sob essa orientação teórica – se justifica correspondentemente com quaisquer outras cartas, conforme apenas sua exata semelhança determinada em graus em razão do Sol radical de algum tema, cujos informes por previsões analíticas nesse sentido, são válidos somente durante o período de um ano (de acordo com esses determinantes cálculos).
Num esclarecimento mais objetivo, a revolução solar se calcula apenas uma vez ao ano, cuja exatidão do Sol atual que se equipara ao do tema radical, se encontra próximo ao dia do nascimento. Pelo quanto resulta com esse cálculo, seria possível ocorrer variações – bem próximas – dessa data.
Por esse motivo, se torna complexo o seu preciso emprego – quase inapreensível – em razão de sua causa (justificante), a qual provoca controvérsias com debates entre os astrólogos. Para entender as condições polêmicas nesse sentido, seria preciso se inteirar quanto ao processamento desse método.
O cálculo da revolução solar se justifica sob duas maneiras. Na primeira, de acordo com o Sol atual exatamente igual ao grau do Sol radical. Pela segunda ordem o grau do Sol precisa ser corrigido.
A segunda causa teórica se justifica sob o fato de que o Sol por efeito – natural – de ordem retrógrada, não se encontra mais, ano após, na mesma posição, cuja variação astronômica implica em cerca de 0’ 50”.26 a mais anualmente por causa da precessão dos equinócios.

Cálculo da Revolução Solar:

Como exemplo prático – mas fictício – de cálculo corrigido, se o Sol se encontra a 13 º 23’ de Sagitário (justificado pela data de 06/dezembro), em cujo período de vida se refere aos 60 anos, então: 0’ 50.26 x 60 (anos) = 50’ 26”; portanto: 13 º 23’ + 50’ 26” = 14 º 13’; pelo quanto resulta assim a posição determinante da revolução solar.
Por esse resultado e pela consulta das efemérides, o cálculo prossegue (em função dos recursos de uma calculadora sob a opção: graus ou base 60): (efemérides: 7//dezembro) 14 º 18’ – 13 º 17’ (efemérides: 6/dezembro) = 1 º 01’, pelo quanto assim se identifica o passo do Sol nesse dia.
Depois: (posição da revolução solar) 14 º 13’ – 13 º 17’ = 0 º 56’; cujo determinante implica nas condições pelo seguinte: 0 º 56’ / 1 º 01’ (passo do Sol nesse dia)  x 24 (horas), no quanto isso resulta em 22 º 02’; valor que se qualifica – por transformação lógica – como o preciso horário para se calcular a revolução solar (nos conformes de um mapa astral comum).
Outro detalhe importante sobre essa técnica se constitui no fato de que, o astrólogo ainda precisa saber por antecipação o local – nos conformes de latitude e longitude – no qual a pessoa do tema deverá se encontrar durante o seu aniversário (ou por questão dessa data aproximada da revolução solar).
Para sustentar a exigência do fato, sem melhores informes sobre o motivo dessa exigência, conforme isso indica, se a pessoa nasceu em um específico local, mas, mora em outro, o cálculo precisa ser processado em função do atual; pelo quanto, também nos casos de estadias distantes (como em uma viagem ao exterior, por exemplo) durante esse período, cujas considerações prevalecem sob esse determinante.
Ainda como preventivo informal contra a possibilidade de algum erro pelo levantamento desse mapa, o horário obtido por esse cálculo, se identifica como GMT, ou melhor, relacionado com o local que a pessoa nasceu.
Portanto, pelo resultado de cálculo desse exemplo, 22h. 02m. GMT equivale a 19h 02m como horário legal em razão do fuso horário desse tema.
Então, nos casos especiais em que implicam longas distâncias, seria preciso realizar essa conversão pela própria adaptação ao fuso horário correto. Nos casos locais, bastaria não esquecer que, esse resultado de cálculo já inclui o fuso horário (da região).
Considerando as exigências em função dessa técnica, mesmo quando esclarecida – com boa vontade – na dependência de suas minúcias, seria preciso reconhecer que, esses cálculos dependem de circunstanciais discernimentos, os quais se tornam difíceis de serem estabelecidos conforme sua definição, pelo seu uso prático desde o início.
Para facilitar nesse sentido, se encontra em disponibilidade na Astrodienst, um programa que processa esses cálculos com os devidos – e direcionados – informes.



Nota: atualmente ao invés de GMT se aplica a sigla UTC.


(continua)