sábado, 30 de janeiro de 2010

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Penas Irrevogáveis

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Penas Irrevogáveis



Esta dissertação, embora se encontre neste setor – dedicado aos pensamentos e opiniões pessoais do autor; deve ser de grande valia para o Estudo de Numerologia. Pois, determina uma tabela importante relacionada com o lado negativo dos números.



Penas Irrevogáveis

Este título pode ser meio impróprio justamente porque, todas as penalidades da Criação se tornam irrevogáveis, ou de acordo com os seguintes números: Penitência 40 + 144 – 81 Revogação = 103 Adaptação. Isso significa que uma penitência só pode ser revogada através da adaptação. Castigos então podem ser sublimados e nunca revogados. O número 30 Tempo que também serve para indicar “a hora de determinada coisa”, então "na hora" da Penitência o que vale é a Pureza porque: 40 – 30 = 10 Pureza. Na hora da Penitência ou seja, no instante da purificação, nem que seja num sentido simbólico deve haver o castigo, dependendo essa circunstância apenas do estado de Pureza de cada um.   
Em certos casos, a Penitência pode ser até mais “violenta” do que a própria inflação cometida, dependendo tão somente dessas circunstâncias de pureza interior. Isso até indica aonde se encontra o fator da Penitência porque, o que se mantém puro não pode ser castigado, então a contingência dessa inflação se torna apenas uma condição da própria alma. Mesmo assim, essas impurezas da alma não devem ser consideradas nem como boas nem como más – ninguém deve revogar o que já ocorreu -, pois, representam apenas responsabilidades já assumidas. Geralmente, o efeito mais intenso das inflações cometidas, se estende mais para futuras reencarnações. Com isso, podemos estabelecer que: a formação do caráter de uma criança depende também das máculas que sua alma adquiriu em vidas anteriores. Disso se deduz que: culpas anteriores podem influir nas características da personalidade, nos tipos de temperamentos, nos hábitos e costumes e até mesmo nas vocações profissionais. E, isso pode ser observado com o emprego do número 127 Antimodelo. Como o número 127 distorce todos os valores, se for adicionado ao número do Direito (117), caracteriza-se assim o número do que é ilegal, assim: 127 + 117 = 244; o equivalente ao Ilícito. O número 127 somado ao número da Congeneridade (26) tem como resultado o número relativo da mácula, que pode ser atraída de acordo com determinada inflação cometida, assim: 127 + 26 = 153; este é o número que determina os tipos de “sujeiras”. Por exemplo: o que seria “ilícito” para o fator da Coragem? – Sendo a Coragem relativa ao número 1, temos: 1 + 144 + 144 – 244 (número do “ilícito”) = 45 Legalidade. A Coragem não tem o “direito” de achar que tudo que pode ser feito seja “legal” (não tem o direito de transgredir a lei). Para se saber qual a “mácula” que esse tipo de Coragem (empregado) pode atrair para a alma temos: Legalidade 45 + 144 – 153 (número que justifica a mácula) = 36 Saciedade. A alma deve ficar impregnada com a mácula relacionada com os ociosos, os “insaciáveis”. A mácula dos ociosos então é identificada pelo número 163 pois: 36 +127 = 163. Qual seria a alternativa própria para a transmutação desse tipo de mácula? – o que indica as transmutações é o número da Sublimação 126; 163 – 126 = 37 Responsabilidade. A sublimação dessa inflação então deve ser feita em “vibração” com o fator da Responsabilidade. Este exemplo, deve servir apenas como ilustração, pois, demonstra a origem de uma mácula bem primária: a da ação. O fato é que existem três níveis básicos pela contingência das penalidades: o da ação, o da palavra e o do pensamento. Uma alma – ao se desencarnar -, antes de alçar voos para dimensões mais elevadas, deve prestar suas contas, em cada um desses níveis, ou seja, vivenciar suas próprias máculas, adquirir conhecimentos e reformar seu padrão de consciência. Nessa transição – reconhecida como morte pela lógica terrena -, o que predomina como “impulsão” é o fator “gravitacional”, ou seja, cada - entidade transportada de modo inevitável – encontra ou cai – exatamente num plano congênere (26), quer dizer, onde justamente tudo acontece conforme seu “modo de agir”; forma de utilizar “a palavra”,e, complementando, de acordo com suas próprias “formas de pensamentos”, as quais são muito mais rígidas e intransigentes, pois, são os autênticos “filhos” dos que nesse local devem habitar.



(continua)

domingo, 24 de janeiro de 2010

ESTUDOS DE NUMEROLOGIA 4: Albert Einstein e Outros

Numerologia: Albert Einstein, Claude Monet, George Gershwin, George Gamow e Alfred Krupp


ESTUDOS DE NUMEROLOGIA 4: Albert Einstein e Outros


O nome: ALBERT EINSTEIN

Temos agora como outro exemplo de interpretação – um outro tipo numérico – o ilustre físico Albert Einstein, cujos números são os seguintes:

ALBERT – consoantes: (L = 12; B = 2; R = 18, T = 20) = 52; vogais: (A = 1; E =5) = 6.

EINSTEIN – consoantes: (N = 14; S = 19; T = 20; N = 14) = 67; vogais: (E = 5; I = 9; E = 5; I = 9) = 28.

TIPO NUMÈRICO

ALBERT – Consoantes: 52 Eficiência; Vogais: 6 Amor; Total: 58 Intimidade

EINSTEIN – Consoantes: 67 Sustentação; Vogais: 28 Providência; Total: 95 Progresso

TOTAL GERAL: Albert: 58 Intimidade; Einstein: 95 Progresso; ( = 153 – 144): 9 Justiça

ESTATÌSTICA DAS LETRAS:

Temperamentos:

Bilioso: 5; Nervoso: 3; Sanguíneo: 2; Linfático: 4

Fases:

Cardinal: 2

Fixo: 7

Mutável: 5

TIPO NUMÈRICO: 9

Gênero: masculino; Padrão da Justiça; Elemento: fogo; Temperamento: bilioso; Qualidade: quente e seca; Gênero do Temperamento: impessoal (coletivo)

SENTIDO DE DEPENDÊNCIA: Reage condicionado pelo fator (atraente) da Liberdade (número 3).

Principal defeito de um número 9, em casos negativos: estupidez, ignorância – características improváveis para essa personalidade; isso poderia ser classificado também como: anti-social e sem etiquetas.

Análise Expressa: Justiça 9 (153) – 58 Intimidade = 95 Progresso; que pode significar:

Aquele que tenta justificar sua intimidade com o progresso

Isso inclusive se justifica com uma declaração de Einstein:

“As vezes me pergunto porque fui eu que desenvolvi a teoria da relatividade. A razão como me parece, é que o adulto normal nunca procura pensar nos problemas do espaço e do tempo. São coisas de se pensar apenas quando ainda em criança. Mas, meu desenvolvimento intelectual foi mais lento e, por isso só comecei a pensar no espaço e no tempo depois que já era adulto.”

Como principal característica temos uma forte referência do temperamento bilioso, tanto na classificação do “Tipo Numérico” quanto na qualidade geral dos números desse nome (Estatística das Letras). Trata-se de um bilioso com fortes características linfáticas, quer dizer voltado para o sentimento e intuição. Simbolicamente, temos que a “água” (linfático = 4) tende a apagar o “fogo” (bilioso = 5). De modo geral os temperamentos quase se equilibram (formam uma progressão: 2 (sanguíneo), 3 (nervoso), 4 (linfático) e 5 (bilioso). O sanguíneo rege a sociabilidade, e sua insuficiência pode determinar desinteresses sociais. O nome Albert apresenta fortes características emotivas (6) no lado introvertido (vogais); e genialidade (52) no lado extrovertido (consoantes). Pois: 51 Realidade / 52 Eficiência / 53 Inexorável; quer dizer, a Eficiência não é nem a Realidade e nem o Inexorável; entretanto está intercalada entre esses dois fatores com sua própria distinção como padrão.

A interpretação do nome Albert Einstein, consiste num texto extenso – devido aos vários requisitos que um interprete de um nome deve seguir -, portanto, será apresentado em partes. Por enquanto, o que foi exposto, torna-se suficiente; mesmo para não ficar exaustivo.
(continua)

SIGNIFICADOS INDELÉVEIS DE CERTOS NOMES

Esta parte deve servir de complemento em “Estudos de Numerologia”, ou seja, uma apresentação junto com “capítulos de textos extensos”. São apresentações expressas – rápidas – de nomes que trazem significados imediatos (incontestáveis), em benefício (e até mesmo pela aquisição de confiança) do iniciante em numerologia (junto aos 144 números); pois, são nomes fáceis de se poder constatar sua veracidade (em termos de destino?!), discernimento este que fica à cargo do leitor.

CLAUDE MONET

Pintor famoso que com sua obra “Sol Nascente” deu origem ao Impressionismo.

Claude: número: 46 Popularidade (consoantes: 19 Beleza; vogais: 27)

Monet: número: 67 Sustentação (consoantes: 47 Realização; vogais: 20 Segurança)

Tipo numérico geral: 113 Abstração (consoantes: 66 Atualidade; vogais: 47 Realização)

Sentido expresso: Aquele que com sua Abstração (113) realiza (47) a atualização (66).

Sustenta (67) suas obras (47) com segurança (algumas de suas obras se encontram no Louvre).

Popular (46) pela sutileza (27) como trata a beleza (19).

Se for considerado também o nome Oscar:

Oscar: número 56 Modéstia (consoantes: 40 Penitência; vogais: 16 Privilégio)

Tipo numérico geral: 25 (169) Confiança (consoantes: 106 Comiseração; vogais: 63 Incomensurável) – A qualidade (25 Confiança) alcançada devido ao cuidado (106 Comiseração, preocupação, sentido acurado) pelo Incomensurável (63: detalhes, difíceis acessos). O Privilégio (16) da habilidade física (40 Penitência); e a Modéstia (56) repercute justamente nesse controle. Nem há necessidade de justificar tudo isso pois, ele é conhecido como Claude Monet. Entretanto: Confiança 169 – 113 Abstração = Modéstia,ou seja, a qualidade (25) da abstração (113) se encontra exatamente na modéstia 56 das coisas; o que pode ser reforçado com a Comiseração (106). Isso é o impressionismo. A Comiseração pode significar também um sentido de observação detalhista, pois, para poder servir a esse padrão é preciso estar atento, considerando tudo ao redor. Biografia: Claude Monet - Obras


GEORGE GERSHWIN

Famoso compositor Americano. O primeiro a unificar a música popular com a clássica.

George: número 57 Outorga (consoantes: 32 Naturalidade; vogais: 25 Confiança)

Gershwin: número 105 Convicção (consoantes: 91 Regeneração; vogais: 14 Comunicação)

Tipo numérico geral: 18 (162) Eternidade (consoantes: 123 Liderança; vogais 39 Ilusão)

Sentido expresso: Eterno (18) Líder (123) da Ilusão (39; “o ilusionismo musical”).

A convicção (105) que regenera (91) a comunicação (14). A convicção também tem sentido de “repleção, porque se encontra sob a contingência da plenitude – o esgotamento, pois, diante dela, pode parecer que não há mais nada de novo. Ele uniu dois estilos, como se estivesse ocorrido uma repleção em termos de composição.

Confiança (25) natural (32) com aquilo que outorga (57) – a habilidade do músico.


GEORGE GAMOW

Físico russo que contribuiu com o estudo da genética, teoria do universo e muito mais. Um dos primeiros que admitiu um código genético.

George: número 57 Outorga (consoantes: 32 Naturalidade; vogais: 25 Confiança)

Gamow: número 61 Ascensão (consoantes: 45 Legalidade; vogais: 16 Privilégio)

Tipo numérico geral: 118 Sensatez (consoantes: 77 Mistério; vogais: 41 Distinção)

Sentido expresso: A Sensatez (118) e a distinção (41) de mistérios (77).

Quem tem o privilégio (16) de alçar vôos (ir mais alto) pode (16) legalizar (45 “transformar em lei) cada uma de suas observações.

Outorga (57) confiante (25) no sentido natural (32) das coisas.

Notem a diferença do “ênfase” entre os dois sentidos do nome George:

George Gamow (118) outorga o que se encontra muito acima (61).

George Gershwin (18) outorga o que tem por convicção (105), ou seja, o que ele poderia achar que já estava esgotado como sentido musical, mas que ainda tinha possibilidade de ser regenerado (91).

ALFRED KRUPP

Foi conhecido como “Rei dos Canhões” – desenvolvimento da industria siderurgica alemã; desenvolveu um tipo de aço considerado muito especial, usado na época na fabricação de canhões.

Alfred: número 46 Popularidade (consoantes: 40 Penitência; vogais: 6 Amor)

Krupp: número 82 Vergonha (consoantes: 61 Ascensão; vogais: 21 Perfeição)

Tipo numérico geral: 128 Condescendência (consoantes 101 Suficiência; vogais: 27 Sensibilidade).

Sentido expresso: Condescendente (128) com sua popularidade (46) vergonhosa (82).

Sensibiliza (27) apenas o suficiente (101), ou melhor, consigo próprio, pois, nessa sina: Suficiência 101 – 40 (também significa: corpo físico) = 61 Ascensão: o corpo é o que existe de mais elevado. A popularidade (46) ama (6) a Penitência (40) – em seus vários sentidos.

Notem a diferença do “ênfase” de cada um dos casos com o número 61 Ascensão:

Para Krupp: A vergonha (82) exige perfeição na Ascensão (61) – atividade dos canhões e outros tipos de armas (Para Gamow Ela (61) tem o Privilégio (16) e a Lei (45).

A Condescendência (128) também tem um certo sentido – quando não for elevada – de “medo”, por causa do anti modelo (127) : 128 – 127 = 1 (Coragem, que pode passar a significar “medo”).

Para a análise comum de nomes é imprescindível calcular também os temperamentos e fases:



(Quem dominar bem o estudo sobre temperamentos e fases; poderá identificar muito coisa apenas com tais recursos, seja diante de nomes comuns; ou, até mesmo sobre textos - que também podem ser analisados)




ESTUDOS ASTRÓLOGICOS 9: Astrologia e Medicina

Astrologia e Medicina
(continuação)

Um Outro Exemplo de Cálculo dos Temperamentos:
do seguinte mapa astrológico


Resultado do cálculo dos Temperamentos



Aspectos de Progressão



Progressões com  a Interpretação de um período especial: cirurgia

No dia (15.9.1978) a pessoa referida teve que fazer uma operação da vesícula. Como esse problema é proveniente de um disfunção digestiva, o significador astrológico é a Lua, porque rege o temperamento linfático. O temperamento linfático é formado neste caso por F 65 + U 70 = 135, ou seja, é o segundo temperamento de maior valor dentre os quatro. O que isso pode significar em termos de analogia? Pode significar que os alimentos ingeridos eram totalmente absorvidos ou distribuídos com precária descriminação dos elementos excessivos na constituição da matéria vital. Traduzindo em linguagem mais objetiva, podemos dizer que ele ingeria alimentos ricos em cálcio. Como seu temperamento linfático tem grande porcentagem de úmido, o sistema liberava esse tipo de ingestão, por intermédio do paladar ( a salivação tem a função de realizar uma pré-digestão). O alimento era bem recebido, mas os elementos calcificantes iam se sedimentando na vesícula. É interessante que essa operação cirúrgica vai coincidir com o período em que a Lua progredida e a Lua pré-natal fazem conjunção com a Lua radical regente da casa VI. O Ascendente progredido em trígono com Júpiter vai proteger na operação, mas por outro lado vai indicar um período em que a pessoa pode começar a engordar. Embora em quincúncio com o Ascendente progredido a conjunção Marte e Saturno do mapa radical deve estar relacionada com esse evento. O Meio do Céu progredido em sextil com Marte radical vai dar confiança ou coragem para tal. O Ascendente pré-natal em conjunção com Mercúrio está mais relacionado com os outros setores da vida dele. O Meio do Céu pré-natal em sextil com Plutão vai indicar que está favorável para cirurgias. A quadratura com o Sol radical, apesar de indicar problemas com órgãos regidos pelo Sol, vai causar maiores problemas apenas de ordem social. A oposição com Urano indica acontecimentos súbitos, inesperados, decisões urgentes (muito possivelmente essa cirurgia deve ter sido uma decisão repentina do médico ou da pessoa mesma que foi às pressas para a mesa de operação). Apesar de termos feito uma análise rápida, deve ter servido para mostrar que ao utilizarmos o método do Prof. Geraldo, devemos lidar com o temperamento da questão e não ficarmos perdidos analisando todos os quatro, indiscriminadamente. Os quatro elementos sim, devemos analisá-los em conjunto, observando as porcentagens que vão nos indicar o funcionamento do organismo. O melhor é fazer primeiro uma progressão dos pontos principais (Ascendente progredido, Sol progredido, etc) A progressão vai nos indicar o planeta que vai servir de significador astrológico da questão. Neste nosso exemplo tivemos com significador astrológico da questão a Lua, que nos levou a estudar o seu temperamento linfático. Os trânsitos também devem ser observados, neste caso não os utilizamos, mas são necessários.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Música Astrológica

Música Astrológica: composição musical feita sobre a configuração dos planetas e signos de um mapa astral.

ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Música Astrológica


A música apresentada neste artigo foi feita utilizando-se a carta astrológica de S. Lindberg, extraída do livro “CÁLCULO ASTROLÓGICO, do Prof. Hélio Amorim do Centro Astrológico de São Paulo – 1983.

O processamento efetuado para transformar analogias astrológicas em música foi baseado num estudo esotérico apresentado pelo livro “Magia Sexualis”, de Pascal Beverly Randolph. Mas nesse livro o método é bastante obscuro e até mesmo ininteligível. Durante a análise que fizemos do mapa de Ludwig Van Beethoven, onde constatamos uma possibilidade dele haver utilizado a ciência astrológica como recurso para suas composições, pudemos apurar importantes dados que serviram basicamente na feitura desta música. Beethoven

O método que idealizamos dá os seguintes valores musicais aos planetas:

Sol = Do (C)
Saturno = Ré (D)

Mercúrio = Mi (E)

Lua = Fá (F)

Marte = Sol (G)

Venus = Lá (A)

Júpiter = Si (B)

Voluntariamente classificamos os 3 planetas restantes com os seguintes valores:

Urano = Mi (E)

Netuno = Si (B)

Plutão = Sol (G)


Para se achar o tempo de cada nota musical, o tom da melodia e a parte harmônica, são necessários cálculos que indique a força de cada planeta e de cada signo, dentro do mapa. Para tanto fizemos uma espécie de “balanço contábil astrológico”, que seria muito extensivo explicar neste pequeno artigo. É importante que o leitor compare a carta astrológica com a escrita musical e observe a seqüência das notas e dos planetas, seus aspectos e ligações. Executamos esta música em vários instrumentos onde foram necessárias várias adaptações na harmonia. Valendo-se de um sintetizador de som, encontramos diferentes sensações auditivas com esta música, onde o som do violino e o do cello sintetizaram um efeito muito interessante. Outras músicas foram feitas, utilizando-se das cartas astrológicas de H.P.Blavatski, Annie Bessant, Alice Bailey e de outros. Pode parecer estranho esse tipo de pesquisa, mas sem sombra de dúvidas, qualquer tema pode ser transformado numa melodia diferente, por meio deste método.

A música está relacionada com a lei de similitude, por isso uma peça musical só pode agradar a alguns e não a todos. Isto ocorre por causa do poder de sua força mântrica, da mesma forma que um certo temperamento humano específico pode ser harmônico com um outro qualquer mas não com todos. Isso serve para demonstrar que as características e aspectos de um mapa astrológico não só indicam as potencialidades individuais e humanas, mas também outros fatores que poderão ser utilizados na arte, ciência, filosofia, etc.





sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Tempo (2)

Surpriendentes revelações sobre o Tempo como Modelo Universal...

O Tempo (2)

O Tempo Inconcusso, não pode ser definido, mesmo porque, tal concepção, seria apenas temporal (feita sob o próprio tempo), e, nunca acima do mesmo, pois: Tempo 174 – 97 Veracidade = 77 Mistério. O fato é que o Tempo perfaz seus estados num ritmo impecável (conforme a Justiça: Tempo 30 – 21 Perfeição = 9 Justiça) e deslumbrante, pois: 29 Maravilhoso / 30 Tempo / 31 Arte; entretanto, de modo inconcluso, pois na verdade Ele é eterno. Por isso, a verdade sobre o Tempo parece um enigma; aliás, são tantos os mistérios, por detrás desse padrão. Porém, isso não pode implicar em desânimo para seus pesquisadores, muito pelo contrário, deve representar esperança, pois, em seu devido momento, o necessário conhecimento, será revelado pelo próprio Tempo. É aconselhável, para quem pesquisa os 144 números, estudar de forma mais aplicada, as combinações com o número 30 Tempo. Este autor, diante da Linguagem da Cruz, aprendeu muito, justamente em sua tentativa – durante longos anos – de poder desvendar os mistérios do Tempo. O Tempo é mesmo complexo, pois: Tempo 174 – 140 Reciprocidade = 34 Familiaridade; ou seja, Ele não trabalha isolado, ele serve (ou atua) em família. Muitos, podem ter discernido da seguinte forma: o Tempo consiste em Presente, Passado e Futuro, portanto esse seria o sentido de Familiaridade. Em parte, isso está correto, no entanto (esse discernimento paira mais sobre: Pureza 10 X 3 = 30: o Tempo é três vezes puro em sua manifestação), pois essa conotação aritmética significa muito mais.Para aqueles que conhecem os sentidos dos 144 números, razoável se torna o seguinte fato: Tempo 174 – 115 Modelo = 59 Magnetismo, ou seja; o modelo do tempo é o Magnetismo. Ora! O próprio Einstein, em sua tentativa - fracassada – de poder unificar “magnetismo e gravidade”, deixou de incluir o fator tempo nessa unificação (relação). Justamente, ele, que tanto implicava com o Tempo, o dispensou; porque: Tempo 174 – 100 Opinião = Profundez (gravidade), quer dizer, “quem tem” a opinião sobre a gravidade é o próprio Tempo. Entretanto, melhores esclarecimentos sobre isso extrapolaria este tema, devendo ficar para futuras dissertações. O importante agora é tentar desvendar o significado de: Modelo 115 – 85 Persistência = 30 Tempo. Cada um, que procure intuir (por conta própria), o que isso significa; mesmo antes de prosseguir nesta leitura. Um dos pontos importantes sobre isso consiste na seguinte explicação: os modelos estão interligados ao Tempo. De modo prático (para tornar claro esse sentido), é possível associar os 144 modelos aos seus respectivos graus do zodíaco (como se ele (o Zodíaco)  fosse o próprio corpo do Tempo, por analogia).
Uma outra explicação pode ser encontrada entre cada hierarquia (dos doze Padrões), por exemplo:


A Hierarquia da Coragem – é determinada pelos números: 1 Coragem; 13 Experiência; 25 Confiança; 37 Responsabilidade; 49 Heroísmo; 61 Ascensão; 73 Triunfo; 85 Persistência; 97 Veracidade; 109 Esperança; 121 Independência e 133 Gratidão.

A Hierarquia da Temperança – é determinada pelos números: 7 Temperança; 19 Beleza; 31 Arte; 43 Concepção; 55 Harmonia; 67 Sustentação; 79 Consolação; 91 Regeneração; 103 Adaptação; 115 Modelo; 127 Anti-modelo e 139 Inesgotável.

Como já foi demonstrado anteriormente (em: o Tempo), o Presente = 66; o Passado = 78 e o Futuro = 54. Para saber o Tempo Presente do número 1, por exemplo; 1 + 144 - 66 = 79; o mesmo deve ser feito em relação ao Passado ou ao Futuro.


 


A Tabela deve ser observada sutilmente. O Tempo Presente do número 1, ou seja, o 79, é o Passado de seu número seguinte o 13, o qual tem como seu Tempo Presente, o 91, que é o Tempo Futuro do número 1, e, assim sucessivamente. É preciso notar também que o Tempo Passado do número 1 é o Presente do último número dessa hierarquia (133). Explicação: seria como se o número 1 estivesse perfazendo uma cadeia (do tipo Von Neumann), ou seja, indo e vindo de acordo com o Tempo. O número 7 Temperança (que está em oposição) também assume da mesma forma, os números da hierarquia da Coragem (1). E, essa propriedade persiste (85) em função dos 12 Modelos inscritos na Cruz, ou seja em razão das oposições entre os mesmos. Seria extensivo descrever cada detalhe “disso tudo”, portanto, compete aos interessados, constatar tais combinações, com as quais, poderiam utilizar em suas reflexões as seguintes indicações: Tempo 174 – 140 Reciprocidade = 34 Familiaridade; Tempo 174 – 115 Modelo = 59 Magnetismo; e, Modelo 115 – 85 Persistência = Tempo.


Para reforçar essa teoria apresentada sobre o Tempo, o recurso da “divisão em balança” pode ser útil. Para quem não se recorda (ou desconhece); consiste apenas nas divisões de um “numero balança” feitas sobre os 7 números: 143, 91, 77, 13, 11, 7 e o 1001 (que se torna desnecessário, pois apenas devolve o número). Na prática, isso se torna mais simples e claro, por exemplo; se, 30 + 144 = 174; isso significa que o “número balança” do 30 é representado pelos dígitos: 174174; portanto, qualquer um dos 144 números pode ser transformado em números do tipo “balança”; que são utilizados em pesquisas especiais. Verifique:


O Tempo (174) e a Súplica (143)

Dividir um “numero balança” por 143 significa que, o padrão original distribui sua queixa (perante todos os outros fatores), a qual se relaciona com o resultado obtido. Isso se justifica pelo fato de que são 144 padrões existentes (o número em questão então, estaria sendo tratado como, isolado – individualizado - entre os 143 – outros - ). Adiantando, pode se dizer que, o mesmo ocorre com a divisão de um “número balança” por 11, pois, são em número de 12 os Padrões maiores (Coragem, Silêncio e outros), e, um padrão menor também está integrado na hierarquia dos 12 (como foi demonstrado acima).

Tempo: 174174 / 143 = 1218; que reduzido pelo 144 = 66 Presente (pois: 8 X 144 + 66 = 1218). Isso parece indicar que o Tempo – perante os demais modelos – clama pelo Presente – questiona sobre o mesmo.

Presente: 210210 / 143 = 1470; que reduzido pelo 144 = 30 Tempo (pois: 10 X 144 + 30 = 1470. Isso parece indicar que o Presente – perante os demais modelos – clama pelo Tempo, ou, talvez pela falta de tempo (no presente o Tempo é curto).

Passado: 222222 / 143 = 1554; que reduzido pelo 144 = 114 Dedicação (pois: 10 X 144 + 114 = 1554). O número 114 Dedicação é o complemento do Tempo entre os 144 números (pois: 114 + 30 = 144). Isso parece indicar que o Passado – perante os demais modelos – clama pelo compartilhamento de todos em função do Tempo, pois 78 (ou 210) é o número do Inesquecível.

Futuro: 198198 / 143 = 1386; que reduzido pelo 144 = 90 Sentimento (pois: 9 X 144 + 90 = 1386). O Sentimento 90 equivale a três Tempos (3 X 30). Isso parece indicar que o Futuro se constitui do autêntico sentimento (isso parece com a tônica fundamental do filme: A História Sem Fim).

O Tempo (174) e a Regeneração (91)

Tempo 174174 / 91 = 42 Princípio

Presente 210210 / 91 = 6 Amor

Passado 222222 / 91 = 138 Indulgência

Futuro 198198 / 91 = 18 Eternidade



O Tempo (174) e o Mistério (77)

Tempo 174174 / 77 = 102 Conciliação

Presente 210210 / 77 = 138 Indulgência

Passado 222222 / 77 = 6 Amor

Futuro 198198 / 77 = 126 Sublimação



O Tempo (174) e a Experiência (13)

Tempo 174174 / 13 = 6 Amor

Presente 210210 / 13 = 42 Princípio

Passado 222222 / 13 = 102 Conciliação

Futuro 198198 / 13 = 126 Sublimação



O Tempo (174) e a Misericórdia (11)

Tempo 174174 / 11 = 138 Indulgência

Presente 210210 / 11 = 102 Conciliação

Passado 222222 / 11 = 42 Princípio

Futuro 198198 / 11 = 18 Eternidade



O Tempo (174) e a Temperança (7) – o equilíbrio

Tempo 174174 / 7 = 114 Dedicação (seu fator complementar)

Presente 210210 / 7 = 78 Inesquecível (o Passado – seu fator complementar: 78 + 66 = 144 )

Passado 222222 / 7 = 66 Atualidade (o Presente – seu fator complementar)

Futuro 198198 / 7 = 90 Sentimento (três vezes o Tempo)



O próprio número 30 torna explicito o Tempo, em termos práticos, pois, ele, pode ser associado com: meia hora (30 minutos), mês (30 dias), signos do zodíaco (30 graus), e, talvez com outros sentidos temporais.
(continua)










ESTUDOS ASTROLÓGICOS 8: Astrologia e Medicina

Texto antigo recuperado: Astrologia e Medicina
(continuação)

















signo ascendente.



segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: O Sentido Existencial 2

Filosofia dos Números: O Sentido Existencial (2)







E, essa Cruz dos doze raios tem sido utilizada pelo homem – mesmo tendo “esquecido” seu verdadeiro sentido – ao longo dos séculos; ou seja, os doze Signos do Zodíaco, nada mais são, do que, representações desses doze arquétipos. Desse modo, a Coragem é representada pelo Signo de Áries; o Respeito pelo Signo de Touro; a Liberdade pelo Signo de Gêmeos; a Pureza pelo Signo de Câncer; a Fidelidade pelo Signo de Leão; a Graça pelo Signo de Virgem, a Temperança pelo Signo de Libra; o Silêncio pelo Signo de Escorpião; a Justiça pelo Signo de Sagitário; a Honra pelo Signo de Capricórnio; a Misericórdia pelo Signo de Aquário e o Amor pelo Signo de Peixes. As doze notas musicais também são vibrações relativas desses arquétipos, e o mesmo pode ser dito sobre as outras escalas, como por exemplo, a escala cromática das cores. O fato é que, esses doze Arquétipos são Potestades – Entidades Vivas Irradiantes -, das quais se manifestam todas essas propriedades específicas da Vida. E, nisso se encontra também as propriedades dos vegetais, minerais ou de quaisquer outros elementos naturais existentes. Por exemplo, o ferro é uma propriedade relativa ao Padrão da Coragem, o ouro já tem sua relação com a Fidelidade, etc. Então, tudo se integra de acordo com um único princípio – o da dualidade -, que é a Cruz. Alem desses doze elementos básicos, podemos determinar a existência de mais 132 – perfazendo um número de 144 arquétipos, de acordo com a seguinte propriedade da Cruz: a sustentação perpétua. Pois, quem sustenta a Cruz é a sua base, portanto, o que nutre a Coragem – na Cruz do Presente – é a Pureza. Quem gera o Respeito - na Cruz do Futuro - é a Fidelidade; e, Quem sustenta a Liberdade – na Cruz do Passado – é a Graça. A Coragem gera a Honra, que se encontra 90 graus acima. A Honra gera a Temperança, que se encontra 90 graus abaixo da mesma. A Temperança gera a Pureza, sob as mesmas condições. O mesmo deve ocorrer tanto com a Cruz do Futuro quanto com a Cruz do Passado. Desse ato gerador, surgiram os outros 132 fatores. A Cruz apresenta de modo conciso – embora num sentido geométrico – todas as atividades e relacionamentos de cada uma das doze Potestades, como numa escala em um instrumento musical. Pois, é através dessa harmonia – geométrica e musical – que a figura da Cruz consegue se impor como Padrão da Verdade e da Justiça. Com uma simples noção de música tudo isso pode ser discernido. São doze notas musicais, indicando os Arquétipos. Entretanto, são sete as notas musicais pela formação da escala natural. Então, são sete os fatores essenciais: Fogo, Terra, Ar e Água, como base dos Temperamentos; e, Cardinais, Fixos e Mutáveis, como classificação genérica dos mesmos. De acordo com essa forma geométrica da Cruz, podemos estudar e desvendar todas as atividades da Criação, tanto no Presente, quanto no Passado como no Futuro. Com a finalidade única de poder demonstrar o valor da Cruz – em sua figura geométrica simples -, eis algumas combinações lógicas existentes nessa escala (círculo) dos doze padrões: um Padrão – ou Signo entre os doze – tem sobre seu consecutivo semelhante (vizinho), sua forma de agir, seu instrumento de medida, sua ferramenta ou condição de defesa, que pode ser chamado de Meio Ativo. Então, a Coragem tem como seu Meio Ativo o Respeito, que é o seu consecutivo Padrão. Sem o Respeito – tomado com instrumento -, a Coragem seria apenas uma força de vontade aventureira, uma iniciativa exacerbada e desprotegida. O Meio Ativo do Respeito é a Liberdade, pois, nessa condição se encontra o seu privilégio. A Liberdade já faz uso da Pureza, pois na Pureza se encontra a força da libertação. Explicação: a purificação torna as coisas livres (limpas). A Fidelidade já serve de instrumento para a Pureza, que precisa dessa condição para manter sua integridade. A Fidelidade se serve da Graça, que tem sentido de virtude, lógica e composição natural das coisas. Sendo a Graça o fator de coerência das coisas, deve ter como Meio Ativo a Temperança, que representa o equilíbrio. A Temperança se utiliza do Silêncio – que representa o inconsciente, a antítese e o espaço, o qual necessita para manter-se em equilíbrio. O Silêncio tem como instrumento a Justiça, caso contrário, sem essa forma de medida – para o Silêncio – tudo seria o caos. A Justiça mede tudo de acordo com a Honra. A Honra pode se manter conforme a Misericórdia. A Misericórdia já deve se valer do Amor, porque implica numa condição de sentimento. O Amor se transforma no mais severo sentimento, porque mantém como instrumento a própria Coragem. Mas, não há limites em termos de observação quanto ao sentido de coerência existente na figura da Cruz, que é o próprio sentido da Existência. Entretanto, este conhecimento existe apenas sob uma forma alegórica. A própria alegoria já apresenta como inatingível o núcleo Central Criador. Só foi possível uma descrição desse tipo, no emprego das propriedades do “fogo” – um dos quatros elementos básicos. Seria possível empregar outros elementos? Sim, seria! A própria ciência (materialista) aceita como válido um “princípio existencial” originado do elemento Terra. Pois, se para a ciência tudo se iniciou de uma grande explosão – para que ocorresse o início temporal -, o qual chamamos de “fuga (no caso do fogo)” – então esse elemento seria um fator Terra; por causa de sua densidade e consistência. A Bíblia, já descreve uma espécie de fuga – do primeiro casal – conforme as propriedades do fator Água. Ora, o casal se afastou por pudor, e isso é uma qualidade básica da Água.

O Sentido do Pudor




O que gera a Vergonha (pudor) é a Higidez, e, isso indica evolução, crescimento, e não, uma penalidade ou castigo. O Pudor é a maior Virtude da espécie humana – como mostra o próprio Meio Ativo. O que existe de mais puro para o livre arbítrio é o pudor (92 – 10 = 82), e, foi isso que ocorreu com o casal humano histórico. O que existe de recíproco ao Pudor é a Proeminência, desenvoltura e Saliência. Observações: Todo centro desse tipo de cruz equivale para o Princípio Ativo, sua Reciprocidade 140 (podem calcular, para qualquer número: seu quinto fator acima = sua reciprocidade). Então, quando essa especial qualidade humana (Pudor), se inicia, implica num despertar da inconsciência. O alerta – descrito na alegoria – se relaciona com a Finalidade Passiva, que indica a Persistência. A criatura humana deve manter essa qualidade sempre viva, pois, – com a tomada de consciência – ela passa a figurar como um elemento social (o pudor está entre a Revogação e a Fraternidade: 81 /82 / 83). Com a Virtude (ferramenta) do Pudor ela estará protegida (em equilíbrio) com o Sentimento (90), o qual implica inclusive em seu sentimento intuitivo. Por último o “alerta” indica que, de posse disso a espécie humana poderá desenvolver sua consciência – neste caso representado pela Evidência, e também terá um desenvolvimento com alegria e bem aventurança. Eu desenvolvi a alegoria do Conjunto Imaginário Universo Geral (com o elemento Fogo), num intuito apenas de, com isso, poder observar as várias implicações energéticas dos elementos em suas polarizações. Disso, surgiu naturalmente, os teoremas, condições básicas para determinar o que chamo de: Lógica Natural ou Relativa; para ser diferenciada da Lógica Formal. E, essa lógica, se tornou apropriada para o discernimento dos 144 números. Discernível também se torna que, de um jeito ou de outro, ou seja, elaborando “alegorias”, com um desses quatro elementos básicos, pode ser possível, apenas se aproximar – pelo menos em tese – do Sentido Existencial, o Qual, em sua Verdade Inconcussa, se mostra Intransponível.


ESTUDOS ASTROLÓGICOS 7: Astrologia e Medicina

Texto antigo recuperado sobre astrologia
Astrologia e Medicina (3)
(continuação)















continua

domingo, 3 de janeiro de 2010

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: O Sentido Existencial

Filosofia dos Números: O Sentido Existencial




Este é mais um setor da Linguagem da Cruz, o qual deve ser apresentado textos relacionados apenas com a “íntima” opinião do autor.



O Sentido Existencial



Para ilustrar, podemos atentar para o seguinte:

Álice Bailey, encoraja o estudante a meditar e refletir sobre os símbolos cósmicos que corporificam o conhecimento, conforme a seguinte relação:

1- A Cruz, em suas várias formas; 2- O Lótus; 3- O Triângulo; 4- O Cubo; 5- A Esfera e o Ponto; 6- Oito Formas de Animais: o Carneiro, o Touro, o Elefante, o Homem, o Dragão, o Urso, o Leão, e o Cão (*); 7- A Reta; 8- Os Signos do Zodíaco; 9- O Cálice Sagrado (isso se encontra em seu livro Iniciação Humana E Solar, parágrafo 166).

(*) Respeitosamente (em relação à essa grande autora), e, de forma apenas pessoal, eu acrescentaria mais um animal: a Águia.



Se a criatura humana não tivesse perdido o elo que a mantinha integrada ao Princípio Criador, nem haveria necessidade de se cogitar sobre o sentido existencial. Se, no entanto, surgisse uma espécie de pergunta do tipo: Por que existo? De imediato, adviria do centro intuitivo, a resposta que, haveria de apresentar o sentido de tudo com a maior naturalidade. Mas, atualmente, tais tipos de perguntas, surgem mais, ou, por “medo do iminente” ou por pura arrogância intelectual, pois, com esperanças de poder reatar o “elo perdido”, raramente elas são feitas. Ora, o sentido da existência é muito simples, justamente, por se tratar do que existe de mais natural. Conquanto falte esse elo, ainda restou a razão (lógica), elemento muito limitado – no sentido das coisas eternas. Desse modo, numa tentativa de se poder alcançar o sentido existencial, nos resta o significado dos números (elementos eternos), os quais são consistentes diante da razão. Eterno é o significado do fogo, que tem como denominador comum o calor, fator que se mantém numa condição instransponível, pois, aquece, queima e sensibiliza, exigindo de todos uma espécie de afastamento de suas proximidades. Nisso se encontra o princípio do poder, o que pode determinar dois fatores básicos: consciente e inconsciente. Em termos de poder, o inconsciente seria (por analogia) tudo aquilo que não pudesse se afastar do fogo, deixando se queimar de modo inexorável, por causa de sua própria inércia. Por outro lado, o fator consciente, seria tudo aquilo que pudesse se afastar do fogo, movido pela própria sensibilidade ao calor, condição própria da vivacidade. Desse modo, o que define o princípio de poder é a capacidade de fugir dos efeitos do calor em busca de uma condição mais favorável. Quem leu sobre o Conjunto Imaginário Universo Geral, pode estar pensando:” mas, isso já foi mais ou menos descrito naquele texto”. Exatamente, só que naqueles termos eu empreguei uma alegoria num sentido mais terreno, mais mundano, mais racional. Vamos chamar esse elemento consciente, que realizou essa fuga da fonte de calor de Irradiação. Daí se deduz que, a Irradiação, originada do fogo – ou fonte da própria Vida -, não seria o próprio fogo, mas sua antítese, caso contrário, dele, não tenderia fugir. O fato é que, nessa fuga, esse elemento – tido como tipo consciente – segue em busca de um ponto eqüidistante do fogo central, em cuja ambiência será favorecido pelas almejadas condições de calor. Nessas condições alcança o próprio poder, podendo girar em torno da fonte, sem ser molestado pelo calor excessivo. Após esse evento esse fator consciente define a sua própria categoria – em termos de existência – de acordo com sua própria sensibilidade. Entretanto, a qualidade de calor que serve para um tipo de sensibilidade, pode não servir para outra. Dessa forma, em volta da fonte de calor primordial – fonte da Vida – deve existir inúmeros raios de distâncias, os quais foram escolhidos e determinados pelos vários tipos de sensibilidades, existentes entre os fatores conscientes. Isso até explica o movimento circular dos astros, ou seja explica a origem das formas. Pois, é aí que entram as funções numéricas, onde podemos determinar uma escala – em termos de sensibilidade -, desde a fonte primordial até o infinito. Nesse sentido escalar, onde se propagam as irradiações de calor, deve existir uma condição disciplinar, o que pode ser explicado através dos números. De acordo com isso, o primeiro raio poderia determinar um certo tipo de qualidade ambiental, o segundo, outro tipo, e, assim por diante. E, esse determinado tipo de qualidade ambiental, poderia ser chamado também de plano ou dimensão. No entanto, o que nos interessa são os poderes dos números, então, podemos conceber o número um como sendo o representante de determinado tipo de poder, o número dois de outro, e assim sucessivamente. Deixando um pouco de lado essa analogia (do fogo), podemos agora utilizar uma linguagem geométrica, ou, mais associada aos números. Na verdade, esse fator primordial, criador, doador da vida, responsável pela constituição das formas e pela coerência dos números, se encontra sob uma proteção intransponível, em termos de abstração matemática. Porém, deve ser louvado como a Unidade Absoluta da Vida; o Padrão de Todos os Padrões. Entretanto, a forma geométrica elementar desse Fogo Primordial pode ser conhecida, sem nenhuma obstância. Sua forma é a Cruz. A Cruz é a forma visível da Luz, da Justiça e da Verdade Eterna. Só ela pode sintetizar as demais formas, por ser o que se encontra na maior proximidade da Luz Primordial, pois esse é seu poder. Devido à própria forma da Cruz, os corpos se organizam – de acordo com suas próprias exigências geométricas e energéticas -, e, pelos números, encontram a disciplina. Essa Cruz deve ser concebida dentro de um círculo, que representa sua forma irradiante. Tudo que pode ser considerado verdadeiro, deve girar em torno dessa Cruz, em seu correspondente raio de distância, de acordo com sua própria categoria. Do centro da Cruz é que imana a força primordial criadora e doadora da vida. Outrora, essa força era conhecida como “Quintessência”, aqui chamada de “Inocência (98)”, por ser um fator imaculado – um poder que outorga o dom da vida. Em relação à disciplina dos números, também é a forma da Cruz, que representa a Justiça (9). Essa Cruz, pode ser considerada também como sendo o princípio da dualidade: consciente e inconsciente; a criação mais singela da própria Unidade Absoluta. Mas, essa Cruz não poderia ser pressentida pelos semi-conscientes – em desenvolvimento – caso não fosse associada ao fator tempo. Esse fator tempo – à serviço da Cruz – é que determina o princípio da trindade de acordo com o poder de suas três fases: presente, passado e futuro. E, isso se tornou um fato porque, a Justiça – em seu atuar – não poderia prescindir dessas fases do tempo. A Cruz do presente – Cardinal - é que mantém tudo em movimento de acordo com suas próprias características dinâmicas; representando portanto os seguintes Padrões (arquétipos): A Coragem – na linha horizontal em oposição à Temperança; a Pureza – na linha vertical – em oposição à Honra, postada no ápice da Cruz. A Cruz do futuro é Fixa, representando o poder da vontade no sentido das realizações. Essa fixidez existe em função dos seguintes Padrões: O Respeito – em oposição ao Silêncio; A Fidelidade em oposição à Misericórdia. A Cruz do passado é mutável, tem sentido de maleável, flexível influenciável, expressando o poder – ou memória – do que já passou. É formada pelos seguintes Arquétipos: A Liberdade em oposição à Justiça; A Graça em oposição ao Amor. Essas três cruzes permitem a formação dos doze raios, os quais configuram o sentido da Verdade e da Justiça.






(continua)

ESTUDOS ASTROLÓGICOS 6 : Astrologia e Medicina

Astrologia e Medicina -2
(continuação)
















continua